quinta-feira, 28 de julho de 2016

A GAZETA DO AVESSO- ONU decide montar grupo para estudar onde começa e onde termina a cara de pau de Lula e de seus advogados.

Paixão

Paixão é coisa forte. Tão forte que até corno da amada adúltera tem saudade.

Sabores

A diversidade de gostos é que mantém a busca por novos e melhores sabores à mesa.

Suruba

Não gosto de coletivos, por esse motivo abomino a suruba.

Monstro careta

A esquerda não passa de um monstro que persegue a liberdade individual.

Aquecedor

Um beijo apaixonado é um aquecedor.

Instituto Mises Brasil- Alguém sabe definir o que é “justiça social”? por Diversos Autores, quarta-feira, 27 de julho de 2016

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Você conhece alguém que saiba a definição de justiça social?

Se você perguntar a dez progressistas o que significa justiça social, você terá dez respostas diferentes. E é assim porque "justiça social" significa qualquer coisa que seus proponentes queiram que signifique.

O "social" é um adjetivo mustelídeo, que confere ao termo "justiça" ampla diversificação de significados.

Quase que sem exceção, sindicatos, universidades, movimentos organizados, instituições de caridade e igrejas clamam que pelo menos uma parte da sua missão é o aprofundamento da justiça social. A própria ONU criou o Dia Mundial da Justiça Social.

Sucintamente, "justiça social" é um código que designa coisas boas em prol das quais ninguém precisa argumentar — e ninguém ousaria ser contra.

Isso incomodou imensamente o grande economista Friedrich Hayek. Eis o que ele escreveu ainda em 1976, dois anos após ganhar o Prêmio Nobel de Economia:



'Justiça social' é uma das expressões mais enganosas (e talvez por isso mesmo mais frequentemente usada) do discurso político contemporâneo. Com efeito, trata-se de uma miragem, uma fórmula ilusória que, por conter atrativos quiméricos, é constantemente utilizada pelos políticos para conseguir que uma determinada pretensão seja considerada plenamente justificada sem ter de dar razões morais para sua adoção.

Passei a acreditar que o maior serviço que ainda posso prestar aos meus semelhantes é o de fazer com que oradores, políticos, escritores, jornalistas e todos os pensadores responsáveis venham a sentir, para sempre, total vergonha de empregar a expressão 'justiça social'.

Por que Hayek se sentiu tão incomodado por uma expressão que possui uma conotação tão positiva e tão incontestável? Porque ele conseguiu enxergar, como frequentemente o fazia, perfeitamente o cerne da questão. E o que ele viu o assustou.

Hayek entendeu que, por trás do oportunismo político e da preguiça intelectual do termo "justiça social" há uma perniciosa alegação filosófica: a de que a liberdade deve ser sacrificada em prol da redistribuição de renda.

Em última instância, "justiça social" se resume ao estado acumular poderes cada vez maiores com o intuito de "fazer coisas boas". E o que seriam essas "coisas boas"? Tudo aquilo que os defensores da justiça social decidirem esta semana.

Mas sempre, tanto em primeiro quanto em último lugar, está a causa da redistribuição de renda.

De acordo com a doutrina da Justiça Social, quem tem dinheiro tem muito dinheiro, e quem tem pouco dinheiro não tem dinheiro e precisa de mais dinheiro. E isso não é uma caricatura, não. É exatamente assim que um relatório da ONU sobre Justiça Social define o termo:



Justiça social pode ser amplamente entendida como a justa e misericordiosa distribuição dos frutos do crescimento econômico. A justiça social não é possível sem fortes e coesas políticas redistributivas concebidas e implantadas por agências públicas.

Vale a pena repetir essa parte: "fortes e coesas políticas redistributivas concebidas e implantadas por agências públicas".

E tudo piora.

O relatório prossegue e diz que: "aqueles que hoje acreditam em uma verdade absoluta identificada com a virtude e a justiça não são companhias desejáveis para os defensores da justiça social."

Tradução: se você acredita que verdade e justiça são conceitos independentes da agenda progressista capitaneada pela esquerda, então você é um inimigo declarado da justiça social.

Assim, justiça social — ou "demonstração de compaixão" — é quando o governo toma o seu dinheiro, ganhado honestamente por meio do seu trabalho e com o suor do seu próprio rosto, e o entrega para terceiros escolhidos pelo próprio governo. Já se você simplesmente quiser manter para si esse dinheiro, isso é uma intolerável demonstração de ganância.

