segunda-feira, 3 de abril de 2017

General larga o aço em Ciro Gomes por ameaças a Moro e avisa 'As Forças Armadas não faltarão agora'

MESTRE YOKI, O BREVE

“Mestre, qual é o futuro de um país que não investe em educação de qualidade?”
“O futuro será igual boi na moenda: Roda, roda e não sai do lugar.”

ATEU ATENTO

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MALANDRO

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PERNILONGO ATEU

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FONTE- COUNTERZANDO

Carl Sagan

A ideia de que Deus é um gigante barbudo de pele branca sentado no céu é ridícula. Mas se, com esse conceito, você se referir a um conjunto de leis físicas que regem o Universo, então claramente existe um Deus. Só que Ele é emocionalmente frustrante: afinal, não faz muito sentido rezar para a lei da gravidade! — Carl Sagan

Robert G. Ingersoll

Se um Deus bondoso e infinitamente poderoso governa este mundo, como podemos justificar os ciclones, os terremotos, a pestilência e a fome? Como podemos justificar o câncer, os micróbios, a difteria e milhares de outras doenças que atacam durante a infância? Como podemos justificar as bestas selvagens que devoram seres humanos e as serpentes cujas mordidas são letais? Como podemos justificar um mundo onde a vida alimenta-se da vida? Será que os bicos, garras, dentes e presas foram inventados e produzidos pela infinita misericórdia? A bondade infinita deu asas às águias para que suas presas fugazes pudessem ser arrebatadas? A bondade infinita criou os animais de rapina com a intenção de que eles devorassem os fracos e os desamparados? A bondade infinita criou as inumeráveis criaturas inúteis que se reproduzem dentro de outros seres e se alimentam de sua carne? A sabedoria infinita produziu intencionalmente os seres microscópicos que se alimentam do nervo óptico? Pense na ideia de cegar um homem para satisfazer o apetite de um micróbio! Pense na vida alimentando-se da própria vida! Pense nas vítimas! Pense no Niágara de sangue derramando-se no precipício da crueldade! — Robert G. Ingersoll

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- sábado, maio 31, 2008 COMO UM FANTASMA

Foi inaugurada ontem, no parque el Retiro, em Madri, a 67a. Feira do Livro. Deve ser uma feira para jovens. De meu hotel até o parque foram dois quilômetros. Verdade que os poderia ter feito por metrô. Mas preferi caminhar. O que nao sabia é que tinha de caminhar mais um quilômetro parque adentro para chegar até a feira. Que consta de 336 stands, alinhados em duas filas por mais um quilômetro. Um de ida e outro de volta. Ou seja, meu apreço aos livros custou-me uns bons cinco quilômetros de caminhada. Ou seja, subir Toledo a pé foi café pequeno.

Livros demais. A Espanha publica 70 mil títulos por ano. Quase duzentos por dia. Passei entre eles como um fantasma. Para começar, minha maleta que pesava 6,5 k ao sair do Brasil, já está pesando quase vinte, com os livros que comprei em Paris e Madri. Por outro lado, há mais de vinte anos nao leio ficçao, logo mais da metade dos livros da Feira estavam descartados. Muitos lançamentos recentes sobre stalinismo e guerra civil espanhola. Mas sobre estes temas tenho bibliografia mais que suficiente em minha biblioteca.

Assim, fiz dois quilômetros de feira sem maiores entusiasmos. Mas nao consegui resistir ao dicionário etimológico de Joan Coromines. Nao resisto a étimos. Minha mala que se espiche.

Em anos anteriores, a feira era organizada junto ao Paseo de Recoletos. Ao menor sinal de sede, ali ao lado estavam os divinos Gijón e El Espejo. Agora, precisei de fazer mais uns dois bons quilômetros para chegar a meus bebedouros diletos. Em verdade, nao vejo ultimamente muito sentido em feiras do livro, afinal estes estao eternamente à disposiçao dos leitores nas generosas livrarias destas capitais européias, onde podem ser curtidos com muito mais vagar.

Fomos jantar, eu e minha companheira, às 11h30. O leitor que nao conhece Madri nao terá idéia do que é a luta pela comida numa meia-noite de sexta-feira. Restaurantes todos lotados, gente se amontoando junto aos balcoes em lista de espera. Mesa livre só por milagre. Enfim, o milagre acabou acontecendo, mais precisamente na Cerveceria Alemana, que de alemana nao tem nada.

Mas dura é a luta pela vida numa noite de sexta-feira, nesta cidade encantada.

