segunda-feira, 11 de julho de 2016

Eles não querem cortar despesas e impostos. Mas eu quero cortar governos, deixá-los pequenos, quase invisíveis.

E ficam os (longos) dedos. Coluna Carlos Brickmann

Assim é se lhe parece, diz a deliciosa peça de Luigi Pirandello. Mas a política, território do jogo de sombras, nunca é o que parece.

O poderoso presidente da Câmara, Eduardo Cunha, renunciou ao cargo. Mentiu ao plenário e foi apanhado - o que é quebra de decoro e motivo de cassação. Diz que saiu para que seu processo não mantenha a Câmara paralisada. Mas só saiu porque as chances de perder o mandato cresciam, porque a Procuradoria ameaçava de prisão sua mulher e sua filha, porque é melhor deixar a Presidência do que perder o mandato inteiro, porque é melhor perder os anéis e manter os ágeis dedos em boas condições de uso.

A ex-poderosa presidente afastada, Dilma, em processo de impichamento, trabalha do mesmo jeito: prepara o Programa da Volta, um plano de esquerda para retornar ao poder ao lado de Lula. Mas o laço entre Dilma e Lula era vidro e se quebrou, as chances de a presidente ser desimpichada se reduzem, e que é que ela faria no Governo, se seus aliados mudaram de lado e hoje são Temer desde criancinhas? Voltar-se-iam a ela? Adulá-la-iam - até Meirelles, que era a solução de Lula para a Fazenda? 

Lula já não manda na Fazenda, nem no sítio de Atibaia, que diz que não é dele. E essa história de volta é esquisita. Como nos antigos livros, há Moros na costa. O caminho para Atibaia e Guarujá, ou para São Bernardo e o velho sítio Los Fubangos, pode passar por Curitiba. 

Melhor não.

O que não parece é

O ex-presidente Lula mudou-se temporariamente para Brasília, no hotel Royal Tulip (que não é dele, eta leitor viciado em pensar maldade!), para comandar a campanha de Dilma contra o impeachment. A equipe de Lula e Dilma inclui personalidades como o senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná (e amigo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, aquele que vê num passarinho a imagem de seu ídolo Hugo Chávez); o pessoal do PT, do PCdoB (para quem Israel tomou o comando do Governo Temer, com ministros judeus como Raul Jungmann e Sérgio Etchegoyen - ambos, aliás, cristãos), do PSOL, PDT, Frente Povo sem Medo, Frente Brasil Popular. 

Mas o objetivo não é ganhar a batalha do impeachment: é mostrar que há disposição de luta. E só. Já está bom demais.

E os papagaios de pirata?

Para ter certeza de que a batalha não é para valer, procure nas fotos da campanha de Dilma os dilmistas de carteirinha. O prefeito paulistano Fernando Haddad; o governador mineiro Fernando Pimentel, amigo de Dilma desde os tempos em que consideravam "companheiros de armas". O ministro pra qualquer obra Aloízio Mercadante.

As fotos de Dilma, quando as há, estão livres deles. Talvez posem hoje atrás dos ombros de outro personagem bem menos popular do que já foi: Wally, de Onde Está Wally.

O que é ...

Um dos articuladores do impeachment foi Paulo Skaf, da Fiesp, que criou os patos infláveis contra a alta dos impostos ("não vou pagar o pato"). Agora o presidente Temer já admite a alta dos impostos para reduzir um pouco o tremendo déficit orçamentário. A CISE, talvez, sobre os combustíveis, que não precisa de aprovação do Congresso. Ou a CPMF, que o pessoal de Dilma tanto defendia. 

Problemas? Não: o pessoal de Dilma agora é de Temer. Nem é preciso modificar as ideias de que todos precisam ter múltiplos assessores. Para o Governo, vamos combinar, é mais fácil aumentar impostos do que reduzir despesas. Onde já se viu privar um funcionário de médio escalão de seu carro com motorista?

