sábado, 19 de novembro de 2016

A GAZETA DO AVESSO- A cada dia que passa os advogados de Lula tiram os empregos de mais trabalhadores: agora as vítimas são os comediantes!

ALEXANDRE GARCIA- O direito de abafar

O ministro do Supremo, Luís Roberto Barroso, perguntado por repórteres se a Lava-Jato não estaria rompendo os limites legais, respondeu que não, e que, ao contrário, vê o estado democrático de direito tentando subir de patamar ético e civilizatório, “com todas as dores que isso traz.” Pois os que esperam a convocação da Lava-Jato em conseqüência da gigantesca colaboração-premiada da Oderbrecht, não aceitam essas dores e pretendem anestesiar o país em nome do direito de abafar, que eles confundem com direito de defesa. Esses, poderão exercer depois de acusados. Agora, não têm o direito de tolher o trabalho que faz a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça Federal, em nome do povo brasileiro. Está na hora de deixarmos de novo a passividade e ficarmos atentos às manobras que os legisladores possam fazer em benefício próprio e contra o Brasil. 

Já se ouviu Renan Calheiros & outros defendendo mudanças na colaboração premiada, tentando impedir que preso faça acordo. É como esperar que alguém desfrutando de uma boa praia, ao olhar as ondas do mar decida contar tudo que fez e entregar seus cúmplices e demais envolvidos. Querem também anistiar o caixa 2. Ora, o caixa 2 sempre foi crime. Crime fiscal e crime ético. Quando eu ajudava meu avô na contabilidade, ouvia discussões dele com o dono da empresa. Meu avô sempre defendeu a Lei e nunca permitiu caixa 2, mesmo contra a posição do patrão. Agora desonestos que foram eleitos, alegam que não sabiam que seria ilegal. Pois sempre foi ilegal e imoral ter caixa 2. Também querem tolher o trabalho da polícia, no Ministério Publico e da Justiça, com um projeto de abuso de autoridade. Pois essa lei já existe desde 1965 e funciona muito bem, sem precisar acréscimos para proteger bandidos. 

Aliás, já temos leis demais para proteger bandidos. Agora ainda querem tirar do acordo de leniência das empresas, a participação do Tribunal de Contas e do Ministério Público, para que só o Poder Executivo decida, o que é inconstitucional. Pobre país que protege os que estão fora da lei. Na capital, quem invadiu área pública, tem a situação “regularizada”, premiando a ilegalidade; o bandido que assalta é liberado em 24 horas pela audiência de custódia e vai assaltar de novo; o traficante não paga impostos, o bandido não precisa registrar suas armas, o invasor de escolas, de fazendas, de prédios públicos e privados tem direitos que os que querem estudar, colher, trabalhar, não têm. Os contribuintes não desfrutam dos prazeres dos sonegadores, dos que torram o dinheiro público sem nada produzir. Está tudo invertido. Está na hora de uma rebeldia da maioria contra a ditadura dessa minoria desonesta.

 Está na hora de gritar bem alto que entre a lei e os bandidos, ficamos ao lado da lei. Ou vamos continuar trabalhando e pagando impostos para sustentar a farra dos bandidos. Vamos continuar sem serviços públicos. Está na hora de gritar que estamos ao lado da Justiça, ainda que até ela nos deva explicações sobre super-salários com penduricalhos que recheiam o contracheque. Ainda há juízes no Brasil; ainda há polícia que se sacrifica pela Lei; ainda há procuradores que não arquivam inquéritos. Portanto, é hora de mostrar que ainda há brasileiros que ficam indignados com a mentira, a fraude, o engodo, a ilegalidade. Direito de defesa não é direito de abafar. 

VINGANÇA

Os peludos ratos entraram na despensa e começaram a fuçar. Na escuridão outros olhos estavam à espreita. Eram bichinhos brancos, outros amarelados, cheirosos e com muitos furinhos. Quando os ratos pensaram estar seguros para comer, eles atacaram sem dó, acabando com todos em poucos segundos. A Era da Vingança havia chegado; foi o primeiro ataque conhecido dos Queijos Assassinos.

