terça-feira, 23 de junho de 2015

O gigante paspalhão – artigo de hoje no GLOBO


O gigante paspalhão – artigo de hoje no GLOBO

Ainda me lembro como se fosse ontem. Toda a euforia, um clima de micareta fora de época, gente que nunca levantou a bunda da cadeira, nunca mexeu uma palha em prol do avanço da liberdade no país, sentindo-se o maior guerreiro de todos, condenando com virulência os céticos “acomodados”. Eram as manifestações de junho de 2013. “O gigante acordou”, bradava a turba ensandecida. Fiquei com a minoria dos céticos, escrevendo alertas sobre aquele suposto despertar.
Mas contra o que estão protestando afinal?, perguntavam os que mantinham os pés no chão. Contra tudo e todos, contra o “sistema”, respondiam os que mantinham também os “pés” no chão — os quatro. Nada como um sentimento difuso de revolta para dar vazão a um movimento “espontâneo” que servirá apenas para demandar mais estado em nossas vidas, ou seja, mais do veneno que causou os problemas para começo de conversa.
Recordar é viver, e o livro que Flávio Morgenstern acaba de lançar pela Record sobre esses eventos é simplesmente imperdível. “Por trás da máscara” não fala apenas dos black blocs, dos vândalos mascarados, das manifestações de junho; é um verdadeiro tratado sobre os métodos revolucionários dos radicais de esquerda, com profunda pesquisa sobre o assunto, ao contrário dos “especialistas” palpiteiros convidados para dar entrevistas na televisão, nossos “sociólogos” de plantão.
O que o autor mostra é que, por trás das aparências inocentes, há um método bem claro, orquestrado por comunistas que desejam destruir o capitalismo. Paranoia da direita? Teoria conspiratória? Antes fosse. A fonte para tais conclusões são os próprios militantes, suas estratégias deliberadamente expostas para quem quiser ver. O problema é que poucos querem ver. A maioria, especialmente de jornalistas, prefere a cegueira voluntária, para preservar a narrativa de luta de classes, de opressores e oprimidos, de jovens idealistas lutando por “justiça social”.
Leia mais aqui.

“Alguns seres sem noção desfilam com cães como se fossem seus pais.” (Bilu Cão)

“Cadê carne, arroz, feijão e molho? Não suporto mais nem o cheiro de ração.” (Bilu Cão)

“Meu pai teve uma infância feliz. Seu dono tinha um açougue.” (Bilu Cão)

Assim falou Jesus para Judas:

“Meu bom Judas. Depois do galo cantar três vezes, vá e roube uma galinha. Faça uma boa sopa, pois preciso carregar uma cruz e já não suporto mais ficar comendo somente pão e azeitonas.”(Pócrates)

“Você muge ou ruge?”

“Quem não pensa carrega os arreios.” (Filosofeno)

“Para dar elogios cobro uma pequena taxa. Já para falar mal de qualquer pessoa faço de graça.” (Climério)

