domingo, 21 de junho de 2015

Não haveria Lula sem os “intelectuais” por trás. Ou: A impunidade dos verdadeiros culpados

Estou com o fuso horário todo trocado, sem sono, e resolvi escrever esse desabafo. Tenho cobrado aquia punição dos chefes dessa quadrilha que tomou conta do estado brasileiro, e vejo, pela reação de muitos leitores, como a revolta é grande. Os brasileiros decentes estão com ódio do PT, principalmente do mandachuva, do líder da turma, Luís Inácio Lula da Silva. Trata-se de um sujeito realmente imoral, cínico, disposto a tudo pelo poder. Mas fico com a sensação de que algo ainda está fora do lugar.
Após pensar um pouco sobre o que me incomoda tanto, chego à resposta: seus criadores continuam totalmente impunes. Não me entendam mal: Lula é o topo da hierarquia do poder, e responsável por seus atos. Deve pagar por eles, não deve ser aliviado de forma alguma. Mas não haveria Lula sem os “intelectuais” por trás. E esses sempre saem ilesos, pois produzem as maiores catástrofes da humanidade e nunca são responsabilizados por seus atos, por suas palavras irresponsáveis, falsas, mentirosas.
Se você chega para um bufão oportunista e repete diariamente que ele é um gênio, um abnegado, um santo homem, ele vai rir de você. Mas se centenas de “intelectuais”, de “pensadores” com Ph.D. e tudo mais, repetem a mesma coisa, ele pode acabar acreditando. Ou, no mínimo, será esperto o suficiente para usar esse pano de fundo a seu favor, como uma desculpa para seus crimes, como um salvo-conduto para seus “malfeitos”. É o aval da elite “pensante” que permite a ousadia dos canalhas.
Hitler era um bruto, um sujeito com sede de poder e vingança, ressentido, fracassado. O nacional-socialismo era uma ideologia com uma elite “intelectual” por trás, com gente renomada (até então) justificando cada linha do programa. O mesmo vale para os líderes comunistas: a maioria era formada por brutamontes, por bárbaros que desejavam abusar do poder sobre os demais. Não teriam ido muito longe sem os ideólogos marxistas por trás. Não passariam de criminosos comuns.
É o “intelectual” que transforma o crime comum em ideologia, dando respaldo para a ação de bárbaros, oportunistas, bandidinhos mequetrefes. Se o sujeito tenta “bater” nossa carteira na rua, não passa de um marginal insignificante. Mas se ele “bate” a carteira de todos em cadeia nacional, usando o aparato estatal para tanto, ele é um respeitado líder “social”, um altruísta (usando o esforço alheio) em prol da “justiça social”. São os “intelectuais” que permitem isso, ao transformar a simples palavra “social” em desculpa para todo tipo de atrocidade.
Portanto, não suporto o Lula e sua trupe petista, e desejo muito uma severa punição a todos que, comprovadamente, roubaram, desviaram nossos recursos, enriqueceram à custa dos nossos impostos, ajudaram a destruir nosso país. Mas sinto falta de uma revolta maior por parte do povo com aqueles que possibilitaram a ascensão dessa gente ao poder. O PT jamais teria galgado tantos degraus sem a campanha ativa de jornalistas, professores, artistas, etc.
Tenho mais raiva, confesso, do “intelectual” que defendeu a vida toda essa corja, que relativizou cada desvio seu no caminho como uma necessidade da causa “nobre”, do que dos próprios marginais oportunistas. Se você diz que Macunaíma é um verdadeiro e legítimo herói, se você convence boa parcela da população disso, então não adianta, depois, ficar horrorizado que Macunaíma chegou ao poder e dele abusou como se não houvesse amanhã. O “herói sem caráter” foi alçado ao patamar de guru, e isso só é possível pela ação coordenada dos “intelectuais”.
Por isso tenho um livro sobre a esquerda caviar. Por isso foco tanto no campo das ideias. Por isso bato tanto em “formadores de opinião” que bancam os “moderados”, enquanto preparam o terreno para o avanço dos bárbaros, sempre impunemente. São esses os verdadeiros inimigos da civilização. Marginais sempre existirão. O grande problema é quando passam a ser vistos como heróis. E essa transição, esse “passe de mágica”, só é possível pela pena de escritores, pela campanha de artistas, pelo apoio dos “intelectuais”.
Criaram o monstro, e fica por isso mesmo. Não há responsabilização por seus atos. Fingem que não é com eles, e continuam pregando as mesmas baboseiras, repetindo as mesmas ladainhas, insistindo nas mesmas falácias. Até que venha a próxima leva de bárbaros, sob o manto de justiceiros sociais que, finalmente, trarão “paz e liberdade” para o mundo, pois “um mundo melhor é possível”.
Rodrigo Constantino

