domingo, 27 de julho de 2014

“Vocês não são pró-direitos humanos, vocês são apenas anti-Israel” – A sessão da ONU em que Hillel Neuer detona os falsos humanistas do mundo, apesar de tentarem calá-lo


O número baixo de israelenses mortos no atual conflito do Oriente Médio faz parecer a qualquer idiota ludibriado pela imprensa esquerdista que Israel não sofre – ou pelo menos não tanto assim – com os ataques do Hamas e, portanto, para defender e garantir a segurança de seu povo, não precisa reagir, eliminar terroristas, destruir armamentos e enfrentar as duras decisões inerentes a qualquer guerra. Acontece que, em primeiro lugar, não morrem tantos israelenes porque Israel protege seus civis em vez de usá-los de escudos humanos como faz o Hamas. E, em segundo, não é porque não morrem tantos israelenses que eles não sofrem com os ataques do inimigo. Mas Israel teria de deixar seu povo morrer para que lhe dessem alguma razão, sabe como é…
Em sessão da ONU da última quarta-feira, 23 de julho, durante a qual a alta comissária para direitos humanos, Navi Pillay, disse que as ações de Israel podiam configurar “crimes de guerra”, sendo em seguida cinicamente endossada pelos representantes de ditaduras onde os direitos humanos são sistematicamente violados, o diretor da ONG UN Watch, Hillel Neuer, começou seu impecável discurso descrevendo o desespero da população, inclusive dele próprio, ao buscar abrigo em meio à chuva de foguetes disparados pelo Hamas; e acabou detonando aqueles que se calam diante das atrocidades de outros países, inclusive contra os palestinos, mas não perdem a chance de condenar Israel pelas reações aos ataques terroristas.
O vídeo da sessão (original aqui) já foi legendado pelo leitor Renato Grun, mas transcrevo abaixo dele o conteúdo completo, com a devida revisão. É mais uma aula obrigatória de grandeza moral em meio ao cinismo dominante entre os aliados do governo Dilma.