MESTRE YOKI, O BREVE

“Mestre, eram os deuses astronautas?”
“Sim.  E eu sou a Madre Tereza.”

HUMOR ATEU

FRASE DE EVANGÉLICO COM PROBLEMAS DIGESTIVOS-  “O mentruz é a minha salvação.”
FRASE DE EVANGÉLICO ALCOÓLATRA- “ O mé me fortalece.”
FRASE DE EVANGÉLICO COM CHIP- “Rastreado por Jesus.”
FAMÍLIA DE EVANGÉLICOS GARÇONS- “ Eu e minha família servimos ao Senhor.”
FRASE DE UM EVANGÉLICO ADÚLTERO- “Deus é fiel”

“Instrua bem o povo e deixe que ele mesmo escolha os seus jornais.” (Eriatlov)

“Fulano matou por amor. Sim, deve ser amor ao revólver.”(Pócrates)

“A mamadeira é a reserva da vaca.” (Pócrates)

Eles no corredor da morte e os seus últimos pedidos:

O COMILÃO: Uma pizza, um chessburger e dois pastéis com ovos.
O JOGADOR: Um baralho viciado.
O BARBEIRO: Uma navalha nova e reunião com três grandes fofoqueiros.
O PADRE DESLUMBRADO- Uma batina de seda.
O VALENTE: Vai ser na cadeira elétrica? Então quero estar sentado numa bacia cheia d’água.
O LADRÃO: Deixem-me roubar o carrasco.
A FREIRA- Sou esposa de Cristo. Quero estar maquiada, pois irei me encontrar com ele.
A LINGUARUDA: A minha língua também será sapecada?

O PASTOR EVANGÉLICO: Voltarei nos braços de Jesus. Continuem depositando.

DISSE O NÁRIO PEDRA

JOÃO SEM BRAÇO- Marido da Maria Sem Braço.

ABUSANDO DAS MENTIRAS por Carlos Fernando Santos Lima e outros. Artigo publicado em 30.03.2017

(Publicado originalmente no Estadão)
Até quando interesses escusos abusarão da paciência do povo brasileiro? Por quanto tempo haverá tentativas de reduzir as relações espúrias entre políticos e empresários, colocadas a nu pela Lava Jato, a um compromisso sem consequências nefastas para nosso país?
Até quando zombarão de nós aqueles que afirmam que congressistas são apenas "despachantes de luxo", intermediários de inofensivos interesses das empresas?
Nunca antes ficaram tão evidentes as causas e as consequências da corrupção endêmica que nos afeta. Mas já intuíamos isso. Como entender que um país tão rico tenha uma população tão pobre?
Sabíamos que a corrupção desviava recursos públicos apenas para aumentar lucros de empresas e pagar propina. E esse "acarajé", esse suborno, chegava aos agentes públicos de diversas formas, desde o benefício indireto do uso de aviões, empregos para filhos e residências na praia até depósitos em contas no exterior, pagamentos em espécie e financiamento de caras campanhas eleitorais.
O câncer da corrupção corrói a própria democracia ao subverter as eleições. Dinheiro de corrupção irriga as campanhas políticas por meio de caixa um ou dois. Importa aqui a sua origem escusa. Proveniente de corrupção, esse valor não muda sua natureza pela aplicação posterior que lhe é dada. Mais que isso, tentar esconder sua gênese configura também o crime de lavagem de dinheiro.
E agora nem o temor da população impede mais as manobras. Políticos envolvidos no escândalo apresentam propostas para anistiar a prática ilícita e punir quem os investiga, processa e julga. Acham-se acima da lei só porque foram escolhidos para legislar. Não percebem que essa conspiração já é do conhecimento de todos.
Assim, apócrifos projetos de lei passeiam no Congresso com o objetivo de anistiar a corrupção, disfarçados como apenas uma anistia ao caixa dois. Afinal, por qual motivo os políticos deveriam temer ser acusados por esse tipo de crime?
Reportagem da rádio CBN de 2016 apontou que o TSE possui apenas uma única condenação criminal por caixa dois em sua história. Então, ainda que não anistiado de direito, há muito foi anistiado de fato.
Além desses projetos, outro tão nocivo já se encontra em tramitação acelerada no Senado. De autoria do senador Renan Calheiros, visa, sob a fachada de tratar do abuso de autoridade, apenas ameaçar aqueles que investigam, processam e julgam a corrupção.
Qual outro motivo para tanto açodamento, sem um debate amplo perante a sociedade? Por que não dão ouvidos à consulta pública feita pelo Senado em seu portal, em que 98% das respostas são contra o projeto como proposto?
Quem diz apoiar a anistia ao caixa dois deseja, na verdade, a anistia à corrupção, o fim das investigações da Lava Jato e a soltura dos condenados.
Mente, portanto, aquele que diz que o loteamento dos cargos públicos é o preço para governar o país, quando se sabe que dele resultam corrupção e falta de serviços públicos para a sociedade.
Torna-se um simples despachante a mando de criminosos aquele que defende interesses escusos na esperança de se manter na política. Por fim, abusa da autoridade aquele que a usa para criar leis com o objetivo tão somente de ameaçar procuradores e juízes.
Advogar essas ideias é desprezar a sociedade. Sabemos quem são e onde se encontram essas pessoas. Não ignoramos o que fizeram em noites passadas e que decisão tomaram.
São tempos difíceis, mas devemos, como povo, tomar os caminhos certos. O Brasil será, de fato, um país de trambiqueiros, condenado ao atraso e à pobreza, se perdoarmos a corrupção e deixarmos que intimidem as autoridades.
Carlos Fernando Dos Santos Lima, Júlio Carlos Motta Noronha e Roberson Henrique Pozzobon são procuradores da República e membros da força-tarefa da Lava Jato no Paraná

