terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Tento melhorar todos os dias. Tentar piorar todos os dias só com a Dilma.

Muitos anos próximo dos petistas. Será que o Temer não está contaminado?

O governo torrou bilhões em propaganda para mentir. E agora quebrou e não possuiu em caixa os bilhões para desmentir.

Não se julga os outros pela aparência. Mas a norma popular diz que se estiver fedendo é porco.

O STF interpreta a lei do jeito que quer. E nós interpretamos o STJ do jeito que queremos. Também!

Um corrupto quase sempre tem outro por dentro. Outro bolso.

O CHICO TEVE

Eu nunca tive uma irmã ministra. O Chico teve. E vive pegando carona em verba pública. A esquerda é solidária com os seus. Eu teria vergonha dessa solidariedade.

BURRICE MINHA

Devo ser muito burro para não ser petista. Economia vai bem, saúde e educação nem se fala, só gente boa no partido e também detesto qualquer tipo de mordomia e boquinha. Vai ver ando lendo os livros errados.

Se alguém deseja doar o suor do seu trabalho para os outros eu não tenho nenhuma objeção. Mas o meu não jacaré, sai do meu quintal boca grande!

O Socialismo é uma regime que nunca vem só. A desgraça da miséria vem atrás.

"AS INSTITUIÇÕES ESTÃO FUNCIONANDO!" por Percival Puggina. Artigo publicado em 03.01.2016

A frase vem sendo pronunciada por muita boca bem falante e mal pensante: "Está tudo sob controle, a democracia consolidada e as instituições funcionando". Sim, sim, claro. E eu quero saber onde caiu a minha chupeta que está na hora de nanar.
 Não somos crianças. Falem sério! Está tudo sob controle de quem? Como ousam chamar democracia o ambiente onde agem essas pessoas que se acumpliciaram para dirigir a República? A única ideia correta na citação acima é a que se refere às instituições. Elas estão funcionando, mesmo. O Brasil que temos, vemos e padecemos é produto legítimo e acabado do seu funcionamento. Acionadas, produzem isso aí. Sem tirar nem pôr.
 Eis o motivo pelo qual os figurões do governo frequentemente sacam de sua sacola de argumentos a afirmação de que as coisas sempre foram assim. De fato, embora não no grau superlativo alcançado nos últimos 13 anos, o modelo institucional republicano tornou crônicos os mesmos males. Em palestras, refiro-me a isso mediante uma analogia. Instituições, digo, são como sementes. Uma vez plantadas, germinam, ou seja, funcionam e produzem conforme determinado pela natureza da semente. É o nosso caso. À medida que a urbanização nos tornou sociedade de massa e o Estado empalmou o poder (vejam só!) de definir os valores, a verdade e o bem, decaiu o padrão cultural e moral médio, inclusive, claro, dos membros dos poderes de Estado. Eu assisti isso. Mas a sedução do modelo aos piores vícios, a destreza com que gera crises e a inaptidão para resolvê-las é exatamente a mesma ao longo do período republicano.
 A ordem juspolítica engasgada pretende, agora, obrigar-nos a arrastar por mais três anos esse peso governamental insepulto como se fosse honorabilíssimo dever cívico. Graças a ele, o ministro Toffoli proclama que o STF, cada vez mais, se afirma como Poder Moderador. Credo, ministro! O topo do Poder Judiciário, sem voto e sem legitimidade, pretende usurpar vaga no topo do Poder Político? Bem, foi isso que se viu na deliberação sobre do rito do impeachment.
 Precisamos, sim, de um Poder Moderador, que não se legitima com mero querer de um grupo bem suspeito de pessoas, mas com a separação consolidada na quase totalidade das democracias estáveis: o chefe de Estado (Poder Moderador) é uma pessoa e o chefe de governo é outra (que cai por mera perda de confiança). O impeachment, lembrava Brossard, nasceu na Inglaterra medieval e sumiu, substituído pelo voto de desconfiança dado pelo parlamento. Mas nós gostamos, mesmo, é de pagar caro por esse sistema travado e encrenqueiro que aí está.
Zero Hora, 3 de janeiro de 2016
 

LOBO MAU EXIGE DIREITO DE RESPOSTA por Guilherme Fiuza. Artigo publicado em 31.12.2015

(Publicado originalmente em O Globo)

