sexta-feira, 9 de setembro de 2016

A sogra, o genro e o cachorro



O cachorro Beni, pastor alemão do Arnaldo mordeu a sogra no calcanhar e ela acabou morrendo.  O cachorro foi fechado no canil para futura avaliação. No velório  mais de mil pessoas estavam presentes. Um conhecido comentou sobre como ela era amada pelo povo. A resposta do genro:  “ Pois eu te conto que dessas mil pessoas aqui presentes cem vieram pela minha sogra, oitocentas e noventa e oito estão aqui com propostas para comprar o cachorro e os outros dois são do Butantã e estão querendo levar o corpo da velha.

Dominação

DOMINAÇÃO
Dominação não é amor
É dor
Ato que subtrai do ser
O direito de escolha
E atropela a dignidade.

Rei tolo

REI TOLO

Para quem pensa somente em si e no poder
Pouco importa como será o amanhã dos outros
Assim sendo a total desconstrução da nação
O abraço dado na mediocridade
Em detrimento da qualidade e sapiência
Faz fugir os sábios do embate
E subir ao trono o tolo dos tolos
Manipulado pelos bajuladores
Crendo ser ele o iluminado
E mais esperto que Maquiavel.

Não tenho medo da morte. Estive morto por bilhões e bilhões de anos antes de meu nascimento, e isso nunca me causou qualquer inconveniência. — Mark Twain

O que é o estudo

O QUE É O ESTUDO

Cléber ordenhava vacas, elas não gostavam, pois ele tinha mãos ásperas. Quando ele chegava perto elas ficavam inquietas. Suas mãos duras machucavam os mamilos das amigas. O patrão observou a situação e então comprou luvas para ele e o problema foi resolvido.
Cléber também tinha seguidamente arranhados no pênis. Nunca mais os teve. Olhava para a caixa de luvas sobre o armário e dizia para si: “Veja só o que é o estudo.”

Político incorruptível

No café da manhã o filho de sete anos de um conhecido deputado federal pergunta ao pai:

“Pai, o que vem a ser um político incorruptível?”
“Meu filho, assim é chamado o político que tem o vício de não roubar.”

Perguntar não é ofensa: A mediocridade foi institucionalizada?

“Dirija com cuidado. Não faça do seu carro uma alma.” (Mim)

O fogo

O FOGO

 Moishe é um membro da sinagoga Hendon. Um dia ele apela para o rabino Goldman da Golders Green sinagoga pedindo ajuda. "Tudo o que eu tinha de propriedade foi perdida quando minha casa foi incendiada recentemente. Nada tenho além das roupas que estou vestindo.” "Você tem uma carta de seu próprio rabino atestando a este fogo?" Rabino Goldman pede. "Sim, eu tinha essa carta, mas, infelizmente, ela também foi perdida no incêndio."

 FONTE-http://www.awordinyoureye.com/category%20jokes%20rabbis. html

“Não adianta dar voltas. Um dia a verdade chega para cobrar a conta.” (Filosofeno)

Do Baú do Janer Cristaldo- PIB & FIB- segunda-feira, julho 31, 2006

Estudiosos dessa inefável ventura, a felicidade, estão preocupados em saber onde ela reside. Nas últimas semanas, fomos bombardeados por pelo menos três pesquisas. Para o economista britânico Richard Layard, em Happiness: Lessons From a New Science, a felicidade residiria no reino budista do Butão.

O Butão é um país isolado no Himalaia, cujo rei, Sua Majestade Jigme Singye Wangchuck - o primeiro marajá da dinastia dos Wangchuk a auto-intitular-se rei - decidiu abandonar os obsoletos índices de Produto Interno Bruto e substitui-lo por um índice de Felicidade Interna Bruta. Abaixo o PIB, viva a FIB. Sua jogada de marketing parece ter agradado às eternas e azedas esquerdas, que acham que PIB não quer dizer nada. Não que acreditem nisso, mas como o PIB das nações capitalistas sempre foi superior ao das socialistas, então o PIB "é do mal".

