sexta-feira, 22 de agosto de 2014

BRASIL E VENEZUELA, IRMÃOS TAMBÉM NA SAÚDE


“O melhor amigo do homem é o pênis. Normalmente morre muitos anos antes do seu dono, porém espera para ir junto com ele no caixão.” (Popular)

“Tem gente que tem medo de viajar de avião. Eu tenho medo de que médicos mexam na minha área de lazer. Pinto e mãe não têm reserva.” (Climério)

Rindo RT @letraslimitadas: Dica pra quem tatuou o nome do namorado e se arrependeu: compre um cachorro e coloque o mesmo nome.

Revista Época- Mercado aposta que bolsa cairá 23% se Dilma vencer

DIÁRIO DO PODER- PAULO ROBERTO COSTA ACEITOU FAZER DELAÇÃO PREMIADA

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa aceitou fazer um acordo com a Procuradoria e vai fazer delação premiada para sair da prisão. O acerto foi feito na tarde desta sexta-feira. Costa foi preso na Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal, suspeito de integrar um esquema criminoso de lavagem de dinheiro que teria movimentado mais de R$ 10 bilhões.
A decisão de Costa coincide com o dia em que a PF deflagra a sexta fase da Lava Jato. Os agentes cumprem 11 mandados de busca e apreensão, além de um mandado de condução coercitiva. 13 empresas no Rio de Janeiro que pertencem a uma filha, um genro e um amigo de Costa são alvos da operação.
A família do ex-diretor quer tirar Costa da cadeia o mais rápido possível. A advogada Beatriz Catta Preta, especializada em delação premiada, foi escolhida pelos familiares para discutir os termos da delação. A advogada já cuidou da colaboração dos doleiros Raul Srour e Richard Andrew de Mol van Otterloo. O advogado Nelio Machado, que defendia Costa, deixou o caso por discordar da estratégia da família.
Paulo Roberto Costa é acusado de ter superfaturado obras da refinaria Abreu Lima (PE), que já consumiu R$ 42,2 bilhões do dinheiro público. O valor a mais pago pelos contratos teria voltado a ele como suborno. O doleiro Alberto Youssef, também preso durante a Lava Jato é acusado de cuidar da lavagem do dinheiro recebido como suborno.

Dilma e Suplicy usam o “povo como farsa” em suas respectivas campanhas eleitorais

Sempre desconfiei — e vocês podem achar esta observação no arquivo deste blog — que haveria o momento em que alguns políticos brasileiros teriam a ideia de trocar de povo, tornando-o, vamos dizer, mais à altura de suas respectivas grandezas. Dois episódios que vieram a público nesta sexta são mesmo do balacobaco. Segundo informa a Folha, a trabalhadora rural Marinalva Gomes Filha, 46, da zona rural de Paulo Afonso, na Bahia, ganhou uma prótese dentária um dia antes de gravar imagens para o horário eleitoral gratuito da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, que vem a ser, sim, a presidente Dilma. No programa, Dona Nalvinha diz: “Tudo o que tenho aqui foi Dilma que deu”. E isso incluía a prótese com os dois dentes da frente.
Não foi só isso. Uma semana antes da chegada da presidente, o fogão a lenha de Dona Nalvinha foi ampliado pela ONG Agendha, que tem convênio com o governo da Bahia, também do PT. Por enquanto, ela é a única que recebeu o benefício. O ex-presidente Lula acompanhava a atual presidente à visita. Emocionada, a mulher afirmou que ele era um “pai” dos pobres, e Dilma, a “mãe”.
Eis aí: é preciso dar uma maquiada no povo para que ele não apareça como é. Um país que cresce menos de 1% ao ano, que tem uma inflação de 6,5%, juros de 11% e que deve crescer pouco mais de 1% em 2015 tem mesmo é de distribuir suas migalhas para que os humildes caiam de joelhos diante dos poderosos, gratos pela prótese dentária, por um fogãozinho a lenha, por uma cisterna. “Melhor fazer isso do que não fazer”, diria alguém. Sem dúvida. O nefasto populismo sempre se alimentou dessa frase. Não ocorre a essa gente que melhor é um país que se desenvolve, que cresce, para que as pessoas provejam o próprio sustento e não dependam da caridade de políticos que querem o seu voto.
Longe de Paulo Afonso, na Bahia, numa região bem mais desenvolvida, Eduardo Suplicy, que concorre ao quarto mandato ao Senado — ele já está lá há 24 anos e quer ficar 32 —, gravava o seu programa da propaganda eleitoral gratuita. Segundo informa o Estadão, supostos eleitores da rua dão depoimentos exaltando suas qualidades e o muito que ele teria feito por São Paulo — até agora, de verdade, ninguém conseguiu descobrir o quê. Nesse caso, a piada já vem pronta. Na era do povo maquiado, uma das que aparecem no vídeo dizendo como ele é um cara batuta é a própria maquiadora do estúdio. A mulher mandou ver: “Quando você pensa num político honesto, qual é o primeiro nome que vem na cabeça? É o Suplicy”. Não bastou: também foi convidado a falar o operador de áudio, que se fingiu de “povo popular”, como dizia o Casseta&Planeta. Resume: “Senador Eduardo Suplicy. Nele eu confio”.
Num caso, o povo de verdade passa antes por uma arrumada para ir à televisão despejar suas lágrimas de humilde agradecimento aos “nhonhôs”. No outro, funcionários da campanha fingem o que não são para que Suplicy possa passar por aquilo que não é. Ah, sim: a campanha de Suplicy também roubou o slogan usado por Serra em 2010: “Esse cara é do bem”. O ainda senador diz ter consciência da apropriação, mas afirma que seu marqueteiro diz que o lema tem mais a ver com ele. Entendi: Suplicy fundou o “MSS”, o Movimento dos Sem-Slogan. Então ele toma o alheio.
Uma reforma política séria passaria pelo fim do horário eleitoral gratuito, um absurdo que custa aos cofres públicos quase R$ 1 bilhão em ano eleitoral e que não passa de uma pantomima ridícula, destinada a enganar os desinformados e os pobres.
Por Reinaldo Azevedo