BRASIL: VIOLÊNCIA EM ABUNDÂNCIA por Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico. Artigo publicado em 02.04.2017

VIOLÊNCIA
Em todas as pesquisas de opinião pública, notadamente nos períodos pré-eleitorais, na extensa lista de preocupações que praticamente todos os brasileiros guardam, a que aparece sempre em primeiro lugar é a VIOLÊNCIA. Mais: como se distancia muito das demais, esta preocupação ganha uma proporção ainda maior.

CRIMINALIDADE URBANA
Sem a menor sombra de dúvida, o que faz o povo brasileiro colocar a VIOLÊNCIA no topo da lista de suas maiores e sérias preocupações é o dramático crescimento da criminalidade urbana, onde os marginais se sentem muito à vontade para assaltar, roubar e matar, inclusive com requintes de crueldade, como jamais se viu neste país.

PROLIFERAÇÃO DE VIOLÊNCIAS
Pois, se a VIOLÊNCIA URBANA surfou sozinha por um bom tempo na percepção dos brasileiros, o que se vê hoje é uma proliferação de inúmeras outras VIOLÊNCIAS, cujos estragos tem se mostrado ímpares, revoltantes e extremamente inquietantes.

TECIDO SOCIAL FRÁGIL
Envolvido por todos os lados com a brutal e destacada-VIOLÊNCIA URBANA-, que encabeça a lista de preocupações exposta pelos Institutos de Pesquisa, o povo brasileiro não tem se dado conta do quanto a VIOLÊNCIA está presente, de forma clara e selvagem, em praticamente todos os setores e ambientes longe das ruas.

PRESENTE
Com enorme grau de intensidade, a VIOLÊNCIA está presente na POLÍTICA, nos IMPOSTOS, nos PODERES LEGISLATIVO, EXECUTIVO e JUDICIÁRIO, no TRÂNSITO, nos SINDICATOS E MOVIMENTOS SOCIAIS, na ECONOMIA, no COMÉRCIO, na INDÚSTRIA, na DISTRIBUIÇÃO DE MEDALHAS de MÉRITO FARROUPILHA, nas LEIS ABSURDAS, no FUTEBOL, nas PRAIAS, nas FESTAS, nos BARES, nas ESCOLAS, nas CASAS, no IDIOMA, nas QUOTAS, na FALTA DE LIBERDADE, na PREVIDÊNCIA, na CARGA TRIBUTÁRIA, nos PRIVILÉGIOS, nos HOSPITAIS, etc, etc,

ADRIANA ANCELMO
É importante salientar também a brutal VIOLÊNCIA que o POVO BRASILEIRO sofreu com a PRISÃO DOMICILIAR da mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, concedida pela ministra do STJ, Maria Thereza de Assis, sob o argumento de que ela precisa ir para casa para cuidar dos filhos. Pode?

FILHOS ABORRECIDOS
A propósito: só pelo fato da residência da criminosa Adriana Ancelmo ficar sem telefone e internet, como determina a Justiça, estou certo de que os filhos vão preferir ficar sozinhos. Até porque ficar em casa com uma criminosa, além de não ajudar na educação, ainda proíbe que os filhos conversem com seus amigos através das redes sociais.