Mais dia, menos dia, o mal acabou entrando no paraíso. Não através da serpente, mas de algo muito mais insidioso, a televisão. Segundo Layard, "os butaneses puderam então ver a mistura comum de futebol, violência, traição sexual, propaganda, lutas e afins. Eles adoraram, mas o impacto em sua sociedade fornece um experimento notável sobre como a mudança tecnológica pode afetar atitude e comportamento. Logo se observou um aumento profundo em rompimentos familiares, crimes e consumo de drogas."

Ou seja, a realidade circundante invadiu o país. O bode a ser banido para o deserto é a televisão. "Nos últimos anos, o governo butanês vem tentando banir do país a televisão, ou ao menos os programas mais odiosos." Confesso que jamais vi justificativa tão linda e nobre da censura. Oremos para que o Supremo Apedeuta não a ouça nem se converta ao budismo. Poderia ser tentado a acabar com a violência, os crimes e o consumo de droga mediante uma medida singela, a proibição da televisão.

Segundo pesquisa feita por Layard nos EUA, quanto mais uma pessoa assiste televisão, menos feliz ela é. A solução então é simples: retire a televisão da sala e suas chances de ser feliz aumentarão. Sua Majestade Jigme Singye Wangchuck parece ter conseguido vender ao Ocidente a idéia de que, para a felicidade geral das nações, é melhor renunciar ao presente e encerrar-se nas trevas do passado. Sob o repúdio à televisão, o livro do economista britânico esconde uma tese safada: informação é infelicidade. Do fundo de seu sarcófago, Stalin deve ter esboçado um sorriso: "finalmente fui entendido".

De qualquer forma, não se entusiasme. Não é fácil visitar o país onde a felicidade mora. Só é permitida a entrada de pessoas autorizadas por Sua Majestade ou pelo ministério de Turismo. Essas pessoas devem efetuar o depósito de cerca de US$ 200 por dia a favor do governo. Qualquer semelhança com a velha União Soviética e a Intourist não é mera coincidência. Sua Majestade, a título de curiosidade, é casado com quatro mulheres, todas irmãs. Sua FIB deve ser muito alta.

Por outro lado, a New Economics Foundation e a ONG Friends of Earth criaram o Happy Planet Index, segundo o qual a felicidade teria estabelecido sua morada no arquipélago de Vanuatu - 83 ilhas no Pacífico, com 209 mil habitantes, na maioria pescadores e agricultores que vivem numa economia pouco além do nível da subsistência. Os vanuatuenses tiveram a melhor média de três indicadores básicos: esperança de vida ao nascer, bem-estar humano e nível dos danos ambientais causados ao país. Nesse índice, o Brasil ficou em 65º lugar, atrás da Colômbia, da Argentina, do Chile e do Paraguai - até de Bangladesh. Os Estados Unidos ficaram com o 150º lugar, um dos últimos entre 178 países. O Happy Planet Index quer evidenciar que "não é necessário esgotar os recursos naturais da Terra para se ter uma vida relativamente longa e feliz". Seus critérios são, no fundo, um panfleto contra tudo o que de bom o Ocidente oferece.

Se os vanuatenses se sentem felizes numa economia que vai pouco além da subsistência, estão confundindo ignorância do mundo contemporâneo com felicidade. "Se estamos em um quarto escuro e dizemos que não há luz é porque alguma vez vimos a luz. Algo parecido acontece com a felicidade", escreveu Swami Tilak. A pesquisa cheira à estratégia dos ecochatos que, uma vez morto o socialismo, querem empunhar novas bandeiras contra o capitalismo triunfante. Ora, uma comunidade de 200 mil pessoas isoladas num mar oceano, que vivem numa agricultura de mão pra boca, jamais reunirá aqueles elementos que tornam a vida prazerosa.