ARTIGO, LUÍS MILMAN - LISTA BURMAN-SCHLOSSER: A EMBROMAÇÃO E A JUSTIÇA

O reitor da Universidade Federal de Santa Maria, Paulo Afonso Burmann, enviou, neste último dia 18, uma carta ao Presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul (FIRS), que lembra aquela situação em que alguém, apanhado em flagrante delito, com a boca na botija, tenta de qualquer forma convencer a quem o flagrou de que “não é bem isto que você está pensando”. 

Um espetáculo! Burmann, autor, juntamente com seu pró-reitor de pós-graduação e pesquisa, José Fernando Schlosser, enviaram aquele memorando famoso , de 15 de maio, exigindo de seus subordinados que informassem sobre a “presença de discentes e/ou docentes israelenses, ou a perspectiva” na UFSM. O caso foi parar no Ministério Público e Polícia federais, em 3 de junho, por força de uma notícia de crime que enviei a estes órgãos, solicitando as providências para a responsabilização dos autores da Diretriz Burmann-Schlosser, com base na Lei 7.716/ 1989, artigo 20, que trata de crimes de discriminação e preconceito. 

Também encaminhei pedido de providências à Presidente da República, ao Ministro da Educação e ao presidente do Conselho Universitário da UFSM, a instância deliberativa máxima da universidade, cargo que é, por estatuto, ocupado pelo próprio reitor. O caso, depois de noticiado, correu mundo, provocou protestos e repúdio, entre outros, da Sociedade Brasileira de Pesquisa Científica e do Senado da República. 

O reitor e seu pró-reitor saíram por aí, inicialmente, e como dois aloprados, a defender sua diretriz com a tese de que cumpriam a Lei de Acesso à Informação, no atendimento a um pedido que foi encaminhado a eles, ainda em 2014. Um despautério, principalmente para quem ocupa a posição deles na administração pública. 

Este apelo à legalidade foi desconstituído de maneira fulminante – e não poderia deixar de ser diferente- pelo próprio Ministro da Educação, José Janine Ribeiro, que, em nota, desmoralizou o reitor Burmann, afirmando que a Lei de Acesso à Informação não pode colidir com a Constituição da República. De fato, não pode e nem colide. A ladainha legalista da dupla Burmann-Schlossert esfarelou-se, mas suas tentativas de safarem-se das responsabilidades, não.

Burmann foi à luta e, num primeiro momento, solicitou uma audiência ao presidente da FIRS, que acabou ocorrendo, à noite, em Porto Alegre, no dia 9 de junho. Ao final do encontro, o presidente da FIRS afirmou, em nota, que a diretoria da entidade ouviu as explicações de Burmann, mas que estava determinada a acompanhar os desdobramentos do caso junto ao Ministério Público e Polícia federais. 

Só isso. Burmann apelera ao “animus comovendi”, aquela decisão de choramingar junto à sua vítima para tentar obter dela o perdão pelo crime praticado. Mas, por óbvio, nem o tal “animus” se substitui à lei, nem uma possível disposição para o perdão, de parte da vítima, suprime a sua aplicação. Burmann continuou, assim, pulando na chapa quente do crime cometido. Isto, no entanto, o fez pensar em nova investida para salvar a pele. Mais uma vez ele foi, acompanhado de seu pró-reitor Schlosser, à Federação Israelita do RS, que pela segunda vez o recebeu, na noite de 18 de junho. 

Agora, no entanto, o enredo da bufa se modIficara. O reitor Burmann carregava uma carga de três folhas, com, imaginem, o dístico da República, na qual, descontado o acacianismo sobre a nobre missão da universidade, endereçava ao presidente da FIRS um pedido de desculpas. Isto mesmo, desculpas, pelas indesejadas consequências que seu famigerado memorando trouxera aos “israelitas.” Na carta, ele reconhecia que a decisão de encaminhar o memorando não fora bem avaliada em seus aspectos formais e políticos. A FIRS saudou a iniciativa de Burmann. 

Finalmente ela obteve a admissão do reitor sobre a impropriedade de seu memorando. E divulgou a carta de Burmann em sua página oficial na internet. Reitor da UFSM e diretoria da FIRS, irmanam-se, na casa do ofendido, pelo pedido de perdão! Como mais tarde viria a afirmar, redimido e em entrevista coletiva, Burmann pode agora dar o caso por encerrado. “Vamos nos dedicar à nossa agenda positiva”, conclamou Burmann. “A UFSM é de todos nós!” Comovente? Nem tanto.

