quarta-feira, 30 de setembro de 2015

“Posso dizer que sou um corrupto em extinção. Eu roubo só.” (Dep. Arnaldo Comissão)

Rouba e faz

“Existe o político que rouba e faz. Há também o que rouba e nada faz. Porém o pior de todos é o que nada faz, rouba e ainda coloca a culpa nos outros.” (Mim)

Portal Libertarianismo- Por um modelo educacional no qual o estudante é o cliente



Imagine que você está comigo em uma sala cheia de educadores, em sua maioria professores e coordenadores. Nós estamos lá para aprender como incorporar princípios de empreendedorismo e inovação ao ensino de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. Ben, o orientador de desenvolvimento profissional, está nos mostrando como utilizar um quadro de modelo de negócios, um diagrama simples utilizado por startups para mapear seu modelo de negócios.

- “Vamos tomar um simples exemplo de uma companhia inovadora, como o Uber, decompondo-a em pequenas partes…”

- “Podemos optar por algo mais relacionado”, um dos participantes interrompe, “com uma ONG ou uma escola?”

Deixamos o Uber para trás, e mapeamos um típico programa de uma escola pública, definindo clientes e proposições de valor. Nós descrevemos os canais de entrega e os parceiros-chave.

As coisas tornam-se mais complicadas quando tentamos definir as estruturas de custos e identificar as fontes de receita.

“Você sabe”, Ben coloca, “nós podemos estar analisando a questão de uma forma totalmente errada. Baseado neste modelo de negócios que nós temos, talvez os estudantes e os pais não sejam os verdadeiros clientes de nossos serviços”.

Silêncio.

Ele continua, mas a atmosfera pesada da sala parece derrubar suas palavras antes que cheguem aos meus companheiros. A verdade desconfortável que ele expôs é tão repulsiva para todos, como educadores, que as próprias leis da natureza parecem a ela fazer oposição. Ao fundo, alguns sussurros e cochichos assim que os professores percebem que o “cliente” é efetivamente algum tipo de código entre empreendedores para aquelas “pessoas cujas opiniões deveríamos valorizar”.

Aqui estamos nós, educadores profissionais, dedicados a uma carreira de auto-sacrifício e baixa remuneração pelo bem maior frente a este capitalista que tem a coragem de insinuar que nosso mantra de “fazer tudo pelas crianças” era vazio!

Eu tive que suprimir qualquer sinal do sorriso irônico que se formava no meu rosto, provocado pela reação deles, de forma que eu não me mostrasse um capitalista cúmplice de todo esse momento de dissonância cognitiva.

No modelo atual, nossos estudantes não são nossos clientes. Por mais bizarro que pareça, eles são os produtos que estão sendo vendidos.
Atendimento ao Consumidor

Se as crianças e os seus pais não são meus consumidores, então, quem são? Essa é uma questão difícil de ser respondida no mundo da educação estatal.

Primeiro: não está claro o significado de “cliente”. Quando tratamos de educação pública, estamos mais preocupados com aqueles que consomem serviços educacionais, ou mais preocupados com aqueles que pagam por aqueles serviços? Talvez os pagadores de impostos que financiam o sistema de educação estatal e os pais que para lá mandam seus filhos estão ambos sendo enganados; afinal, nenhum dos dois detém o poder de tomar decisões substanciais sobre como essas instituições operam ou quais benefícios eles ou seus filhos efetivamente recebem.

Quando a educação se torna um bem público, o poder de decisão sobre as oportunidades educacionais para a maioria dos estudantes fica diretamente nas mãos de políticos e burocratas. Embora esses grupos possam agir de forma responsável para com os pais das crianças do sistema educacional público – pelo menos, ocasionalmente, para com um grupo de eleitores indignados – suas vozes são isoladas dentro do contexto geral. Mesmo se os legisladores oferecem mais do que palavras vazias para o público votante, eles têm milhares de outros eleitores que também desejam que suas vozes sejam representadas neste e outros assuntos – de empreiteiras que querem construir estádios de futebol com valor superior a US$ 70 milhões de dólares a associações e sindicatos de professores.
Quem é o cliente: sociedade, economia ou indivíduo?

O professor David Labaree utiliza um tripé para identificar esses segmentos potenciais de clientes e seus objetivos frequentemente contraditórios no que tange à educação no decorrer da história. Ele divide as vozes entre aqueles que acreditam que a educação estatal deveria perseguir um dos seguintes objetivos:
igualdade democrática (pelo bem da sociedade)
eficiência social (pelo bem da economia)
mobilidade social (pelo bem do indivíduo)

Um sistema focado na igualdade democrática se preocuparia com a educação cívica e, talvez, encorajaria os estudantes a participar em programas como o We the People ou o Model UN.

Onde a eficiência social influencia a política educacional, você provavelmente encontraria uma ênfase em disciplinas de Exatas e programas técnicos e de formação de carreira.

De acordo com Labaree, um sistema educacional estatal que tem ênfase na mobilidade social foca na divulgação do valor da educação, não na educação em si. Você deve esperar um nível maior de matrículas em classes honoríficas, de bacharelado em nível internacional, programas de orientação profissional, e escolas técnicas. Essa abordagem com relação à educação pública representa as demandas de três segmentos distintos de clientes.

Com respeito aos primeiros dois segmentos, sociedade e indústria, a educação não é produto sendo vendido ou entregue. Pessoas são. O argumento é que uma população instruída beneficia a sociedade ou a indústria como um todo. Assim, nós deveríamos entregar uma educação com um desses fins em mente, produzindo uma população que funciona de acordo com as demandas da sociedade política, ou uma população que funciona de acordo com as demandas da indústria. Às vezes, os proponentes dessa visão falam como se a sociedade e a indústria fossem tão homogêneas e interligadas que pudessem ser identificadas como uma entidade única.

Ao terceiro segmento-cliente, os próprios estudantes, vende-se um produto particularmente nefando. Eles não recebem uma educação, mas meramente uma falsa imagem deles mesmos no futuro. Em outras palavras, a eles é prometido que a educação, por si própria, trar-lhe-á sucesso. Tudo o que é necessário é cobrar pela promessa e mostrar um diploma, grau, ou outra credencial que supostamente prove que o aprendizado ocorreu.

Mas como eu frequentemente recordo meus alunos, se você usa algo, mas não é quem paga, então você é, de fato, o produto.
O que é bom para o público?

Como chegamos a um ponto no qual a política educacional é proposta, em primeiro lugar, com a eficiência social em mente, e no qual o único proposito de obter educação é aumentar o poder de sinalizar instrução de um indivíduo?

Uma explicação possível é que estamos tentando entregar um bem privado como se fosse um bem público. Quando tratamos a educação como um bem público, caímos na armadilha que Labaree identificou, e somos frequentemente forçados a agir como se todos os segmentos de clientes tivessem os mesmos objetivos. Qualquer economista novato pode explicar a razão pela qual indivíduos guiados pelo interesse próprio, frente ao consumo de um bem público, tentarão maximizar seu benefício pessoal enquanto minimizam sua contribuição pessoal.

Deve haver outra forma na qual os estudantes não sejam meras engrenagens de uma máquina ou um objeto a ser entregue ao final da linha de produção. Talvez, aquela nova forma começa por mudar nosso entendimento da educação do domínio de bens públicos para onde ela justamente pertence, no domínio dos bens privados, reconhecendo que ela pode produzir significativas externalidades positivas.

Se tratarmos a educação como um bem privado, tememos que a sociedade e a indústria sejam prejudicadas? Tememos que os indivíduos não tenham os meios ou a força para alcançar seus próprios objetivos educacionais? Ou tememos que ao reconhecer a educação como um bem privado os objetivos educacionais dos outros podem não se alinhar com nossa própria visão de como a sociedade deveria funcionar?

Todos os dias, contamos com as forças do mercado para nos alimentar e vestir, fazendo-o com grande abundância e variedade. Existem algumas falhas, sem dúvida. Nós podemos e devemos tratá-las. Mas o processo de mercado faz um trabalho mais eficiente de entrega de bens e serviços do que sistemas alternativos – precisamente porque concede poderes aos clientes para votar com seus recursos com base em suas próprias preferências, e os fornecedores respondem a essefeedback.
São os incentivos, idiota!