A universidade britânica de Leicester, por sua vez, elaborou o que seria o primeiro mapa mundial da felicidade, em estudo que reúne 177 países. Segundo este, os dinamarqueses e os suíços são os mais felizes. Depois destes, vêm os cidadãos da Áustria, Islândia, Bahamas, Finlândia e Suécia. Zimbabuanos e burundineses estão nos postos mais baixos e os brasileiros em 81º lugar. Dentro de meu conceito, já não digo de felicidade, que é muito relativo, mas de bem-estar, parece-me um mapa sensato. Que a vida é agradável na Dinamarca e Suíça, disto estou ciente. Que deve ser dura no Zimbábue e Burundi, disto também estou ciente, mesmo sem jamais ter postos os pés naquelas plagas.

Ao que tudo indica, as ideologias invadiram a geografia da felicidade e a disputam palmo a palmo. Como se felicidade tivesse geografia. Sentimento personalíssimo e subjetivo, não vejo muito bem como possa ser mensurada. Para populações que desconhecem uma gastronomia elaborada, qualquer gororoba que mate a fome deve dar uma sensação de paraíso. A gastronomia, a meu ver, é algo altamente espiritualizado. O gastrônomo não come para satisfazer a vil premência física, mas a uma necessidade do espírito. Para civilizações que desconhecem bons vinhos, suco de laranja deve saber a néctar dos deuses. Faltou a prova dos nove nas três pesquisas: investigar se os vanuatenses ou os butaneses continuariam sendo felizes em suas economias precárias após degustar os requintes do Ocidente.

Não vejo grandes FIBs sem altos PIBs. Os rosseaunianos adoradores da vida frugal que me desculpem. Altos PIBs significam mais opções de lazer, mais conforto no dia-a-dia, mais acesso à cultura e à saúde, medicina de ponta na hora da doença. E essa grande aventura do espírito - as viagens - ao dispor de qualquer veneta. Quanto à felicidade, é uma questão de ambições. Já vi mendigos rindo sozinhos em uma noite gelada, felizes com uma garrafinha de cachaça. E conheço não poucas pessoas, de muitas posses e com altos saldos bancários, mergulhadas na depressão e próximas ao suicídio. Conheço inclusive pessoa que comprou carro blindado para proteger sua vida e hoje teme olhar para o revólver, por medo de não resistir a matá-la. 

Certa vez, no aeroporto de Cumbica, puxei conversa com uma moça que servia cafezinho. O trabalho é duro, oito horas em pé, circulando dentro de um brete. "Eu estou feliz da vida" - me dizia a moça -. "Não fosse este trabalho, eu estaria na roça, no cabo da enxada". 

Conheci o cabo da enxada e já fui feliz com uma bicicleta. Cresci, me eduquei, zanzei pelo mundo e hoje, meu conceito de paraíso mudou, mas não deixa de ser singelo: uma manhã de inverno ensolarada, na terrasse de um café em Paris - pode ser também em Copenhague ou Zurique. Ou Madri ou Roma - temperatura de uns dez graus, jornais de dois ou três países, dois ou três livros para dar as primeiras folheadas e uma Leffe radieuse. Detesto a idéia de eternidade. Mas se for assim, topo. Buñuel tinha um desejo parecido. Gostaria de, depois de morto, sair de vez em quando da tumba, esgueirar-se lívido pelos muros, ir até uma banca de jornais e voltar com alguns debaixo do braço.

Claro que PIB não significa automaticamente felicidade. Prova disto são os altos índices de suicídio dos países desenvolvidos. Mas sem altos PIBs, a tal de FIB não passa de mais uma utopia das esquerdas. Há gentes de todo azimute tentando vender a idéia de que há virtudes na pobreza. São em geral pessoas ricas, que jamais viram a miséria de perto. Ou que só a viram como turistas.

