segunda-feira, 9 de novembro de 2015

“A vagina não é um parque de diversões. É preciso precaução para não levar para casa uns bonequinhos.” (Limão)

Satanás Ferreira

“Aqui no inferno não aceito mais sindicalista. Chega por aqui com cara de tonto e logo faz sua panelinha para tentar fugir do fogo. Que vá formar sindicato no purgatório!” (Satanás Ferreira)

“Lembrar do passado é o que resta. Não faz muito Bilu só tomava banho no Pet com shampoo importado. Agora meu corpinho recebe sabão de soda.” (Bilu Cão)

A relatividade da ética

O sociólogo Peter Berger escreveu um livrinho delicioso chamado de “Introdução à Sociologia”.
Um dos seus capítulos tem um título estranho: “Como trapacear e se manter ético ao mesmo tempo”.
Estranho à primeira vista, porque logo se percebe que, na política, é de suma importância juntar ética e trapaça.
Para explicar, ele conta uma causo:
“Havia uma igreja batista numa pequena cidade dos Estados Unidos,não maior do que o Bairro Manejo. Os batistas, como se sabe, são um ramo do cristianismo muito rigoroso nos seus princípios éticos.
Havia na mesma cidade uma fábrica de cerveja que, para a igreja batista, era a casa de Satanás fedorento.
O pastor não poupava a fábrica de cerveja nas suas pregações.
Aconteceu, entretanto, que, por razões pouco esclarecidas, a fábrica de cerveja fez uma doação de 500 mil dólares para a dita igreja.
Foi um auê celestial!
Os membros mais ortodoxos da igreja foram unânimes em denunciar aquela quantia como dinheiro do Diabo e que não poderia ser aceito.
Mas, passada a exaltação dos primeiros dias, acalmados os ânimos, os mais ponderados começaram a analisar os benefícios que aquele dinheiro poderia trazer: uma pintura nova para a igreja, um órgão de tubos, jardins mais bonitos, um salão social para festas, uma piscina para os batizados.
Reuniu-se então a igreja em assembléia para a tomada de uma decisão democrática e cristã.
Depois de muita discussão registrou-se a seguinte decisão no livro de atas:
“A Igreja Batista Betel resolve aceitar a oferta de 500 mil dólares feita pela Cervejaria na firme convicção de que o Diabo ficará furioso quando souber que o seu dinheiro será usado para a glória de Deus.”
Do Boteco do Ilgo

CORREIO DO CRUCIFIXO- Papa Francisco tropeça em público pela segunda vez em três dias

E A DONA COISA QUERIA 'CONVERSAR' - 200 crianças executadas: atrocidade que o Estado Islâmico tentou esconder

200 crianças executadas: atrocidade que o Estado Islâmico tentou esconder

“Tudo o que parece sólido desmancha no ar. Aí estão Dilma e o PT para confirmar.” (Mim)

Limão

“Sim, eu sou azedo. Também pudera, fui batizado com vinagre.” (Limão)

Eulália

“Meu velho marido está caindo aos pedaços, mas as verdinhas dele continuam muitas e novinhas.” (Eulália, a madame puta que confessa que não se casou por amor)

“Não, eu não odeio Dilma. Só não queria ela como presidente ou namorada.” (Mim)

“Sem passarinho azul. A ave que agora aparece para o Nick Maburro é um urubu .” (Cubaninho)

“Sofro também as consequências desse governo nefasto, mas de consciência tranquila. Nunca dei meu voto para essa canalha.” (Eriatlov)

Quem é Ivar Schmidt



Desde o começo do ano, Ivar Schmidt vem dando dor de cabeça ao governo. Líder do Comando Nacional do Transporte, que capitaneia a greve dos caminhoneiros, ele tem 44 anos e mora em Mossoró, no Rio Grande do Norte. É natural da cidade de Palmitos, no oeste de Santa Catarina.

Trabalha como caminhoneiro autônomo há mais de 20 anos, segundo a revista Carga Pesada, especializada no setor. "Comecei em 1994. Autônomo, tenho registro na ANTT como autônomo e como empresa, mas meu caminhão roda como autônomo. Tenho um só caminhão. Carrego sal para Mato Grosso e volto com milho", afirmou Schmidt à revista. Nunca foi filiado a nenhum sindicato.