Suplicy está pronto para transformar a campanha num circo; ele é o palhaço amador!

Depois de empregar falso povo em seu horário eleitoral gratuito, Eduardo Suplicy, que já empata uma vaga de São Paulo no Senado há 24 anos — e quer ficar 32!!! — , resolveu que a campanha deve mesmo se transformar num circo. Ele já carregou Alexandre Padilha nas costas para mostrar que é fortão e agora resolveu mimetizar uma campanha internacional de todos conhecida e jogar um balde de água com gelo na própria cabeça. Mais: desafiou José Serra e Gilberto Kassab a fazer o mesmo.
Aguardemos: nos próximos eventos, Suplicy promete equilibrar uma bola na ponta do nariz, andar de minitriciclo, soltar aqueles falsos puns que borrifam farinha longe, para a alegria da garotada, andar com uma bolota vermelha no nariz.
É estupefaciente! Chega a ser escandaloso que São Paulo tenha um cara como esse no Senado há 24 anos!

Por Reinaldo Azevedo

Política Nacional

O que se fez?
O que se faz?
Aonde iremos?
Só digo que devemos caminhar com cuidado
Pois a tampa do poço está aberta.

BELEZA

Bagunçada inspiração que em meu cérebro vagueia
Divagações sobre a beleza
É claro
Não minha
Alheia
De tal concluo que é fundamental amar as belas
Porém sem esquecer-se das feias.

BASTA DE SER TROUXA

Fosse feito bom uso dos impostos que pago
Reclamar por quê?
Mas sinto que me roubam todos os dias
No banco e na mercearia
E não se ouve nem murmúrio
De que irão acabar com esta farra
Entra um sai dois
Na aldeia e na federal
E digo que é preciso muita cara-de-pau
Para sentir-se feliz e continuar elegendo este bando de miaus.

O MUAR DE WASHINGTON- Obama promete ser implacável contra o terror e... vai jogar golfe

O JABUTI PISOU NUM PREGO, LEVOU DOIS TIROS,SOFREU UM AVC E AGORA PRECISA DE UM MILAGRE PARA SE SALVAR EM OUTUBRO- Arrecadação de impostos é a menor para julho em quatro anos

QUEM É DO RAMO SEMPRE VOLTA PARA O MEIO- STF abre inquérito para investigar relação de Collor com Youssef

Banho gelado, dizem, é bom para acalmar chifres inflamados. Tem gente famosa tomando banho gelado de balde.

Se não for brincadeira é caso de polícia. Assassinato do portuga!