... mas se disfarça

A campanha "somos contra a alta dos impostos, mas é necessária" já começou: pesquisa patrocinada pela Associação Comercial de São Paulo diz que 77% dos brasileiros acham justo que os mais ricos paguem mais impostos. Aliás, não são bem os mais ricos: são os que têm maiores salários. 

As grandes fortunas ficam fora. Rico mesmo é sempre poupado.

Dúvida pertinente

Quem é mais malvado: quem acha que Temer é a cara da Dilma ou quem diz que a Dilma é a cara do Temer?

Assalto triplo

Editorial da Folha de S.Paulo: "O dossiê para a candidatura do Rio continha 1.100 projetos de arquitetura e urbanismo distribuídos em 538 páginas. Foram anexados 130 documentos de garantias que, se empilhados, alcançariam 2,5 metros de altura. Trata-se um monumento representativo do que restará para a cidade após a Olimpíada: mais papel do que legado".

Tiro ao alvo

A Folha, no editorial, foi desnecessariamente cruel. No balanço de custos e benefícios da ação olímpica oficial, ficará comprovado que tanto papel era não apenas necessário, mas até insuficiente.

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Chumbo Gordo - www.chumbogordo.com.br
carlos@brickmann.com.br
Twitter: @CarlosBrickmann

Millôr

CANDIDATO A PRESUNTO EM BREVE- Filho de Osama Bin Laden promete vingança contra EUA pela morte do pai

O que o mundo perdeu com a morte desse assassino estúpido?

O NÍVEL DOS NOSSOS POLÍTICOS É ESTE!- No Twitter, Paes sugere a morador que se mude do Rio e recomenda chopp e pelada a críticos

Azedão

"A minha mulher só me suporta porque é feita de açúcar." (Limão)

Tédio

“Uma vida meramente contemplativa, sem desafios, não seria um tédio? Eis aí o paraíso.” (Limão)

Sobre Carl Sagan no leito da morte

— “Não houve conversão no leito de morte”, disse Druyan, “Nenhum apelo a Deus, nenhuma esperança sobre uma vida pós-morte, nenhuma pretensão que ele e eu, que fomos inseparáveis por vinte anos, não estávamos dizendo adeus para sempre”.

— “Ele não queria acreditar?”, ela perguntou.

— “Carl nunca quis acreditar”, ela respondeu ferozmente, “Ele quis saber.”

Ann Druyan, esposa de Carl Sagan

Cessai de afirmar que eu cessarei de negar. — Sebastièn Faure

Foste vós que, primeiramente, afirmastes a existência de Deus; deveis, pois, ser os primeiros a pôr de parte vossas afirmações. Sonharia eu, alguma vez, com negar a existência de Deus, se vós não tivésseis começado a afirmá-la? E se, quando eu era criança, não me tivessem imposto a necessidade de acreditar nele? E se, quando adulto, não tivesse ouvido afirmações nesse sentido? E se, quando homem, os meus olhos não tivessem constantemente contemplado os templos elevados a esse Deus? Foram as vossas afirmações que provocaram as minhas negações. Cessai de afirmar que eu cessarei de negar. — Sebastièn Faure

Atheusnet

Ou a Venezuela, ou o Brasil



O chanceler do Paraguai deu uma entrevista ao Estadão sobre o que fazer com a Venezuela no Mercosul.

Ele é muito mais duro do que brasileiros e argentinos:

O Paraguai pedirá a suspensão da Venezuela nesta reunião?

Não, vamos estudar a situação. Vamos ver se a Venezuela faz um gesto e trocar opiniões. Também vamos revisar a situação jurídica quanto ao ingresso, ver todos os compromissos que a Venezuela precisa atender antes de 12 agosto. Caracas não cumpriu os requisitos para entrar no bloco.

O Brasil propôs adiar a decisão sobre a transferência da presidência com base nesse ponto, o Paraguai acompanha?