Segundo ele, o seu movimento começou a ganhar projeção em novembro de 2014, por causa do aumento do diesel. A medida "reduziu nosso lucro a zero", disse Schmidt. Ele fez das redes sociais o grande propulsor de suas reivindicações, por meio da página Comando Nacional do Transporte. Utiliza com muita frequência o Facebook e o Whatsapp para propagar seus vídeos, nos quais condena os sindicatos, associações e federações e a política econômica de Dilma Rousseff.

Desde que as greves começaram, Schmidt afirmou à revista Carga Pesada que se sente como se o tivessem sentado "em cima de um foguete com o pavio aceso". Considera que se tornou a liderança do movimento por acaso, ao participar, a convite do deputado Jerônimo Goergen, do PP do Rio Grande do Sul, em fevereiro, das discussões da Lei do Caminhoneiro.

Em entrevista à Veja, em fevereiro, disse: “Nosso movimento abomina sindicato, associação, federação, confederação. Esses segmentos tentaram nos representar nas últimas décadas e nunca resolveram nossos problemas”.

Na mesma época, o caminhoneiro afirmou ter sido retirado da mesa de negociações com o então ministro da Secretaria-Geral da Presidência, o valente Miguel Rossetto, que não reconheceu sua legitimidade como liderança.

No Facebook, no dia 2 de novembro, ele questionou as notas dos sindicatos e federações contra a paralisação:

"Quem vocês representam? Por quem estão brigando? Estamos recebendo mais apoio de sindicatos patronais do que de sindicatos de autônomos. É interessante isso, porque retrata bem o que está acontecendo no país. Eu peço a todos os caminhoneiros do Brasil que peçam para conferir a contabilidade dos seus sindicatos. Vamos mostrar que estamos participando. Acho que precisamos ver como estão sendo gerenciadas as finanças do nossos sindicatos, já que para eles está bom como está."

Ivar Schmidt, guardem esse nome.

TINTA VERMELHA

Dois irmãos, John e Bob, que viviam na América e eram membros do partido comunista, decidiram emigrar para a União Soviética.  Mesmo eles não acreditando nos relatórios negativos da mídia norte-americana sobre as condições na URSS, eles decidiram ter cautela. John iria para a Rússia para testar as águas. Se eles tinham razão e que era um paraíso comunista,  John iria escrever uma carta a Bob usando tinta preta. Se, porém, a situação na URSS era tão ruim quanto a mídia americana gostava de retratar, e o KGB era uma força a ser temida, John iria usar tinta vermelha para indicar que o diz na carta não deve ser acreditado.
Em três meses John enviou seu primeiro relatório. Foi em tinta preta e dizia: "Eu estou tão feliz aqui! É um país bonito, eu gosto de liberdade completa, e um alto padrão de vida. Toda a imprensa capitalista escreve  mentiras. Tudo está prontamente disponível! Há apenas uma pequena coisa de que há escassez: tinta vermelha. "

Sob o comunismo, todo homem tem o que ele precisa. É por isso que o açougueiro coloca uma placa que diz "ninguém precisa carne hoje."

Humor ateu- Dúvida cruel

Prefiro os dois.

Carl Sagan

Humor ateu- Caminhos opostos

HUmor Ateu- Culto cancelado

Fuga de elites: novo êxodo de talento no Brasil. Leia artigo de Marcos Troyjo Postado por: Marcos Troyjo 05/11/2015