 A expiação do pecado, concedida pela FIRS -que chegou a saudar, por meio de Sabastian Watemberg, um de vice-presidentes, “ a grande vitória da Federação”- nem sequer do pecado correto foi, porque Burmann não desculpou-se pelo que diz o memorando, não se retratou de seu conteúdo e não admitiu ter cometido um crime. Ele referiu-se à impropriedade política e formal do memorando. Lamentou suas consequências e foi só. Mas o que é isto? E o crime, indigitado na Lei 7.716 e proscrito na Constituição? Em nenhum momento Burmann admite que o cometeu. 

Afinal, se o fizesse, se tornaria réu confesso! Muito menos a diretoria da FIRS, em suas reuniões com o, chamemos assim, suspeito de crime de racismo, exigiu que ele confessasse o delito. Impropriedade formal, seja lá que diabos isto signifique, é impropriedade; e crime é crime. Arrepender-se da primeira nada tem a ver com confessar o segundo. 

O esperto Burmann sabe bem a diferença, mas tenta salvar o coro com uma embromação adolescente, com o apelo a uma investidura que ele conspurcou e, ainda, contando com o piedoso espírito que paira sobre a diretoria da Federação Israelita do Rio Grande do Sul. O caso, no entanto, é de alçada da lei e está sendo investigado pela Polícia e Ministério Público federais. E não será encerrado em reuniões noturnas, mas na Justiça.

DATAFOLHA DEMONSTRA QUE SÓ COLLOR TEVE PIOR AVALIAÇÃO DO QUE DILMA

A catadora de escândalos está encostando no caçador de marajás. É daqui pra ali!

Sem respeito

“Governo do PT é tão pífio que até garçonete de inferninho perdeu o respeito por ele.” (Pócrates)

Do Antagonista

Alcir: Segundo a advogada da Odebrecht a palavra “sobre-preço" (sic), que consta no e-mail encaminhado a Marcelo Odebrecht, é apenas um “termo técnico”. Qual seria a melhor definição para esse “termo técnico”? Roubo, em marciothomasbastês. Oráculo 21.06.15

Consultor quente, quentíssimo!

“Num litígio religioso é bom ouvir o conselho do diabo, pois ele trabalha tanto para evangélicos quanto para católicos e protestantes.” (Limão)

DUVIDE

DUVIDE

Quem não duvida
Engole o pronto
Gosto é gosto
Não se discute
Absorvido o pronto
O pensar não repercute
Morre no ser que o recebeu
Como verdade absoluta.

Atento

“Desconfie daqueles que te prometem o paraíso. Na maioria das vezes eles não sabem nem quando é noite ou dia.” (Filosofeno)

Família Sarney

“A família Sarney toda é um monumento. Um monumento ao atraso.” (Mim)

"A economia maquiada ia bem. Agora caiu também na privada."(Mim)

Moralizando campeonato de mentirosos

Nova lei federal proíbe religiosos e políticos de participar  em campeonato de mentirosos. O governo alega que é covardia para com os demais.

Preço do milho

O preço do milho subiu tanto que está sendo mais barato tratar frangos a pão-de-ló.

INSALUBRIDADE

INSALUBRIDADE- Foi decretada medida provisória que garante a pessoas casadas com gente muito feia receber insalubridade.

GAZETA DO PATUDO VERMELHO

A GAZETA DO PATUDO VERMELHO - Cientista chinês cria medicamento que abre os olhos do povo, mas governo comunista não permite a sua fabricação. Já para os chineses que estão com os olhos bem abertos o governo oferece gratuitamente alguns anos de cadeia.

PARA APRESSAR O APODRECIMENTO DE UM PAÍS- Filho de Cristina Kirchner vai se candidatar a deputado federal

MORAL DA ESQUERDA- Senadores hostilizados na Venezuela, traficantes bem-vindos no Brasil

Assistir uma derrota do enganador Luxemburgo. Não tem preço!

"Comecei a contar os meus piores defeitos e me faltaram dedos." (Mim)

“Político em alta está sempre rodeado de bajuladores. Fica com a bunda mais doce do que burro no canavial.” (Mim)

A GAZETA DO AVESSO- Ronaldinho Gaúcho e Adriano renunciam ao sexo e se tornam monges no Tibete.

Música alta pode afetar memória e aprendizagem, diz estudo.... O tum-tum deixa o bobalhão além de surdo, burro.