Há dois elementos aqui. Um é o jurídico, este que o Brasil aponta. Seguir o que todos nós, Estados-membros, incorporamos à nossa legislação interna. O segundo é o tema político. Temos grandes desafios neste semestre e quem exerce a presidência temporária está comprometido a levar os programas dos ministros e dos chefes de Estado. Não pode ser utilizado para promoção de uma política unilateral. Nos preocupam os comentários sobre o que a Venezuela pretende fazer em sua presidência temporária. Queremos um Mercosul que volte a suas origens.

Parece haver um movimento não para suspender, mas para impedir Caracas de entrar de fato no bloco. É essa a estratégia?

Ela tem de cumprir todas as normas, como nós fizemos.

O Brasil não pode pertencer ao mesmo bloco que a Venezuela. Ou o Mercosul tem o Brasil, ou tem a Venezuela.

O Antagonista

O rebolado de Anitta Meirelles

Por Mario Sabino
Li em O Globo que Caetano Veloso, Gilberto Gil e Anitta (outra dessas mocinhas calipígias, com o nome igualmente arrebitado por duas letras repetidas) foram convidados para cantar na festa de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, no próximo dia 5. Achei que lia notícia velha, já que faltam apenas 26 dias para o espetáculo. Não, é notícia fresca. E mais: estão na dúvida se cantarão acompanhados por uma orquestra ou apenas por violões.
Mesmo que a música escolhida seja a batida “Isto aqui, ô ô, é um pouquinho de Brasil, iá iá…”, de Ary Barroso, seria mais prudente que tudo estivesse ensaiado. Tive a felicidade de assistir in loco à abertura dos Jogos de Pequim, em 2008, e garanto que nada daquela maravilha foi de última hora.
A abertura dos Jogos Olímpicos são um show planetário, com um público nunca menor do que dois bilhões de telespectadores. Eu não sei fazer show, mas sei que o mundo vai torcer o nariz ao ouvir Caetano Veloso, Gilberto Gil e Anitta cantando Ary Barroso, com ou sem orquestra. O Caetano e o Gil chineses não foram convocados para apresentar-se no Ninho de Pássaro, em Pequim, e duvido que eles tenham uma Anitta. Talvez a nossa Anitta salve um pouco a Pátria se a metade masculina dos dois bilhões de telespectadores a vir rebolando (imagino que ela rebole), preferivelmente de short e salto alto. Se não acabar a luz, claro.
O problema do Brasil não é rebolar com o traseiro e sim com o cérebro. Rebolado de cérebro chama-se improvisação. Parece claro que, a esta altura, vamos improvisar bastante na abertura dos Jogos Olímpicos. Improvisação mata de vergonha e também fisicamente, como demonstra o caso da ciclovia carioca que desmoronou por causa de uma onda. Apesar de toda a vergonha que passamos e todas as mortes que causamos, insistimos em improvisar.
Rebolar com o cérebro pode, ainda, arruinar a economia de uma nação. Eu começo a achar que Henrique Meirelles é a nossa Anitta no ministério da Fazenda. Para começar, ele tem duas letras repetidas. Além disso, embora tenha à disposição uma orquestra de notáveis, parece inclinar-se para o sambinha no violão que fazia a alegria dos petistas. Não o sambinha de uma nota só, mas o de bilhões delas, saídas do bolso dos pagadores de impostos.
Annita Meirelles rebola à nossa frente, repetindo o diagnóstico sobre a situação brasileira que o mundo está cansado de saber e gosta de ouvir. Eu espero que ele termine logo o seu show, pare de gastar nos bastidores e siga o roteiro da austeridade, antes que acabe a luz deste Brasil brasileiro.

KID MOCORONGO - Ditador Kim ameaça atacar EUA e Coreia do Sul por causa de escudo antimísseis

Vai comendo feijão Kim, vai comendo.

Convento

“Um convento é um universo de clausura e de pererecas peludas.” (Josefina Prestes)

O nada

“O nada existe. Basta conhecer por dentro alguns governantes.” (Eriatlov)

Day After



Da FOLHA

Por RUY CASTRO

Relatos das internas dão conta de que o ex-presidente Lula está deprimido e apreensivo. Deprimido porque, longe do poder, já quase não o procuram para conversar. Como não sabe fazer mais nada, o ócio o afeta cruelmente. Sua única distração tem sido cantar senadores para que votem a favor de Dilma no impeachment, prometendo comparecer aos palanques deles nas províncias. Mas, se poucos querem a sua companhia num jantar, quem vai querê-la num palanque? E a apreensão é pela sombra de Curitiba em sua biografia.