Não é suficiente para aqueles que fazem parte da educação pública mudarem sua visão e passarem a enxergar os estudantes como clientes. Realmente, tudo o que isso faz é perpetuar uma mentira confortável. Os clientes já estão “votando com seus pés”, saindo do sistema tradicional por meio dosvouchers e do homeschooling.

Meus colegas podem não gostar disso, mas já passou da hora de nos tornarmos empreendedores ao desenhar um novo modelo de negócios que reconhece a educação como um bem privado, no qual o estudante é, de fato, o cliente.

// Tradução de Matheus Pacini. Revisão de Ivanildo Terceiro. | Artigo Original


Sobre o autor


Thomas Bogle

Dá aulas de administração para estudantes do Ensino Médio em Tempe, Arizona. Também escreve no https://t

CLASSIFICADO- Faço doação de uma sogra metida. Têm sessenta e cinco anos, bons dentes e é cheirosa. E não solta gases em lugares públicos.

O que é uma troca de opiniões em uma reunião do Partido Comunista?

“Eu participo do encontro com minhas opiniões e saio com a sua.”

Na escola

-João, o que vácuo?

-Meu pai diz que é a cabeça da Dilma!

Chegou!

Homem chega em casa e apanha a mulher com outro na cama. Ela diz olhando para o amante:
-Pronto. Chegou o fofoqueiro. Agora todo mundo vai saber!

CORREIO DO CRUCIFIXO - Papa Chico diz que católico que usar camisinha irá queimar seu biscoito na padaria do inferno.

“Eu sei que sou um cão. Não entendo porque alguns me tratam como seu eu fosse uma criança. Você já viu alguma criança erguendo a perninha para mijar?” (Bilu Cão)

O dízimo seria algo como um consórcio para ir pós-morte ao paraíso?

Você também era daqueles meninos que procurava frestas para ver suas vizinhas peladas?

“Sempre fui um péssimo aluno em matemática. Quando conseguia tirar um 3 na prova eu ganhava um viagem para Disney.” (Chico Melancia)

Então era essa a tal “Pátria Educadora”?

A presidente Dilma Rousseff fechou nesta quarta-feira (30) com seu ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que ele irá assumir o Ministério da Educação, que hoje é comandada por Renato Janine Ribeiro.
A saída do petista foi acertada em meio a fortes pressões de aliados do governo para que deixe a gerência do governo. Com isso, Mercadante retorna à pasta que ocupava antes de assumir a Casa Civil.
Muito desgastado, Dilma acatou a pressão de PMDB e integrantes do PT para colocar no lugar do petista alguém com menos desgastes e que possa auxiliar Dilma Rousseff a enfrentar a crise. O mais cotado para a Casa Civil é o petista Jaques Wagner (Defesa).
Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) iria para a Defesa no lugar de Wagner. E Ciência e Tecnologia ficaria com o PSB.
É tudo tão absurdo que mal sei por onde começar! Vejamos: Mercadante foi um total fracasso como cão fiel de Dilma na articulação política, pois é arrogante, além de ignorante em relação ao que se passa com nosso país. Dilma se viu na necessidade de comprar mais apoio do PMDB, e fez sua  “reforma ministerial” com base nos “conselhos” de Lula, que participou da reunião sem ter cargo algum no governo. Ou seja, é escancarado que o ex-presidente é quem governa, ainda que informalmente.
Mas o que fazer com Mercadante, o homem de confiança de Dilma e desafeto de Lula? Como prêmio de consolação por perder o cargo, ele vai parar no ministério de Educação, substituindo Janine, que tinha ideologia de esquerda, mas era apartidário. Dilma é fiel ao companheiro, não aos estudantes brasileiros.
Quando Janine Ribeiro foi escolhido para o ministério, muitos “intelectuais” vibraram, e alguns tiveram até coragem de sair da toca e assumir que tinham votado em Dilma mesmo. Era a “Pátria Educadora” priorizando o setor fundamental que está em frangalhos. Durou muito pouco.
A politicagem falou mais alto, e mesmo o ministro alinhado ideologicamente não conseguiu se preservar no cargo, pois é preciso realocar Mercadante de alguma forma. Dilma mostra, assim, como valoriza a educação pública brasileira: ela é um encosto para aliados fiéis, um buraco a ser preenchido por quem não consegue se mostrar eficiente na função de articulação política. Era essa a tal “Pátria Educadora” então?
Para o lugar de Mercadante, um homem de Lula, para mostrar logo, sem rodeios, quem manda nessa bagunça toda. O criador cansou de falar por meio da criatura, que andava um tanto ousada e independente, e resolveu acabar com a farra. É preciso sentar mais no colo do PMDB para manter a cabeça no pescoço, diz Lula a Dilma. E deixa que o meu ministro faça isso, pois o seu se mostrou um fracasso total. A única meta é chegar vivo até 2018, e pro inferno o Brasil!
Por fim, vai para a pasta de Jaques Wagner ninguém menos que Aldo Rebelo, o comunista! Qual a pasta mesmo? Ah sim: o ministério de Defesa! Ou seja, teremos um comunista cuidando do setor de defesa dos militares, não é incrível? Algo como colocar uma raposa para tomar conta do galinheiro, ou um “frei” Betto da vida para ser logo o papa de uma vez. Querem acabar com nossa Defesa? Não havia caminho mais fácil.
A capacidade de o PT destruir de vez o país jamais pode ser subestimada. No desespero de se perpetuar no poder, apesar de todo o estrago que já causou, o partido tenta de tudo, sem levar em conta por um só segundo o bem-estar dos brasileiros. Depois dessa “reforma” ministerial, acho que os últimos “intelectuais” que confessavam ter votado em Dilma vão desaparecer de vez…
Rodrigo Constantino

Geraldo Samor- Petrobras: credores temem nova dívida com lastro em petróleo



Numa venda futura de petróleo, a estatal recebe à vista e entrega o petróleo a prazo. (A antiga OGX fez uma operação deste tipo com a Shell em 2011.)

Ambas são operações comuns entre as empresas de energia mais endividadas porque, como há garantia, o custo de levantar esta dívida tende a ser menor.

O problema é que isso prejudicaria os atuais detentores de títulos de dívida da Petrobras.

A estatal tem hoje cerca de 58 bilhões de dólares em dívidas no mercado de títulos, isto é, nas mãos de centenas de fundos internacionais, e não nos bancos.

Os donos destes títulos não têm garantia alguma — por isto esta dívida é chamada de ‘unsecured’ — mas, como não há credores ‘com lastro’ hoje, os ‘sem lastro’ seriam os primeiros a serem pagos se a Petrobras entrasse em recuperação judicial (a antiga concordata) — depois, é claro, dos trabalhadores e do Fisco.

Portanto, se a Petrobras levantar novas dívidas dando como garantia o fluxo do petróleo, os atuais credores perderiam seu lugar na fila, sua prioridade na hora de receber o pagamento — um processo conhecido como ’subordinação’.

Isto aumentaria o desconforto entre eles, e levaria os títulos da Petrobras a cair ainda mais.

A situação mostra a dificuldade da Petrobras — cuja dívida subiu para cerca de 500 bilhões de reais com o novo patamar do dólar — em equacionar seu endividamento num momento em que o petróleo e a confiança do mercado na empresa se encontram em níveis historicamente baixos.

Pelos contratos que regem os títulos da Petrobras sem garantia, a empresa pode emitir dívidas com lastro no valor de até 20% dos ativos da Petrobras Global Finance (PGF), a subsidiária que a Petrobras usa para emitir dívida no mercado internacional. Nos cálculos de um investidor, isso permitiria à empresa levantar pelo menos 10 bilhões de dólares.

A Petrobras mencionou a possibilidade de emitir essa dívida lastreada numa reunião com detentores de seus títulos na semana passada.

A reação foi negativa, e os títulos da empresa caíram mais um pouco logo em seguida. “Os investidores disseram, ‘Seu equity [ações] hoje não vale nada, quem ainda te dá capital são os investidores de crédito, e você está dizendo que vai fazer um negócio que prejudica todos eles?’,” disse um dos presentes.