PAÍS ESTRANHO Por Alexandre Garcia

Este país tem uma gente muito estranha. Primeiro, apoiam um governo corrupto que destrói estatais - e se declaram estatistas - e isso causa 13 milhões de desempregos. Depois vão para as ruas se manifestar contra as medidas corretivas do mal que causaram. Não querem terceirização, que garante direitos do pessoal terceirizado, e não querem a atualização das leis trabalhistas, em lugar da antiquada CLT, que desestimula o emprego. Não querem tampouco uma reforma da Previdência, fonte de gigantescos déficits que desequilibram as contas públicas e geram inflação e juros altos. Preferem deixar como está, até que todas aposentadorias se estiolem, pela mesma incapacidade de pagar que hoje afeta estados como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Aparentemente é masoquismo, já que não pode ser burrice, simplesmente. Na verdade é fanatismo. E, como tal, cegueira. O resultado é o suicídio, com a falência do estado, tão amado por eles. 

Como alvo, costumam apontar para o empresário, o que emprega. Apontam no grande, mas sempre acertam no pequeno, o que emprega, no campo ou na cidade, cinco, 10 pessoas. Este é afetado mais fortemente, porque a grande empresa tem munição de reserva, advogados, recursos. No campo, quando o Ministério Público do Trabalho age, a consequência é pior que uma catástrofe meteorológica. Pode-se concluir, como ouvi do Deputado Nilson Leitão, do Mato Grosso e integrante da Comissão do Trabalho, que a minoria mais perseguida, mais vítima de preconceito neste país é quem gera emprego, quem emprega. 

Esse paga 42% de impostos, tem que se submeter a uma gigantesca burocracia, gasta o dobro do que paga ao seu empregado, é chamado de burguês, é hostilizado, invadido, por movimentos sociais, é multado pelo Ministério Público do Trabalho, pela Receita Federal, pelos fiscais municipais, até que desiste e fecha o pequeno negócio, a pequena atividade de serviço, ou industrial, ou agropecuária, e fecha emprego, e desiste de participar do PIB. Isso não deve acontecer por acaso. Pessoas raivosas, infelizes, frustradas, que pretendem destruir o país, as estatais, as escolas, as famílias, devem ser de alguma seita masoquista, suicida, já que estamos todos no mesmo país, e sofremos todos as mesmas consequências. 

É raiva de não terem conseguido sugar a Petrobrás até o fim? Usar o poder em benefício próprio traz por consequência o enfraquecimento de tudo no país: instituições, moral nacional, esperança, confiança e acaba com o que, no grupo escolar, declamávamos do poeta Olavo Bilac: Ama, com fé e orgulho, a Terra em que nasceste”. 

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A CAUSA. TUDO PELA CAUSA! por Percival Puggina. Artigo publicado em 03.04.2017