Isso levou o grande Thomas Sowell a fazer sua afirmação antológica: "Nunca entendi por que é 'ganância' querer manter para si o dinheiro que você ganhou com o suor do próprio rosto, mas não é ganância querer tomar o dinheiro dos outros".

O mais curioso é que os maiores proponentes da redistribuição de renda são os primeiros a não se submeter a ela, como bem comprovou o recente caso dos "Panama Papers", em que se descobriu que proeminentes políticos defensores da redistribuição de renda enviaram seu dinheiro para paraísos fiscais, protegendo-o da própria redistribuição que defendem.

Isso deu ainda mais significado àquele antigo provérbio, que diz que "Muitos dos interessados na distribuição do bolo querem sobretudo o controle da faca".

A condenação da liberdade

Defensores da justiça social supostamente querem que todo e qualquer infortúnio, aflição ou desejo econômico seja resolvido por mais um programa governamental criado especificamente para remediar esse infortúnio, essa aflição ou esse desejo econômico.

A "justiça social" atribui ao governo e seus burocratas a responsabilidade suprema pelo bem-estar de cada indivíduo, tornando os funcionários públicos juízes supremos dos direitos individuais. Ela coloca os políticos no centro da ordem econômica. Legisladores aprovam leis econômicas, governantes adotam as regulações, os juízes as adjudicam, e os cobradores de impostos e a polícia as impingem. O dinheiro assim coletado pode ser alocado tanto para a saúde quanto para universidades quanto para uma grande indústria que está em dificuldade e precisa de subsídios para "manter os empregos".

Em cada um desses casos, a "justiça social" leva a uma expansão dos poderes do governo, dos políticos e dos funcionários públicos, tornando todos esses os principais beneficiários do sistema.

O ponto subjacente à justiça social, portanto, se resume a uma impetuosa e radical condenação da sociedade livre. À medida que as regulamentações e os poderes do estado se expandem, e o confisco da renda aumenta, a liberdade do indivíduo encolhe.

No entanto, para os "guerreiros sociais", todo o necessário é invocar a frase abracadabra "justiça social", e tudo irá se resolver.

A invocação da justiça social sempre parte do princípio de que "as pessoas certas" — alguns poucos ungidos — podem simplesmente impor a justiça, a prosperidade e qualquer outra "coisa boa" que você puder imaginar. E a única instituição capaz de impor a justiça social é o estado.

Os auto-declarados defensores da justiça social acreditam que o estado pode, e deve, remediar tudo aquilo que eles julgam estar errado com o mundo. Qualquer um que discorde se torna automaticamente um inimigo de tudo aquilo que é bom e correto. Consequentemente, o estado — ou seja, os políticos — deve coagir esses desalmados a agir de acordo com o que é "socialmente justo". E isso, como Hayek já havia profetizado, não mais é uma sociedade livre.

É nesse tipo de sociedade que você quer viver? Se não é, cuidado com aquilo que será feito em nome da justiça social.

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Leia também:

"Sem o estado, quem cuidará dos pobres?"


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Jonah Goldberg é um colunista e autor do best seller Fascismo de Esquerda, publicado em 2008, que alcançou o primeiro lugar na lista do New York Times dos livros de não-ficção mais vendidos nos Estados Unidos.

Hans F. Sennholz foi o primeiro aluno Ph.D de Mises nos Estados Unidos. Ele lecionou economia no Grove City College, de 1956 a 1992, tendo sido contratado assim que chegou. Após ter se aposentado, tornou-se presidente da Foundation for Economic Education, 1992-1997. Foi um scholar adjunto do Mises Institute e, em outubro de 2004, ganhou prêmio Gary G. Schlarbaum por sua defesa vitalícia da liberdade.

Censura: justiça determina bloqueio de acesso ao Blog do Paulinho em todo o Brasil

Censura: justiça determina bloqueio de acesso ao Blog do Paulinho em todo o Brasil

julho 28, 2016
Juíza Carla Themis Lagrotta Germano
Juíza Carla Themis Lagrotta Germano


Por decisão da juíza Carla Themis Lagrotta Germano, da 31ª Vara Cívil, provedores de todo o Brasil terão sete dias para cumprir ordem de bloquear acesso ao Blog do Paulinho, e também ao perfil de facebook pessoal deste jornalista, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.

Estão citados: Facebook, Sky, Terra, Oi, UOL, Claro, Telefônica e Vivo.