Alta comissária da ONU para direitos humanos, Navi Pillay: “As ações de Israel podem configurar ‘crimes de guerra’.”
Relações Exteriores da PALESTINA: “Seguiremos resistindo a ocupação por todos os meios”.
IRÃ: “Israel agrava a situação, comete crimes de guerra, limpeza étnica e terror de Estado.”
ARGÉLIA: “Os massacres e genocídios que estão sendo realizados.”
VENEZUELA: “Israel está querendo exterminar o povo palestino.”
SÍRIA: “Israel tem uma mentalidade racista e criminosa.”
SUDÃO: “O massacre e o genocídio continuam sendo realizados por Israel.”
Palavra cedida ao diretor da ONG UN Watch, o observador da ONU Hillel Neuer:
Sr. Presidente, acabo de voltar de visita a Israel para relatar a essa Assembleia e ao mundo sobre a grave situação que presenciei e experimentei. Uma nação inteira – povoados, vilas e cidades –, desde o deserto de Negev até a Galileia, da Judeia e das colinas de Jerusalém até o mar de Tel Aviv, tem estado sob ataque brutal e implacável de mais de dois mil morteiros, foguetes e mísseis de longo alcance, disparados de Gaza em direção a civis em todas as partes da Terra Santa. Nunca antes, na história de sete décadas de existência de Israel, seus homens, mulheres e crianças estiveram sob um ataque aéreo tão grande, obrigando-os, ao som de sirenes de ataque aéreo dia e noite, a correr para um abrigo. E nunca, na história moderna das nações, uma sociedade livre e democrática, viveu sob tal bombardeamento de uma organização terrorista, que se esforça abertamente e celebra o assassinato de civis, e que, como sua visão de mundo, glorifica a morte. Será que o mundo alguma vez imaginou que a antiga cidade de Jerusalém, sagrada para o judaísmo, o cristianismo e o Islã, e repleta de lugares sagrados, que são reconhecidos pelas Nações Unidas como locais de patrimônio histórico da humanidade, seriam deliberadamente alvejados por foguetes indiscriminadamente? Mas assim é. Durante um ataque aéreo em Jerusalém, eu corri até o porão de um edifício com crianças chorando traumatizadas. Durante um ataque aéreo em Tel Aviv, os vizinhos de um prédio de apartamentos mostraram grande força de espírito em desafio ao terrorismo chegando a abrigar estranhos, enquanto ouvíamos os estrondos dos foguetes acima. E assim como eu estava no meu avião, prestes a partir e voltar aqui para Genebra, a sirene soou em torno do aeroporto e tivemos que correr para fora do avião para procurar abrigo. Vocês ouviram as notícias hoje: as companhias aéreas internacionais estão agora deixando de voar para Israel por causa deste perigo. Eu acredito que o mundo deveria saudar esta nação aterrorizada, sitiada e aguerrida, que se recusou a se render à desmoralização, ao mostrar coragem, determinação e força de espírito para sobreviver e resistir a esta agressão maciça.
Sr. Presidente, volto-me agora para a resolução sobre a qual este Conselho em breve irá votar. O texto denuncia Israel, nega seu direito à defesa, e desconsidera os crimes de guerra do Hamas. Perguntamos: por que este Conselho se recusa a dizer o que foi dito há suas semanas pelo próprio embaixador palestino?
Em um momento extraordinário de sinceridade, o embaixador palestino Ibrahim Khraishi admitiu na TV Palestina em 9 de julho que “todo e cada míssil palestino lançado contra civis israelenses constitui um crime contra a humanidade”. E que, por outro lado, as ações de resposta de Israel em Gaza “seguem procedimentos legais”, porque, como o porta-voz do Hamas admitiu na TV, “israelenses os advertem para evacuar suas casas antes do bombardeio”, disse ele, porém “os mísseis lançados de nosso lado, nunca avisamos sobre onde esses mísseis vão cair ou sobre as operações que realizamos”. Como pode qualquer entidade da ONU ou indivíduo atuar pelos direitos humanos se eles se recusam a dizer aquilo que foi dito pelo próprio embaixador palestino? É possível que o verdadeiro propósito desta sessão seja silenciar as verdadeiras vítimas e vozes de direitos humanos ao redor do mundo, desviando a atenção dos piores abusos? Pedimos a todos aqueles que abraçam hipocrisia e duplos padrões:
Hilel Neuer 15 julho 2014
O trecho completo, sem as interrupções, em que Hillel detona o duplo padrão moral dos falsos humanistas
Se no ano passado vocês não se manifestaram quando milhares de manifestantes foram mortos e feridos por Turquia, Egito e Líbia; quando mais do que nunca pessoas foram enforcadas pelo Irã; mulheres e crianças no Afeganistão foram bombardeadas; comunidades inteiras foram massacradas no Sudão do Sul; centenas no Paquistão foram mortas por ataques terroristas de jihadistas; 10.000 iraquianos foram executados por terroristas…
INTERRUPÇÃO PELO EGITO.
(Existe uma questão de ordem feita pelo Egito.)
EGITO TENTA SILENCIAR O OBSERVADOR DA ONU: “Eu não vejo que tenhamos razão para discutir outras questões referentes a situações de direitos humanos em outros países”.
EUA DEFENDE O DIREITO DE FALAR DO OBSERVADOR DA ONU: “… o sr. deveria permitir que a ONG continue a falar.”
IRÃ TENTA SILENCIAR OBSERVADOR DA ONU: “Minha delegação gostaria de apoiar inteiramente a questão de ordem feita pela distinta delegação do Egito. Obrigado.”
CANADÁ DEFENDE O DIREITO DE FALAR DO OBSERVADOR DA ONU: “Nós solicitamos que o sr. completasse sua intervenção.”
ISRAEL DEFENDE O DIREITO DE FALAR DO OBSERVADOR DA ONU: “Nós pedimos para que o sr. permita que a ONG continue sua declaração.”
VENEZUELA TENTA SILENCIAR OBSERVADOR DA ONU: “Nós gostaríamos de apoiar a questão de ordem feita pelo Egito.”
PALESTINA TENTA SILENCIAR O BSERVADOR DA ONU: “O palestrante seguirá na mesma linha se não for impedido.”
CUBA TENTA SILENCIAR O OBSERVADOR DA ONU: “É inconcebível que esta organização, uma ONG tenha permissão de vir neste Conselho e distrair-nos com o pouco tempo que temos para debater uma questão de importância tão crucial como o genocídio cometido presentemente contra o povo palestino.”
VOLTA A PALAVRA AO OBSERVADOR DA ONU:
Obrigado, sr. Presidente. Vou apenas observar que houve algumas questões quanto à entrevista do embaixador palestino na TV palestina ser verdadeira ou não, mas vemos que o embaixador palestino acabou de intervir e não foi capaz de negar essas observações. Deixe constar isso no registro. Por fim, perguntamos:
…se vocês se recusam a falar pelos 1800 palestinos, se não mais, que morreram de fome, assassinados por Assad na Síria, e só se manifestam quando Israel pode ser culpado, então vocês não são pró-direitos humanos, vocês são apenas anti-Israel.
INTERRUPÇÃO FEITA PELA SÍRIA:
(Síria tem o direito de falar, por favor.)
Sr. Presidente, estamos acostumados a ouvir esta organização não governamental criar divisões entre os oradores e falando fora de hora, eu espero que o orador não tenha mais permissão de prosseguir com sua declaração. Obrigado.
VOLTA A PALAVRA AO OBSERVADOR DA ONU:
Obrigado sr. Presidente. Deixe o mundo saber que, numa sessão supostamente sobre direitos humanos palestinos, o governo da Síria se opôs a mencionarmos os seus 1800 palestinos que passaram fome e foram assassinados.
Felipe Moura Brasil - http://www.veja.com/felipemourabrasil
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O Papa quer acabar com os conflitos no grito. Quer é aparecer.A igreja perdeu o bonde. Nada é tão simples. Eu também quero paz, mas...