Os bonzinhos de plantão que morrem de saudade da ditadura militar – não se fazem mais vilões como antigamente – estão radiantes com o surgimento de Eduardo Cunha. O atual presidente da Câmara dos Deputados resolveu o problema da esquerda brasileira, que andava desnorteada sem um Lobo Mau convincente para seu conto de fadas. Pronto, aí está ele. E o melhor da festa: o impeachment de Dilma Rousseff virou golpe de Eduardo Cunha. Como se vê, a criatividade não tem limites.
Talvez seja esse o mais dramático de todos os capítulos da epopeia petista que rebaixou o Brasil antes do Vasco da Gama – cujas caravelas também foram tomadas pelos corsários. Até então, o país estava apenas diante do maior escândalo de corrupção de sua história e da hipocrisia dos companheiros que não sabiam de nada. Normal. Os brasileiros já tinham se acostumado com a convivência harmônica entre o governo do PT e seus próprios delitos, inclusive com a constante exaltação aos políticos presos, convertidos em presos políticos. Agora é diferente. O Brasil está sendo chamado pelos bravos guerreiros de Lula e Dilma a barrar um golpe contra a democracia – e, como efeito colateral, salvar seus pescoços.
Vamos tentar acordar o gigante com jeitinho: o impeachment não foi proposto pelo deputado Eduardo Cunha, o monstro das trevas, mas pelo jurista Hélio Bicudo, fundador do PT. Não é Cunha quem está apontando os crimes de responsabilidade cometidos por Dilma Rousseff. É Bicudo. Neste particular, vale registrar que a proposta de impeachment assinada pelo jurista, com Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal, contempla apenas um dos possíveis crimes cometidos pela presidente. Toda a corrupção engendrada por titulares de cargos públicos subordinados e politicamente ligados à presidente e a seu partido – inclusive com evidente propósito de financiar a campanha eleitoral da própria presidente –só não levou Dilma à condição de investigada e possível ré por obra e graça dos amigos de fé no STF. Ou seja: o Congresso e o país têm muito mais elementos de suspeição para averiguar num processo de impeachment do que as famigeradas pedaladas fiscais.
Mas essa incrível máquina da carochinha está trabalhando a pleno vapor – com a ajuda de sempre dos inocentes úteis e dos patriotas de aluguel – para transformar o mar de lama petista em golpe de Estado do Eduardo Cunha. Eles são bons nisso. Ou nem tão bons assim – mas a plateia não é exigente. Exemplo: no dia seguinte à autorização do presidente da Câmara ao processo de impeachment, a assessoria da presidente chamou o vice, Michel Temer, para uma reunião no Palácio. Temer avisou que não ia. Insistiram, e o vice aceitou visitar Dilma, mas não para a longa reunião que aconteceria à tarde. Ficou meia hora no Palácio. No início da tarde, a Presidência divulgou que Temer tinha passado a manhã com Dilma, que prestaria assessoria jurídica a ela e que, como advogado constitucionalista, não via base legal para o impeachment. Tudo mentira.
Deu para acompanhar? O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (por acaso, acusado de pedir propina na Lava Jato) divulga oficialmente – repetindo: oficialmente – uma penca de mentiras sobre uma reunião entre presidente e vice-presidente da República que acabara de acontecer no Palácio do Planalto (não no interior de Portugal), obviamente negadas de imediato, publicamente, pelo próprio Michel Temer. Não é que seja um governo irresponsável. É um governo viciado na delinquência.
Alguns dias depois, a assessoria do Palácio divulga uma foto de governadores apoiando a presidente contra o impeachment, com a presença do tucano Geraldo Alckmin – traficando a imagem de outra solenidade. Esse é o governo que defende a democracia contra o golpe? O PT inventou um tipo muito especial de democracia particular, em que a verdade é o valor supremo – desde que não fira a integridade das boquinhas companheiras, que ninguém é de ferro.
O vilão Eduardo Cunha acatou o impeachment. O vilão Roberto Jefferson denunciou o mensalão. É melhor os heróis da moralidade interromperem logo suas férias e fazerem seu trabalho direito, senão vão ter de sobreviver de Bolsa Mortadela. E o Lobo Mau vai exigir direito de resposta.

*Jornalista e escritor.

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O conhecimento é um buraco que quanto mais você cavouca mais tem vontade de se jogar dentro.

Não detesto totalmente a Dilma. Só do calcanhar para cima.