quarta-feira, 8 de março de 2017

EU GOSTO DE LAGARTIXAS

Espécie Lagartixa Doméstica - Crédito:

Nome Popular: Lagartixa Doméstica, Taruíra
Nome Científico: Hemidactylus mabouia
Distribuição: África
Família: Gekkonidae
Tamanho: até 17 cm
Cores: marrom acinzentado
Tempo de Vida: até 8 anos
Dona de uma coloração terrosa e acinzentada, a Lagartixa Domestica é um pequeno réptil urbano. Famoso por se esconder em frestas de portas e correr rapidamente pela parede, o animal causa repulsa em muita gente mas é um excelente bicho de estimação.
O réptil tem grande contribuição ao ser humano, uma vez que come insetos, aranhas, centopéias e escorpiões. Extremamente higiênica, dificilmente habita lugares sujos, por isso mesmo, não transmite nenhum tipo de doença ao homem.
Há quem acredite que as lagartixas sejam originárias da África e foram trazidas para o Brasil nos navios negreiros. O que se sabe é que atualmente existem cerca de cem espécies do réptil, sendo a mais famosa a Hemidactylus mabouia.
Fonte- http://www.petmag.com.br/repteis/lagartixa-domestica/

DIA RUIM

Ele acordou dentro do ataúde fechado. Acendeu o isqueiro e viu que relógio havia parado. Droga de relógio falsificado! Ninguém mandou fazer economia, ralhou consigo mesmo. Que horas serão? Dia ou noite? Apanhou uma bala de hortelã para dar um lustro no bafo que estava horrível. Bateu o pó do smoking, fechou os botões e foi abrindo a tampa do caixão bem devagar. Percebeu que era noite e respirou aliviado. Foi à geladeira para tomar seu copo de sangue diário. Porra! Sangue azedo! Faltara energia, a geladeira estava descongelada. Cuspiu diversas vezes querendo tirar o gosto, mas por azar cuspiu em cima do sapato novo. Irado, transformou-se em morcego e foi batendo asas rumo ao Banco de Sangue em busca do desjejum. Saiu esbravejando:
- É uma merda ser vampiro!

BRINCADEIRA ANTIGA

Há sombras rondando a minha nova morada. Elas vêm todos os dias, sem hora determinada. São sombras silenciosas e rápidas, num piscar de olhos elas somem. Não tenho por elas nenhum sentimento, nem medo, nem amor. Saio do meu caixão, subo e me sento sobre um grande mármore escuro. O céu está limpo, consigo ver o sol, mas não o sinto. Vejo as sombras escondidas detrás de um jazigo. Grito para elas:
-Basta! Vocês já não me assustam mais! Agora sou apenas um fantasma como vocês!
Elas chegam até mim, se apresentam sorridentes e me contam como é a antiga brincadeira de assustar novos mortos. Digo, "estou dentro".

MEU VIZINHO JOÃO

Bela figura o João,
Meu vizinho preferido.
Vem buscar migalhas todos os dias,
Garboso e gentil,
E até canta para mim.
Posso dizer que é um enorme prazer
Ser vizinho do João de Barro.

PARECE QUE FOI CONDENADO POR HOMICÍDIO

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MATEMÁTICA NÃO É O SEU FORTE, MAS O PORTUGUÊS...

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NAVIO

Acordo com a mente envolvida na tristeza,
Pois absorvo e somo todos os fatos.
E uma só conclusão resulta
Dessa minha abstração:
É de que somos há muito tempo um navio sem rumo,
Lotado de marinheiros safados e de passageiros imbecis.

NÃO FAÇA

“Não faça do seu carro uma alma.” (Mim)

OVNIS

“Eu acredito em discos-voadores. Não foram eles que trouxeram para o planeta o sagu?” (Fofucho)

MEU TIME

“Jogo no time dos religiosos. Muita conversa , pouco trabalho e vida mansa.” (Satanás Ferreira)

INFERNO

“Aqui no inferno fazemos qualquer negócio. Pagando bem o sujeito tem até Split no quarto.” (Satanás Ferreira)

PERDIDO

“Ando mais perdido que prostituta em quermesse de igreja.” (Climério)

MUITA LUZ

“Andamos nós brasileiros num caminho de muita luz. Luz de velas, pois.” (Mim)

O ASCENSORISTA

Naquele fim de tarde de sexta-feira o elevador dois do Edifício Gimenez estava lotado, inclusive com um padre e dois pastores evangélicos. Silêncio entre os presentes e ninguém notou o novo ascensorista que hora se apresentava. O elevador subia e descia e não parava em nenhum andar. Interpelaram o trabalhador que disse estar com um pequeno problema que logo seria resolvido. Por alguns minutos ninguém reclamou, mas depois... Após muitas indas e vindas reclamações, o elevador parou num andar não visualizado no painel, a porta se abriu e todos caíram diretamente no fogo do inferno. O ascensorista era o próprio Satanás Ferreira que resolvera começar o final de semana com uma brincadeirinha, digamos, bem quente.