Até há pouco tempo, o Brasil parecia estar reequilibrando sua “balança de elites”.
Obviamente não trato aqui de elites como sinônimo dos que ocupam funções de elevada hierarquia burocrática. Tampouco dos que ascenderam ao status de alta riqueza pela rapinagem.
Nem mesmo de quem, ao longo das décadas, se valeu do patrimonialismo do Estado brasileiro para reforçar confortáveis posições oligopolistas.
Falo daquele grupo de indivíduos que, por sua liderança no campo do conhecimento e da vida empresarial, ou pela excelência em sua profissão, perfazem o grande depósito de talento de uma nação.
Quando tal estoque alinha-se com a construção do futuro, observa-se o fenômeno glorioso das “elites funcionais”.
Em 2010, numa visita que fez ao Brasil, a socialista Ségolène Royal dizia: “Para mim, o modelo de socialismo contemporâneo é Lula. O Brasil de Lula e Dilma é alternativa de esquerda à globalização. Aqui há emprego e esperança”.
Na superfície, o Brasil era padrão de crescimento com justiça social. Conseguira isso sem reformas estruturais, mas com “vontade política” – expressa numa reedição de nacionalismo econômico, substituição de importações e política externa “independente”.
Também nessa época, numa conversa em Paris com um editor de “Le Figaro”, o grande jornal conservador francês, ele me comentava suas impressões do Brasil: “Daqui enxergamos seu país como um novo ‘eldorado’. Está na contramão desse marasmo que experimentamos na Europa. Muitos jovens franceses certamente gostariam de morar lá”.
Já em 2011, durante a conferência sobre América Latina realizada anualmente pela Sloan, a escola de negócios do MIT, num painel intitulado “América Latina: uma perspectiva de Wall Street”, um dos participantes sugeria uma pronunciada inflexão. Em breve, dada a pujança econômica do Brasil, a sessão passaria a chamar-se “Uma perspectiva da Faria Lima”.
Ao final daquela conferência, muitos dos graduandos não queriam deixar o MIT e seguir para a tradicional tríade consultoria/bancos de investimentos/empresas de alta tecnologia. Queriam mesmo era fincar o pé no Brasil e em seu aparente dinamismo.
Há quatro anos, não eram poucas as reportagens dando conta de um refluxo de brasileiros para seu país. A crise nos EUA e na Europa e a elevada remuneração relativa em reais (ajudada pelo câmbio superapreciado) davam a impressão de que o Brasil entraria num quadro superavitário de talentos.
O Brasil está novamente tornando-se ponto de dispersão de elites
Sabemos à exaustão que o nacional-desenvolvimentismo, a “nova matriz econômica” e a diplomacia “altiva” enredaram o Brasil na armadilha do baixo crescimento e na escassa conectividade com os mercados mais dinâmicos do mundo. Como resultado, o Brasil está novamente tornando-se ponto de dispersão de elites.
É absolutamente legítimo pessoas – e empresas – decidirem emigrar em busca de conjunturas mais favoráveis para prosperar e viver. Contudo, esse fenômeno, no alvorecer de uma nova era do talento, é particularmente danoso à nação.
O caso da Colômbia– Há 20 anos, muitos dos indivíduos mais talentosos da Colômbia haviam deixado o país. A elite colombiana, atormentada por governos incompetentes (com os quais muitas vezes mancomunou-se), a “narcocracia”, as Farc e o consequente conflito civil, havia promovido sua diáspora para Madri ou Miami.
Hoje, com boa governança, políticas econômicas sólidas, acordos de comércio e investimento que interligam o país ao mundo e a vitória sobre a narcoguerrilha, a Colômbia já ultrapassou em termos de PIB a Argentina e converteu-se na segunda maior economia da América do Sul. Atualmente, é um chamariz de talentos.
Na Venezuela e na Argentina, o populismo e a erosão por ele causada na expectativa dos que querem ascender pelo trabalho duro e pelo mérito precipitaram verdadeira força centrífuga de elites.
Na Rússia, muitos dos jovens de até 25 anos de idade têm como ideal de vida emigrar para Nova York ou Londres. E as promissoras empresas start-up de base tecnológica – ricas em recursos humanos derivados do investimento científico que a Rússia ainda faz – estão cada vez mais deslocando-se para o Ocidente, em busca de menor instabilidade política sobre a esfera dos negócios.
Hoje, quando se fala num novo êxodo de talento no Brasil, emergem cenários desalentadores.
Algo está muito errado quando empresários brasileiros e suas companhias olham com interesse o Paraguai como país para produzir – e viver. Razões: custos de produção menores (entre eles o de energia) e impostos mais razoáveis.
Ou ainda quando empresários preferem pilotar suas companhias “a distância” após mudarem-se com suas famílias para Lisboa ou Miami.
Muitos dos brasileiros engajados em algum momento no Ciência sem Fronteiras ou em outros programas de intercâmbio tecnológico internacional estão desiludidos com as perspectiva de uma carreira no campo do conhecimento no Brasil.
Acreditávamos que o brain gain (ganho de cérebros) na segunda década dos anos 2000 superaria a brain drain (fuga de cérebros) ocasionada sobretudo pela falta de horizonte dos anos 1980.
Por isso, preocupa o volume cada vez mais alto das conversas em que, neste momento, muitas pessoas falam em deixar o Brasil – ou a ele não voltar. A disfuncionalidade do Estado brasileiro desencoraja e afugenta nosso melhor capital humano.
Alarmamo-nos com o impasse no ajuste fiscal, o desequilíbrio nas contas públicas, a saída de finanças, o isolamento comercial do Brasil no mundo.
No topo disso tudo, se há algo de que o país definitivamente não precisa é uma fuga de elites.
Fonte: Folha de S. Paulo, 4/11/2015

