sábado, 7 de janeiro de 2017

“Existe o político que rouba e faz. Há também o que rouba e nada faz. Porém o pior de todos é o que nada faz, rouba e ainda coloca a culpa nos outros.” (Mim)
“Alguns políticos nos dão a impressão de que são bons, mas é só porque os outros são abomináveis.” (Mim)
“Na política existem dois ou mais lados, e o sempre providencial muro.” (Mim)
“Os maiores exploradores da ignorância estão nos púlpitos e nos partidos políticos. Às vezes estão juntos.” (Filosofeno)
“Quando acordo todas as manhãs aguardo pelo sol, não pela tempestade.” (Filosofeno)
“Quem rouba ladrão tem mais chances de levar um tiro.” (Mim)
“Nem os ossos do ofício são para os cães.” (Bilu Cão)

OS MÁGICOS

Dois mágicos caminhavam por uma estrada quando se armou um temporal daqueles. O primeiro deles fez surgir do nada um guarda-chuva. Rio com sua façanha. O outro riscou o céu com sua caneta de fada e escreveu “céu azul”. O primeiro teve que fechar seu guarda-chuva e seguir a pé. O segundo seguiu viagem nas asas de Pégaso.

METEORO

Ontem caiu um meteoro me Garanhuns. Os especialistas chamados encontraram dentro da cratera uma caixa de material metálico. Na tampa havia uma inscrição: “Para Luis Inácio.” Aberta à caixa continha uma coleção de algemas de Saturno de qualidade interplanetária.

ALCEU LAGARTO

Alceu Lagarto ainda novo, muito sossegado sobre a pedra-mor observava ao redor procurando alimento. Lambeu os beiços e correu atrás de um pequeno besouro vermelho que ligou seu motorzinho extra para poder fugir dele. A mãe do lagarto que acompanhava suas traquinagens berrou da porta da toca: “Basta Alceu, hoje não é dia de comer proteína! Se o seu pai ficar sabendo irá ter bronca. Venha, o macarrão está na mesa!”.

ESCURIDÃO

Rildo abriu uma porta dentro de um barracão abandonado na região do porto de Santos e caiu num lugar escuro abarrotado de entulhos, onde transitavam fantasmas, espíritos maus, pensamentos torpes e anacrônicos, superstições das mais diversas, milagres, astrólogos e videntes. Estar naquele lugar dava a impressão de carregar um peso fardo nas costas, além da visão prejudicada e da mente confusa. Conseguiu achar o celular que havia perdido na queda e iluminando o ambiente observou uma placa que dizia: HABITAT DA MAMA IGNORÂNCIA. Ágil como um gato Rildo saiu depressa daquele lugar para a luz do sol enquanto ouvia ao longe louvores a um ente imaginário.
“As mães protegem os filhos mais fracos. Na minha família sou considerado o mais forte. Por isso tomei tunda até de taco de beisebol.” (Climério)
“Na juventude fui sacristão. Gostava de comer hóstias com ketchup.” (Fofucho)
“Não sou um bom ouvinte. Não consigo desabafar nem comigo mesmo.” (Climério)
“Coragem? Coragem é o que não me falta... à mesa!” (Fofucho)

COMO O CÉREBRO CONTROLA O CORPO

Auditório do Centro Convenções Everest lotado para ouvir o americano Dr. Paul King sobre o tema COMO O CÉREBRO CONTROLA O CORPO. No horário marcado o cientista não havia chegado ao evento. O apresentar comunicou o público: “ Senhora e senhores pedimos escusas pelo atraso. O doutor King no trajeto do hotel até o nosso evento teve um desarranjo e se borrou todo. Dentro de instantes estará aqui para demonstrar a todos como o cérebro controla o corpo.

CAÇADOR

Ronaldo foi caçar na África e seu sonho era comer carne de antílope. O azar dele foi cruzar antes com um leão que tinha o sonho de comer carne humana.

LÍNGUA

Língua solta
Língua que age por conta
Língua selvagem
Urge domar a língua
Para que ela não saia da boca de maneira impulsiva
E sim somente autorizada pelo pensar.
“Começou o ano de 2017 e nada mudou, continuo feio como dantes.” (Assombração)
“Essa coisa de corpo perfeito já está enchendo o saco. Tenho pegado alguns turistas, carne e gordurinha nada, só ossos.” (Leão Bob)
“Já que classe política está difícil de melhorar vamos ver se conseguimos melhorar os eleitores.” (Mim)
“Ganhei muitas coisas em dezembro último. Peso então, nem se fala!” (Fofucho)
“Há o lobisomem. E existe também a Néia minha prima, conhecida com lambehomem.” (Chico Melancia)
“Água mole em pedra dura tanto bate até que a seca chega e acaba com ela.” (Climério)