Meu amigo dedica a vida a uma causa. Refere-se a Fidel como "El comandante". Encimando a porta de sua casa há uma placa onde se lê "Sierra Maestra". Aclamou a ascensão do chavismo como a "primavera venezuelana". Vendeu o carro para apoiar a construção do memorial de Luiz Carlos Prestes. Está convencido de que os bandidos são vítimas dos males sociais e só falta chamá-los de "meu bem". Internou-se com mal súbito no impeachment de Dilma. Ama Luiz Inácio, odeia Sérgio Moro.
  Seu círculo ideológico é tão fechado que qualquer outro sentiria claustrofobia. Ele não. Seu projeto de vida é simples. Basta-lhe seguir o líder. É fiel escudeiro de Lula para o ataque e para a defesa. Naqueles anos em que o chefe, ainda inexperiente, num mesmo discurso afirmava A e o contrário de A, era ele que puxava os aplausos nas duas pontas. Colou cartazes na porta do Teatro Municipal do Rio de Janeiro quando o líder se posicionou contra os pagamentos ao FMI. E foi para a primeira fila no sindicato dos metalúrgicos do ABC quando Lula presidente festejou haver quitado a conta.
 O problema é que essa vida moral simples, em que o bem e o mal são definidos pela utilidade à causa, dissipou-se num estrondoso Big Bang às avessas, numa voragem em que o radioso horizonte foi consumido como a imagem de um fotograma de celulóide que queima dentro do projetor. Em pouco tempo, travou o filme e o futuro ardeu na tela. Tudo se complicou. O receituário socialista de Marilena Chauí, Marco Aurélio Garcia, João Pedro Stédile, Leonardo Boff, Paulo Freire, Dilma Rousseff, depositou o Brasil no fundo do poço, removeu a corda e jogou fora a caçamba. Sobrou escândalo, polícia na porta, recessão e desemprego. A experiência abriu novo capítulo no volumoso catálogo dos insucessos da esquerda universal.
 Meu amigo sofre. Jogou todas as fichas de sua existência numa aposta perdedora. Pior que isso, funesta. Mas não esmorece porque a causa é maior do que o infortúnio e ele traz gravada na consciência a afirmação de Lênin sobre a renitente teimosia dos fatos. Ora, a teimosia só se dobra ante uma teimosia maior.
 A partir dessa observação, passei a entender melhor muito do que tenho lido do jornalismo companheiro. Suas conhecidas posições sobre temas nacionais caíram em descrédito. Tornou-se inviável, também, oferecer ao público doses maiores de receitas que levaram o país à perdição. A cena internacional virou, então, seu novo campo de doutrinação. O que dizem da política mundo afora é o que diriam do Brasil se fossem críveis. Preste atenção e depois me conte.
 O estratagema adequado a tais embaraços tem aplicação de largo espectro e vai do futebol à guerra convencional: se não podes vencer, impede que teu adversário avance. Então, pau na direita! E foi o que passou a fazer verdadeira multidão de formadores de opinião. Observe-os, leitor. No vocabulário deles, tudo que está à direita da esquerda passou a ser tratado como radical, fascista, brutamontes. Contudo, a direita não quebra vidraças; não tem black blocs; não faz pichações; não queima pneus nem lixeiras; não invade propriedades públicas ou privadas; respeita a Constituição Federal mesmo discordando; não enfrenta a polícia, valoriza-a. Mas é dita "violenta, radical e fascista". Ora, fascista é como os comunistas sempre chamam os não comunistas. Portanto, ao rotular os adversários de algo que não são, estão a classificar a si mesmos como aquilo que são. A linguagem e a lógica fazem essas coisas.
*Coluna em Zero Hora do dia 1º de abril de 2017

“Gordas contas bancárias, grandes falsos amores.” (Filosofeno)

“Às vezes a solidão nos obriga a uma convivência difícil.” (Filosofeno)

“As armadilhas da vida são colocadas nas trilhas sem espinhos.” (Filosofeno)

E NÃO É?

“Um relacionamento que se expressa entre tapas e beijos tem tudo para terminar em tragédia.” (Filosofeno)

FARDO

“Às vezes os pais querem tornar o fardo da vida sem peso algum para os filhos. Então acontece que quando precisam carregar algum, eles caem.” (Filosofeno)

Presidente do TST apoia fim de imposto sindical

Presidente do TST apoia fim de imposto sindical

Nesta reportagem de Murilo Rodrigues Alves, o jornal O Estado de S.Paulo informa que a proposta do relator da reforma trabalhista, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), de acabar com a obrigatoriedade do imposto sindical, ainda divide o governo do presidente Michel Temer, mas conta com o respaldo de representantes da Justiça do Trabalho. Em entrevista ao Estado, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Filho, defendeu o fim do imposto sindical compulsório da forma como é hoje.

Hoje, todo cidadão empregado com carteira assinada paga o tributo, independentemente de ser filiado a uma entidade de classe. O valor é equivalente a um dia de trabalho por ano. Gandra defende um novo modelo de contribuição aos sindicatos, que não seja obrigatório.


Ives Gandra Martins Filho também propõe acabar com a chamada unicidade sindical, ou seja, a existência de um único sindicato numa determinada base geográfica para cada categoria de trabalhadores.

CLIQUE AQUI para ler a entrevista.

Imposto sindical engorda peleguismo da CUT e Força Sindical

Imposto sindical engorda peleguismo da CUT e Força Sindical

O Brasil tem mais de uma dezena de centrais sindicais: CUT, CTB, CSP/Conlutas, UGT, Nova Central, Força Sindical. CUT e Força, alinhadas ao PT e ao SDD, dominam tudo.

Criada há 71 anos, a contribuição sindical, um imposto obrigatório que todo trabalhador paga, arrecadou R$ 2,3 bilhões somente no ano passado. Embora a maior parte desse bolo vá para os sindicatos (60%), as centrais ficam com 10% do valor, R$ 230 milhões em 2016.

Ninguém precisa  prestar contas ou aplicar os recursos para finalidades específicas. Há uma verdadeira máquina de arrecadação que faz aparecer do nada, a cada dia, 1,6 novo sindicato no país.