Você tomaria este táxi?

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TÁXI MABURRO, O QUE SÓ FAZ CORRIDA PARA O INFERNO

ARGENTINA-Pesquisa diz que Macri, oposição, derrota com folga o candidato de Christina Kirchner

Pesquisa diz que Macri, oposição, derrota com folga o candidato de Christina Kirchner

Management & Fit, este domingo, Clarin

Macri, oposição, 51,8%
Siocoli, governista, 43,6%
Indecisos, 10,9%
PB

Sem poder atingir políticos com foro privilegiado, MPF do Paraná vai para cima do PT, PMDB e PP

A força-tarefa da Operação Lava-Jato anunciou que vai partir para cima do PT, PMDB e PP, já que não consegue pegar os políticos com foro privilegiado, protegidos no STF.

O procurador Deltan Dallagnol informou que os três Partidos receberam dinheiro sujo da Petrobrás e terão que devolver R$ 20 bilhões aos cofres públicos.

Os Partidos poderão, inclusive, ser proscritos.

As primeiras ações cíveis irão a juízo no início do ano.

PB

Delegado federal da Lava-Jato alerta: "O foro privilegiado é um câncer e precisa acabar"

São Paulo, via WhatsApp

O editor recebeu esta manhã a cópia da informação a seguir, publicada hoje no jornal Notícias do Sul, Tubarão, SC, na qual o delegado Eduardo Mauat, Operação lava-Jato, salienta que certos privilégios no ordenamento jurídico brasileiro, que designa uma forma especial e particular para julgar determinadas autoridades, terão que se encerrar. 

Ele integra a equipe de força-tarefa da Operação Lava Jato, deflagrada no ano passado pela Polícia Federal

O delegado falou em Tubarão neste final de semana. Sua palestra abordou o tema “Propostas de medidas de combate à corrupção a partir de experiências práticas”  e foi ministrada nesta sexta-feira no Espaço Integrado de Artes da Unisul para os acadêmicos do curso de direito..

Leia o texto do jornal:

“As instituições têm trabalhado incansavelmente para trazer a verdade à tona. Esta operação tem deixado expostos alguns dogmas e a sociedade tem se mobilizado acerca disso. A população está atenta. E a operação tem trazido informações importantes tanto para a justiça quanto para a sociedade”, afirma Mauat. 
O palestrante explicou que a legislação brasileira tem que ser reformulada e tratada de uma forma melhor. Para ele, o foro privilegiado atrapalha as investigações. “Nos Estados Unidos não há privilégios. Lá todos respondem com igualdade pelos seus erros. No Brasil, isso tem que terminar, o foro privilegiado é um câncer e tem que acabar”, enfatiza.
Também foram abordadas as formas de identificar a corrupção em todos os níveis da sociedade. “Muitos salientam que políticos são assim ou assado, mas nem todos são ruins. Existem aqueles que realmente são honestos e trabalham para a população. A Lava Jato não é da Polícia Federal, é da sociedade brasileira”, assegura.
Para ele, as operações como a Lava Jato e a Zelotes - deflagradas neste ano, têm como maior legado as suas vindas à tona. E que desta maneira a população brasileira poderá ter conhecimento dos fatos. “A corrupção altera desde o preço da gasolina até a perda de emprego. Não queremos que a sociedade se conforme com a situação e sim se escandalize e cobre”, observa.