O amor por uma ideia acima da empatia pelo próximo


O amor por uma ideia acima da empatia pelo próximo

Safatle: prova de que certas ideias nunca morrem, ao contrário de suas vítimas
Os “intelectuais” são aqueles que amam uma ideia acima de qualquer coisa, inclusive da empatia pelo próximo, de carne e osso. É por isso que, mesmo após todas as experiências completamente fracassadas do socialismo, eles continuam pregando o… socialismo! Pois amam o socialismo como uma ideia, uma abstração, ainda que a pilha de cadáveres vá aumentando a cada nova tentativa. Agora vai!, bradam eles, culpando sempre os desvios dos líderes pelo novo fracasso retumbante.
Pensei nisso ao ler a coluna de Vladimir Lenin, digo, Safatle na Folha hoje. O psolista decreta a morte da Europa, mas não pelas razões que qualquer pessoa racional daria. Não é o excesso de paternalismo estatal, de dívida dos governos, de déficit público, ou nem a ameaça islâmica, russa ou dos imigrantes desesperados que preocupa Safatle. É o afastamento do socialismo, e isso mesmo quando a Grécia coloca no poder os populistas irresponsáveis do Syriza. Para Safatle, o problema é que o socialismo grego não sairá vencedor na batalha.
A “felicidade” que o “intelectual” almeja vem com base na Revolução Francesa, aquela que degolou todos pela frente, que instaurou o Terror. A grande falha do projeto europeu, segundo o socialista, é a austeridade, feita para “salvar bancos”. Pasmem! Eu poderia jurar que a austeridade, ou seja, um governo responsável, atendia às necessidades dos mais pobres, que são os que mais sofrem com a inflação gerada pelos governos perdulários. A Alemanha mais austera vai bem, e a Grécia irresponsável vai mal. A culpa é da austeridade, claro!
Ironicamente, assisti a um painel no Estoril Poliital Forum 2015 hoje sobre as mazelas europeias, e um dos palestrantes resumiu com precisão a origem do caos: a União Europeia representa 7% da população mundial, 25% do PIB mundial, e impressionantes 50% dos gastos sociais no mundo! Ou seja, é paternalismo até dizer chega, um paraíso para aqueles que acham que o estado deve cuidar de todos do berço ao túmulo. Mas algo não deu certo nesse modelo de bem-estar social…
A União Europeia surgiu como resposta aos desafios da globalização, mas suas instituições não estão funcionando bem. O “multilateralismo” tem sido seletivo. A UE deveria voltar ao básico em sua origem: criar um ambiente de livre mercado entre esses países. Foi esse o diagnóstico do professor. Ele não espera que aconteça isso tão cedo. Alguns acham que a resposta às crises deve ser intensificar a integração. Pouco provável também. Crer que a UE é pós-nacionalismo é questionável. Alemães vão bancar gregos para sempre em nome do socialismo, como desejaria Safatle? Duvido.
O cenário mais provável é um “muddle through”, um horror sem fim, que vai se arrastando por anos. Uma morte lenta, talvez. Mas pelos motivos opostos aos oferecidos por Safatle. Em um típico comentário irresponsável de um “intelectual” que prefere uma ideia às pessoas de carne e osso, o socialista conclui:
Se o governo grego do Syriza fez algum erro foi o de acreditar na racionalidade dos gestores do capitalismo atual. Mais sensato do que ver seu povo destroçado por uma política econômica suicida é pedir moratória e sair de uma vez da zona do euro. De toda forma, a Europa morreu, pois nada vive sem ideia. 
Ou seja, o Syriza não erra por ser demagogo ao extremo, populista, irresponsável, e por achar que os outros têm a obrigação de pagar pelos erros dos gregos. Não! Ele erra por acreditar na racionalidade dos gestores do capitalismo! Mas os países mais capitalistas e liberais estão em situação bem melhor do que os mais intervencionistas e socialistas! Detalhe bobo que será ignorado pelo “intelectual”, para que continue amando uma ideia.
A persistência de uma ideia totalmente equivocada como o socialismo só pode ser explicada por essa tara “intelectual” que cega seus adeptos aos fatos da realidade. Eu poderia até convidar Safatle para participar gratuitamente do meu curso de economia e mercado, que terá início nas próximas semanas. Mas seria em vão, pois sabemos que algumas pessoas são simplesmente imunes a argumentos, fatos e lógica. O que eles precisam mesmo é amar uma ideia. Mesmo uma ideia responsável pela miséria, morte e escravidão de dezenas de milhões de inocentes…
Rodrigo Constantino