A dívida da Petrobras no mercado internacional paga hoje de 10% a 15% ao ano, dependendo do vencimento.

Gilberto Carvalho é o retrato do PT



Gilberto Carvalho, o “seminarista” que passava os recados de Marcelo Odebrecht a Lula, segue o manual do PT: quando a imprensa revela indícios de possíveis crimes petistas, ele ataca o “vazamento” da informação.

“Querer agora, por meio de vazamentos pinçados e criminosos, acusar o Presidente Lula de beneficiar esta ou aquela empresa é de uma desonestidade e má fé só própria daqueles que usam de todos os instrumentos para querer quebrar o processo democrático e impedir a retomada do crescimento em nome de interesses inconfessáveis”.

O curioso é que Gilberto Carvalho, em aparente defesa do mensalão e do petrolão, havia confessado ontem na TV Brasil justamente os interesses do PT que quebraram o processo democrático e impediram a retomada do crescimento:

“Estamos sujeito a erros. Fomos nos burocratizando, nos afastando das lutas sociais, criando uma certa empáfia e seguindo a prática que condenávamos nos outros partidos. [Mas vejo que] não fosse a contratação milionária do Duda Mendonça [que confessou ter recebido dinheiro do PT no exterior], não teríamos feito a campanha que fizemos, não ganharíamos e não faríamos as importantes mudanças que fizemos no país. Nós seguimos a regra do jogo que estava posta”.

É “de uma desonestidade e má fé”, de fato, o que o PT fez para chegar e se manter no poder.

Que petistas como Gilberto Carvalho ainda culpem os outros pelos métodos espúrios do partido, é apenas a prova de que seu cinismo não tem cura.

Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

A agonia da ciência brasileira



A revista científica Nature publicou uma reportagem sobre o drama enfrentado pela ciência brasileira.

Intitulado "Ciência brasileira paralisada pela crise econômica", o artigo mostra o tamanho dos cortes nos últimos anos e as incertezas dos pesquisadores sobre o financiamento para as suas atividades.

“Nós tínhamos bons programas e agora voltaremos ao patamar de 20 anos atrás. Precisamos fazer de tudo para salvar a ciência brasileira", disse Vasco Azevedo, um geneticista da UFMG.

Não se preocupem, cientistas, Celso Pansera vem aí.

O Antagonista

A crise parida pela dupla Lula e Dilma extermina 2.777 empregos por dia

O governo federal acaba de informar que, nos últimos 12 meses, “foram fechadas 985.669 vagas do mercado de trabalho formal”. Tradução do palavrório: em burocratês castiço: no curtíssimo período de um ano, a crise econômica produzida em parceria por Lula e Dilma Rousseff engoliu 1 milhão de empregos com carteira assinada. Nunca antes na história deste país tantos foram para a rua em tão pouco tempo.
São 83.333  demissões por mês. Ou 2.777 por dia. Ou 115 por hora. São quase dois por minuto. Enquanto esse oceano de gente golpeada pelo sumiço do salário luta pela sobrevivência, constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, a presidente que mente compulsivamente segue torturando os fatos e assassinando a verdade a pauladas.
Nesta semana, em mais uma discurseira soporífera na ONU, anunciou que logo haverá trabalho de sobra até para os bebês de colo. Tal milagre só seria materializado se Dilma conseguisse estender ao país inteiro o vitorioso Programa Desemprego Zero para a Companheirada, instituído há 13 anos. Entre os milhares de militantes do PT, não existe um único desempregado.
Todos sustentados pelos pagadores de impostos, os filiados ao partido que virou bando desfrutam da vida mansa longe da crise. Para alívio do Brasil que presta, logo estarão também longe do poder.
Augusto Nunes

“Infinitos são os números naturais e minha burrice matemática.” (Mim)

“Gostaria de ver o mundo com outros olhos. Mas ninguém quer me emprestar os seus.” (Mim)

“Alguns pais são loucos. Querem que o filho que não consegue nem subir numa cadeira seja alpinista.” (Mim)

Da série Perguntinhas Decorativas,pois a resposta todos já sabem: "Só está encrencado no Brasil quem rouba pouco?"

“Alguns destes senhores levados da capital federal misturam o próprio dinheiro com dinheiro público, depois de misturados não sabem qual é qual, então pegam a metade só para garantir que não sairão perdendo.” (Mim)

Você também colocava o chiclete Plic-Ploc no açúcar depois que acabava a sua doçura?

Eu tinha 12 anos quando meu pai comprou nossa primeira geladeira. Fiquei três dias chupando gelo, foi de murchar os beiços.

A GAZETA DO HILÁRIO-Um homem careca encontrou tantos cabelos num risoto de camarão em restaurante da capital paulista que obrigou o chef a implantá-los em sua cabeça sem cobrar nada por este trabalho,digamos, artesanal.