A querida Curitiba só dá desgostos a Lula. Desde que seus agentes literários, Marcelo Odebrecht e Leo Pinheiro, se mudaram para lá há um ano, cessou a procura por suas palestras, pelas quais recebia cachês com que homens como Albert Einstein, Bertrand Russell e Aldous Huxley, em seu apogeu no século 20, sequer sonharam. Mas, pensando bem, o que Einstein, Russell e Huxley tinham a dizer aos ditadores do Oriente Médio, América Central e África, principais plateias do palestrante Lula?

Impressionante como essas investigações estão afetando a vida profissional de tantos que, até há pouco, exerciam funções vitais na economia. José Dirceu, por exemplo, teve cortado o fio do escafandro que lhe permitia prestar assessoria a empresas e governos e lhe rendia comissões dignas de um herói do povo brasileiro. Como ficam os negócios desses investidores sem os contatos de Dirceu? E como ficam os negócios de Dirceu sem os contatos do governo?

Sobrou até para uma escola de samba gaúcha, que um ex-tesoureiro do PT ajudava, dizem, com dinheiro do Ministério do Planejamento. Por gratidão, a escola bordava o nome do benfeitor em sua bandeira e compunha sambas-enredo em sua homenagem. Com a prisão do tesoureiro, a escola pode perder até a sua madrinha de bateria.

É o “day after” do poder.

Do blog do Paulinho

Limão

“Alguns amam o feio por falta de opção.” (Limão)

Oração do Climério

“Ó senhor, caso existires livrai-me do céu, pois de crentes já estou de saco cheio.” (Climério)

PODER SEM PUDOR

O PODER PAULISTA
Inconformadas com o crescente poder paulista na cena brasileira, políticos, empresários e banqueiros de Minas Gerais se reuniram no final dos anos 1970 para discutir formas de enfrentar São Paulo. Em meio a discursos tão coléricos quanto inúteis, pediu a palavra o sábio José Aparecido Oliveira, que representava o Banco Nacional, do mineiro Magalhães Pinto. E sepultou o convescote com uma ironia:
- Amigos, só o fato de não precisarmos trocar moeda, usar passaporte, nem falar outra língua para entrar em São Paulo, já está bão demais...
O SÍNDICO MIRIM
O atual prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), sempre levou jeito para administrar e para herdar o estilo ACM de se impor.
Nos anos 80, o alto clero carlista (Antonio Imbassahy, hoje deputado tucano, o ex-senador ACM Jr etc) morava no Condomínio Bosque Suíço, em Salvador. Na época aos dez anos, Neto quis se candidatar a síndico do condomínio. Meninos não podiam exercer a função, privativa de maiores, mas ele conseguiu a criação da figura do “síndico mirim”. Que a exerceu até o fim do mandato. Tinha até verba mensal.
NINGUÉM MERECE
O ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) é gente boa, mas um chato de galocha, prolixo e confuso. Certa vez, em 1994, num comício em Jaboticabal (SP), além de chegar atrasado, ele foi monótono como sempre. Nem a militância aguentou: as pessoas procuraram encosto nos carros, nos postes, e logo havia gente dormindo. Ele tentou fazer graça:
- Gente, eu estou vendo daqui algumas pessoas dormindo. Vou pedir licença para falar mais baixo, porque não quero acordar ninguém...
E deitou falação por mais vinte minutos.
Diário do Poder

SPONHOLZ





THE PINDAMONHANGABA NEWS- Dilma diz que não recebeu convite para os Jogos Olímpicos

Essa toupeira não deve ter espelhos. Não se enxerga mesmo!