Foucault e o elitismo dos coitadistas progressistas

Por Flavio Morgenstern, para o Instituto Liberal


Visões de mundo distintas costumam se distanciar a partir de concepções distintas de justiça.
Uma tendência moderna é a crença de que toda a sociedade está errada – portanto, apenas uma reforma integral desta sociedade pode ser considerada verdadeira justiça. Nenhuma medida interna de tal sociedade será considerada justa, porquanto é preciso reformar a inteireza do social, inclusive seus mecanismos de justiça. Nada pode ser corrigido enquanto tudo não for corrigido.
foucault2Uma das correntes filosóficas ainda muito em voga para a análise da justiça é o estruturalismo, encabeçado por Michel Foucault em seu clássico Vigiar e Punir, talvez o livro mais influente para a mentalidade progressista em relação ao sistema jurídico (e ainda com o brio de ser mais acessível e bem escrito do que seu pai ideológico, Eros e a Civilização, de Herbert Marcuse).
Seu trabalho é calcado na “microfísica do poder”, ou, em um resumo grosseiro, no entendimento de que todas as relações, contratos e o mero convívio possuem discrepâncias de poder que costumam ser ignorados por uma máscara social construída para obscurecer nosso entendimento da estrutura da realidade.
Esta máscara é moldada conforme a épistème, um conjunto de valores culturais de determinada época e local que formam a superestrutura do social – e tal épistéme é variável e relativa, tornando-se outra coisa distinta tão logo os poderosos em questão decidam atualizá-la conforme o passar do tempo. É uma atualização da “ideologia” e da “superestrutura” marxistas.
Um intelectual foucaultiano, portanto, busca sempre encontrar uma estrutura de poder dispare, ocultada dos olhos não-treinados, em qualquer relação humana analisada (e Foucault escreveu sobre manicômios, prisões, palavras, psicologia, literatura, sexualidade, hermenêutica, biopolítica, and so on).
Michel Foucault é uma das principais influências dos intelectuais brasileiros, com grande destaque para jornalistas, psicanalistas e juristas penais.
Diante de um fato como um crime cometido, o mais facilmente analisável, como um estuprador que agrida uma mulher indefesa na rua e depois a espanque, sob a ótica de Foucault, os intelectuais buscam sempre uma crítica que vá contra o senso óbvio e use o fato como desculpa para atingir uma estrutura social “por detrás” do fato.
Assim, caso o estuprador seja negro, e a estuprada seja branca, o fato primordial a ser “julgado” por tal intelectual será uma crítica à punição de um negro por uma sociedade que partilha da mesma cor de pele da vítima, e não a violência cometida.
foucault3Caso o estuprador seja menor de idade, ao invés de aplicar um princípio de justiça que considere que a lei deva valer erga omnes, para não haver injustiças por parte do aplicador, um pensante destes considerará apenas variáveis para não aplicar a pena a alguém jovem, pois a violência cometida não deve furtar um jovem de seus prazeres por parte de uma “sociedade punitiva” tão adulta.
No caso de um estuprador ser pobre, a vítima ser rica, o analista imbuído de Foucault irá até mesmo materializar uma abstração, como a “desigualdade social”, julgando então não o crime, mas a sociedade em que o crime foi cometido – a culpa se materializa não em um humano cometendo uma ação, mas na“desigualdade” agindo.
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Mesmo no caso de um crime não financeiro, como um estupro: após a tomada total do poder, supostamente para acabar com a desigualdade de poder (sic), o intelectual tem a crença de que não haverá mais crimes, pois não há mal humano: apenas uma sociedade ruim. A única injustiça no mundo é alguém ter algo que outro não tenha.
É o lado curioso de tal algaravia. As injustiças passam a ser todas catalogadas não pelo grau de dor ou perda que provocam, e por motivos fúteis ou torpes ou meios mais ou menos violentos. As injustiças são auferidas tão somente pela posição que as pessoas ocupam na sociedade – sobretudo o tripé gênero-raça-sexualidade.
foucault5Caso uma disputa de verdade em um tribunal seja entre um branco e um negro, o negro estará naturalmente certo. Se for entre um homem e uma mulher, a mulher é imediatamente a vítima. Se os dois contendores forem um pobre e um rico, não importa quão justo seja o rico e quão injusto seja o pobre, este sempre será inocentado e o rico culpado pela torpeza alheia.
Não à toa que o estupro se tornou a injustiça da vez para o progressismo: ao contrário de um assassinato, é um crime impossível de ser “justificado” (o estuprador é claramente quem detém um poder usurpador), e com isto tudo passa a ser uma espécie de “variação” do estupro – de coação a cantadas indecorosas, tudo se torna parte da “cultura de estupro”, que chama mais atenção do que análises de mortes que possam ser em legítima defesa.
Para os progressistas, todos os problemas sociais cessarão quando houver igualdade de poder político (o famoso “empoderamento”, que está se tornando moda no Brasil). Não há maldade humana: basta apenas “incluir” (outra palavra em voga) os “excluídos” (terceira) para que todos os problemas sumam de uma vez, visto que não há liberdade humana de ação que permita ações ruins, apenas aparatos sociais iníquos que forçam humanos a agir de maneira ruim ou violenta.
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Sempre que um crime é cometido, uma pessoa normal escandaliza-se e busca uma punição para os criminosos e meios para se evitar repetição e espalhamento do mal. Sempre que um crime é cometido, alguém embebido em Foucault julga não o criminoso, mas a própria estrutura jurídica que o julga.
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Se há disparidade de poder, mesmo entre um assassino e um juiz e um júri, esta é a razão fundamental da injustiça, e é a única coisa a ser condenada e reformada, pela visão de Foucault.
Não espanta, portanto, que a visão progressista, tão sugestionada por tal parlenga, tenha se resumido a basicamente duas ações: 1) relativizar totalitarismos, desde que “acabem com a igualdade” (ainda que tornando todos igualmente pobres – sem uma “microfísica do poder” para ser considerada injusta); e 2) defender criminosos, sempre apelando para o expediente de que um sistema jurídico, por ter mais poder do que um criminoso sozinho, é mais injusto do que o criminoso, não importando o tamanho de seu crime e a justiça buscada pelo aparato julgador de poder dividido.