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- quinta-feira, julho 30, 2009 BR-319 E AMAZÔNIA

Caro Janer,

Finalmente algo para discordarmos. Porque, para mim, o asfaltamento da BR-319 não deve ser levado adiante. Concordo que alguma forma digna de se chegar a Manaus que não seja pela água nem pelo ar precisa ser criada. Não há a menor dúvida. Mas que seja então uma ferrovia, conforme sugerido por todos os estudos de impacto ambiental apresentados até agora.

Explico. Não é a falta de estrada que isola Manaus. O que isola Manaus é a sua localização. Porque, em primeiro lugar, uma rodovia não vai tornar os produtos mais baratos - veja que o caminho até Rio Branco é asfaltado e o tomate não é mais barato por lá do que em Manaus por isso.

Também não vai melhorar o transporte de passageiros. Em que lugar do mundo se anda milhares de quilômetros de carro (ou pior, em ônibus balançando para lá e para cá) e não, majoriamente, de trem? Mais do que isso, imagine o custo da manutenção de uma estrada em uma região que chove (e chove e chove e não para de chover) que nem a amazônia brasileira. Vai ser uma luta interminável para ela não ficar intransitável novamente.

E, por último, uma estrada nova, na amazônia, leva consigo um rastro de devastação florestal ao seu redor. Logo aparece o gado, logo aparece a soja. E vai embora a floresta, causando impactos climáticos no mundo inteiro, matando a fauna e a flora que um dia poderiam render descobertas científicas e dinheiro. Não é esse modelo de desenvolvimento, terceiro-mundista, de produção barata de produtos sem valor agragado, que desejo.

A ferrovia, por não permitir que os infelizes desçam no meio do seu caminho e derrubem a floresta o quanto quiserem, diminui esse impactos. Mais do que isso: pela distância ser grande, no final os custos de frete e as passagens ficam bem menores do que se for feita uma ferrovia. Quando nossos avós eram piás já se sabia disso, sempre se soube.

A opção da ferrovia é uma realidade, já foi levantada várias vezes. Mas parece que pode acabar perdendo pro fator psicológico bobo de "precisamos de uma rodovia, todo mundo que se preze tem uma". Veremos.

Abraço,

Ricardo Mioto

 
BRASIL PERDE
O TREM DA
HISTÓRIA


De acordo, Ricardo!

Ocorre que o Brasil, desde Juscelino, fez uma opção pelo carro. Perdemos o trem da história, sem trocadilhos. A rodovia já está feita e me parece tarde para pensar em trilhos. Em meus dias de jovem, eu ia de trem de São Paulo a Dom Pedrito. Hoje não se vai nem ao Rio. Viajando pela Europa com minha filha, para minha surpresa, ouvi dela: "é a primeira vez que entro em um trem". Ela nascera em um mundo que renunciara ao conforto, praticidade e prazer de viajar de trem. Há horas afirmo que sempre importamos o pior do Primeiro Mundo. Pior ainda, abandonamos o melhor. Em todo caso, duvido que os ecochatos e ornitólogos aceitem a idéia de uma ferrovia. Eles são contra todo desenvolvimento.

Há alguns anos, vi uma reportagem no 60 Minutes sobre uma região da Índia que abrigava quarenta milhões de habitantes. O programa começava mostrando mulheres e crianças carregando em baldes, para próprio consumo, uma água preta e lamacenta. Outras juntavam esterco de vaca, usado como combustível. Havia um projeto de uma represa para abastecer de energia elétrica e água potável a região toda. Uma ONG vetou o projeto junto ao Banco Mundial, com a argumentação de que a represa ameaçava uma espécie qualquer de tigre. A represa gorou e quarenta milhões de pessoas continuaram a beber água podre e cozinhar com esterco de vaca.

A reportagem entrevistava em Nova York, em um elegante apartamento, a porta-voz da ONG que conseguiu sepultar a represa. Não sei se a moça percebeu a ironia, mas o repórter a filma enchendo um copo de límpida água de torneira. O repórter quer saber porque privar milhões de pessoas de água limpa. A moça dizia mais ou menos o seguinte (cito de memória): não queremos que aquelas populações adquiram os hábitos de consumo do Ocidente. É como se dissesse: esses hábitos do Ocidente são privilégios de ocidentais. Vocês aí, continuem catando esterco de vaca.