Do blog do Políbio Braga

Bank of America prevê maior crise econômica do século para o Brasil. Recessão irá a 3,3% este ano e a 3,5% no ano que vem.

O Bank of America Merril Lynch prevê para o Brasil a maior crise econòmica do século, sem que o governo consiga iluminar o final do túnel.

Eis as previsões:

PIB
2015 - Menos 3,3%
2016 - Menos 3,5%

Banda Loka Liberal já está com os gaúchos no Congresso e começou a agitação política pela queda de Dilma.

Os gaúchos que acompanharam a comitiva liderada pela Banda Loka Liberal para participar do que eles chamam de "levante", chegaram esta madrugada a Brasília e já montaram dezenas de barracas no gramado que fica em frente ao Congresso.

O editor conversou pelo Face Time com o pessoal da Banda Loka Liberal, que apresentou as imagens de centenas de barracas ocupadas por jovens de todo o País.

Novos ônibus são esperados para hoje.

A Banda Loka avisou que esta tarde sairá para as ruas de Brasília com o objetivo de fazer propaganda pela queda do governo.

Amanhã, todos visitarão os congressistas.

Políbio Braga

Uma greve geral derrubaria Dilma

O governo tem pavor de que outras categorias de trabalhadores sigam o exemplo dos caminhoneiros e entrem em greve. Uma greve geral derrubaria Dilma Rousseff em uma semana. E, assim, o Brasil deixaria de depender dessa corja instalada no Congresso e nos tribunais superiores.

O Antagonista

Só pelegos gostam do PT

Os caminhoneiros são a prova de que o PT perdeu a sua base popular. Somente as centrais e movimentos pelegos e a UNE pixulequenta estão do lado do partido mais detestado pelos brasileiros.

O Antagonista

TSE, Zavascki, Revista Veja, Cunha… Alguma coisa está dando certo? Por Lucas Berlanza

Não temos escolha, prezados leitores, a não ser seguir com nossas vidas, com nossos afazeres, e nos dar ao luxo de nossos pequenos prazeres, afinal ninguém é de ferro. No entanto, a sensação que temos é de que a semana foi desesperadora. Parece que as coisas não estão dando certo. Passeando pelos noticiários, encontramos uma sucessão revoltante de fracassos. Fracassos nas intenções dos movimentos de oposição legítima ao governo do PT, fracassos do Brasil como nação, fracassos das nossas instituições.
Senão vejamos; as propostas do governo Dilma para nos tirar do buraco sem fundo em que estamos caindo continuam uma piada de mau gosto, envolvendo aumento de impostos e quase nenhum corte efetivamente na carne da máquina pública. O desejo de vê-la pelas costas segue forte como nunca, mas, salvo especulações que encontramos em alguns jornais, como a Folha de São Paulo, aventando um possível acordo do PMDB com os partidos de oposição para obstruir a votação da meta fiscal, o que faria a presidente incorrer em novo crime de responsabilidade na virada do ano – especulação negada ao portal Antagonista por alguns peemedebistas -, a movimentação em seu encalço parece só sofrer reveses. O painel de assinaturas pró-impeachment colocado por oposicionistas na Câmara foi retirado, por ordens de Eduardo Cunha. Um pequeno número de manifestantes que se algemaram por lá exigindo o impeachment também foi expulso. O acampamento do Movimento Brasil Livre, ao menos, continua de pé. Sobre Cunha, o processo contra ele no Conselho de Ética está aberto, e ele já começou a soltar declarações patéticas, ao estilo de “não há clima para impeachment”. Ainda aguardamos sua decisão a respeito para depois do congresso de seu partido, mas ao que tudo indica, na esfera institucional, teremos que esperar o Papai Noel ainda com Dilma na presidência.