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Por conseguinte, exatamente por isso, até mesmo o estupro acaba encontrando cabeças que o relativizem, seja por afinidade com o estuprador, seja por ele pertencer a uma das categorias com menos poder (os oprimidos e/ou excluídos) – negros, pobres, gays, menores etc. Tais categorias, para a curiosa épistème de Foucault, são as únicas que de fato variam. Sua filosofia permanece desbaratada para explicar a realidade, mas é perfeita para criticar… a sua própria filosofia.
É com este expediente que, como vimos, quando um casal de namorados é assassinado, o professor de Direito Penal Túlio Vianna escreve:“Liana e Felipe, em sua sede de aventura, foram vítimas da desigualdade brutal que tanto os distanciavam de Champinha, seu suposto algoz e atual personificação do demônio segundo a mídia-urubu que a cada dia infesta nossos noticiários.”
Ou seja, o estuprador, seqüestrador, torturador e assassino frio Champinha, que matou Liana no meio de uma sessão de estupros no meio do mato com facadas lentas, é um “suposto” algoz, e o verdadeiro algoz é a “desigualdade brutal” (sic), esta que sai estuprando e dando facadas no meio do mato pela noite até decapitar adolescentes.
Ou o que faz Marilene Felinto, colunista da Caros Amigos, ao comentar o mesmo crime: “O que torna um crime mais ‘hediondo’ que outro? Só se for a classe social da vítima: quando é rica e loirinha, então, o crime é mais hediondo do que se a vítima for um ‘Pernambuco’ qualquer”.
Traduzindo, o injusto não é seqüestrar, estuprar, torturar, matar a facadas. O injusto é um “Pernambuco” não poder satisfazer desejos animalescos com uma loirinha rica, pois loirinhas ricas, mesmo debaixo da sevícia de sessões ininterruptas de estupro durante um seqüestro, seriam o lado mais “poderoso” de tal relação.
O lado mais curioso, e que seria mesmo engraçado, não fosse, literalmente, trágico, de tal visão de mundo é que ela pretende defender sempre o lado mais fraco das relações de poder.
Todavia, a própria busca por uma “microfísica do poder” (que julga estar descrevendo, quando está mesmo inventando uma tal microfísica) busca sempre encontrar disparidades de poder cada vez mais sutis por detrás até dos mais óbvios aspectos da realidade.
Assim, mesmo uma feminista (a versão foucaultiana da “disparidade de poder entre sexos”) se torna “machista” (logo ela) caso diga alguma coisa que não coloque a mulher como vítima, ainda que numa mera brincadeira ou automatismo verbal.
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Um ativista do movimento negro passa a ser considerado “racista” (logo ele) se usar alguma expressão idiomática (comum a praticamente todos os idiomas sobre a superfície terrestre) que denigra (!) a cor negra como sinônimo de negativo – mesmo não fazendo relação alguma com a cor de pele das pessoas (nenhuma tem a pele, de fato, preta).
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E, claro, os grandes e supostos defensores dos pobres e do povo são os primeiros a defenderem causas que só são ideologicamente boas para a elite progressista a qual eles pertencem, a esquerda caviar tão destrinchada por Rodrigo Constantino – mas causas estas que são radicalmente rejeitadas pelos pobres.
Desta forma, os sedizentes porta-vozes dos pobres na grande imprensa, na academia, na cultura e na política são os primeiros a defender que não se reduza a maioridade penal, mantendo o Brasil numa excrecência internacional na qual crimes os mais violentos nunca são punidos.
Apenas “esquecem-se” eles de que, se criminosos pobres são supostamente os mais atingidos pela redução da maioridade penal, a maioria dos pobres não é criminosa (o que é ignorado por seu estruturalismo que nega a liberdade humana, preferindo o determinismo social que exige a tomada do poder total para controlar a sociedade), e as maiores vítimas do crime são, justamente, os pobres (que também podem ser vítimas de ricos criminosos).
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O mesmo “raciocínio” é o que faz crer que ser anti-PT não é uma conclusão a que se chega por estudos e leitura de notícias, mas um determinismo de uma “elite de olhos azuis” protegendo seus privilégios dos petistas robinhoodianos. Todavia, quando os presidentes das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez são presos, tal fato é comemorado apenas por quem defende indivíduos, e não supostos “pobres” ou supostas “minorias”.
Justamente os ricos que julgam defender os pobres dos ricos são os que se calam quando ricos exploradores de verdade são presos. Nada mal, para um país em que o partido “neoliberal” é que vai à Venezuela cuidar de greve de fome de presos políticos, enquanto os membros do Partido Comunista e os blogueiros comunistas do UOL viajam para Nova York.
Buscando sempre a “injustiça original” subjacente a tudo, a esquerda progressista se divorcia completamente da realidade para “corrigi-la” e ultrapassa demais as raias do ridículo, quando até pessoas de descendência nórdica ou russa passam a querer se considerar “negras”, pois isso as tornaria mais “corretas”, já que brancos não poderiam estar certos em questões sociais.
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É o vezo em buscar “microestruturas de poder” cada vez mais apartadas da realidade, como a opressivíssima, oligárquica e nazista marca de gênero feminino nos substantivos – uma preocupação de quem não tem preocupação na vida. De quem é, afinal, rico (para estes ricos, uma injustiça). De quem não tem mais o que fazer.
Os pobres, majoritariamente a favor da redução da maioridade penal e de quase tudo o que eles combatem “em nome dos pobres”, têm preocupações sempre mais urgentes, como não morrer assassinado num assalto na porta de casa por um maloqueiro que resolveu buscar atalhos violentos na vida para ter sempre intelectuais de porta de cadeia para defendê-lo por ser pobre e criticar a “estrutura da sociedade” que lhe “obrigou” a assassinar alguém.
Jean Baudrillard, ao analisar o foucaultismo quando já dava mostras de estar cansado de repapagaiar Karl Marx e Adorno, reclamou que Freud pensa que tudo é sexo, enquanto Foucault pensa que tudo é político – e assim está “resolvida” a realidade para estes campeões do reducionismo. Não sem razão, intitulou um de seus trabalhos simplesmente como Oublier Foucault (“Esquecer Foucault”).
Cada vez mais apartados da realidade linha 637A Jd. Ângela/Estrada do M’Boi Mirim, cada vez mais a classe verbosa das pessoas julga falar em nome dos pobres – esquecendo que suas frescurites simplesmente são inexistentes para pobres que sofrerão com sua defesa do “lado mais fraco” da estrutura social.
Na vida real, o mais oprimido que nunca tem proteção continua sendo o indivíduo trabalhador que está na mira de uma arma.