CORREIO DO CRUCIFIXO- Deus, em comunicado oficial diz que Papai Noel não existe.

Meu verdão faturou o Cruzeiro no mineirão., 1x0. O índio do oeste papou a raposa no Mineirão. Estávamos precisando dessa vitória fora de casa.

O novo delator da Lava Jato

João Antonio Bernardi Filho, preso na Erga Omnes, trabalhou na Odebrecht e na Camargo Corrêa. Seu nome é associado também à offshore Hayley, aberta no Uruguai, que deu 499 mil reais em quadros para Renato Duque, além de repassar-lhe por 770 mil reais duas salas comerciais no Rio de Janeiro. Elio Gaspari insinua que ele pode se tornar o novo delator da Lava Jato:

 "Talvez Bernardi tenha algo a contar".

O Antagonista

Estou convidando você para vir pra rua. Junte-se a nós!

EDUCAÇÃO A Finlândia tem muito a ensinar

ALTA AMBIÇÃO - Escola finlandesa: a ousada reforma no currículo busca manter o país no topo
Na década de 70, a Finlândia decidiu promover uma virada crucial no ensino. Era um tempo em que metade da população ainda vivia na zona rural e a economia dependia das flutuações do preço da madeira - passado que soa remoto diante do atual desempenho do país na corrida global: a chamada "terra dos 1 000 lagos" (exatamente 187 000) e dos 2 milhões de saunas (uma para cada 2,7 habitantes) desponta entre os cinco primeiros nos rankings mundiais de competitividade, inovação e transparência. Sua capital lidera o mais recente teste de honestidade da revista Reader's Digest, baseado em quantas de doze carteiras com 50 dólares deixadas em lugares-chave pela revista foram entregues de volta a seus donos ou à polícia. Em Helsinque, onze das doze carteiras foram devolvidas - no Rio de Janeiro, quatro, o mesmo número de Zurique.


Finlândia 7X0
(VEJA.com/VEJA)

Não espere encontrar na Finlândia a rigidez típica de outros campeões do ensino, como Coreia do Sul ou China. Enquanto a palavra de ordem na Ásia é estudar noite e dia, nessas bandas da Escandinávia a rotina escolar é mais suave, com jornadas de cinco horas e lição na medida certa para sobrar tempo para "relaxar" - esse é o verbo de que os finlandeses gostam. Que não se confunda isso com indisciplina ou pouca ambição. Foi só a Finlândia perder posições no ranking da OCDE (ficou em sexto lugar no último) e o exame nacional mostrar certa queda para soar o alerta e o rumo ser corrigido. Os novos tempos são de construção do conhecimento em rede, uns colaborando com os outros, como nas rodas acadêmicas. Também é visível a mudança na condução da aula pelo professor, que às vezes nem mesa tem; a ideia é que ele palestre menos e guie mais o voo dos estudantes. Os mestres não são coadjuvantes, como em muitas experiências que se autointitulam inovadoras, mas o centro de uma reviravolta sustentada em delicado equilíbrio. "O segredo está em não achar que flexibilidade é o mesmo que anarquia", pondera a doutora em educação Kristiina Kumpulainen, da Universidade de Helsinque.
A tarefa de saber qual conteúdo deve sobreviver à afiada peneira deste século não é simples, mas vem sendo testada com sinais de sucesso, e não só na Finlândia. Também na vanguarda do ensino, o distrito de Colúmbia Britânica, no Canadá, encontra-se em pleno processo de separar o descartável do essencial. "Com uma grade de matérias tão pesada, as crianças não estavam aprendendo a pensar", reconhece Rod Allen, envolvido na missão de reescrever o currículo. Os canadenses continuarão a estudar os fundamentos da democracia grega e por que todos os caminhos levavam a Roma, mas não precisarão mais "sobrevoar", como diz Allen, todas as civilizações da Antiguidade. "No lugar de cinquenta tópicos mal absorvidos, vamos agrupá-los em dez ou doze grandes áreas, enfatizando os conceitos realmente valiosos", explica ele, que ainda esclarece: datas, pessoas e eventos importantes seguem firmes na cartilha. O Japão percorre trilha semelhante. Enxugou em 30% seu currículo para ceder espaço às habilidades tão em voga. Não há nada de modismo aí. Os japoneses perceberam que os postos de trabalho que envolvem atividades rotineiras e baseadas em um único tipo de conhecimento estão sendo varridos por aqueles movidos a desafios mais imprevisíveis e complexos, que exigem flexibilidade de pensamento e de postura. Mas em um ponto ninguém mexe: ler um livro por semana foi, é e sempre será sagrado.
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