“O PT faz um mau governo. Quando oposição é demagogo e incomoda mais que merda em chinelo havainas.” (Mim)

7 ações drásticas para reduzir o crime no Brasil

Do blog do Diego Casagrande



por James Dressler


É uma constatação nacional: vivemos dias de completa insegurança em qualquer cidade do país, principalmente nas capitais e cidades de maior porte.


Não sem razão, dada a frequência com que vemos menores envolvidos em toda sorte de crimes, de furtos até assassinatos a sangue frio, há anos se fala em reduzir a maioridade penal de dezoito anos para uma idade inferior, de dezesseis e até quatorze anos.


Se formos observar o que outros países já pensam sobre a maioridade penal, veremos que há países que estabelecem idades que variam dos oito anos até os dezoito anos, como o Brasil. Então, reduzir para uma idade abaixo de dezoito anos não seria nenhuma novidade, se o Brasil optasse por isso.


Entretanto, apenas reduzir a idade de maioridade penal não é o suficiente, mas reduzir a maioridade de dezoito anos para dezesseis anos já seria um avanço, porque qualquer adolescente com dezesseis anos hoje, está mais bem informado e tem inclusive uma formação física tão boa ou melhor que um de dezoito tinha quando foi estabelecida a maioridade penal atual.


Mas por que digo que não é o suficiente? Porque acho que é preciso mais, principalmente para evitar a contaminação e a enturmação de adolescentes com criminosos mais experientes, em caso de encarceramento dos hoje menores de idade, caso a maioridade penal seja diminuída.


Não entrarei no mérito da viabilidade jurídica e legal das idéias que vou expor nas próximas linhas, apenas vou expressar aquilo que considero que seja a tradução do anseio de uma sociedade acuada pela atual insegurança pública que reina no país.


Em primeiro lugar, considero que a pena aplicada a um criminoso não só tem um objetivo de efetivamente punir o criminoso (caráter retributivo da pena), mas também de servir de exemplo aos demais que estejam pensando em cometer crime semelhante (caráter preventivo da pena). Mas além disso, acredito que, até um determinado ponto, é possível ressocializar o criminoso, e esta chance deve lhe ser dada.