Na conta da esquerda- Por Instituto Liberal

Algumas ideias são tão estúpidas que apenas um intelectual poderia acreditar nelas”.
— George Orwell.
Recentemente, como ocorre de tempos em tempos, uma onda de violência e assaltos percorreu a cidade do Rio de Janeiro, acarretando confusão, feridos, perdas materiais, medo e correria nas ruas e praias do que foi um dia a Cidade Maravilhosa.
Pessoas que saem de suas moradias para assaltar e humilhar quem trabalhou e lutou para ganhar seu dinheiro e comprar seus celulares; sujeitos que despontam de suas comunidades e sequer têm a mínima noção de respeito, ordem e zelo para com a sociedade que os envolve; indivíduos que riem, debocham e agridem pessoas de bem, que possivelmente não fizeram mal a ninguém em suas vidas. Atacam trabalhadores, insultam os honestos que querem apenas caminhar em uma praia ou andar em um ônibus em paz.
Mas quem teria a coragem de defender os errados, e pior, colocar a culpa nos certos? Quem poderia ter a capacidade de acudir o ladrão e inverter os papéis, colocando a culpa no assaltado, justamente apenas por ter algo material que os criminosos não possuem? Os únicos capazes de cometer tal estupidez, tal ofensapara com as crenças e valores que todos os brasileiros de bem possuem, são os intelectuais.
A palavra “intelectual” geralmente possui uma conotação positiva. Pessoas com um intelecto acima da média em várias áreas, geralmente nas de humanas, detém certo prestígio social desde tempos remotos. Embora tal termo seja bem recente, a ideia por trás dele existe desde o início da humanidade. Sábios, anciãos, profetas, sacerdotes, sofistas, filósofos, médicos, advogados, jornalistas, historiadores, etc., além de uma vasta gama de pessoas que se podem considerar intelectuais graças à auréola dourada que a sociedade dá para os mais aptos e diversos nos campos do intelecto.
A conotação positiva de homens versáteis e eruditos existe até hoje, mas não significa que é impossível perverter esta acepção. Quando certos indivíduos detêm alguma alta gama de estudos e leituras, independente do que quer que acreditam, a maioria da sociedade irá olhar para o que aparentam ser, isto é: pessoas com um alto gabarito, vestidas de maneira adequada para suas posições, diversos livros em suas estantes, um vocabulário chique, uma capacidade para conversar sobre diversos e complexos temas, etc., mas irão ignorar o que, no fundo, tais intelectuais defendem e acreditam.
Intelectos que militam e argumentam em prol da degeneração total das percepções evidentes, dos arranjos sociais, das tradições em geral, e até mesmo da Razão e da Verdade[1], infestam as academias. Entre tais parasitas acadêmicos, estão aqueles que, vendo uma situação grave e violenta ocorrendo na sociedade, separam-na em níveis quase que intransponíveis para julgar de acordo com o nível social adequado, colocando em absoluto o estado de cada divisão de classe – determinando qual é a oprimida e qual é a opressora, quem são os malvados e quem são os bons, quem é culpado e quem é inocente – e descartando todo e qualquer outro parâmetro de análise. Em resumo: agem com uma arbitragem pré-moldada ideologicamente, aceitando problematizações apenas dentro de tal pré-moldagem ideológica e reducionista.
O resultado é que, de acordo com qual parcela social à elite intelectual convém arbitrariamente proteger, a “classe” defendida consegue um salvo-conduto. Uma vez que, de acordo com o sistema ideológico de esquerda, pessoas pobres que roubam só furtam porque faltaram, devido à desigualdade social, de oportunidades e a que a mesma desigualdade é fruto de uma sociedade alienada, de alguma forma, pela burguesia, a culpa não cai mais sobre o agressor, sobre o ladrão, mas sim em cima de quem trabalhou para comprar um iPhone6, por exemplo. Quem tem dinheiro para comprar um iPhone acaba por incentivar o roubo porque esbanja um sucesso material que o outro não tem, além de colaborar com a ideologia burguesa e consumista.
O perigo de tais discursos é evidente, principalmente quando se tem o Brasil como um cenário. Dado que os mesmos intelectuais formam a juventude nas universidades, sendo essa massa de jovens os futuros profissionais em áreas como jornalismo e direito, as ideias classicistas à esquerda, além de penetrarem mais ainda na sociedade, fomentando o crime[2] e o ódio para com pessoas mais abastadas e de pele mais branca, podem criar fórmulas jurídicas e pressões midiáticas contra uma sociedade que não quer ser mais assaltada e humilhada.
Fora das universidades, não são poucos os blogueiros e os formadores de opinião que encheram a internet de discursos afirmativos. Assim como aumentam o incentivo para construir uma sociedade sem o que chamam de “opressão”, criada pela desigualdade, os gênios acrescentam que essas parcelas mais “oprimidas” historicamente se desliguem dos valores e partam para uma busca desenfreada pela “luta de classes”. Um assaltante, ou um assassino, além de estar inibido da culpa[3], está participando da velha luta de classes, que é, para tais intelectuais, necessária para a sociedade.
O “porém” é que todos esses problemas, criados e incentivados para desestabilizar o corpo social, irão causar consequências – como bem demonstrou Richard M. Weaveras ideias têm suas consequências[4] –. Quando as ondas de crimes formarem padrões difíceis de conter, mas fáceis de perceber, quando o judiciário se tornar quase incapaz, e a polícia for literalmente sinônima de atraso e retrocesso, quem poderá parar as ondas de crimes? Se a força usada para prever e deter o crime é algo ruim, produto de uma sociedade fascista precisando ser desconstruída, será que aceitarão a força do soco de um criminoso, quando chegar a vez dos intelectuais de perder seus celulares e suas carteiras?
Se houver um progresso das ideias estúpidas, quem pagará a conta? Em quem cairá a culpa pela violência estar aumentando e a impunidade se tornar algo tão comum quanto andar pela rua? Para quem o povo, finalmente, irá olhar e culpar por conta das mazelas que sofre? Por conta da humilhação, das perdas materiais, dos insultos, das enganações, dos familiares, parentes e amigos perdidos?
A esquerda pode até tentar pedir mais e mais comida, no restaurante que é o Brasil, tentando evitar pagar a conta, mas é sabido que isso além de ser inútil, apenas agrava a situação. Uma hora a conta chega, todavia, graças aos esforços de intelectuais dessa vez chegará do jeito que a esquerda sempre amou: no vermelho do sangue dos inocentes. Ao pagar a conta, o esquerdismo progressista perderá todo o seu prestígio, toda sua moral, mas o custo, infelizmente, também será do Restaurante Brasil, que por décadas aceitou tal disparate – muitos inocentes irão sofrer e morrer graças às universidades e aos tão prestigiados intelectuais.
[1] Alguns dos gurus da irracionalidade chegam ao ponto de afirmar que tudo é uma “construção social”, admitindo que seu próprio argumento seja um constructo, mas ainda assim o utilizando para tentar refutar seus debatedores, tendo a total falta de capacidade de perceber que seu argumento é contraditório ou irrelevante se for rigorosamente aplicado. Muitos flertam até mesmo com a desconstrução da própria noção de “intelecto”.
[2] Infratores irão usar dos jargões universitários para se defenderem. Vão justificar seus roubos porque são pobres e não é justo ver alguém mais rico e com mais coisas que eles, porque são negros e os pais de seus trisavôs eram escravos, por isso necessitam da prestação de conta da dívida histórica… Crimes serão justificados pelas finanças e pelo passado distante.

[3] Uma vez que a culpa não é apenas dele, e sim de todos, segundo a esquerda. Quando a culpa é diluída em uma massa genérica, isto é, a “sociedade”, ela acaba sendo de todos e, como consequência, de ninguém.
[4] Weaver, Richard M. As Ideias têm suas Consequências. São Paulo: É Realizações, 2012.
*Hiago Rebello é graduando em História na Universidade Federal Fluminense.

Já somos 230.000 apoiadores

Já somos 230.000 apoiadores

Sergio Henrique Maciente
São José Dos Campos, Brasil
28 de set de 2015 — 28 de set de 2015 — Abaixo-assinado pelo não desmembramento da operação lava-jato.

Amigos, Estou viabilizando a entrega do abaixo-assinado, que espero eu, aconteça ainda nessa semana, irei a pé se preciso for, pois quero protocolar e entregar em mãos. 

Enquanto isso continuem divulgando.
STF: Não desmembre a Operação Lava-Jato. O povo exige a permanência do Juiz Sergio Moro no comando de toda a operação!
STF: Não desmembre a Operação Lava-Jato. O povo exige a permanência do Juiz Sergio Moro no comando de toda a operação!
Com o desmembramento da operação lava-jato se dará o inicio da impunidade. O povo brasileiro exige a permanência do Juiz Sergio Moro no comando das investigações Se você...
HTTPS://WWW.CHANGE.ORG

DILMA MANDA DOAR 1,3 MILHÃO DE TONELADAS DE ARROZ GAÚCHO PARA AS DITADURAS COMUNISTAS DE CUBA E DA FAIXA DE GAZA

Em 1963, quando esteve pela primeira vez em Cuba, e agora, quando voltou a Cuba, o editor conferiu e fotografou a mesma caderneta de racionamento de alimentos. Há 50 anos, a ditadura dinástica e comunista da família Castro impõe a libreta todos os cubanos. É a este regime que Dilma ajuda ao doar alimentos, impedindo que os próprios cubanos libertem-se do jugo ditatorial e busquem sustentar-se. - 



A Conab decidiu doar 1,3 milhão de toneladas de arroz gaúcho para os miseráveis e ditatoriais governos de Cuba e da Faixa de Gaza.

O leilão para a aquisição dos grãos foi feito ontem.

A doação irá ensacada e embarcada pelo porto de Rio Grande, com todas as despesas pagas pelo goerno brasileiro. 

A Conab informou há pouco ao editor que o prazo para a entrega do produto no porto, no caso de Cuba e da Faixa de Gaza é, 3 e 13 de novembro, respectivamente.
PB

*Sem contar toneladas de feijão catarinense para Cuba e o Haiti.Governo safado faz politicagem com o suor dos brasileiros.

PIADA DO DIA- Renan alfineta Cunha: 'Caprichos não podem estar acima dos interesses do país'

Deputados condicionam análise de item da pauta-bomba à votação da emenda constitucional que libera financiamento empresarial em eleições.
*Renan falando em interesses do país? O fisiológico dos fisiológicos!

MAIS UM DENTUÇO QUE DEVERÁ PARTIR EM BREVE- Adams demissionário

O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, o “decano” da Esplanada, está com a carta de demissão pronta. Ele acusa o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de tê-lo “traído” e “desrespeitado” ao negociar, a sua revelia, uma redução no poder de sua pasta.