Além de claramente abusivo, o despacho, que remete aos tempos mais sombrios da Ditadura, referenda equívoco, comprovado pelo blog (com juntada nos autos) que pode ser conferido no link a seguir: https://blogdopaulinho.com.br/2016/05/24/juiza-quer-impedir-que-provedores-brasileiros-acessem-blog-do-paulinho-e-facebook-de-seu-editor/

Dias depois desta publicação, a magistrada reconheceu o erro, na ação principal, mas manteve a decisão na cautelar, em ato que demonstra, se não má-fé, absoluta desorganização de seu gabinete.

A pressão para impedir acesso ao Blog do Paulinho vem sendo executada pela CREFISA, autora do processo, insatisfeita com revelações (comprovadas) dos desvios de conduta de seu proprietário, José Roberto Lamacchia, dono também da Faculdade das Américas.

Processo 1000595-17.2016.8.26.0100 (apensado ao processo 1014872-38.2016.8.26) – Cautelar Inominada – Medida Cautelar – Crefisa S/A Crédito, Financiamento e Investimentos – – Sociedade Educacional das Américas LTDA – – Jose Roberto Lamacchia – Paulo Cesar de Andrade Prado – FACEBOOK SERVIÇOS ONLINE DO BRASIL LTDA – Sky Serviços de Banda Larga Ltda

Defiro o requerido à fs. 671-6. Para tanto, determino que s TERRA NETWORKS BRASIL S.A., OI INTERNET S.A., UNIVERSO ONLINE S.A. e CLARO TELECOM PARTICIPAÇÕES S/A., providenciem o bloqueio do acesso ao Blog do Paulinho (https://blogdopaulinho.wordpress.com), bem como ao perfil Paulo Cezar Andrade Prado na rede social Facebook de titularidade do Réu, em cumprimento a r. decisão judicial de fls. 598, no prazo de sete dias, com a devida comprovação nos autos, sob pena de multa diária no valor de R$ 5.000,00, para cada uma das empresas.

Determino, ainda, que as empresas SKY SERVIÇOS DE BANDA LARGA LTDA. – SKY BANDA LARGA, TELEFONICA BRASIL S.A. e VIVO S/A, bloqueiem o acesso ao Blog do Réu (https://blogdopaulinho.wordpress.com) e ao perfil, Paulo Cezar Andrade Prado, na rede social Facebook, em cumprimento a r. decisão judicial de fls. 598, no prazo de sete dias, com a devida comprovação nos autos, sob pena de multa diária no valor de R$ 5.000,00, para cada uma das empresas. S

Servirá esta, assinada digitalmente, como ofício, devendo a parte autora comprovar nos autos o protocolo de entrega. Intime-se. – ADV: CELSO DE FARIA MONTEIRO (OAB 138436/SP), LEILA MEJDALANI PEREIRA (OAB 128457/SP), LUIZ GUSTAVO DE OLIVEIRA RAMOS (OAB 128998/SP), PAULA SERRA LEAL (OAB 345137/SP), MARCELO FERREIRA DOS SANTOS (OAB 267213/SP), DIOGO FRANCISCO SACRAMENTO DE OLIVEIRA (OAB 287452/SP), CLAUDIA MONTOVANI DE BARROS SAIKI (OAB 351086/SP)
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Instituto Liberal- Considerações a respeito da Bolívia e Evo Morales Por Roberto Ellery