No Senado, Renan Calheiros, sempre cordeirinho, não dá andamento à análise do parecer do TCU, que nos deixou tão esperançosos. No Tribunal Superior Eleitoral, onde correm ações que podem levar à cassação da chapa presidencial – que já se sabia que seriam mais lentas que um impeachment -, Dias Toffoli, sempre a postos, deixou a relatoria do processo já em andamento com a ministra Maria Thereza, que fora voto vencido, defendendo que a ação não prosseguisse!!!! O jornalista Felipe Moura Brasil recorda ainda que a juíza substituta Célia Regina, que autorizou a Polícia Federal a fazer busca e apreensão nas empresas do filho de Lula, foi afastada da Operação Zelotes, com a volta do titular, o que não nos permite fazer qualquer afirmação, mas nos deixa, pelo menos, desconfiados. Para piorar, CPIs, como a do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, que poupou figuras de peso de serem convocadas – o filho de Lula, por exemplo -, parecem caminhar para fazer companhia à CPI da Petrobras na festa da pizza.

Nada disso, porém, é mais desanimador do que ver uma das últimas plataformas a dar voz à oposição verdadeira na grande mídia perdendo seu fôlego. Vítima, como todos os meios de comunicação, da crise profunda que o país atravessa e do seu modelo de sustentação econômica, a Revista Veja já vinha demitindo jornalistas e colunistas, entre eles o presidente do Conselho Deliberativo do nosso Instituto Liberal, Rodrigo Constantino. Agora a jornalista Joice Hasselmann, que vinha fazendo um excelente trabalho em formato de vídeo e entrevistas, dando voz a personagens do cenário social e político que são, por vezes, ignorados pelos demais meios jornalísticos de grande alcance, também perdeu seu espaço no site da revista. Quando estudante de Jornalismo, a Veja, pessoalmente, sempre me atraiu bastante, parecendo-me, entre todas as publicações nacionais, aquela que abria seu espaço a uma perspectiva mais próxima à nossa, embora não se equiparasse, por exemplo, à Fox News americana. Entristece-me vê-la hoje abrindo mão de importantes nomes com ideário mais liberal ou conservador e abrindo espaço para Randolfe Rodrigues, senador egresso do PSOL para a REDE, nas suas célebres “páginas amarelas”, além de defendendo o desarmamento em editorial – depois de ter defendido, à época do referendo sobre o comércio de armas, posição contrária. Isso nos faz pensar que as concessões da revista não estarão apenas na subtração de nomes da “direita”, mas também em uma relativa guinada à esquerda de sua linha editorial.


Excetuando-se portais e think tanks como o nosso Instituto Liberal, que pretendemos continue sempre, enquanto possível, cumprindo seu papel – e o robusteça ainda mais diante da demanda que aumenta -, na grande imprensa, nossa voz está silenciada. Precisamos assumir a responsabilidade direta por aumentar nosso alcance, portanto, por nós mesmos. Se não conseguirmos, se nos calarmos, se FORMOS calados, então a vitalidade de nossa democracia, que começou a despertar com mais vigor este ano nas manifestações de revolta do povo brasileiro nas ruas, terminará por ser sepultada, e os inimigos da liberdade vencerão. A essa altura, já não me preocupo mais em ser enxergado como paranoico, deselegante, lunático, extremista ou o que seja. É inevitável. A doença cultural e ideológica está tão alastrada que qualquer um que se disponha a martelar verdades será inevitavelmente rotulado dessa forma. Não quero é assumir a responsabilidade por deixar que a pusilanimidade mate o país; isso sim me mortificaria.
Algo que nos anime, em caráter de exceção? Até há. O procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, embora a operação tenha perdido o poder sobre alguns aspectos do esquema que investiga graças à decisão do ministro do STF, Teori Zavascki, insiste em dizer que ele e seus companheiros não desistirão do Brasil. Já é uma possibilidade, segundo o Antagonista, que eles invistam, no ano que vem, contra os partidos políticos envolvidos no esquema, diretamente, com ações na Justiça que podem levar à cassação de seus registros. Espero realmente que sim, que persistam. Não devemos, entretanto, deixar tudo nas mãos deles. O ideal é irmos às ruas, é promovermos ao menos uma nova grande manifestação! Nosso calor precisa voltar a soprar no cangote dos tiranos que aparelharam nossas instituições e sugaram nossas possibilidades.
Nesse sentido, outra notícia pode apimentar o cenário. Os caminhoneiros, em um movimento independente de sindicatos, anunciam uma nova greve para começar esta semana. A pauta? A renúncia de Dilma Rousseff. Se o potencial dessa greve, cujos agitadores se alinham com as bandeiras dos movimentos populares anti-governo, se confirmar, a história pode sofrer uma virada a nosso favor. Somando-se isso com as agruras econômicas que já sabemos que estão por vir e devem deixar a vida do governo ainda mais difícil, tudo pode acontecer. A certeza absoluta é de que não teremos um Natal e uma virada de ano tão felizes quanto poderíamos. A lamentar. E agir!