Editorial do Estadão: Lágrima de crocodilo

Fazendo eco às pesquisas que demonstram que o apoio popular e a aprovação ao governo continuam despencando, Luiz Inácio Lula da Silva, como se não tivesse nada a ver com isso, faz duras críticas à presidente da República que colocou no Palácio do Planalto, escancara seu estilo populista ao dar conselhos à sucessora e tem o caradurismo de afetar consternação e se queixar do “ódio que está na sociedade”.
O estarrecedor depoimento de Lula, diante de líderes religiosos que reuniu em seu instituto em São Paulo na semana passada, foi relatado pelo Globo no sábado.
O ex-presidente falou aos líderes religiosos no momento em que era divulgada mais uma pesquisa Datafolha dando conta de que caiu para 10% a aprovação popular a Dilma Rousseff e subiu para 65% o índice de brasileiros que consideram seu governo ruim ou péssimo. “A Dilma está no volume morto”, ironizou Lula, acrescentando que ele próprio está no mesmo nível e o PT ainda mais abaixo.
Com o cinismo que seus admiradores preferem interpretar como “visão pragmática” das questões políticas, Lula endossou de modo geral as críticas feitas por seus interlocutores ao governo, a Dilma e ao PT e ainda botou lenha na fogueira na tentativa de convencê-los de que os problemas apontados são consequência da teimosia de sua sucessora, que se recusa a seguir os conselhos que recebe do mestre.
Tendo ao lado o ex-ministro Gilberto Carvalho, que manifestava aprovação a todas as intervenções do chefe e a elas acrescentava argumentos, Lula desfiou críticas a Dilma e ao governo que ela comanda: “O Gilberto sabe do sacrifício que é a gente pedir para a companheira Dilma viajar e falar”. “Numa reunião em Brasília eu disse a ela: companheira, você lembra qual foi a última notícia boa que demos. Ela não lembrava.” “Estamos há seis meses discutindo ajuste. Ajuste não é programa de governo. Depois de ajuste vem o quê?” “Os ministros têm de falar. Parece um governo de mudos.”
Não se dando ao trabalho de disfarçar o tratamento de líder para liderada que pretende impor em seu relacionamento com a presidente da República, Lula contou: “Acabamos de fazer uma pesquisa em Santo André e São Bernardo, e a nossa rejeição chega a 75%. Entreguei a pesquisa para a Dilma, em que nós só temos 7% de bom e ótimo. E disse para ela: isso não é para você desanimar, não. Isso é para você saber que a gente tem de mudar, que a gente pode se recuperar. E entre o PT, entre eu (sic) e você, quem tem mais capacidade de se recuperar é o governo, porque tem iniciativa, tem recurso, tem uma máquina poderosa para poder falar, executar, inaugurar”.
Lula garantiu que nos encontros que mantém regularmente com a chefe do governo tenta convencê-la da necessidade de se expor publicamente, fazer contato pessoal “porque na hora em que a gente abraça, pega na mão, é outra coisa”. E resumiu: “Falar é uma arma sagrada”, ressalvando que não se trata de falar na TV ou no rádio, mas “olho no olho”.
Está claro que, apesar de achar que entende de política mais do que ninguém, Lula é incapaz de – ou não quer – perceber que de nada mais adianta Dilma Rousseff sair por aí anunciando planos mirabolantes e fazendo promessas maravilhosas pela razão simples de que perdeu a credibilidade. Pelo menos dois em cada três brasileiros não acreditam nela. De resto, os conselhos de Lula recendem a populismo barato e a vigarice chinfrim: para ele, o importante é levar o eleitor “na conversa”.
Embora permissivo quando se trata de si próprio, da família e dos amigos, Luiz Inácio Lula da Silva se comporta com uma arrogância e uma presunção que o levam a colocar-se sempre acima do bem e do mal.
Subiu na vida pública transformando os adversários políticos em inimigos a serem destruídos. E agora demonstra uma consternação hipócrita, como o fez no encontro com os religiosos: “Jamais vi o ódio que está na sociedade. Família brigando dentro de família, companheiro do PT que não pode entrar em restaurante…”.
Lamentava, com lágrimas de crocodilo, estar colhendo o amargo fruto que plantou.

DAS RUMINÂNCIAS DO RUMINANTE- Suplicy se diz triste após levar mais um 'cano' de Dilma

O secretário de Direitos Humanos de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT), esperou dois anos por uma reunião com a presidente Dilma Rousseff para tratar do projeto de Renda Básica de Cidadania. O ex-senador diz ter ficado "super animado" com a confirmação de que o encontro ocorreria nesta segunda-feira. Pegou um avião para Brasília e se preparava para a reunião quando o Palácio do Planalto cancelou o compromisso em cima da hora.

*Não adianta, esse tonto não aprende que Dilma é acima de tudo uma mal-educada.

Juros do cheque especial chegam a 232% ao ano, maior patamar em duas décadas

Ainda bem que os bancos tomaram os meus talões....