Não raro alguém me pergunta a respeito da Bolívia sugerindo que lá as políticas inspiradas no bolivarianismo deram certo. De fato, ao contrário do desastre venezuelano, a Bolívia vem crescendo a taxas razoáveis e apresentando inflação so
bre controle. Para que o leitor tenha ideia, de acordo com os dados do FMI, entre 2011 e 2015 o PIB da Bolívia teve um crescimento médio de 5,3% ao ano, enquanto, no mesmo período, o PIB do Paraguai cresceu 6,3% ao ano, na Colômbia a média 4,5%, no Peru de 5,4% e no Brasil 2,1%. Se não foi um milagre econômico e nem mesmo a maior taxa média de crescimento do período definitivamente também não foi um desastre.
Para explicar de forma adequada o que está acontecendo na Bolívia é preciso avaliar com o devido cuidado vários fatores. O primeiro é que a Bolívia é um país muito pobre, em 2015 o PIB per capita em unidades de poder de compra da Bolívia foi de $6.425, no Brasil foi de $15.614, na Colômbia foi de 13.846, no Peru $12.194, dos países listado acima apenas o Paraguai, com PIB per capita de $8.116 em 2015, está próximo da Bolívia. É possível que o populismo autoritário de Morales não tenha sido destrutivo simplesmente por falta do que destruir, ou que esse tipo de populismo seja compatível com uma renda média de, digamos, $10.000, porém não mais do que isso. Nesse caso a Venezuela com seus $16.672 de PIB per capita talvez ainda tenha uma longa ladeira para descer. Que fique claro que estou especulado, tirei o $10.000 da cartola, porém a possibilidade que regimes como o de Morales sejam viáveis apenas em níveis baixos de renda per capita é plausível.
Outra possibilidade é que o desastre da Bolívia ainda não chegou ou que pode até ser evitado. Para avaliar essa possibilidade seriam necessários mais conhecimentos a respeito da Bolívia do que os que possuo. Em particular seria necessário saber o quão longe Morales foi nas políticas populistas, em particular nas que levam ao capitalismo de estado ou ao capitalismo de compadres. Como já expliquei aqui no blog algumas vezes distribuir dinheiro para pobres não é o que leva uma economia ao desastre, a caminho para o desastre começa quandoo governo começa a escolher quem serão os muito ricos. Não sei dizer o quanto a Bolívia percorreu nesse caminho, tenho motivos para desconfiar que andou muito, mas é apenas especulação.
Na falta de conhecimentos a respeito do processo político e de como as instituições da Bolívia resistem ou ajudam no populismo de Morales me resta apelar para os números. Sendo assim resolvi copiar descaradamente alguns excelentes posts que o Carlos Eduardo Gonçalves (caso queira acompanha-lo além do FB recomendo a página Por quê? Economês em bom português, link aqui) e criar uma Bolívia sintética para tentar avaliar se Morales melhorou ou piorou o desempenho econômico da Bolívia.