DIÁRIO DO JABUTI PROTÉTICO- Mulher ganha 'dentadura' para gravar com PT

Caio Blinder- Pagar ou não o terror? Eis o dilema

Dilema e agonia: um governo deve negociar com terorristas a libertação de reféns? Pagar o resgate encoraja mais terrorismo; a recusa pode resultar na morte do refém, como acaba de acontecer com o jornalista americano James Foley, assassinado com requintes de barbaridade e exibicionismo pelos jihadistas ensandecidos do grupo Estado Islâmico (aliás, minha leitora Andrea só escreve o nome desta facção em letras minúsculas).
A política oficial do governo americano é não negociar nem pagar resgate. E se uma empresa privada entra neste jogo para conseguir a liberdade de um funcionário, é processada por financiar terrorismo. De acordo com as informações do ex-empregador de Foley, o site americanoGlobal Post, o Estado Islâmico exigia US$ 132 milhões pela libertação do refém.
Nos porões da vida, tudo é mais complicado. Nos anos 80, o governo Reagan se viu envolto em profunda crise política e constitucional no escândalo Irã-Contras. O escândalo envolveu o financiamento ilegal e fornecimento de armas aos rebeldes anti-sandinistas da Nicarágua (os “Contras”), assim como a venda ilegal de armas ao Irã dos aiatolás, para conseguir a libertação de sete reféns americanos capturados no Líbano por terroristas patrocinados pelo regime iraniano. O dinheiro obtido com a venda de armas ao Irã foi usado para comprar as armas para os “Contras”.
O esquema rachou o governo Reagan. Entre as figuras contrárias estava o secretário de Estado, George Schultz, que se referiu ao “bazar dos reféns”, quando três que tinham sido libertados foram substituídos por outros três. Leis foram violadas e a imagem de Reagan manchada (com o cenário até de impeachment). O presidente se safou, sua popularidade se recuperou e ele deixou a Casa Branca em 1989 com o índice de aprovação mais alto desde Franklin Roosevelt. A taxa de aprovação de Barack Obama hoje está em baixa e não há notícia de nenhuma tentativa de barganhar pelo jornalista James Foley. A opção do governo americano foi lançar uma operação de resgate que fracassou.
A postura britânica em princípio é igual a dos EUA. O governo de Londres não negocia nem paga resgate. No entanto, faz vista grossa quando empresas privadas e pessoas se mobilizam para conseguir a libertação de reféns. Isto aconteceu, por exemplo, em 2012 no caso de Judith Tebutt que estava nas mãos de terroristas na Somália. Nunca houve um processo.
Outros países europeus são mais desenvoltos para negociar abertamente com terroristas, como França, Itália e Espanha. Basta ver que dois jornalistas franceses que estiveram no cativeiro com James Foley foram libertados. Uma recente reportagem do New York Times revela que a rede Al Qaeda faturou pelo menos US$ 125 milhões desde 2008 com pagamento de resgate.
Israel, como de hábito, age em faixa própria. Seu governo negocia a libertação de seus cidadãos e é capaz de fazer concessões espetaculares. Basta ver que 1.027 prisioneiros palestinos foram trocados por apenas um soldado (Gilad Shalit) em 2011. Israel barganha até a recuperação de restos mortais de seus soldados. Existe o fulminante porém. Israel vai à carga contra quem sequestra seus cidadãos mesmo depois do acordo consumado. Na quinta-feira, o alvo foi Raed al-Attar, em cujo prontuário esteve o sequestro de Shalit. Ele e mais dois comandantes militares do Hamas morreram em um ataque aéreo israelense em Gaza.
Se eu tiver que barganhar entre estas quatro políticas de relacionamento com terroristas, eu me rendo à israelense.

E não é?

“Há tantos modimos por aí, coisas fúteis sem pé nem cabeça que nada acrescentam para nossas vidas. É necessário filtrar informações, escolher bem o que vamos ver e ouvir, senão a vida passa e acabamos não aprendendo nada.” (Filosofeno)

Para Financial Times, versão “Ana Maria Braga” de Dilma não convence

“Dilma agora foi pra cozinha. É de lá que nunca deveria ter saído.” (Mim)

“A ignorância é pior que o vírus Ebola. Mata muito mais.” (Mim)

“Você muge ou ruge?”

“Quem não pensa carrega os arreios.” (Filosofeno)

Reeleição da Presidente Dilma (cada vez mais improvável a se julgar pelas pesquisas que circulavam ontem entre os bancos.- Geraldo Samor

Esquerda caviar gosta de charuto de mil dólares!