OS RATOS FOGEM DO NAVIO QUE AFUNDA- Dilma Bolada fala em 'traição' e abandona Dilma Rousseff

A Rede Sustentabilidade insustentável de Marina Silva não é opção- Por Lucas Berlanza

Muitos já se manifestaram a respeito disso, muitos já apontaram o engodo; no entanto, outros tantos insistem em acreditar no contrário e, conquanto convencidos da desgraça que o Partido dos Trabalhadores representou para o Brasil, querem dar uma chance a um mal muito parecido. Constatar isso me persuadiu a somar forças e repetir o mesmo discurso. A ânsia por transformações, associada aos típicos e intensos arroubos de passionalidade e à exploração quase beatífica da ligação com o falecido Eduardo Campos, quase levou uma boa parcela do povo brasileiro a eleger uma falsa messias salvadora, que em pouco ou nada modificaria as matrizes norteadoras da condução da nossa política atual. Hoje, ela volta a ser vista como uma alternativa válida. No desespero por expulsar o péssimo conhecido, alguns podem ingenuamente substituí-lo pelo péssimo menos conhecido, com a afobação de quem, na realidade, tudo desconhece. Estamos falando, naturalmente, de Marina Silva, e de seu novo partido, oficialmente registrado pelo TSE, o Rede Sustentabilidade.

De “nova política”, como seus simpatizantes gostaram de alardear na eleição passada, a fundadora da Rede, famosa por sua ênfase nas ideias ambientalistas, nada tem. Ela é um notório exemplo de desertor do PT, convertido em rival da poderosa legenda da estrela vermelha, mas de quem a alma petista jamais saiu. Marina é cria da CUT, saiu das abas da trupe de Genoíno, apoia o MST, apoiou o decreto 8.243 (que criava os “conselhos populares”) e, em nome de sua verborragia verde, faz jus ao apelido pejorativo de “melancia”: verde por fora, vermelha por dentro. Ou nem tão por dentro, tão óbvias são suas inclinações! Não se vêem grandes diferenças entre petismo e “marinismo” – exceto talvez por um radicalismo ainda maior do segundo no bombardeio ao agronegócio, setor fundamental em nossa economia. Há outro detalhe: sua identificação com parte do eleitorado evangélico, apesar de, em 2010, ela ter ficado em cima do muro a respeito da descriminalização do aborto, defendendo um plebiscito para definir a questão – o que rendeu críticas pesadas do pastor Silas Malafaia. A imagem política de Marina procura unir uma esquerda bastante intransigente com um falso viés religioso “moralista”, numa síntese pouco palatável.
Reclamando um “novidadismo” que, a bem da verdade, termina por ser mais velho que minha bisavó, alguns caem no conto do vigário de que é preciso escolher uma terceira opção, para além da polaridade nacional entre PT e PSDB, e Marina seria essa terceira opção. Longe estaremos de identificar nos dois maiores partidos brasileiros algo de muito próximo do ideal para os defensores da liberdade. Muito mais longe ainda, porém, ficamos de ver uma porta de saída na primeira autoproclamada ruptura que apareça sem sustentar em que, afinal, suas ideias trazem ares novos. O fenômeno nos dá oportunidade de rever como a retórica de uma via “inédita, diferente de tudo que aí está, em oposição aos velhos e carcomidos sistemas em disputa” já representou um engodo fabuloso nos tempos modernos por diversas vezes. Esse apelo ao “diferente” é o mesmo do discurso dos socialistas nanicos de partidos como PSTU (cujo candidato, Cyro Garcia, usou o horário eleitoral em 2014 para esbravejar estupidamente contra o Estado de Israel), PSOL ou PCO, que não conseguem justificar minimamente em que aspecto suas repetições de conceitos alienantes do século XIX são “renovadoras”.
Notemos, a propósito, o perfil dos primeiros filiados ao novo partido. A Rede, além da mística de sua fundadora, conta com desertores do PT (Alessandro Molon), do PSOL (Heloísa Helena e Randolfe Rodrigues, conhecidas figuras do partido de extrema esquerda) e do PCdoB (encontramos, por exemplo, o deputado federal ponta-grossense Aliel Machado). São figuras provenientes de todas as esferas da esquerda, que aceitam a roupagem aparentemente modernizada e novidadeira que a Rede oferece, estejam fugindo do estigma do regime lulopetista, que entendem (provavelmente, e espero que sim, com razão) esteja nos seus estertores e do qual desejam, portanto, se afastar, estejam apenas considerando interessante abandonar seus partidos de origem por questões políticas ou eleitoreiras. A Rede tem tudo para ser um grande guarda-chuva de esquerdismo e atraso, adaptado em linguagem para seduzir as massas incautas.
Quando a esquerda sofre um duro golpe e uma estratégia ou processo de poder se deteriora, os que fogem do barco se esforçam por fazer algo que os desvincule desse desastre e, sobretudo, permita a manutenção da narrativa. “Eles mandaram mal, mas na verdade eles traíram a esquerda.” “A culpa é do neoliberalismo da Dilma e do Joaquim Levy.” “A saída é ir mais para a esquerda.” Marina Silva, como Aécio (e Fernando Henrique, na verdade), foi profundamente atacada por Dilma e pelo PT na campanha eleitoral. Depois daquele confronto cruento, hibernando por meses – como é característico dela, sabe-se lá em qual dimensão ela permaneça durante esse tempo -, Marina não é capaz de endossar um discurso forte de oposição a esse governo e ao modelo por ele adotado, ao espectro ideológico ao qual ele pertence. Ela nem sequer é capaz de endossar o clamor pelo impeachment.
Marina é um filhote do PT, da mesma espécie. Não é uma alternativa aceitável para enfrentá-lo, ao menos para os defensores legítimos da liberdade – ela, sim, a grande “novidade” de que o Brasil precisa. A história já provou que, se a “nova opção” não faz eco aos pilares mais fundamentais da sã política, ela tem potencial para ser pior que o mal de que já se padece. Não troquemos um tiro na cabeça por um tiro no peito; o resultado é sempre a morte. Busquemos alternativas que nos permitam, pelo menos, continuar respirando.

Lucas Berlanza

Jornalista, graduado em Comunicação Social/Jornalismo pela UFRJ, colunista e assessor de imprensa do Instituto Liberal. Estagiou por dois anos na assessoria de imprensa da AGETRANSP-RJ. Sambista, escreveu sobre o Carnaval carioca para uma revista de cultura e entretenimento. Participante convidado ocasional de programas na Rádio Rio de Janeiro.

SOCIALISMO DE PORTA DE CADEIA por Guilherme Fiuza. Artigo publicado em 28.09.2015