Por uma Escola Sem Partido ou uma Escola Sem Governo? Por Instituto Liberal

Ítalo Cunha *
O crescimento do Projeto de Lei “Escola sem Partido” veio acompanhado de muitas críticas. A esquerda brasileira vem adotando duas posturas majoritárias quanto a isso. A primeira é alegar que não há doutrinação alguma nas escolas; A segunda é afirmar que a educação libertadora de Paulo Freire, ou doutrinação/partidarização das escolas, é importante para a construção de um novo mundo.
Ora, afirmar que não há doutrinação no ensino é desonesto. A escola em si é um instrumento de doutrinação intelectual, tudo o que faz é doutrinar um grupo de pessoas em ideias que a cultura, da qual deriva o conhecimento impresso, determina como verdadeiros, sendo irrelevante para isso o fato de existir ou não certa realidade por trás desse conhecimento. Não mandamos crianças para as escolas a fim de que estas aprendam valores e ideias contrárias a de seus pais.
O material usado, sobretudo em escolas públicas, é terrivelmente enviesado e ideológico. Basta avaliar qualquer livro didático de história ou geografia. Quantas páginas são destinadas a pensadores, revoluções e as glórias do pensamento socialista? Em contrapartida, há quantos parágrafos se restringe o pensamento liberal? O que advém deste pensamento? Não só é ensinado que do pensamento liberal origina-se na desigualdade como também as condições precárias de vida em qualquer parte do planeta.
Um dos livros mais utilizados por professores e escolas públicas se chama Nova História Crítica e nem foi escrito por um historiador. Foi recomendado pelo MEC em 2005 e vendeu milhões de cópias, sendo utilizado por mais de 30% dos alunos entre a 5ª e 8ª série. Como demonstrado no ótimo e imprescindível artigo do Spotsniks. Nos livros Che Guevara é tratado como um herói, praticamente um super homem enquanto o capitalismo é criticado de forma maniqueísta para engrandecer regimes ditatoriais e homens como Mao Tsé Tung.
Mas e os alunos que não prestam atenção em nada e nem abrem os livros? A maioria dos alunos não sai das escolas doutrinados de forma ideológica e política, uma minoria de fato absorve completamente as doutrinas de seus professores e do governo. Contudo, a doutrinação é, em sua maioria, involuntária. É a impressão dos valores dos mestres em seus alunos, mesmo que o aluno da rede pública, hoje, não saiba o que é mais valia ou luta de classes, ele supõe, com toda a certeza, que é explorado pelo chefe e que o capitalismo é a caixa de pandora arrombada pelos EUA.
É nos valores onde a doutrinação age mais forte, ao associar o mercado com desigualdade, pobreza e sofrimento se incute ideias que não correspondem à realidade na forma de enxergar o mundo destes alunos. Se percebe claramente pela forma como as ocupações de escolas se deram.
Alunos pintando e colando frases de autores e heróis socialistas nas paredes de seus colégios, pedindo, ao mesmo estado que os queria fora dali, educação de qualidade e anticapitalista. Sem saber ao certo o porquê, mas tendo certeza que alguém lhes deve educação pública e que a falta desta é culpa do mercado.
Até mesmo a ideia de que nas manifestações de 2013 a reivindicação não era sobre 20 centavos, e sim sobre “direitos”. Será que esses alunos sabem mesmo o que são esses direitos? Provavelmente não, mas alguém os ensinou que a sociedade os deve muito. Mais triste ainda é perceber que estas crianças são preenchidas por um sentimento quase religioso ou sexual, dependendo da idade, pelo Estado.
O Estado vai prover! O Estado irá assegurar! O Estado deve intervir! Pessoas são ruins e por isso o Estado as deve proteger! A sociedade corrompe as pessoas! A crença na doutrinação se reforça ainda mais quando olhamos o período em que os pais e professores se formaram.
Os pais destas crianças muito provavelmente se formaram em escolas do período militar, aprendendo: “Brasil, ame ou deixe-o.” A genealogia do estatismo pode ser traçada até aí. Os professores foram cursar faculdades, as “frontes” de resistência à ditadura e por isto conheceram um mundo novo. Ainda professam a mesma fé, apenas os dogmas são diferentes. Tudo dentro do Estado, nada fora dele! Só que agora de uma forma esteticamente agradável.
O amor ao estado passa como um vírus através da lente em que o professor vê o mundo. Obviamente há sempre aqueles mais politizados que adotam como fardo e luta proletária em moldar os alunos à suas crenças e ideologia. Para tanto não é necessário ser de doutrina A ou B, esquerda ou direita. O autoritarismo inerente a esta prática está em ambos os polos.
Estes são, normalmente, os que admitem a doutrinação como arma revolucionária e caminho para um mundo mais justo e igualitário, onde não há espaço para discordância. Tentar dissuadi-los exige um outro artigo e nem é a missão deste. Ademais, ao admitir que doutrinam de fato os alunos dão ensejo à aprovação do PL contra qual lutam.
Estes professores não teriam problema algum com o projeto caso em uma de suas diretrizes estivesse escrito: Disseminar os valores de classe e luta contra o capital. Não há diferença no ato de doutrinar para a esquerda ou para a direita, ambos os atos são formas de moldar outro indivíduo às suas ideias.
Essencialmente, a esquerda só se manifesta contrária ao escola sem partido por que seu projeto de doutrinação e perpetuação de valores já está montado. Se o MEC servisse aos interesses de uma hegemonia acadêmica conservadora, a esquerda estaria, sim, tentando passar a mesma lei, só que com valores um pouco diferentes. A questão aqui não é “quem doutrina” e sim o fato de doutrinar.
Há pouca coisa menos necessária na educação brasileira do que mais controle estatal. O MEC, assim como o Escola Sem Partido, é uma forma de tentar controlar os rumos da sociedade brasileira através da educação imposta pelo Estado. O perigo não reside exatamente no conteúdo dessa doutrinação, embora algumas inclinações possam ser mais danosas como uma educação fascista ou socialista, e sim no fato de estarmos dando armas ao governo para definir o que é ou não verdade, afinal, a educação se trata de transmitir valores e conceitos que temos como reais e importantes.
Rechaçar a possibilidade de haver um governo que defina as diretrizes acadêmicas é tão importante quanto prover educação. As famílias e os alunos devem ser ouvidos e decidir o que querem como educação, autonomia começa quando se tem autodeterminação, inclusive sobre o que deve ou não ser ensinado a seus filhos.
* Ítalo Cunha é estudante de Direito na UFF, coordenador Estadual dos Estudantes Pela Liberdade no Rio de Janeiro e membro fundador do Clube Autonomia.

Banco do Brasil entrou na mira da Lava Jato. Governos do PT estão envolvidos em roubalheira de R$ 53,2 milhões no BB.

Banco do Brasil entrou na mira da Lava Jato. Governos do PT estão envolvidos em roubalheira de R$ 53,2 milhões no BB.