Para pagar este imposto compulsório, cada empregado trabalha um dia de graça, seja sindicalizado ou não.

É a mina de ouro do sindicalismo brasileiro.

De 2008 para cá 2 mil novos sindicatos entraram na lista da divisão do bolo do imposto sindical, uma média de uma entidade a cada dois dias. Eram 9.077 e hoje são 20 mil.

Do Blog Políbio Braga

“A vida na alta society cansa. A ignorância é de matar. Com isso estou até meio diprimida e istressada.” (Shirley Maquilaine)

CHICO MELANCIA

“Detesto o socialismo. Certa vez tive uma namorada que socializou a perereca.” (Chico Melancia)

“Dinheiro não traz felicidade. Não seja infeliz, deposite seu dinheiro na minha conta.” (Mim)

“Eu e deus não nos conhecemos. Nem vamos.” (Toninho extrema-unção)

TONINHO EXTREMA-UNÇÃO

“Tem muita beata por aí louca para dar para o bispo. Se o empolado renega, o ataque se concentra no padre e até no diácono. O negócio é ceder a perseguida também pra igreja, já que o resto já deu.” (Toninho extrema-unção)

“Antes sal que comida insossa.” (Climério)

“Mulheres lindas querem é paparico. São as feias que agradam mais.” (Climério)

“Nunca fumei, mas na minha mesa fuma quem quiser.” (Mim)

“Quem não me conhece não passou por tamanho desprazer.” (Climério)

“Cara feia não me amedronta. Se corro é só por garantia.” (Climério)

“Mulher com fogo é fogo morro acima.” (Pócrates)

“Quase ninguém viu a Marca da Maconha na Avenida Paulista. Tinha muita fumaça.” (Pócrates)

“Não que seja impossível. Mas é muito difícil ser feliz só comendo pão seco.” (Pócrates)

“Duro é o destino de um giz. Quanto mais trabalha, mais cedo morre.” (Pócrates)

“O homem terráqueo se acha o centro do universo. Os klingons acham que são eles.” (Pócrates)

H. L. Mencken

A velha noção antropomórfica de que todo o universo se centraliza no homem — de que a existência humana é a suprema expressão do processo cósmico — parece galopar alegremente para o balaio das ilusões perdidas. O fato é que a vida do homem, quanto mais estudada à luz da biologia geral, parece cada vez mais vazia de significado. O que, no passado, deu a impressão de ser a principal preocupação e obra-prima dos deuses, a espécie humana começa agora a apresentar o aspecto de um subproduto acidental das maquinações vastas, inescrutáveis e provavelmente sem sentido desses mesmos deuses.

Susan Brownell Anthony

Não confio em gente que sabe exatamente o que Deus quer que elas façam. Sempre coincide com aquilo que elas próprias desejam. — Susan Brownell Anthony

OCTÁVIO PAZ

Ao matar a morte, a religião nos tira a vida: vivemos morrendo. A eternidade despovoa o instante. Porque vida e morte são inseparáveis. Tirando-nos a morte, a religião nos tira a vida. Em nome da vida eterna, a religião afirma a morte desta vida. — Octávio Paz

PILOTO AFIRMA: NÃO GOSTO DE VOAR PARA A CORÉIA DO SUL. por Autor anônimo, assina J.L.. Artigo publicado em 30.03.2017