SOCIALISMO, BAH!- Neste domingo, na Venezuela, milhares cruzam fronteira com Colômbia em busca de alimentos

Multidão aproveita a abertura temporária da passagem de pedestres, fechada há 11 meses, para comprar, na cidade de Cúcuta, alimentos e remédios escassos em seu país. "O #CorredorHumanitárioFronteiriço já beneficiou cerca de 25.000 pessoas. Compram alimentos e remédios", publicou no Twitter, quase sete horas após a abertura, William Villamizar, governador do departamento colombiano de Norte de Santander, onde fica Cúcuta.

Milhares de venezuelanos cruzaram a pé a fronteira com a Colômbia, neste domingo, aproveitando a abertura temporária da passagem de pedestres, fechada há 11 meses, para comprar, na cidade de Cúcuta, alimentos e remédios que escasseiam em seu país.

 "Estamos felizes porque temos supermercado. Na Venezuela não tem nada! Não tem nem remédio para as crianças, elas estão morrendo. Só a cúpula tem comida. O presidente [Nicolás Maduro] diz que há comida, isso é mentira", disse à AFP Tulia Somaza, exaltada e entre aplausos dos seus compatriotas, que lotavam um supermercado em Cúcuta. "Nós, os mortais, não temos nem sabão para lavar roupa", acrescentou Somaza, loira e de meia-idade, uma das milhares de pessoas que atravessaram os cerca de 700 metros que separam a cidade venezuelana de San Antonio del Táchira e a colombiana de Cúcuta para comprar provisões.

Depois do fechamento da fronteira, ordenado por Maduro por motivos de segurança, o presidente venezuelano autorizou a abertura de uma passagem de pedestres na manhã deste domingo entre as pontes Simón Bolívar (Venezuela) e Francisco de Paula Santander (Colômbia).

Longas filas se formaram diante das alfândegas desde as 5h locais (6h, horário de Brasília), à espera da abertura da passagem, que seria às 6h00. Muitas pessoas tinham dormido em veículos estacionados nas ruas próximas ao local, para poder cruzar a fronteira cedo e aproveitar o dia de compras. As autoridades venezuelanas anunciaram que a passagem ficaria aberta durante 12 horas. Algumas versões extraoficiais afirmam que esse período será de apenas oito horas.

PB

ELES ESTÃO ENTRE NÓS?- Argelino suspeito de terrorismo é detido em Brasília. Ele confirmou que queria explodir o aeroporto.

O jornal Correio Braziliense informou ainda  que nos documentos, ele é paquistanês, mas a mulher afirmou à polícia que, na verdade, ele é argelino. O suspeito tinha passagem comprada para ir ao Paquistão amanhã. O homem suspeito de terrorismo, detido na manhã deste domingo pela Polícia Militar, foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal em Brasília. 

Ainda segundo a ocorrência, ao chegar à central de flagrantes da 6ª Delegacia de Polícia, no Paranoá, a mulher relatou ao policial militar que o marido era estrangeiro, que iria voltar ao seu país de origem, o Paquistão, nesta segunda-feira, mas que antes de viajar iria explodir o Aeroporto Internacional de Brasília. Segundo informações da PM, ela teria dito que ele tinha uma bomba em casa.

O delegado-chefe da 6ª Delegacia de Polícia, Marcelo Portela, disse que, durante o depoimento, em meio a conversas desencontradas, o próprio suspeito disse que explodiria o aeroporto, por isso ele foi encaminhado à PF. Mas não é possível afirmar ainda que a história é verdadeira. “Não há indícios de nenhuma célula terrorista na região”, disse.

O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (BOPE) fez uma varredura na casa do suspeito e nas proximidades, em São Sebastião, mas não encontrou nada. A reportagem do Correio esteve no local e pelo menos 10 carros da corporação deixaram o endereço por volta de 16h10. Foi confirmado, no entanto, que ele tinha passagem comprada para o Paquistão para a próxima terça-feira. 

PB

GAZETA DA BRANCA DE NEVE- Rescisão de de Dunga: R$ 3 milhões por fracassar à frente da seleção brasileira