A FRAUDE- Sobre desenho em plantações feita por ETS

Do livro O Mundo Assombrado por Demônios, Carl Sagan

 A saga dos círculos nas plantações demonstra como são modestas nossas expectativas sobre os alienígenas e inferiores os padrões que muitos de nós estão dispostos a aceitar. Originando-se na Grã-Bretanha e espalhando-se por todo o mundo, tratava-se de um fenômeno mais do que estranho. Os fazendeiros ou os passantes descobriam círculos (e, anos mais tarde, pictogramas muito mais complexos) gravados sobre campos de trigo, aveia, cevada e colza. Começando por simples círculos na metade dos anos 70, o fenômeno progrediu ano a ano, até que no final dos 80 e início dos 90 a paisagem do campo, especialmente no sul da Inglaterra, estava ornamentada com imensas figuras geométricas, algumas do tamanho de um campo de futebol, gravadas com grãos de cereais antes da colheita . círculos tangentes a círculos ou conectados por eixos, linhas paralelas que se curvavam, .insetóides..

Alguns dos padrões apresentavam um círculo central circundado por quatro círculos menores simetricamente posicionados . evidentemente causados, como se concluiu, por um disco voador e seus dispositivos de aterrisagem. Uma fraude? Impossível, dizia quase todo mundo. Havia centenas de casos. Às vezes o círculo era feito em apenas uma ou duas horas, na calada da noite, e numa escala muito grande. Não se viam pegadas dos fraudadores aproximando-se ou afastando-se dos pictogramas. E, além disso, que motivo poderia haver para uma brincadeira dessas? Conjeturas muito menos convencionais eram propostas. Pessoas com algum treinamento científico examinaram os locais, teceram argumentos, chegaram a criar periódicos dedicados ao assunto. Seriam as figuras causadas por estranhos redemoinhos chamados .vórtices colunares., ou por alguns ainda mais estranhos chamados .vórtices anulares.?

E que dizer dos fogosde- santelmo? Investigadores japoneses tentaram simular, no laboratório e em pequena escala, a física dos plasmas que eles achavam estar atuando no distante Wiltshire. No entanto, especialmente à medida que as figuras nas colheitas se tornavam mais complexas, as explicações meteorológicas ou elétricas se tornavam mais forçadas. Não havia dúvida, o fenômeno era causado por UFOs, os alienígenas procuravam se comunicar conosco em linguagem geométrica. Ou talvez fosse o diabo, ou a Terra de tão longos sofrimentos queixando-se das depredações efetuadas pela mão do homem. Os turistas da Nova Era chegavam em bandos. Os entusiastas equipados com gravadores e instrumentos de visão infravermelha empreendiam vigílias a noite toda. A mídia eletrônica e impressa de todo o mundo acompanhava os intrépidos cerealogistas.

Um público ansioso e admirador comprava os best-sellers sobre os desfiguradores de colheitas. É verdade, nenhum disco foi realmente visto pousando sobre o trigo, nenhuma figura geométrica foi filmada enquanto estava sendo gerada. Mas os adivinhos autenticaram a sua origem alienígena, e os canalizadores estabeleceram contatos com as entidades responsáveis. Detectou-se .energia orgástica. dentro dos círculos. Formularam-se perguntas no Parlamento. A família real chamou para uma consulta especial lord Solly Zuckerman, ex-conselheiro científico do Ministério da Defesa. Dizia-se que fantasmas estavam envolvidos; e também os Cavaleiros do Templo de Malta e outras sociedades secretas. Havia satanistas implicados.

O Ministério da Defesa estava encobrindo a questão. Alguns círculos malfeitos e deselegantes foram considerados tentativas feitas pelos militares para despistar a população. A imprensa sensacionalista teve a sua grande oportunidade. O Daily Mirror contratou um fazendeiro e seu filho para fazer cinco círculos, na esperança de que o tablóide rival, o Daily Express, ficasse tentado a publicar a história. Pelo menos nesse caso, o Express não se deixou enganar. As organizações .cerealógicas. cresceram e se dividiram. Os grupos rivais trocavam entre si textos mal escritos e intimidadores. Acusavam-se de incompetência ou de coisa pior. O número de .círculos. nas plantações atingiu a casa do milhar. O fenômeno se espalhou para os Estados Unidos, Canadá, Bulgária, Hungria, Japão, Holanda.

 Os pictogramas . especialmente os mais complexos . começaram a ser cada vez mais citados nos argumentos a favor das visitas alienígenas. Estabeleceram-se conexões forçadas com A Face em Marte. Um cientista meu conhecido me escreveu dizendo que uma matemática extremamente sofisticada estava oculta nas figuras; elas só podiam ser o resultado de uma inteligência superior. Na verdade, uma questão consensual entre quase todos os cerealogistas rivais é que as figuras mais recentes nas colheitas eram demasiado complexas e elegantes para serem resultado da mera intervenção humana, muito menos de alguns mistificadores imperfeitos e irresponsáveis. A inteligência extraterrestre era visível num simples olhar de relance...