O dólar e os termômetros andam apostando corrida para ver quem derrete o Brasil primeiro. Os dois vão perder, porque vilão aqui não tem vez. O país já está sendo desmilinguido pelos heróis do povo. Veja a cena: João Vaccari, o tesoureiro da revolução, é condenado a 15 anos de prisão na Operação Lava-Jato; ao mesmo tempo e no mesmo planeta, o PT vira líder da proibição de doações eleitorais por empresas — exatamente onde Vaccari fez a festa para abarrotar os cofres do partido. Enquanto você olhava para esta cena de moralização explícita, os companheiros no STF enfiavam a faca na Operação Lava-Jato — em mais uma ação heroica para salvar o Brasil da gangue de Sergio Moro.
O Supremo Tribunal companheiro só vai conseguir cozinhar a Lava-Jato se você continuar olhando para a cena errada. Caso contrário, a operação prosseguirá mais abrangente e infernal que um arrastão no Arpoador. Podem fatiar à vontade, podem mandar processo até para o quintal do Sarney, que a maior investigação da história da República haverá de varrer inexoravelmente tudo, como água morro abaixo e fogo morro acima. Mas se você zapear para o Discovery Channel, onde a reforma política do PT está salvando a democracia das garras do capitalismo selvagem, a Lava-Jato poderá virar um retrato na parede de um triplex no Guarujá.
Quem achava que tinha chegado ao fim a capacidade do brasileiro de ser ludibriado pela demagogia coitada, errou feio. Eis que surge o Partido dos Trabalhadores, todo melecado de pixulecos de variados calibres, no centro de uma orgia bilionária onde inventou a propina oficial com doações eleitorais de empresas, propondo o fim das... doações eleitorais de empresas. Você teve que ouvir: o PT quer purificar o processo eleitoral brasileiro, protegendo-o da influência do poder econômico. É o socialismo de porta de cadeia.
O Brasil cai em todas, e não deixaria de cair em mais essa. O companheiro monta em cima, rouba, estupra, enfia a mão na bolsa da vítima tentando arrancar mais uma CPMF, e ao ser pego em flagrante, grita: vamos discutir a relação! A vítima se senta, acende um cigarro, faz um ar inteligente e começa a debater o celibato das empresas no bordel eleitoral. Contando, ninguém acredita.
Boa parte das democracias no mundo permite a doação eleitoral de empresas. E também há várias que não permitem. Evidentemente, o problema não é esse. Os tesoureiros do PT ordenharam todo tipo de empresa no caixa dois do mensalão, no caixa um do petrolão, e saberão atualizar seu manual de extorsão de acordo com qualquer nova legislação vigente. Bandido é bandido — e não é para eles que se legisla. O problema é que o Brasil tem bandidos do bem, progressistas e humanitários. E quando eles gritam contra o poder econômico — mesmo já sendo podres de ricos — os brasileiros se comovem.
Com a missão cumprida, tendo colado o selo oficial de caloteiro na testa do Brasil após 12 anos de pilhagem, o governo popular voltou-se para seu hobby predileto — a “construção de narrativas”, como definiu o filósofo Gilberto Carvalho. Como a narrativa em curso é a de um governo prestes a ser posto na rua, fez-se necessário recorrer aos efeitos especiais. Os companheiros devem ter se perguntado se ainda havia algum otário capaz de embarcar nas suas fantasias de esquerda, e a resposta provavelmente foi: sempre há! Resposta certeira. Com um trabalho impecável da co-irmã OAB (apelidada injustamente de Ordem dos Aloprados do Brasil) e do companheiro Luis Roberto Barroso (o que decidiu que a quadrilha não era quadrilha) o disco voador da moralização eleitoral petista pousou no Supremo.
Como todo disco voador que se preze, ele trazia uma mensagem dos ETs — tornando sumariamente inconstitucionais as doações eleitorais de empresas. Perfeitamente sintonizado com o mundo da Lua (e da estrela), o STF do companheiro Lewandowski assinou embaixo. Spielberg talvez achasse um pouco forte, mas dane-se o Spielberg. Ele entende de ET, não de PT — ou seja: em termos de truques, é uma criança.
E foi assim que o Brasil inteiro se viu de repente coçando a cabeça, como num arrastão de piolhos, tentando entender o que vale e o que não vale nos mandatos vigentes e vindouros. Dá até para imaginar os heróis da luta contra o capitalismo fumando seus charutos diante da TV e fazendo o célebre top-top de Marco Aurélio Garcia: delícia de lambança. Do alto de sua narrativa surrealista, Dilma Rousseff, a presidenta mulher, confirma a manobra do STF e salva a democracia nacional do capitalismo selvagem.
Aí só fica faltando narrar um capítulo da história: os capitalistas selvagens foram assaltados pelos oprimidos e o produto do roubo elegeu Dilma Rousseff, conforme indica a Operação Lava-Jato. A não ser que queira se refundar como cleptocracia, o Brasil terá que mandar os oprimidos selvagens procurar seu final feliz na suíte do companheiro Vaccari.
• Jornalista
 

IGNORÂNCIA ABSOLUTA- Muçulmano é espancado até a morte na Índia após sacrificar uma vaca

A vaca é considerada um animal sagrado pela religião majoritária no país, o hinduísmo. O consumo é proibido.

“Infelizmente em muitas partes do mundo, isso em pleno século XXI, quem ainda detém o poder são os donos da ignorância absoluta.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

Temos Dilma, temos Soraya, uma idiota quer deseja calar os críticos da bandalha institucionalizada. Tinha que ser do PMDB. Quem elege uma coisinha assim?

Blog do Noblat- Dilma vai piorar a qualidade do seu governo para tentar se salvar

Ricardo Noblat
Quem ganha com a reforma ministerial a ser anunciada pela presidente Dilma Rousseff nesta quinta-feira ou no dia seguinte?
Depende da resposta que você der à outra pergunta. A pergunta: Comparado com quê?
Se comparado com a situação que o governo vive desde janeiro último, ganha o governo e perdem todos os que a ele se opõem.
O governo balança, balança, mas não cai. Com a reforma, deixará de balançar. Ganhará alguns meses – ou semanas, nunca se sabe – de estabilidade.
A crise política esfriará. As atenções se concentrarão na crise econômica. Se o governo reformado não souber enfrenta-la com o mínimo de eficácia, aí, sim, a crise política esquentará outra vez.
Se comparado com a situação atual do PMDB, com a reforma ganha também o partido do vice-presidente Michel Temer. E por mais que Temer finja que nada teve a ver com a reforma, ele também ganha.
O PMDB sempre foi tratado como um aliado incômodo e de segunda classe pelo PT nos últimos 12 anos, por Lula no primeiro governo dele e por Dilma no primeiro governo dela.
Muda de status com a reforma, quer saia dela com seis ou com sete ministérios. Com seis porque passará a controlar o Ministério da Saúde, a joia mais preciosa do governo com o seu orçamento bilionário.
Com sete porque ganhará um ministério a mais do que tem hoje, aí incluído o da Saúde.
Dilma apostou que o PMDB não queria sair do governo, mas entrar mais um pouco – e acertou. Espera, em troca, que ele lhe dê os votos que precisa para não ser derrubada. A conferir mais adiante.
Comparado com a situação que tem hoje, o PT sairá perdendo com a reforma. Antes já sofrera um duro golpe com a conversão de Dilma à receita de Joaquim Levy para combater a crise econômica.
Levy e PT nada têm a ver.
Agora, perde o Ministério da Saúde, ministérios que serão extintos ou fundidos, e importância.
Sempre dirá que a presidente da República é dele. Sabe, porém, que ela se casou com ele por conveniência. Acrescente-se: e separação de corpos.
Comparado com a qualidade até aqui da equipe de ministros de Dilma, tudo indica que o país perderá com a qualidade da próxima. Na melhor das hipóteses, ficará na mesma
Por mendigar apoio, Dilma a soberba, a autossuficiente, a dona da verdade, a chefe centralizadora e desconfiada rendeu-se às pressões de todos os lados e entregou os anéis. Vale tudo para não cair.
Arthur Chioro tinha credenciais para ser Ministro da Saúde. Foi demitido por telefone e cederá o lugar a um sem credenciais do PMDB.
Aloizio Mercadante, da Casa Civil, é da cota pessoal de ministros de Dilma. Por teimar em mantê-lo, Dilma fez de Mercadante o símbolo mais forte de sua autonomia como presidente da República.
A autonomia desmoronou. Se ela não mudar de opinião nas próximas horas, entrará Jaques Wagner na vaga de Mercadante.
E Mercadante será deslocado para o Ministério da Educação, desalojando dali outro ministro da cota pessoal de Dilma.
Ela pensou em despachar o ministro Hélder Barbalho, da Pesca. Advertida por Lula, decidiu mantê-lo porque ele é filho de senador com deputada federal. Só por isso.
Quando estava para perder o mandato, o então presidente Fernando Collor fez uma reforma ambiciosa do seu ministério. Montou um novo governo com nomes de peso de vários partidos.
Não adiantou. Foi cassado.
Dilma espera ter melhor sorte do que ele.
Dilma rainha (Foto: Arte: Antônio Lucena)
Arte: Antônio Lucena

FRASE DO DIA-" Fique quieto, não se mexa. Você sai na quinta" DILMA, EM TELEFONEMA PARA O MINISTRO ARTHUR CHIORO, DA SAÚDE (Noblat)

“Grande parte dos nossos homens públicos dariam excelentes presidiários.” (Mim)

“Notícias de novos quebrados e cornos recentes? Salão.” (Mim)

“Calmaria e vizinhança boa? Cemitério.” (Mim)

“Aqui na savana não tem perdão. Turista distraído é refeição.” (Leão Bob)

“Nós leões não beijamos muito. Nosso bafo não motiva.” (Leão Bob)

“Todo otário paga um preço pelo não pensar.” (Mim)

PENSANDO BEM... ... o vice Michel Temer disse que “todo o PMDB” não cabe no governo, mas os cargos do governo cabem direitinho na goela do partido. (Diário do Poder)

DURO GOLPE

Está difícil a vida do PCdoB, conhecido pela subserviência ao governo. Dois deputados se mandaram de lá: Aliel Machado (PR) e João Derly (RS) foram para o Rede. A bancada agora tem só 11 deputados.