Eu não gosto de saber, que apesar de caber duas vezes dentro do Estado de São Paulo, a Coreia dos Sul tem um crescimento sustentado maior que o do Brasil. Eu não gosto de ver da janela do meu quarto do hotel, onde até o vaso sanitário é Hi-Tec, quatro A380 de três companhias diferentes, sendo duas coreanas, pousarem em sequência, em menos de cinco minutos, num aeroporto duas vezes o tamanho do de Guarulhos e cinco vezes maior em movimento diário de passageiros e aviões.
Eu não gosto de voar para a Coréia do Sul.
Eu não gosto da polidez do seu povo, que faz um singelo motorista de ônibus descer, chamar um táxi e orientar seu motorista a me levar no endereço que eu desejava ir. Ou de um outro, o qual tendo percebido que eu esperava seu ônibus no sentido errado, atravessou a rua e me chamou para embarcar. Ambos sem falar uma palavra de inglês.
Eu não gosto de voar para a Coréia do Sul.
Eu não gosto da educação da sua juventude, que chama os mais velhos de "sir", mesmo sendo um desconhecido, e usam palavras como "bom dia", "obrigado"... Eu não gosto do nivel de qualidade do seu ensino básico, que capacita todo e qualquer jovem coreano, independente da classe social, a se qualificar para qualquer um dos centros de excelência do conhecimento na Europa e EUA, sem cotas ou privilégios, mas sim por mérito.
Eu não gosto de saber que suas escolas não estão partidarizadas e que ideologias são discutidas, e não doutrinadas.
Eu não gosto de voar para a Coréia do Sul.
Eu não gosto de ver a urbanidade de suas cidades, da limpeza e organização de suas ruas e da eficiência de seus serviços públicos. Eu não gosto de sentir a democrática liberdade individual e a proteção aos seu cidadãos. Eu não gosto de ver a sua cultura ser preservada sem permitir que seu povo seja contaminado e pela degeneração ocidental.
Eu não gosto de voar para a Coréia do Sul.
Eu não gosto de saber que você chegou a tal nível de desenvolvimento, tendo se reerguido em menos de cinquenta anos, das cinzas de guerra que não era sua, que arrasou sua economia e dividiu um povo.
Eu não gosto de você, Coréia do Sul. Você joga na minha cara, impiedosamente, a minha realidade.
 

EMPODERAMENTO FEMININO É TOTALITARISMO SEXISTA por Percival Puggina. Artigo publicado em 31.03.2017

O vocábulo "empoderamento" é dos mais horrorosos neologismos criados pela novilíngua esquerdista. Além de ser uma palavra desajeitada, carrega consigo aquela desonestidade intelectual que constitui trade mark do esquerdismo articulado e militante. Sempre que a escrevo, o corretor automático do word sublinha em vermelho, asseverando-me que não existe no nosso vocabulário. Contudo, a despeito da informação do dicionário, ela entrou em vigência, tem vigor e cobra reverências na novilíngua esquerdista.
 Há um esquerdismo honesto. Ele é alimentado por exóticas convicções e por uma fé que joga ao mar cordilheiras de realidade, montanhas de péssimas experiências históricas, mas é credor do respeito que merecem as severas convicções de quem as tem. Em contrapartida, há um esquerdismo militante profundamente desonesto, que conhece a realidade, fatos e tratos da história, que tem perfeita noção de seus fracassos e limitações, mas se mantém laborioso na faina do proselitismo, em vista do poder.
 É o caso de um certo feminismo que usa e abusa do termo empoderamento. Antes de qualquer consideração sobre essa apropriação parece importante afirmar e reafirmar a dignidade da mulher, o respeito e o autorrespeito que a dignidade impõe, especialmente, no plano dos direitos naturais. Não se trata de uma suposta igualdade dos sexos, porque isso seria lutar contra as desigualdades que a natureza providenciou, mas da igual dignidade de todos os seres humanos, independentemente das diferenças sexuais (o esquerdismo militante dirá "gênero").
Não se confunda empoderamento com reconhecimento de direitos. O sufixo "mento", derivado do latim "mentum", expressa o resultado de uma ação. Empoderamento, então, significa a obtenção de poder como ápice de algo que se faz. Ora, salvo circunstâncias muito particulares, o acesso ao poder independe gestos de boa vontade, e - menos ainda - de doações voluntárias. Poder, capacidade de mando, é um natural objeto de disputa. Mulheres das quais se diz "empoderadas", na vida pública ou no mundo dos negócios, alcançaram seus bastiões de comando por terem suplantado outros e outras que visavam a mesma posição. A justiça e a equidade se satisfazem plenamente se quem chegar ao poder o houver alcançado de modo legítimo, segundo as regras vigentes. Jamais por ser homem ou mulher. Exemplificando: a chanceler alemã Angela Merkel e a primeira-ministra do Reino Unido Thereza May chefiam os respectivos governos porque conquistaram a posição de liderança dentro de seus partidos. Dilma Rousseff foi empoderada por Lula. Viram no que deu?
Todo movimento que tenha em mira o puro e simples empoderamento feminino está fora da ordem natural em uma sociedade democrática. É ensaio totalitário sexista.