Infelizmente, a situação que temos hoje no Brasil, atende precariamente apenas o primeiro objetivo. A realidade é que prendemos pouco, os criminosos ficam presos por muito pouco tempo, e o exemplo que fica para o resto da população é que o crime anda compensando. E a ressocialização que acaba acontecendo é de criminosos apenas estendendo suas redes de contatos criminosas cada vez que são recolhidos aos presídios. Então, qual a minha proposta para melhorar este quadro?


O primeiro ponto é reduzir a maioridade penal para doze anos. Até esta idade, tudo continuaria como está. A partir dos doze anos, todos são julgados como adultos, exatamente da mesma forma, porém as penas aplicadas passam a ser proporcionais as seguintes faixas de idade: dos doze aos catorze anos, as penas aplicadas tem uma redução de 60%, dos catorze aos dezesseis anos, uma redução de 40%, do dezesseis aos dezoito anos, uma redução de 20%, atingindo 100% da pena dos dezoito anos em diante.


O segundo ponto é a criação de presídios para adolescentes, respeitando as faixas acima, evitando o contato entre adolescentes de diferentes faixas de idade, e com um trabalho social mais intenso do que em presídios para adultos, já que é lógico esperar uma probabilidade de ressocialização maior entre os adolescentes do que em adultos já formados.


O terceiro ponto é a obrigatoriedade da construção de presídios em cidades a partir de cem mil habitantes, com número de vagas proporcionais à população e a um índice relacionado com a atual taxa de criminalidade existente hoje no Brasil, sendo que ao menos um presídio para adultos e outro para adolescentes, e para municípios maiores, com prédios distintos para homens e mulheres. Estabelecida esta obrigatoriedade, se daria um prazo de cinco anos para as cidades afetadas se adequarem.


Quarto ponto seria o fim do semiaberto e aumento do tempo de cumprimento da pena para obter-se a liberdade condicional, para no mínimo 2/3 de cumprimento da pena em regime fechado.


Quinto ponto, aumento da pena máxima de reclusão de 30 para 40 anos.


Sexto ponto, que os benefícios em ternos de penalização existentes hoje para os maiores de 70 anos, seja dado apenas para os maiores de 75 anos.


Sexto ponto, a instituição da pena de morte para reincidentes em crimes hediondos com condenações em trânsito em julgado, cujas penas, somadas à idade do criminoso na época de consumação dos crimes, ultrapassem a expectativa média de vida do brasileiro.


Sétimo ponto, aumento do policiamento ostensivo nas ruas, o que efetivamente dá resultado, como a segurança "padrão FIFA" que vimos no mês passado, durante a realização da Copa do Mundo.

Com estas medidas, acredito que estaríamos dando um choque de ordem no Brasil, com foco nos crimes praticados por menores (algo que a população anseia há muito tempo), mas sem descuidar dos maiores de idade. Como já salientei, não entro no mérito da viabilidade de se aplicarem tais medidas, apenas estou enumerando aquelas que eu acredito fariam mudar o atual quadro de insegurança e impunidade que temos.

CHOQUE DE REALIDADE- “Não amor, não ficaremos juntos até o fim. Alguém precisa ficar do lado de fora para fechar o caixão.” (Climério)

“Quando o Genesis foi escrito, Deus já sabia quem era Phil Collins?” (atheus. net)

“Um metafísico é um cego num quarto escuro à procura de um gato preto que não está lá, e um teólogo é o tipo que encontra o gato.” (Anônimo)

PT enfrenta dilema para se livrar de deputado-bomba. Pergunto: Só ele?

“Penso, então duvido.”(Filosofeno)

“Observando o embrutecimento do meu país fico cada vez mais azedo.” (Limão)

“O coração do povo é de Jesus. Mas o dízimo é do Santiago, do Edir, do RR. Soares...” (Limão)

“A maldade mira-se no espelho?” (Mim)

“No mundo das drogas às vezes você visita o paraíso, mas sua residência fixa é no inferno (Mim)

Sininho? Sininho na pele de um Capitão Gancho.Piratas da democracia!