 Em 1991, Doug Bower e Dave Chorley, dois sujeitos de Southampton, anunciaram que vinham fazendo as figuras nas plantações havia quinze anos.

 Eles imaginaram a brincadeira ao tomar cerveja preta certa tarde no seu pub habitual, The Percy Hobbes. Eles tinham achado engraçadas algumas notícias de UFOs, e pensaram que seria divertido lograr os que acreditavam nos objetos não identificados. No início, achatavam o trigo com a pesada barra de aço que Bower usava como tranca na porta dos fundos de sua loja de molduras. Mais tarde, empregaram pranchas e cordas. Suas primeiras tentativas levaram apenas alguns minutos. Mas, sendo brincalhões inveterados e também artistas sérios, o desafio começou a crescer dentro deles. Aos poucos, planejaram e executaram figuras cada vez mais elaboradas. A princípio, ninguém parecia ter percebido.

Não havia notícias nos meios de comunicação. Suas formas de arte foram desprezadas pela tribo dos ufologistas. Estavam a ponto de abandonar os círculos nas plantações e passar para outra brincadeira emocionalmente mais gratificante. De repente, os círculos nas plantações se tornaram populares. Os ufologistas caíram como patinhos. Bower e Chorley ficaram encantados . especialmente quando os cientistas e outras pessoas começaram a dar sua opinião ponderada de que a simples inteligência humana não poderia ser responsável pelas figuras. Os dois planejavam cuidadosamente cada excursão noturna . às vezes seguindo diagramas meticulosos que haviam preparado em aquarelas. Eles acompanhavam de perto os seus interpretadores.

Quando um meteorologista local inferiu um tipo de redemoinho, porque todas as plantações estavam flectidas para baixo num círculo em sentido horário, eles procuraram confundi-lo criando nova figura com um anel exterior achatado em sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Em breve apareciam outras figuras nas plantações do sul da Inglaterra e de outros lugares. Haviam surgido imitadores. Bower e Chorley gravaram uma mensagem no trigo: .NÓSNÃOESTAMOSSOZINHOS.. Houve quem tomasse essas palavras como uma mensagem extraterrestre genuína (embora tivesse sido mais correta se dissesse .VOCÊSNÃOESTÃOSOZINHOS.). Doug e Dave começaram a assinar seus trabalhos artísticos com dois Ds; até isso foi atribuído a um misterioso propósito alienígena. As ausências noturnas de Bower despertaram suspeitas de sua mulher Ilene.

Só com grande dificuldade . Ilene acompanhando Dave e Doug certa noite, e depois juntando-se aos crédulos que admiravam a obra no dia seguinte . é que ela se convenceu de que suas ausências eram, nesse aspecto, inocentes. Por fim, Bower e Chorley se cansaram da brincadeira cada vez mais elaborada. Apesar de ainda apresentarem excelente forma física, estavam ambos na casa dos sessenta e um pouco velhos para incursões noturnas nos campos de fazendeiros desconhecidos e freqüentemente pouco compreensivos. Talvez tenham se incomodado com a fama e a fortuna acumulada por aqueles que simplesmente fotografavam a sua arte e afirmavam que os artistas eram alienígenas. E também começaram a se preocupar com o fato de que, se demorassem muito mais tempo, ninguém acreditaria na sua história. Por isso confessaram.

 Demonstraram aos repórteres como é que faziam até os padrões insetóides mais elaborados. Era de se esperar que nunca mais alguém afirmaria ser impossível uma brincadeira prolongada durante muitos anos, e que nunca mais ouviríamos que nenhuma pessoa teria motivos para enganar os crédulos, fazendo-os crer na existência de alienígenas. Mas a mídia deu pouca atenção. Os cerealogistas insistiam para que tivessem calma; afinal de contas, eles estavam roubando de muitos o prazer de imaginar acontecimentos extraordinários. Desde então, outros têm continuado a brincadeira dos círculos nas plantações, mas em geral de forma mais irregular e menos inspirada. Como sempre, a confissão do logro foi ofuscada pela excitação inicial prolongada. Muitos têm ouvido falar dos pictogramas nos grãos de cereais e de sua alegada conexão com os UFOs, mas lhes dá um branco quando se mencionam os nomes de Bower e Chorley ou a própria idéia de que toda a história não passa de uma brincadeira.

 Foi publicada uma exposição informativa do jornalista Jim Schnabel (Round in Circles, Penguin Books, 1994) . da qual é tirada grande parte do meu relato. Schnabel aderiu cedo aos cerealogistas e acabou fazendo ele próprio alguns pictogramas de sucesso. (Ele prefere um rolo de jardim a uma prancha de madeira, e descobriu que simplesmente pisotear os grãos já produz um pictograma aceitável.) Mas a obra de Schnabel, que um crítico descreveu como .o livro mais engraçado que li em muitos anos., teve um sucesso apenas modesto. Os demônios vendem; os fraudadores são aborrecidos e de mau gosto.