“Quase todos os corruptos são abonados. Então podemos supor que eles não roubam para enriquecer, mas sim para não perder a prática.” (Mim)

“Quando um esquerdista discursa a verdade é trancafiada.” (Eriatlov)

RESULTADO DAS RELINCHADAS- Previsão para inflação atinge 9,99% este ano e quase bate teto da meta em 2016, diz BC

DIÁRIO DA FUNESTA SEM PEJO- Governo vai gastar R$ 56 milhões em publicidade otimista

Pintura comemorativa

Uma artista é contratada para criar uma pintura que comemora a amizade entre Polônia e União Soviética, a ser chamada de "Lenin na Polónia." Quando a pintura é revelado no Kremlin, há um suspiro dos convidados. A pintura retrata a mulher de Lenin nua na cama com Leon Trotsky.

"Mas isso é uma farsa! Onde está Lenin?" pergunta um dos convidados.

"Lenin é a Polônia", responde a pintora.

Fila

Um homem soviético está esperando na fila para comprar vodka, mas devido a restrições impostas por Gorbachev, a fila é muito longa. O homem perde a compostura e grita: "Eu não posso ficar na fila mais, eu ODEIO Gorbachev, eu vou para o Kremlin, agora, e eu estou indo para matá-lo!"

Após 40 minutos, o homem retorna e cotovelos seu caminho de volta ao seu lugar na fila. Um homem pergunta se ele conseguiu matar Gorbachev.

"Não", ele responde. "A fila era maior que essa."

"São tantos bandidos na terrinha que já tem gente pegando senha e ficando na fila para ser assaltado com educação." (Mim)

O INCHAÇO MINISTERIAL

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BRASIL ÉTICO

"O silêncio de Marte", por Luiz Felipe Pondé Folha de São Paulo

 O filme "Perdido em Marte", de Ridley Scott, como disse minha mulher, psicanalista winnicottiana, é o "anti-Avatar". Você lembra do desfile de bobagens que era o filme de James Cameron de 2009, chamado "Avatar", no qual feras "mordiam" apenas capitalistas malvados? E onde a "Natureza" era uma grande deusa-mãe? A natureza, na verdade, está mais para uma besta fera maravilhosa do que para mamãe deusa acolhedora. "Avatar" é infantil, "Perdido em Marte" é adulto. Ridley Scott fez uma obra para gente grande.

Na linguagem dos winnicottianos, gente que percorreu a linha do amadurecimento de forma consistente. O filme é uma ode a capacidade humana de sobreviver e se relacionar com a vida e com os outros. Mesmo sendo um herói, o personagem de Matt Damon (que é deixado para trás em Marte pelos companheiros, que o tomam como morto) depende diretamente da capacidade de seus pares em manter a decisão de salvá-lo, objetivo este que perseguem de forma honesta, organizada e sem arroubos grandiloquentes.

 Todos os personagens são decentes. Aliás, essa é a única crítica negativa possível ao filme: canalhas abundam em toda parte, mas a Nasa do filme é um exemplo de decência possível. Não vivemos numa época em que se privilegie o amadurecimento, me parece. Somos, nós contemporâneos, excessivamente barulhentos e militantes. Temos concepções de mundo aos montes. Cremos na salvação através da alface e da política.