TRANSFORMAÇÃO

Não importava o sol abrasador que torrava os miolos. Não importava o odor terrível que emanava daqueles latões de lixo, tanto que até urubus passavam por perto usando máscaras. Mas Demétrio não se importava; lá estava ele todos os dias mexendo em tudo, fedendo ele próprio mais que os restos ali depositados. Seu corpanzil há anos não sabia o que era uma carícia das águas que não fosse da chuva. Carregava moscas pelo rosto todos os dias, como se fosse um lotação de insetos, sendo algumas também embarcadas nas orelhas. Vivia, comia e dormia na imundície, lugar mais sujo impossível. O corpo adornado de perebas já nem se importava mais. Assim foi por muitos e muitos anos. Porém um dia acordou sentindo-se estranho, muito diferente. Olhou para algumas ratazanas com segundas intenções. Estava dentuço e peludo. Tinha agora os gostos de um rato, bigodes de rato, orelhas de rato, dentes de rato, enfim, transformara-se num rato. Ao contrário do caixeiro- viajante Gregor Samsa, de Kafka, o Demétrio rato estava feliz. E assim continuou vivendo por mais alguns dias até ser comido por um gato esfomeado.

O QUE É O ESTUDO

Cléber ordenhava vacas, elas não gostavam, pois ele tinha mãos ásperas. Quando ele chegava perto elas ficavam inquietas. Suas mãos duras machucavam os mamilos das amigas. O patrão observou a situação e então comprou luvas para ele e o problema foi resolvido. Cléber também tinha seguidamente arranhados no pênis. Nunca mais os teve. Olhava para a caixa de luvas sobre o armário e dizia para si: “Veja só o que é o estudo.”

O BURACO

Naquela rua de terra havia um buraco sem proteção. No local não havia nenhuma placa. Um enorme perigo para os transeuntes que não tinham o hábito de olhar para o chão. Um cidadão distraído com seus pensamentos caiu então no buraco. Gritou ele por socorro durante muitas horas. Finalmente foi ouvido: vieram os funcionários da prefeitura e encheram o buraco de pedras e terra. O cidadão distraído então não gritou mais.

BLECAUTE

Vivíamos a Era do Sangue. A capital da República Federativa de Ignorabis, Ailisarb, ficou às escuras por muitas horas aquela noite de verão. Um inexplicável blecaute tomou conta de toda área urbana provocando um medonho caos. Acidentes de trânsito, assaltos, quebra-quebra nas lojas, estupros e outras violências. Corruptos e corruptores até saíram dos seus esconderijos. Alarmes da polícia e gritos da população se misturavam. A polícia não conseguiu atender nem metade dos casos, para desespero dos cidadãos. Também milhares de presos-vampiros foram liberados por seus parceiros dos seus caixões-celas e saíram às ruas em busca de alimento. Muitas pessoas indefesas foram atacadas pelos humanos-morcegóides em suas próprias casas fechadas. Nem mesmo mendigos escaparam de ter caninos cravados nos seus pescoços. A desgraça só não foi maior porque todos os Bares de Sangue permaneceram abertos por toda noite. Existiram baixas nos dois lados. O que se sabe é que muitos vampiros morreram de indigestão por excesso de sangue de corruptos e corruptores. Tipos assim não possuem sangue bom. Com o nascimento do sol a vida voltou ao normal.

O TÚNEL

Penitenciária Estadual. Dez companheiros de cela comandados por Arrudão começaram a escavar o túnel da libertação. Um mundo livre para bebidas, mulheres e novos golpes. Cavouca e cavouca. A terra seca era levada para fora por carcereiros amigos e comprados. Quanto mais o túnel seguia mais quente o buraco ficava. E foi ficando tão quente quase impossível de suportar. Em dez dias após imenso esforço eles terminaram o dito túnel, mas deu zebra. No lugar de um campo aberto fora do presídio eles saíram dentro da cozinha do estabelecimento. O comandante fez a leitura errada do mapa. Os companheiros enraivecidos jogaram Arrudão dentro da panela do sopão. Como era um sujeito enorme queimou apenas parte da bunda. Os fujões foram todos para a solitária e naquele dia nenhum dos presos demonstrou interesse pela sopa.

O FORTE E VALENTE

Turíbio era muito forte e valente como nenhum outro. Na verdade não tinha mais adversários na sua região. Derrubou todos que estiveram em seu caminho. Seus amigos o convenceram de sair no braço com um leão, na porrada. Pois os tais conseguiram um leão e colocaram os dois frente a frente numa jaula enorme . O valente foi todo pintado pra batalha, uma mistura de ninja, apache e soldado em guerra na floresta. E o dito leão por ser um bicho burro e desinformado não sabia quem era Turíbio, o forte e valente. E assim sendo um animal totalmente por fora, comeu o valente ainda no primeiro round.