Do Baú do Janer Cristaldo- segunda-feira, julho 31, 2006 REMEMBER ALTALENA

Que Israel tem necessidade de extirpar o Hizbollah de suas fronteiras, disto só os insensatos discordam. Que o bombardeio da cidade libanesa de Qana, com 28 vítimas civis - entre elas 19 crianças - foi uma insensatez, disto só os fanáticos defensores de Israel discordam. Os judeus já estão intuindo que pagarão um alto preço no mundo todo por este ataque insano.

Quem se espanta com a determinação de Israel nunca deve ter ouvido falar do Altalena. O episódio ocorreu nos albores do Estado hebraico, em junho de 1948, e judeu algum gosta de relembrá-lo. O Altalena era um cargueiro que trouxe da Tchecoslováquia um carregamento de armas, por encomenda do Irgun, grupo armado judeu separado do Haganá. As armas seriam desembarcadas clandestinamente nas costas de Israel.

Quando o Altalena chegou, Yitzhak Rabin, obedecendo ordens do governo, comandou um grupo que explodiu o navio, matando mais de 100 judeus.

Acabou chorare. Por Marli Gonçalves

Quando a gente é criança e apronta alguma fora da ordem tem todo o sentido botar as mãozinhas para trás, fazer cara de arrependido, com o pé meio virado para dentro, prometendo nunca mais, não faço mais. Morrendo de medo do castigo que pode vir, ou mesmo das palmadas que já levou.

Essa semana, no entanto, foi um festival de políticos ou correlatos emocionados, prontos a ser imolados por seus erros admitidos em praça pública. Claro, em troca de - adivinhe! - o seu perdão (ou pena). Adivinhe de novo! - Em troca de seu voto. Ou mesmo para disfarçar ter falado mais da conta. Ou ainda para desdizer, uma atividade muito praticada no poder, seja qual for ele, assim como voltar atrás, quase uma modalidade olímpica, velozmente.

Vimos o ex-ministro da Justiça, e atual advogado de todas as causas perdidas, todo grandão, todo desajeitado, olhos marejados, vermelhos de descascar cebolas, reclamar da advogada arretada que falou dos netos da ex-presidente para justificar a sua retirada do Palácio.

Vimos a advogada arretada, por sua vez, emocionada e prestes a ficar em prantos defendendo sua tese em voz alta, fazendo ressalvas de desculpas, porque o alvo era uma mulher. Mãe. Avó. Essas conversas fiadas.

Toda hora aparece a Marta Suplicy piscando olhinhos azuis aqui na minha tevê. Mea culpa mea maxima culpa. E olha que a lista dela não é brincadeira, dá voltas no quarteirão: criação de taxas, chocar o ovo Haddad que botou no seu governo para se criar, suas muitas frases antipáticas, irônicas e infelizes, e o fora dos foras, a de aceitar que usassem a pergunta - É casado, tem filhos? - na campanha contra o Kassab.

Lembrou você, por acaso, tantas vezes quanto eu, da expressão "lágrimas de crocodilo"? Certamente que sim, se estava acompanhando o desenrolar final do novelo e da trama em Brasília, aquela votação que pareceu que ia, mas não foi - botaram água na fervura quando dividiram crime e castigo. Houve crime, mas não tem castigo; uma nova obra, ou melhor, frutinha, jabuticaba exclusivamente nacional, criada e aprovada em minutos por senadores vacilantes que também deviam estar fazendo fila e nos pedindo desculpas, mas não perderemos por esperar. O dia deles chegará.

Sabe por que chama assim? Lágrimas de crocodilo? Porque o bicho lagrimeja enquanto saboreia sua presa; lacrimeja, todo falso, mas é por causa de uma glândula ativada quando abrem toda aquela bocarra para comer mais rápido, prazerosamente. Tipo também o Lobo Mau que tem aquela boca enorme para?...te comer.

A analogia é clara. Estamos nós aos prantos. Buá Buá.

Marli Gonçalves, jornalista - Anda estranho se emocionar com o que andam fazendo ou prometendo que farão qualquer hora dessas. 

São Paulo, vai mesmo ser difícil votar, 2016

Fora, mas meio dentro. Coluna Carlos Brickmann

A maior manifestação popular dos últimos tempos pedia Fora, Dilma.