Cláudio Humberto

O PT acostumou o monstrinho que tem no quintal a ganhar os suculentos petiscos Troca-Troca. O monstrinho PMDB só adula o dono se não faltar os petiscos.

ADORADORES DE CARGOS NO PMDB IMPEDEM CORTES

Percebendo a fragilidade do governo, os adoradores de cargos no PMDB atacaram como predadores a “reforma ministerial”, e praticamente inviabilizaram a pretendida redução de gastos, impedindo fusões de ministérios. Esses políticos obrigaram o vice Michel Temer a levar a presidente Dilma a “decisão partidária” de manter os ministros Eliseu Padilha (Aviação Civil), Henrique Alves (Turismo), Kátia Abreu (Agricultura), Eduardo Braga (Minas e Energia), Edinho Araújo (Portos). 

DESESPERADOS POR CARGOS 
Temer foi fortemente pressionado a levar a Dilma a “exigência” de manter Eliseu Padilha na Aviação Civil e Henrique Aves no Turismo.

 TEMER SOB PRESSÃO TOTAL
Henrique Alves e Eliseu Padilha não largam Michel Temer há três dias, “acampados” no Palácio Jaburu do café da manhã até altas horas.

 A QUOTA DOS DEPUTADOS 
Temer comunicou a Dilma que o PMDB quer “incorporar” o ministério da Saúde e outro, Cultura ou Ciência e Tecnologia, à escolha dela.

 PESCA JÁ ERA
O PMDB só abriu mão da Pesca, ministério de Helder Barbalho. Voltará a ser uma secretaria ou departamento do ministério da Agricultura.

Cláudio Humberto

DIÁRIO DA MOCRÉIA MAQUIADA- Brasil cai 18 posições em apenas um ano em ranking de competitividade

A GAZETA DO ÓLEO- Petrobras aumenta preço da gasolina em 6% e do diesel em 4%

Lula e Dilma reconhecidos no purgatório

Lula e Dilma morreram e chegaram ao purgatório. Realizados os procedimentos de instalação foram passear na praça, pois no purgatório o sofrimento é divido em apenas em uma hora diária de sofrimento nas labaredas. Neste primeiro passeio foram por acaso vistos por um brasileiro que pegando rapidamente um megafone alertou o povo purgatoriano:
“Estes dois aí mandaram no Brasil por muitos anos. São eles Lula e Dilma.  O nosso país não era um paraíso, não mesmo,  mas sim um purgatório melhorado que esses dois transformaram num inferno sem fim! O que iremos fazer com eles?"
Então o povo do purgatório correu atrás dos dois gritando em uníssono: Fora PT! Fora PT!

No final da tarde o ônibus do inferno passou para pegar os dois que estavam escondidos numa delegacia.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Esse Nelson Jobim nunca me enganou. Quem não conhece que compre o Muçum.

Está por trás do fatiamento da Lava-Jato. Junto com o Toffoli Fatiador.

“É fácil identificar um imbecil. Estando comprovadamente errado não muda o seu modo de pensar por nada desse mundo. Sofre de imbecilidade crônica.” (Eriatlov)

Lula vai pra TV , mas não vem pra rua. Ignorante e safado, não trabalha com argumentos, apenas com falácias já tantas vezes rebatidas.

"A minha prima Giselda se entregou para Jesus e arrumou um filho." (Mim)

"Descarto o inferno pelo calor e o paraíso pela chatice." (Mim)

"Já tive um patrão tão bom que pagava para que eu não fosse trabalhar." (Climério)

“Até os vermes quando conhecem os podres do PT vomitam.” (Eriatlov)

Jornalismo e violência

Jornalismo e violência

Impressiona-me o crescente espaço destinado à violência nos meios de comunicação. Catástrofes, tragédias, crimes e agressões, recorrentes como chuvaradas de verão, compõem uma pauta sombria e perturbadora. A violência não é uma invenção da mídia. Mas sua espetacularização é um efeito colateral que deve ser evitado.
Não se trata de sonegar informação. Mas é preciso contextualizá-la. A overdose de violência na mídia pode provocar fatalismo e uma perigosa resignação. Não há o que fazer, imaginam inúmeros leitores, ouvintes, telespectadores e internautas. Acabamos, todos, paralisados sob o impacto de uma violência que se afirma como algo irrefreável e invencível. E não é verdade. Podemos todos, jornalistas, formadores de opinião, estudantes, cidadãos, enfim, dar pequenos passos rumo à cidadania e à paz.
Os que estamos do lado de cá, os jornalistas, carregamos nossas idiossincrasias. Sobressai, entre elas, certa tendência ao catastrofismo. O rabo abana o cachorro. O mote, frequentemente usado para justificar o alarmismo de certas matérias, denota, no fundo, a nossa incapacidade para informar em tempos de normalidade.
Mas mesmo em épocas de crise (e estamos vivendo uma gravíssima crise de segurança pública), é preciso não aumentar desnecessariamente a temperatura. O jornalismo de qualidade reclama um especial cuidado no uso dos adjetivos. Caso contrário, a crise real pode ser amplificada pelos megafones do sensacionalismo. À gravidade da situação, inegável e evidente, acrescenta-se uma dose de espetáculo e uma indisfarçada busca de audiência. O resultado final é a potencialização da crise.
Alguns setores da imprensa têm feito, de fato, uma opção preferencial pelo negativismo. O problema não está no noticiário da violência, mas na miopia, na obsessão pelos aspectos sombrios da realidade. É cômodo e relativamente fácil provocar emoções.
Informar com profundidade é outra conversa. Exige trabalho, competência e talento.
O que eu quero dizer é que a complexidade da violência não se combate com espetáculo, atitudes simplórias e reducionistas, mas com ações firmes das autoridades e, sobretudo, com mudanças de comportamento. Como salientou o antropólogo Roberto DaMatta, “se a discussão da onda de criminalidade que vivemos se reduzir à burrice de um cabo de guerra entre os bons, que reduzem tudo à educação e ao ‘social’; e os maus, que enxergam a partir do mundo real, o mundo da dor e dos menores e maiores assassinos, e sabem que todo ato criminoso é também um caso de polícia, então estaremos fazendo como as aranhas do velho Machado de Assis, querendo acabar com a fraude eleitoral mudando a forma das urnas”.
Denunciar o avanço da violência e a falência do Estado no seu combate é um dever ético
O que critico não é a denúncia da violência, mas o culto ao noticiário violento em detrimento de uma análise mais séria e profunda.
Precisamos, ademais, valorizar editorialmente inúmeras iniciativas que tentam construir avenidas ou ruelas de paz nas cidades sem alma. A bandeira a meio pau sinalizando a violência não pode ocultar o esforço de entidades, universidades e pessoas isoladas que, diariamente, se empenham na recuperação de valores fundamentais: o humanismo, o respeito à vida, a solidariedade. São pautas magníficas. Embriões de grandes reportagens.
Denunciar o avanço da violência e a falência do Estado no seu combate é um dever ético. Mas não é menos ético iluminar a cena de ações construtivas, frequentemente desconhecidas do grande público, que, sem alarde ou pirotecnias do marketing, colaboram, e muito, na construção da cidadania.
É fácil fazer jornalismo de boletim de ocorrência. Não é tão fácil contar histórias reais, com rosto humano, que mostram o lado bom da vida. A juventude, por exemplo, ao contrário do que fica pairando em algumas reportagens, não está tão à deriva assim. A delinquência, na verdade, está longe de representar a maioria esmagadora da população estudantil. A juventude real, perfilada em várias pesquisas e na eloquência dos fatos, está identificando valores como amizade, família, trabalho. Há uma demanda reprimida de normalidade.
Superadas as fases do fundamentalismo ideológico, marca registrada dos anos 60 e 70, e do oba-oba produzido pela liberação dos anos 80 e 90 do século passado, estamos entrando num período mais realista e consistente. A juventude batalhadora sabe que não se levanta um país na base do quebra-galho e do jogo de cintura. O futuro depende de esforços pessoais que se somam e começam a mudar pequenas coisas. É preciso fazer o que é correto, e não o que pega bem. Mudar os rumos exige, sobretudo, a coragem de assumir mudanças pessoais.
A nova tendência tem raízes profundas. Os filhos da permissividade e do jeitinho sentem intensa necessidade de consistência profissional e de âncoras éticas. O Brasil do corporativismo, da impunidade do dinheiro e da força do sobrenome vai, aos poucos, abrindo espaço para a cultura do trabalho, da competência e do talento. O auê vai sendo substituído pela transpiração e o cartório vai sendo superado pela realidade do mercado.
A juventude real, não a de proveta, imaginada por certa indústria cultural, manifesta crescente desejo de firmeza moral. Não quer a covarde concessão da velhice assanhada. Espera, sim, a palavra que orienta.
A violência está aí. E é brutal. Mas também é preciso dar o outro lado, o lado do bem. Não devemos ocultar as trevas. Mas temos o dever de mostrar as luzes que brilham no fim do túnel. A boa notícia também é informação. E, além disso, é uma resposta ética e editorial aos que pretendem fazer do jornalismo um refém da cultura da violência.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 28/9/2015