Vamos combater a desigualdade! Agora me passa o isqueiro para eu acender esse charuto de mil dólares enquanto penso em mais impostos para os ricos…
Se eu falar em magnata, que imagem vem à mente do leitor? Talvez aquela velha figura do ícone do capitalismo antigo, um senhor barrigudo, com cartola, bigode, e um charuto dos mais finos na boca, certo? Mas acontece que essa imagem – ao menos a parte do charuto caro, combina bem mais com a nata da esquerda caviar, os políticos que falam em nome do povo contra os ricos.
Vejam só o que foi divulgado: Bill Clinton, queridinho dos “progressistas” da esquerda americana, gosta de fumar charutos de mil dólares. Atenção! Esse não é o preço da caixa, o que já seria um espanto. É a unidade mesmo!
É assim que os ricaços com fortunas criadas com muita ajuda da política, graças ao discurso de combate às desigualdades, levam suas vidas. Mas não esperem que os igualitários questionem tal incoerência ou hipocrisia. Os empresários ricos que defendem o capitalismo são atacados, mas nunca os políticos que pregam mais estado e levam vida de nababo. Esses são os “representantes do povo”, como nosso querido Lula. São os membros da “elite vermelha”, termo usado por Guilherme Fiuza.
Quando o casal Clinton aceita fazer palestras mundo afora, pelas quais cobra gananciosamente uma fortuna, faz inúmeras exigências dignas de um rei. Hillary, como se sabe, quer ser a primeira presidente americana, ou “presidenta”, em cima de uma plataforma de esquerda. Ela disse que o casal saiu praticamente quebrado da Casa Branca. Uma piada ofensiva para com os pobres de verdade.
Hillary já chegou a dizer que o mercado sabe o preço de tudo, mas não o valor das coisas. De fato, poucos sabem o valor de um charuto cujo preço é mil dólares. Clinton ainda afirma ser uma típica família de classe média, e essa imagem vale ouro para ambos. Gostaria de conhecer alguém da classe média que pode torrar mais de R$ 2 mil para degustar por alguns minutos um charuto. Como escrevi em Esquerda Caviar:
Classe média? Já no primeiro ano de Bill Clinton como governador, o casal teve renda acima de US$ 400 mil, colocando-os no topo dos 1% mais ricos da América. Mas a cara-de-pau de Clinton não serve apenas para cometer perjúrio sobre sexo oral ou dizer que fumou maconha sem tragar. Ele repete que sempre paga a taxa máxima de impostos e, pior!, assina o formulário sorrindo.
Um estudo, porém, revelou que, desde 1991, os Clinton pagaram sete pontos percentuais amenos para a Receita (IRS) do que outros no mesmo grupo de renda. Enquanto a média ficou em 27%, os Clinton pagaram 20%. O casal estabeleceu um “trust” para, entre outras coisas, reduzir consideravelmente os impostos de herança quando morrerem.
Sua filha, Chelsea, casada com um ex-banqueiro do Goldman Sachs (o Satã de Wall Street para a esquerda), comprou um apartamento avaliado em singelos US$ 10 milhões! Fica localizado no Madison Square Park, um dos locais mais reservados e chiques de Nova York. Quantos apartamentos de classe média é possível comprar com essa fortuna? 
Não, o sujeito não tem que fazer “voto de pobreza” para ser um político de esquerda defensor de medidas sociais que, supostamente, beneficiariam os mais pobres. Apenas não precisa ser tão hipócrita assim e ficar culpando a ganância dos ricos enquanto manda pelos ares, em forma de fumaça, dezenas de dólares a cada singela baforada!
PS: Em sua coluna de hoje, Ancelmo Gois diz que o ator José de Abreu, o camarada de José Dirceu e defensor de Cuba, está vendendo um Land Rover, mesmo modelo que Silvinho do PT ganhou em troca de influência na Petrobras. Alguém da classe média se habilita?
Rodrigo Constantino

Reinaldo Azevedo- Minha coluna na Folha: “Marina Silva, o colapso do sentido”