“Com Batista a vida do cubano era mais ou menos. Com os comunistas o mais foi exilado, restou apenas mais do menos.” (Cubaninho)

“Peço aos brasileiros que glorificam a vida em meu país que troquem de lugar comigo. Temos por aqui milhões doidos para dar no pé.” (Cubaninho)

“A realidade do comunismo é que os pobres são todos realmente iguais. Por aqui não há meio-termo: Ou se é pobre ou se é dirigente.”(Cubaninho)

O fiasco de Joaquim Levy



A notícia mais cômica do dia foi publicada pelo Estadão.

O jornal disse que Joaquim Levy "deu aval para que parlamentares da base aliada deflagrassem a mudança da meta de superávit primário das contas públicas. Levy indicou a senadores que concorda com uma redução da meta de 1,1% para 0,6%".

Deu aval? Concordou?

Joaquim Levy fracassou vergonhosamente. Todas as suas medidas econômicas deram errado, tanto na parte da receita quanto na da despesa. Ao reduzir a meta fiscal, ele não concordou com ninguém - apenas reconheceu o fiasco de sua gestão. O único aval que Joaquim Levy pode dar é para novas pedaladas fiscais.

O Antagonista

“Lula deveria pensar antes de falar? Não acham que isso seria exigir demais de um petista?”(Eriatlov)

“Há tanta vida em Marte quanto dentro da cabeça da Dilma.” (Eriatlov)

DIÁRIO DA TORPEZA- Organizada pelo PT, nova comitiva de senadores viajará para a Venezuela

Bem,isso posto, digo que seria como José Dirceu e Lula comandarem as investigações da Lava-Jato. Tudo em famíglia!

“Não tenho e não uso armas. Mas defendo o direito do homem de bem ter uma em casa. O bandido precisa temer.” (Mim)

“Os acidentes matam mais de quarenta mil por ano. Quem é o responsável, a máquina ou quem conduz a máquina?” (Mim)

“Na minha casa nem o cachorro é socialista. Atento, cuida bem da casa, não tem preguiça. É dos bons e não reparte o osso.” (Pócrates)

REMEMBER BRESSER

Bresser Pereira, ex-ministro de Sarney e FHC, mentor de planos econômicos fracassados é bolivariano de cruz na testa. Bem, Bresser é o mesmo que certa feita disse... “deixa mostrar um graficuzinho”

“Pense antes do porre. Depois do porre a merda já foi feita.” (Mim)

"Não escrevo para salvar o mundo. Escrevo para que o tédio não acabe comigo.” (Filosofeno)

Lulistas contra Dilmistas



Lula, ontem, disse que os petistas "só pensam em cargo, em emprego, em ser eleito".

A Folha de S. Paulo resolveu perguntar aos membros das duas bandas do PT - a dos dilmistas e a dos lulistas - o que Lula pretendia com isso.

Os dilmistas responderam que Lula "ensaia um descolamento de sua criatura para tentar sobreviver politicamente até 2018. Ele estaria passando a mensagem de que a responsabilidade pela atual crise política e econômica, que derrubou a popularidade da petista, é somente da presidente". Segundo o jornal, "Dilma ficou muito contrariada com as 'observações ácidas' de Lula".

Os lulistas, por outro lado, "atribuem as críticas e reclamações do ex-presidente como sinal de 'indignação' com a tentativa do governo de se descolar das acusações de corrupção que resvalam no ex-presidente. Para os lulistas, o Planalto tenta restringir a responsabilidade pelos desvios ao governo anterior para evitar a contaminação. Interlocutores dizem que o ex-presidente está 'órfão' e que sua sucessora não protege quem a colocou lá".

O Antagonista concorda com a versão dos lulistas.

Lula está com medo de ser preso e exige que Dilma Rousseff mate imediatamente a Lava Jato.
"O Petrolão também é dela"
O Antagonista

A verdade sobre a Lava Jato



A Veja informa que Paulo Roberto Costa vai prestar novo depoimento na manhã desta terça-feira na Polícia Federal, em Curitiba, "para detalhar o papel de parlamentares no esquema que sangrou os cofres da Petrobras".

É ridiculamente falsa a versão de que a Lava Jato atinge apenas as empreiteiras e meia dúzia de diretores da Petrobras. Ela atinge todo o sistema político brasileiro, em particular o PT.

O Antagonista

"Nada mais terrível à democracia do que um canalha popular." (Mim)

"PT, Lula, Dilma, etc. Só mesmo o bom-humor nos afasta do Lexotan." (Mim)

“Mulher com fogo no rabo corre perigo ao se deitar num palheiro.” (Mim)

NO MOMENTO, VELAS ABANDONADAS- O Brasil da recessão: consumo de energia bate recorde negativo

RESPINGOS DA BÚLGARA- Ford suspende produção de carros e caminhões em unidade no ABC

“Festival de carne canina na China. Quer saber? Tô fora!” (Bilu Cão)

CORREIO DA FARINHA ALUCINÓGENA- Amigo de Maradona diz que ex-atleta será candidato à presidência da Fifa

IGNAROS PLUS- Em quatro dias, novo '50 Tons de Cinza' vende 1,1 milhão de cópias