Evo Morales, MST e FBI: novos capítulos da saga do autoritarismo latino-americano Por Lucas Berlanza

Leio no site de Veja que, para minha (nenhuma) surpresa, o mandatário da Bolívia, Evo Morales, do partido bolivariano Movimento para o Socialismo, deseja continuar no poder do país. Para isso, Morales quer partir para o QUARTO mandato. Sim, exatamente isso que você leu: quarto mandato. Por quatro ciclos presidenciais, a Bolívia estaria nas mãos de uma liderança populista e socialista,forjada no casamento profano entre o socialismo do século XXI, essa quimera pseudo-inédita consolidada pelo Foro de São Paulo, e as estruturas arcaicas dopatrimonialismo caudilhesco do continente latino-americano.

E, para variar, dando um “jeitinho”, porque, para todos os efeitos, essa prorrogação não está dentro da lei. Diz a matéria que a lei em vigor permite apenas uma reeleição, o que inviabilizaria um quarto período Morales. Na verdade, já inviabilizaria o atual, que é o terceiro (!!). A justificativa do líder dos camponeses indígenas “cocaleiros” – agricultores que cultivam a coca, usada tanto para fabricação de chás quanto da cocaína, abastecendo o tráfico, de relações íntimas com os poderosos da região; aliás, Veja explica que Morales é presidente de todas as federações locais de cocaleiros, mesmo sendo também o presidente do país – é de que a Constituição foi aprovada apenas em seu segundo mandato, desconsiderando o primeiro nessa conta nada conveniente. O país teria sido “refundado com a nova Constituição”. A megalomania desses líderes ridículos chega ao ponto de considerarem que suas estripulias de tiranetes refundam suas nações – e, de certo modo, embora atuando sobre um material precário pré-existente, eles têm alguma dose de razão. O esforço de degeneração cultural e institucional dos integrantes da América Latina, que culminou na ditadura mal-disfarçada da Venezuela dos bufões Hugo Chávez e Maduro, na ruína econômica da Argentina de Kirchner e no Brasil do desastre da corrupção e da inversão de valores do PT, de fato, em alguma medida, faz desses países algo tão diferente do que seus fundadores pretendiam que eles fossem, que é quase como se novas identidades nacionais – ou supra-nacionais, ainda que com retórica nacionalista, para ser mais condizente com o projeto dessa “turma” – tivessem sido criadas.
Os juízes bolivianos aprovaram a manobra, controlados que são pelo Poder Executivo. Uma reforma parcial da Constituição irá à votação popular em fevereiro do ano que vem para que seja autorizada a nova reeleição, a fim de que ele dispute no pleito de 2019. A Veja transcreve que “o presidente jura que, se o povo for contrário a mais um mandato dele nas urnas, ele se retirará da atividade política ‘contente e feliz’”. Ah, mas quanto desprendimento! Que maneira tocante a de Morales de demonstrar isso ao forçar uma mudança na Carta Magna boliviana apenas para continuar lá! Que democracia civilizada e avançada é essa em que o governante consegue permanecer no poder graças a um amplo controle sobre os demais poderes da República! A Bolívia é capitaneada por um hipócrita desavergonhado que, como os demais parceiros latinos, parece achar que seu país é sua propriedade particular, que seu povo é uma espécie de gado a quem não cabe insurgência, que comandar um governo exige a mesma seriedade que fazer gracejos em um picadeiro.
O novo autoritarismo do século XXI não se constrói à base de golpes armados que instalam regimes opressores e totalitários de forma escancarada e brutal, mas também, diante das estruturas complexas das sociedades contemporâneas, amadora. Não – com raras exceções, como Cuba e Coreia do Norte, que, em maior ou menor (ou microscópica) medida, também se veem forçadas a algum tipo de conversa com o mundo externo muito maior do que em outros tempos. Ele se constrói a partir da conjugação das velhas narrativas redentoras da “justiça social”, cristalizadas em torno de figuras carismáticas que apelam a sentimentos segregacionistas de categorias teoricamente marginalizadas; do aparelhamento das diferentes esferas do Estado; e de um investimento robusto em estratégias mais sutis (embora progressivamente menos) de pressão econômica sobre a mídia e incentivo a uma atmosfera cultural nociva às perspectivas alternativas. É só assim que funciona – e tem funcionado muito bem por estas bandas. Para fortalecer esse sistema, esses aspirantes a tiranos patéticos fazem uso de grupelhos organizados, os chamados “movimentos sociais”, que agregam à sua narrativa, ou simplesmente “descem o sarrafo” em quem a incomoda.
É o caso dos terroristas do MST, no Brasil, que invadiram, no último domingo, uma fazenda pertencente ao ex-deputado e ex-presidente do PP, Pedro Corrêa. Em reportagem de capa da Veja – de novo ela – desta semana, registra-se que, prestando delação premiada para a Operação Lava Jato, Pedro Corrêa denunciou que Lula e Dilma sabiam de todo o processo de construção do esquema do petrolão; mais do que isso, que tudo foi concebido e mantido de dentro do Palácio do Planalto. Os filhos do ex-deputado suspeitam que a invasão seja uma forma de retaliar e pressionar o delator, em nome dos interesses poderosos que ele contraria. Isso seria, caso seja verdadeiro – e quem nos garante que não? -, perfeitamente coerente com os alicerces que sustentam e alimentam esses regimes autoritários modernos. Em alguns estágios mais adiantados de deterioração das instituições, como na Venezuela, já se faz presente uma milícia armada, que agride diretamente a própria população que protesta.
Há ainda um último ingrediente: o inimigo ideal. Aquele a quem atacar e demonizar, solidificando a aglutinação em torno do próprio projeto maligno. Por aqui, em geral, o inimigo é o “neoliberalismo” (sic), personificado pelos EUA e, por exemplo, pela ideia fantasmagórica de que o FBI estaria tramando golpes militares de direita em toda a região para frear o “avanço popular”. No caso brasileiro, por ocasião da desordem na Petrobras, aparentemente os americanos estão prestes a dar mais motivos para os autoritários petistas darem seus chiliques. Segundo a revista Época, o doleiro Alberto Youssef está negociando delação premiada com os procuradores de Nova York sobre o escândalo da Petrobras, que, pelas suas dimensões internacionais, colocará – vejam só – justamente o FBI no encalço dos nossos vilões tupiniquins. Vamos recordar: depondo para os investigadores brasileiros, Youssef já apontou os dedos para os presidentes petistas.
O que virá a seguir? Os próximos capítulos do drama autoritário latino-americano serão de um marasmo sufocante ou, como parece, de agitações inquietantes e alucinantes? Resta-nos ficar de olhos bem abertos para acompanhar. Infelizmente, não diante de uma TV, comendo pipoca – afinal, trata-se das nossas vidas.