Leiam trecho da minha coluna na Folha de hoje.
Nunca entendi, não creio que seja só por ignorância, o que diz Marina Silva. Esforço-me. Procuro identificar o sujeito da frase, busco o verbo, tento encontrar o complemento, procuro os termos adjuntos. Quando consigo pacificar a sintaxe, sou atropelado pela semântica ou por um complexo processo de formação de palavras, que vai da derivação imprópria a neologismos diversionistas, que simulam, no entanto, algo de sublime.
Um exemplo? Perguntaram a Marina se a Rede, o seu futuro partido, seria pragmático. Ela respondeu: “Será sonhático”. Houve um úmido frenesi de satisfação. Tempos depois, muito pragmaticamente, ela resolveu estabelecer com o PSB o que prometia ser uma relação de mutualismo trófico: um tinha estrutura, mas não voto; o outro, voto, mas não estrutura. Depois daquele avião, o marinismo se tornou parasitoide do partido de Eduardo Campos, como achei que seria mesmo com ele vivo. No “parasitoidismo” (que é diferente do parasitismo, que o antigo PCB, por exemplo, mantinha com o MDB), o hospedeiro morre. Como morrerá o PSB. Vamos a uma pequena digressão que nos aproxima de uma natureza.
Em fevereiro de 2013, Marina reuniu a sua grei para dar largada à tal Rede. A líder do colapso do sentido formulou, então, aquela que, para mim, é sua mais formidável frase: “Estamos vivendo uma crise civilizatória e não temos o repertório necessário para enfrentá-la”. Caramba! Não era um modesto diagnóstico sobre o Brasil, mas uma antevisão do apocalipse civilizacional.
Não quero chocar Remelentos & Mafaldinhas dos coquetéis molotov, mas repito o que observei então: em números relativos ou absolutos, nunca antes na história deste mundo, tantos homens viveram sob regime democrático, os seres humanos tiveram vida tão longa, houve tanta comida e tão barata, tivemos tantos remédios para nossos males, houve tantas crianças com acesso à educação, houve tantos humanos com saneamento básico… O repertório, em suma, nunca foi tão grande para responder aos desafios que nos propõem a natureza e a civilização. É certo que Marina não se inclui entre os ignorantes que identifica. Há ali a inflexão típica dos profetas –falsos, como todos. Fim da digressão aproximativa.
(…)
Para ler a íntegra, clique aqui

“Depois que o navio estiver no fundo não adianta lançar botes salva-vidas. Avisem pra Dilma.” (Eriatlov)

“Pedrão, não suporto mais o diabo. Está cheio exigências. Imagine você que ele não quer mais aceitar religiosos no inferno. Diz que é gente minha, que fiquem por aqui.” (Deus)

Nossos políticos, seres em involução?

E como disse minha avó noveleira assistindo Itália e Costa Rica pela Copa 2014: “Sou fã do Bagotelli, mas hoje ele foi mal.”

“Nós leões somos ateus. Mas adoramos comer religiosos.” (Leão Bob)

“Sim, aqui na savana existem leões gays. Mas eles são discretos, não andam de agarramento em público.” (Leão Bob)

“Salgadinho de gazela, maravilha, impossível comer um só.” (Leão Bob)

Emporcalhando o mundo


Copos plásticos saltam pelas janelas
Papéis esvoaçantes os seguem
Junto de sacolas sem pai nem mãe
Estou na estrada
Acabou de passar por mim
Um autolixo com rodas
Lotado de ratazanas humanas.

Coça Coça

Estava seu Costa respeitoso na missa
Quando começou o coça-coça nas nádegas
Pobre Costa não sabia o que fazer
Tamanha era a coceira que sentia
Resolveu deixar a missa pé-por-pé
Sob os olhares de reprovação da comunidade
Mas azar foi visto pelo vigário
Que o chamou pra liturgia
Mas como não suportava mais o sofrimento
Mostrou a língua para seus vizinhos
E subiu ao púlpito arranhando a bunda e rindo aliviado.

Um bom negócio

“Religião é um bom negócio. Vendem um produto que não conseguem mostrar (Deus). E se o sujeito comprar o produto invisível concorrerá a lugar no maravilhoso Loteamento Paraíso. Que por sinal também não existe. É PURO LUCRO!” (Mim)

Sou muito ruim em matemática. Posso dizer que sou um pequeno jumento. Meu cérebro é só imaginação. Tenho mais medo da matemática do que da morte.

“Ateus não irão para o inferno. Lugar de suplício é para cristãos relapsos.” (Mim)

Somente um tipo de regime alimentar me atrai: o regime de engorda!