NO PARQUE

 Calixto, embriagado entrou no parque em plena tarde e foi urinar sobre flores, sem importar-se com os passantes, sendo que havia um banheiro no local. Com todos os documentos ao vento, sentia-se em casa. Duas vespas não gostaram do banho de urina e foram aos testículos do mal-educado mostrando a força da natureza. Pois ele ficou com o antes murcho maior que a própria cabeça, não conseguindo caminhar. Estirou-se ao chão gritando de dor, maldizendo a mãe das vespas. O SAMU foi acionado para atendê-lo, enquanto esperava o desavergonhado foi rodeado por populares que gritavam ‘bem feito!’ Fez cara feia, mas a dor o impediu de reagir. Enquanto era medicado, a outra parte da força natureza chegou e meteu-lhe quatro picadas no entre nádegas como parte das suas lembranças eternas.

VÍTIMAS

VÍTIMAS

Observar a ignorância em ação
É ferir-me a carne com ferro quente
Ver o homem reduzido a um fantoche
É um deboche que machuca
Pobre do humano que não sabe pensar por si
Tendo a visão do mundo murada por fantasias sobrenaturais
Resta somente para eles
Seguir pelo caminho que lhe empurram
Os especialistas em lavagem cerebral.

DEUS

“Pedro, o povinho ainda não entendeu que sou impotente e não onipotente. Que parem de rezar, ergam suas bundas e batalhem por dias melhores.” (Deus)

NÃO SE CRESCE SEM DOR


NÃO SE CRESCE SEM DOR

O tempo nos marca a ferro
E descobrimos que convicções são inegociáveis
Renego toda tutela
Antes morrer que ficar dependente
Do estado ou ser físico
Sei que nada consistente é feito sem sacrifício
A experiência ensina
Que não se faz omelete sem quebrar ovos.

SOBRE A OPINIÃO DO PAPA

“Sou ateu. A opinião do Papa não levo em conta. Para mim é mais um deitado que vive sob a mordomia do Sobrenatural de Almeida.” (Mim)

INSETOS


Como gosmentos insetos
Os inaptos se agarram ao poder
Não podendo contar com seus talentos
Para uma ascendência decente
Urge aos jumentos
A prática na administração
Da velha arte do puxa-saquismo
Desprezada por quem é capaz.




EM CUBA TEMOS DE TUDO

“Vivendo sob o comunismo temos de tudo, inclusive fome.” (Cubaninho)

FIDEL?

“Fidel? Não sei por onde anda Fidel. Acho que deve estar repousando num sarcófago.” (Cubaninho)

CURRAL DE PATUDOS

“Educação de berço? Realmente é de algum valor quando o tal berço foi um curral de patudos?” (Eriatlov)

COLA NO BEIÇO DA TERNEIRADA

“Se todos os terneiros do rebanho quiserem mamar na mesma vaca ela morrerá de fraqueza. E assim acontecerá com o Brasil se não passarem cola no beiço dessa terneirada comunista que se apossou do nosso país.” (Mim)

NEM TUDO É O QUE SE PARECE

“Nem tudo o que parece é. Dilma, por exemplo, aos olhos de um petista ela parece ser competente, mas não é.” (Mim)

ESPOLIAÇÃO

“Não poderiam ser introduzidas na sociedade mudanças e infelicidade maior que esta: a lei convertida em instrumento de espoliação.“ (Frederic Bastiat)

EU

Erro e acerto
Humano apenas
Porém faço enorme esforço
Para não ser mais um tonto
A caminhar sobre o planeta.

QUE LABUTE!