Governador Raimundo Colombo é o traírão catarinense. Sempre foi adversário do PT,agora apoia Dilma. Meu voto nunca mais!

Com tantas bolsas-assistencialistas a turma não gasta energias procurando trabalho. Gasta procurando boteco, sombra e praticando sexo.

Dilma é ridícula. E quem votou nela?

“Nada tenho contra padres e pastores. Nem a favor.” (Mim)

DEVEDOR ESPERANÇOSO- "Devo, não nego, pago quando Jesus voltar."

“Deus e o Diabo são mais jovens que o homem. São construções da sua fábrica de domínio.” (Filosofeno)

O fiasco do Mercosul e a diplomacia de banquinho

ROLF KUNTZ - O ESTADO DE S.PAULO
26 Julho 2014 | 02h 03

Foi uma semana dura para a diplomacia brasileira e revoltante para os anões. Na quinta-feira, o governo de Israel ofendeu os baixinhos de todo o mundo ao descrever o Brasil como um anão diplomático. Três dias antes o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, havia cobrado, em tom quase paternal, mais empenho de Brasília para a conclusão do acordo comercial do Mercosul com o bloco europeu. Os dois fatos evidenciaram, mais uma vez, a desmoralização e a falência da política externa brasileira, tanto na área comercial quanto na geopolítica. O fato coberto com maior destaque foi o bate-boca entre funcionários de Brasília e de Tel-Aviv, mas os dois episódios são partes da mesma história.
Anões, ao contrário da atual diplomacia brasileira, inaugurada em 2003, podem ser inteligentes, eficientes, equilibrados e relevantes. Outros governos têm pressionado o de Israel e cobrado a suspensão ou moderação dos ataques à Faixa de Gaza, mas nenhum deles pagou o mico de se explicar e de responder em tom quase meigo a um porta-voz de chancelaria. A explicação oferecida: o Brasil criticou apenas a violência "desproporcional" de Israel, sem contestar seu direito de defesa. A resposta complementar: o Brasil mantém relações diplomáticas com todos os membros da ONU e, portanto, se houver algum anão, será outro país. A explicação e a réplica foram apresentadas pelo chanceler Luiz Alberto Figueiredo. Polidamente, ele se absteve de mostrar a língua e de chamar de feio o funcionário israelense.
Ator relevante age com clareza e se dispensa de explicações. A manifestação brasileira nesse caso, como em muitos outros, confirmou a inépcia da orientação formulada no Palácio do Planalto e seguida no outrora respeitado Itamaraty. Esse amadorismo, inspirado num terceiro-mundismo requentado e rejeitado por emergentes de respeito, tem-se evidenciado também na diplomacia comercial.
O Brasil é a maior economia da América Latina, mas seu governo é incapaz de desemperrar a negociação entre o Mercosul e os europeus. "A mim me parece um bocadinho absurdo que a União Europeia tenha acordos de livre-comércio com praticamente o mundo inteiro e não tenha com o Brasil", disse na segunda-feira o presidente da Comissão Europeia.
Por que "um bocadinho absurdo"? Para entender, basta pensar no tamanho da economia brasileira. Esse detalhe foi mencionado também pelo funcionário israelense. Ele qualificou o Brasil como gigante econômico, antes de chamá-lo, por contraste, de anão diplomático. Um contraste semelhante esteve implícito, mesmo com boa intenção, no comentário de Durão Barroso.
O presidente da Comissão Europeia foi até generoso. Teria sido menos gentil se tivesse ido mais fundo na avaliação do impasse. Absurdo, mesmo, é um país do tamanho do Brasil ter uma diplomacia subordinada aos interesses chinfrins da aliança entre o petismo, o kirchnerismo e o bolivarianismo.
Comandado por essa aliança, o Mercosul deu prioridade aos chamados acordos Sul-Sul, em geral com parceiros de pouca importância comercial. A aproximação com a Palestina é um marco notável dessa política. O livre-comércio regional com participação dos Estados Unidos foi recusado pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Néstor Kirchner. Nos anos seguintes, outros governos sul-americanos negociaram com Washington, sem o Mercosul, pactos comerciais. Nem sequer com o México, uma das economias mais importantes do hemisfério, foram tentadas negociações ambiciosas. Não se foi além de um limitado pacto de complementação.
Com a recente formação da Aliança do Pacífico (Chile, Peru, Colômbia e México), foi evidenciada mais uma vez a estagnação diplomática do Mercosul. Os dois blocos poderiam, talvez, promover uma integração. Mas só se os países do Mercosul se tornarem mais abertos, disse em janeiro o presidente do México, Enrique Peña Nieto. Quanto à negociação com a União Europeia, iniciada nos anos 1990, continua emperrada e sem perspectiva de avanço neste ano. O Mercosul permanece incapaz, principalmente por causa da resistência argentina, de apresentar suas ofertas para avaliação e discussão.
Enquanto isso, europeus e americanos negociam o pacto transatlântico e tentam novos entendimentos com outros parceiros. Asiáticos buscam aproximação com todo o mundo. A União Europeia se amplia e países da vizinhança desfrutam comércio favorecido com o bloco. A nova trama de concessões bilaterais e inter-regionais cresce e torna-se mais complexa, enquanto os líderes da Organização Mundial do Comércio (OMC) tentam reanimar e revalorizar a Rodada Doha.
Nesse quadro, a posição do Brasil e de seus parceiros do Mercosul se torna cada vez mais desvantajosa. A diplomacia comercial brasileira escolheu como prioridades, há mais de dez anos, a Rodada Doha, multilateral, e a aproximação com países emergentes e em desenvolvimento. O baile promovido pela OMC, a grande rodada multilateral, continua quase paralisado. Sem ingresso para os outros bailes - as dezenas de acordos parciais -, o Brasil tem de continuar no sereno, espiando as festas de fora.
Muitos empresários brasileiros aceitam sem aparente dificuldade a diplomacia comercial anã. Mostram-se mais interessados no protecionismo, parte importante dessa política, do que em conquistar mercados. Outra parte do empresariado reclama oportunidades comerciais mais amplas.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) cobrou do governo mais de uma vez, nos últimos dois anos, empenho maior na busca de acordos bilaterais e inter-regionais. Será impossível atender a essa demanda sem chacoalhar o Mercosul. No limite, restará trocar o status de união aduaneira pela condição, menos ambiciosa e menos limitadora, de zona de livre-comércio. Antes disso, falta o governo abandonar as fantasias terceiro-mundistas e semibolivarianas e redescobrir a noção de interesse nacional.
ROLF KUNTZ É JORNALISTA

Dilma mãe do PAC? Com muita boa vontade podemos chamá-la de Madrasta do PAC. É ou não é?

Tem o rouba, mas faz. Tem o rouba, mas não faz nada. Agora temos o PT: Rouba, POUCO FAZ e ainda quer acabar com a democracia.

“O mal de alguns cachorros é querer todos os ossos só para eles.” (Bilu Cão)

“Nosso Brasil precisa de um GPS, pois com o PT ele perdeu o rumo.” (Mim)

“Não entendo porque alguns dirigentes nossos nunca pensaram em suicídio.” (Mim)

Por que ex-oficiais da Stasi são os melhores taxistas em Berlim? Porque basta você dizer a eles o seu nome que eles já sabem onde você mora!

“Não fosse pelas moscas eu seria completamente feliz.” (Leão Bob)

Ele está com jeito de petista.- Felipe Massa encontra culpado por 6º lugar no grid: tráfego

Quem paga? Aumentam gastos com publicidade da Petrobras.As despesas da estatal saltaram de R$ 132 milhões no primeiro semestre de 2013 para R$ 154 milhões nos seis primeiros meses de 2014