Alguns mesmo chegam a dizer que a verdadeira clínica é a política, quando esta é, na verdade, uma arte grosseira de simplificar o mundo a fim de gerir o poder nele. Vou dar outro exemplo (além de "Avatar") do que tenho em mente como típico de nossa cultura imatura que mente sobre as coisas para fazer com que tudo lhe pareça mais palatável. Este exemplo vai no sentido oposto do que o filme revela como um ser humano mais maduro e menos infantil (estou seguro que nosso tempo será lembrada como uma era de mimados e ressentidos).

 Vi, recentemente, uma propaganda (não interessa do que, apesar de que lembro bem do que era) em que se afirmava que a interpretação da natureza como violenta e competitiva era um erro. Segundo o "entrevistado" na propaganda, a natureza é solidária e colaborativa. Tudo bem que devemos ser colaborativos (e o filme é um exemplo disso, de forma sóbria e sem exageros "solidários"), mas daí a dizer que a natureza seja solidária e não competitiva é um absurdo, não?

 Sempre achei a publicidade um oásis de honestidade intelectual (pensando a vida como ela é), mas, talvez, seja eu um ingênuo no tocante ao produto final dela. Ora, para se vender vale tudo, e se o mundo ficar bobo, temos de defender coisas bobas para fazer os bobos ficarem felizes consigo mesmos, não? Portanto, já que está na moda cobrir a competição violenta da vida e do mercado com o manto da santidade solidária, a publicidade o fará. Agora veja o oposto no filme. Num dado momento, o herói astronauta, numa cena em que está dando aula na academia de astronautas, diz para seus alunos: "Preparem-se porque sempre algo dá errado no espaço, e o espaço não colabora nunca com você".

 O espaço de nosso astronauta é a figura da realidade (cósmica) tal como ela é. A natureza na propaganda a qual me referi é a representação infantil de nossa época mimada. Freud já dizia que o amadurecimento é coisa rara. Podemos agregar que o é porque exige de nós um enorme esforço "anti-Papai Noel". O grande ganho do imaturo é a percepção de si mesmo como um ser angelical num mundo sem nuances e sombras.

 O filme "Perdido em Marte" é uma ode à esperança no ser humano e na sua capacidade de sobreviver e se sacrificar, mas sem baratear o custo dessa esperança e desse sacrifício. É um exemplo de como a virtude é sempre silenciosa e discreta, e o bem sempre entra pela fresta da porta. Quem viu o filme (e quem não viu, vá ver) vai lembrar de uma cena final em que o jovem cientista diretamente responsável pela solução do problema assiste de longe ao resultado de seu trabalho, do canto da sala, recusando, discretamente, os holofotes.

“Lembre-se, onde você tem uma concentração de poder nas mãos de poucos, freqüentemente homens com mentalidade de gangsters obtêm o controle”. Lord Acton

“É certo que Mao-Tse-Tung não gostava de tomar banho. Abominava mais o banho que propriamente os EUA.” (Eriatlov)

CPI DOS FUNDOS DE PENSÃO SE CONCENTRA NO PT

Em nova fase de investigação, a comissão parlamentar de inquérito (CPI) que apura o saque aos fundos de pensão decidiu avançar sobre o envolvimento de petistas em negócios fraudulentos. A ideia é se concentrar nos presidentes do Petros, Henrique Jäger, do Postallis, Antônio Conquista, e do Funcef, Carlos Caser. “Todos são filiados ao PT”, ressalta o presidente da CPI, Efraim Filho (DEM-PB).

 APARELHAMENTO Além de aparelhar fundos de pensão, o PT também infiltrou muitos dos seus militantes em conselhos de administração de empresas privadas.

 CONTAMINAÇÃO Podem ser mais de 300 os petistas que recebem gordos jetons em conselhos de administração de empresas privadas onde investiram.

 CH

“Mao fez a revolução cultural para que todos os iletrados da China assim continuassem cegos até a morte.” (Eriatlov)

“O símbolo do comunismo não deveria ser a foice e o martelo, mas sim um pássaro de asas cortadas. ” (Eriatlov)