Esperava-se que o vice Michel Temer assumisse dizendo a que veio: reduzindo o número de Ministérios, desaparelhando a administração que havia sido aparelhada pelo Governo, enfrentando pelo menos alguns dos grupos corporativos que, indiferentes á crise, insistiam em multiplicar seus salários, vantagens, benefícios e penduricalhos diversos.

Temer assumiu falando grosso, mas concordou em seguida com um pacotão de benefícios a grupos corporativos que aumentou o déficit público em mais de R$ 40 bilhões. Fechou o Ministério da Cultura e o reabriu em seguida. Impôs medidas restritivas ao aumento de gastos dos Estados como preço para aliviar seus problemas financeiros, mas em seguida desimpôs as exigências. Virou uma Dilma que fala português mais requintado, com mesóclises.

Qual seria a reação do eleitorado se Temer assumisse a linha de sua equipe econômica e fizesse o necessário, em vez de pedir ao ministro Meirelles que explique por que R$ 40 bilhões não aumentam o déficit?

No Reino Unido, mesmo tendo de passar frio durante a luta de Margaret Thatcher com os mineiros de carvão, o eleitorado a manteve no poder por 12 anos. Lee Kwan Yew, em Cingapura, foi mantido 25 anos no poder; seu filho Lee Hsien Loong ganhou as eleições, e mantém a política do pai.

Aqui, Temer e o PMDB querem apoio para manter Dilma meio fora.
Negócios da China

Temer não deu sorte na China. Menosprezou lá a grande manifestação contra seu Governo, falando em 30, 40 pessoas, "aqueles que põem fogo em carros". Era mais gente, e não só quem punha fogo em carros. Teve de comprar, publicamente, sapatos - justamente um dos pontos difíceis das relações com os chineses, que invadiram o mercado mundial e são acusados, pelos exportadores brasileiros, de dumping. E com isso revelou que governar de salto alto, para ele, não é um ato apenas simbólico. Temer, de verdade, usa salto alto. Para quebrar, devia ser bem alto.

Mas os chineses gostaram de Temer e o convidaram para nova visita. Simpatia: devem ter visto que, até hoje, seu Governo está sendo xing-ling.
O dia de...

Não se irrite com os parlamentares que fatiaram o impeachment, livrando a cara de Dilma. Cada um pensa no seu futuro. Hoje, antes do final da Operação Lava Jato, antes de importantes delações premiadas, antes de revelações da Operação Greenfield, a entrada da Polícia Federal nos fundos de pensão de estatais, há uns 30 senadores com pendências criminais no Supremo. Quem tem, digamos, cuidado, tem medo!

Muito antes disso o pessoal cuidou das aposentadorias presidenciais. Dilma tem direito, mesmo impichada, a dois automóveis e oito servidores de sua livre escolha, pagos por esta pessoa que se vê de manhã no espelho. Dois receberão R$ 11.235 mensais; dois, R$ 8.554; dois, R$ 2.837; dois, 2.227,85. A FAB a transportará para onde resolver morar, e o Governo pagará a empresa escolhida para levar a bagagem.
...amanhã

Agora vem o mais importante: Dilma mantém o direito de ser eleita. Se for, mantém o foro privilegiado, livre do juiz Moro, livre do juiz Vallisney. Esta, sim, é a causa que move os senadores. Amanhã pode ser outro dia.
Fato relevante

Mas Dilma agora tem de ser eleita para manter o foro privilegiado. Só Delcídio a delata mais de 70 vezes. Está sujeita aos juízes de 1ª instância.
Jogo pesado

Operação Greenfield, autorizada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, começou espetacularmente: bloqueio de R$ 8 bilhões, 106 mandados de busca e apreensão, 7 de prisão temporária, 34 de condução coercitiva, visando, fora as pessoas, 38 empresas e entidades, entre elas a Postalis (fundo de pensão, com sérios problemas financeiros, dos funcionários do Correio), Funcef, da Caixa, Previ, do Banco do Brasil, e Petros (Petrobras).

Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, foi levado coercitivamente pela Greenfield para depor e em seguida deve cumprir nova ordem de prisão preventiva, da Lava Jato. A expectativa é grande: considerando-se as normas dos fundos de pensão, atingir prejuízos elevados exige muitas e importantes cumplicidades.
Quem é quem?

No impeachment, a senadora Gleisi Hoffmann disse que no Congresso não havia ninguém com moral para julgar Dilma. Renan, irritado, disse que um mês atrás, a pedido dela, tinha conseguido impedir o indiciamento de Gleisi no Supremo. Falta saber como Renan atingiu seu objetivo. E falta:

1 - Saber com qual ministro do Supremo conversou, neste caso;

2 - Saber se o Ministério Público também se mostra curioso.
______________________

Papagaio cubano

Um homem assustado chegou ao chefe comunista do seu bairro em Cuba:  "Meu papagaio falante desapareceu."
"Este não é o nosso caso. Vá para a polícia criminal."
"Desculpe-me. Claro que eu sei que eu tenho que ir até eles. Estou aqui apenas para dizer oficialmente que não concordo com aquele papagaio."


"Melhor que não ter o rabo preso é não ter rabo." (Mim)

Lunáticos

Uma comissão de inspeção chegou a um asilo de lunáticos na Venezuela. Para recebê-los, um coro dos pacientes cantou uma música de um filme popular que diz: "Oh, como é bom viver na Venezuela Bolivariana"
A comissão percebeu que um dos homens não cantava
"Por que você não canta?"
"Eu não sou louco, eu sou enfermeiro aqui."


Segredos cubanos

Um homem correu pelas ruas de Havana gritando: “Fidel é um canalha!”


Ele foi preso e condenado a 21 anos: um ano por difamação, e vinte anos por vazar segredos de Estado.

Amar é... Sempre diminuir a idade dela.

“Nossa família jamais gostou de fogo. Acho que todos entendem. É uma questão de sobrevivência.” (Will Verme)

Bagaça

BAGAÇA

Vivemos na era da mediocridade
Da política rasteira
Quase ninguém escapa
Desta pasmaceira
Quando o vivente votado não é asno
É inteligente
Porém bagaceira.





Abundância

“Aqui em casa nem todo dia temos carne. Já pão com banana nunca falta.” (Climério)

ZOÓLATRA


ZOÓLATRA

Conheci uma deusa loura
Numa festa de amigos
Meus olhos grudaram na pessoinha
Meu coração caiu de amores
Ficamos juntos por algum tempo
Até eu descobrir que ela era zoólatra
E como não sou cão nem gato
Pouco tempo depois
Recebi um pontapé no traseiro.



A saída de Medina Osório- EXCLUSIVO: ACESSO À LAVA JATO FOI A GOTA D'ÁGUA



Eliseu Padilha foi quem indicou Fábio Medina Osório para a AGU, mas se arrependeu logo de cara quando o advogado abriu várias ações indenizatórias contra as grandes empreiteiras do petrolão, exigindo a restituição aos cofres públicos de mais de R$ 12 bilhões.

Medina Osório foi cobrado pessoalmente por Michel Temer a agir com 'fidelidade' ao governo. A situação foi pacificada, mas Padilha passou a plantar notinhas na imprensa contra o AGU.

A gota d'água foi o pedido ao STF para ter acesso aos inquérito da Lava Jato, com o objetivo de mover ações de improbidade contra autoridades envolvidas no petrolão, como Gabrielli, Gleisi Hoffmann e Sérgio Machado.

Padilha passou a despachar diretamente com a advogada da União Grace Mendonça, que deixou de cumprir as ordens de Medina Osório.

Na reunião agora à noite, ele disse que falava em nome de Michel Temer. Se for verdade, esse é o início do fim do governo.

O Antagonista

SPONHOLZ