Mais de trezentos projetos de barragens já foram engavetados no mundo, especialmente na África, Ásia e América Latina, por obra de ONGs. Estas organizações estão cometendo crimes contra a humanidade, ao condenar milhões de pessoas a viver longe da água potável e energia elétrica. Seus militantes são sempre oriundos de países desenvolvidos, todos pontilhados de represas. Sua ação sempre incide sobre países do Terceiro Mundo, que precisam de energia para abandonar esta condição. É preciso olhar com cautela para os defensores aguerridos da fauna. Tigres ou passarinhos, bichinhos comoventes tipo o mico-leão-dourado, constituem uma ameaça ao desenvolvimento de países pobres quando manipulados por ongueiros.

GOLEIRO BRUNO E DANO MORAL A PRESOS - RESPOSTA A UM LEITOR por Percival Puggina. Artigo publicado em 08.03.2017

A propósito de artigo anterior com o título "Estancar a sangria", recebi mensagem de um leitor cujos argumentos convergiram para a defesa das duas decisões do STF que eu havia atacado: a soltura do goleiro Bruno e o pagamento de dano moral a presos em virtude das condições precárias dos estabelecimentos penais. Em resumo, diz ele, muito respeitosamente:

Quanto à soltura de Bruno:
" ... entendo correta a decisão monocrática do STF em face da impossibilidade lógica e racional de se admitir que um tribunal de 2ª instância (TJ-MG) demore mais de três anos para apreciar um recurso penal de cidadão que se encontre preso. Isto acontece no Brasil? Sim, mas é impensável tal ocorrência em um país sério. Muito embora a sentença condenatória tenha determinado que o réu não poderia apelar em liberdade, tendo em vista a forma e meios com que praticou o crime, bem assim por já possuir condenação penal anterior, mesmo assim, não pode, ou pelo menos não deve o poder judiciário nacional olvidar o fato de que a liberdade é bem indisponível de cada indivíduo, e não pode ficar perdido no tempo o julgamento de qualquer recurso que verse sobre a questão. Diante da realidade judiciária brasileira, onde, de forma infeliz e absurda, as leis processuais não definem excesso de prazo para julgamento de recurso, a demora em dele conhecer não pode ser infinita. Salvo equívoco, o STF apenas corrigiu esta falha, colocando em liberdade o condenado, sem prejuízo do cumprimento integral da pena a ele cominada, caso algum dia o recurso venha a ser julgado e mantida a pena estipulada na sentença condenatório de primeiro grau".

Quanto à indenização a preso:
"... entendo que o STF agiu acertadamente. Infelizmente, só agora, pronunciou-se sobre a questão. Embora seja difícil determinar com precisão, o que significa "dignidade da pessoa humana" ela é um dos fundamentos da Constituição Brasileira de 1988, insculpida que está no inciso III do artigo 1º da nossa Carta Magna. Certamente, por mais tênue ou disforme que possa ser considerada a dignidade da pessoa, ela passa longe de qualquer cela de delegacia, casa de custódia ou penitenciária dos nossos rincões pátrios. Ora, é elementar que no mundo moderno, em qualquer país sério, a condenação ou a espera de julgamento por delito cometido significa tão somente a restrição da liberdade e nunca a extinção dos direitos fundamentais da pessoa, nos termos em que são hodiernamente definidos. Durante séculos, vigorou no mundo e no Brasil, a teoria da irresponsabilidade do Estado, calcada no argumento de que o Estado não erra pois atua para atender o interesse de todos e não pode ser responsabilizado por isso. Com o progresso civilizatório que, a passo de jabuti, vem progredindo sobre o planeta, o Estado brasileiro viu-se abrigado a legislar e definir seu próprio comportamento enquanto autoridade maior de representatividade de um povo. Tendo em vista o disposto no caput do artigo 37 e seu § 6° da nossa Carta Maior, o Estado obrigou-se a atuar submetido à teoria da responsabilidade objetiva do estamento jurídico vigente, condição que habilita como boa e tempestiva, até prova em contrário, a decisão do STF em condenar o Estado a ressarcir , por meio de indenização, os danos por ele cometidos.
Minha resposta