“Eu também quero o bem do meu semelhante. Mas não à minha custa. Que labute o abutre!” (Eriatlov)

TAL PAI, TAL FILHO

Toni, sempre bêbado, caiu no poço, já era começo da noite. Na queda arrastou o balde junto. Teve sorte em não se machucar, mas estava quase metido n’água até o pescoço. Gritou por socorro pela noite até se cansar, ninguém apareceu para socorrê-lo. Tentou até subir pelos tijolos, mas após alguns fracassos desistiu. Quando amanheceu o dia a mulher e a mãe dele surgiram na boca. Cuspiram para baixo. Seguravam firme o pai de Toni, que tentava se desvencilhar das duas mulheres. Jogaram o homem para dentro, sobre o filho. E falaram em uníssono: “Tal pai, tal filho.” Após o feito pregaram tábuas cobrindo a boca do poço e pintaram uma tabuleta: Cuidado! Poço envenenado! Feito o serviço foram à delegacia informar o desaparecimento dos dois.

DIFÍCIL ENTENDER

Tantas coisas boas
O homem com sua evolução e inteligência construiu
Aprimorou a convivência e a tolerância
E inumeráveis maravilhas mais
Porém ao ler algumas notícias do dia
Daquilo que no mundo atualmente ocorre
Pergunto para meu cão:
Retornamos às trevas?

NATUREZA

A natureza não é cruel, apenas implacavelmente indiferente. Essa é uma das lições mais duras que os humanos têm de aprender. — Richard Dawkins

SATANÁS FERREIRA

“Não se preocupem com comunistas e afins. A primeira coisa que fazemos com comunas aqui no inferno é decapitar suas línguas ou injetar nos seus cérebros novos neurônios.” (Satanás Ferreira)

FILOSOFENIANAS


“Quando faz silêncio é o momento de nos ouvirmos.” (Filosofeno)

“Os homens querem matar o silêncio. Deve ser por este motivo que está tão difícil encontrá-lo.” (Filosofeno)


“A cada novo aprendizado me afasto um pouco mais do fantasma da ignorância.” (Filosofeno)


“É quase impossível ser feliz todos os dias. Mas não custa tentar.” (Filosofeno)

“A morte e a ruína são coisas semelhantes. A gente pensa que elas nunca irão chegar e quando percebemos estão à nossa porta.” (Filosofeno)


"Eu pensei que passaria pela vida sem dor. Não passei." (Filosofeno)


“Antes sofrer por compreender que ser um feliz enganado.” (Filosofeno)

SPONHOLZ



PENSAR PODRE

“Creio que todos possuem alguns pensamentos podres. Eu, por exemplo, se o que penso fosse público a cadeia seria o meu destino. “ (Climério)

CENOTÁFIO PARA MAO

O dirigente comunista Xiao Chen, notável bajulador, mandou construir na sua vila um cenotáfio para o grande ditador Mao. Pronto o brilhante, um milhão de pombos deram o ar da graça e defecaram no monumento, pondo-o ao chão com o peso do cocô. Depois de tudo como não foi possível pegar os pombos a polícia pegou o mentor da obra e o fuzilou sem maiores delongas.

VIZINHOS

“Bons vizinhos podem ser encontrados nos cemitérios. Respeitadores e silenciosos. Um luxo!” (Climério)

SEM CONVERSA

O caixeiro viajante Gregório chegou a Plantk, uma cidade estranha quase no fim do mundo, pois ninguém ali abria diálogo com ele, apenas monossílabos. Abastecendo seu automóvel observou pela primeira vez que todos tinham alguma deficiência física. Sem orelhas; sem queixos; sem mãos; sem braços; sem pernas; mancos; cegos; estrábicos e outros. Não tentou vender nada, já que o povo não queria papo com gente estranha decidiu seguir em frente. Na saída viu um senhor corcunda capinando a beira da estrada e decidiu arriscar: “Boa tarde! O senhor poderia me dizer por que o povo da cidade evitou falar comigo?” O homem um pouco receoso respondeu em tom baixo: “É que o senhor não é normal. Assusta um pouco.” Então se afastou e continuou a capinar.

METAMORFOSE

De férias escolares, Gustavo há dois não dias não saía do quarto, nem para comer. A mãe preocupada chamou que chamou e nada. O pai arrombou a porta, e sobre a cama lá estava ele jogado sobre o travesseiro, iluminado e colorido. Gustavo havia se transformado num smartphone.

CONTUMAZ

“A estupidez e a imbecilidade já não são mais exceções.” (Mim)