Li com muita atenção e interesse sua mensagem e ponderei seus argumentos. Sei que o socorrem algumas razões, mas, certamente, não toda a razão. As suas são as razões da ordem jurídica. As minhas foram as razões da justiça como valor moral, da boa política, da ordem pública, da segurança social, da vida em sociedade, do papel pedagógico das instituições, dos pagadores de impostos e, por fim, de algo tão singelo, mas robusto, quanto as razões da vida como ela é. Não tenho formação jurídica, mas imagino que os reflexos sociais das decisões judiciais e do modo de executá-las sejam objeto de estudo nos meios acadêmicos.
Pergunto: indenizar praticamente todos os presos do país por maus tratos é preceito que cria esse direito, assim, como pedágio? Vale por quanto tempo? O preso recebe ao ingressar no sistema, cujo caos começa na carceragem da delegacia, ou só no estabelecimento penal? Ao retornar às ruas ou durante o cumprimento da pena?
Não estou solitário nessas ponderações. O ministro Barroso em seu voto contrário à decisão majoritária, propondo algo muito mais racional - a redução proporcional da pena - afirmou: “A indenização pecuniária não tem como funcionar bem. É ruim do ponto de vista fiscal, é ruim para o preso e é ruim para o sistema prisional. É ruim para o preso porque ele recebe R$ 2 mil e continua preso no mesmo lugar, nas mesmas condições”.
Quanto ao caso Bruno, o fato de esse bandido andar solto é motivo de vergonha para a justiça brasileira. É o legítimo caso para "Shame on you, your honor!" Como pode um ser humano, simples mortal, ainda que investido de poder de Estado, decidir solitariamente matéria de tal gravidade e tão intensa repercussão? O ministro Marco Aurélio serviu seu cálice de direito a um monstro e abasteceu até a borda, para os cidadãos de bem deste pais, uma represa de revolta e descrédito na justiça.
Por outro lado, o mesmo Estado que se entende obrigado a indenizar homicidas, estupradores, ladrões, contrabandistas, traficantes, porque ele, Estado, não lhes proporciona adequados estabelecimentos penais, lança no absoluto abandono as vítimas desses mesmos criminosos. Tais vítimas são, todas, contribuintes da máquina pública, de seus privilégios e prodigalidades; e, agora, também, pagadoras das multas ele impõe a si mesmo por aquilo que não faz. Ou seja, os lesados, os órfãos, as viúvas, vão custear as indenizações que o Estado decidiu pagar a seus malfeitores. Esse tipo de "justiça" anda muito distante da minha capacidade de entendimento.
Forte abraço
Percival Puggina

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FOLHA DO CUSCO DE ROMELÂNDIA- Delator da Odebrecht diz que pagou R$ 21 milhões para corromper PROS, PRB e PCdoB de Manuela

CORREIO DO REMENDADO DE HORIZONTINA- TSE fará inédita acareação para checar se Temer pediu dinheiro sujo para a campanha de Dilma e de Skaf

GAZETA DO PEITO PELUDO DE PONTA GROSSA- Vaccari, tesoureiro do PT, já condenado a 40 anos, toma novo processo em Curitiba

Ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que já foi condenado a mais de 40 anos de prisão em quatro outros processos, torna-se, novamente, réu de ação penal da Operação Lava Jato; O juiz Sérgio Moro também foram denunciou o ex-diretor da Petrobras Renato Duque; os ex-gerentes Eduardo Musa e Pedro Barusco; o presidente da Sete Brasil, João Carlos Ferraz; e o lobista Guilherme Esteves de Jesus.

INDIGESTO

Os zumbis dominavam o planeta naquela era terrível. O caos era total. Na savana africana escondido pela ravina um leão observava um zumbi de boné vermelho que vinha lentamente na sua direção. Não fez nenhum ruído, ficou quieto aguardando. Quando o horrível chegou perto ele saltou em cima e ‘nhac’!- devorou o monstrinho. Nem bem terminou de engolir começou a vomitar. Olhou para o resto da carcaça e observou o boné vermelho onde estava escrito MST. Ingeriu então um punhado de grama para ver se melhorava o bafo e saiu do local ainda a tempo de ver os abutres chegando usando máscaras.

A PEDRA

Havia uma grande pedra no alto do morro que dava a impressão que logo iria cair. Um especialista foi chamado e disse: “não há perigo, está firme, não cai, eu garanto!” Nisso uma mosca pousou na pedra, a dita firme rolou e achatou o especialista. Ele ficou bem amassadinho.

TIVE AZAR

Sou um grande visualizador de calcinhas rendadas e simples; de coxas belas se lisas; de bundas firmes e salientes; de pernas torneadas de brancas, negras, mulatas e morenas. De algumas consigo até visualizar os pelos sedosos que teimam em escapar do tecido delicado. Vejo tantas coisas maravilhosas e, no entanto, não posso tocá-las e nem mesmo sentir o perfume que delas emana. A vida é assim; tive azar e nasci um mero capacho para porta de salão de beleza.