Firma seria usada pelos donos para intermediar negócios em áreas de óleo e gás, energia e tecnologia

A Agência Estado passou informações para seus clientes nesta tarde, revelando que a  Operação Lava Jato investiga o pagamento de propinas em contrato do Banco do Brasil com a Ação Informática Brasil. Dois ex-sócios da empresa revelaram em depoimento à Polícia Federal (PF) terem repassado valores para a Credencial Construtora Empreendimentos e Representações - acusada de ser empresa de fachada usada para lavagem de dinheiro no escândalo Petrobras - por "consultoria" em negócio de fornecimento de software para o banco, fechado em 2010, por R$ 53,2 milhões.

A Credencial, que tem sede em Sumaré (SP), pertence a Eduardo Aparecido de Meira e Flávio Henrique de Oliveira Macedo, ambos presos em maio na 30ª fase da Lava Jato (Operação Vício). A firma seria usada pelos donos para intermediar negócios no governo federal - em áreas de óleo e gás, energia e tecnologia - com vínculos com o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (governo Lula).


A força-tarefa considera ter provas do repasse de dinheiro de corrupção da Credencial para Dirceu em contratos de fornecimento de tubos para obras da Petrobras.

CLIQUE AQUI para ler tudo.

Políbio Braga

PAI DA NAMORADA- "Fui, vi e me borrei todo." (Chico Melancia)

Morte súbita

Morte súbita é aquela em que a pessoa morre sem o auxílio dos médicos.- Millôr

Liberdade

"Sempre me achei um homem totalmente livre; mas ontem um guarda me convenceu do contrário." (Millôr)

Charge do Millôr

E AÍ RECLAMAM- Nem escândalos de corrupções bilionárias fazem brasileiros admitirem privatizações

Nem escândalos de corrupções bilionárias fazem brasileiros admitirem privatizações

Pesquisa demonstra que o povo gosta de ser roubado pelos ladrões do dinheiro público.

Nesta pesquisa nacional que mandou há pouco para o editor, o Instituto Paraná Pesquisas ouviu a opinião pública para saber o que os brasileiros pensam sobre privatizações, já em função do desejo do governo Temer de se desfazer de estatais que só causam problemas.

Eis quatro questões principais:

A favor ou contra as privatizações em geral
Contra, 60,6%; A Favor, 33,3%; Não Sabe ou Não Tem Opinião, 4.9%

Sobre privatizações tópicas (os números são sucessivamente contrários, favoráveis ou sem opinião):
Petrobrás: 63,3%; 31,1%; 5,6%.
Correios: 62,4%; 32,3%; 5,3%
BB ou Caixa: 67,5%; 26,8%; 5,7%

Políbio Braga

PETROBRAS E O GOVERNO DE MADURO MIAM- Preço do petróleo despenca e já beira os US$ 40 por barril

CORREIO DA FUMAÇA- Baita candidato para os eleitores de Londrina-PR - Bah!

Conheça o companheiro de Luciana Genro que disputa pelo Psol a prefeitura de Londrina

Na cabeça o boné com o símbolo da luta pela liberação das drogas no Brasil.

O político da foto ao lado é Paulo Silva, que acaba de sair candidato a prefeito de Londrina, a maior cidade do Paraná depois de Curitiba, uma espécie de Caxias do Sul no caso do nosso Estado.

Ele é do Psol, o mesmo Partido da ex-deputada Luciana Genro.

Não se sabe se Paulo Silva convidará Luciana Genro para o seu palanque e nem se Luciana Genro convidará Paulo Silva para o seu palanque, mas a verdade é que ambos defenderão o mesmo programa partidário, já que são companheiros.

Na foto ao lado, o candidato psólico de Londrina está sem camisa e com boné na cabeça com propaganda da maconha, porque a liberação da droga faz parte do seu ideário. A liberação das drogas não integra o programa do Psol, mas seus membros não escondem apoio pleno aos movimentos destinados a legalizar o uso delas no Brasil.

Políbio Braga

NÓIS FORA!- Juros do cheque especial atingem o recorde de 315,7%

Cheque é especial mesmo para os bancos. E como!

DIÁRIO DOS RABUS INQUIETUS- Política TSE envia ao Supremo novos indícios contra campanha de Dilma

SOCIALISMO É MERDA ATÉ PARA OS ANIMAIS!- Animais morrem de fome em zoológico na Venezuela

Leão dorme dentro de jaula, no Zoológico Caricuao, em Caracas, na Venezuela - 12/07/2016
Leão dorme dentro de jaula, no Zoológico Caricuao, em Caracas, na Venezuela - 12/07/2016 (Carlos Jasso/Reuters)


Cerca de 50 animais morreram de fome nos últimos seis meses em um dos principais zoológicos da Venezuela, de acordo com uma líder sindical, devido à grave escassez de alimentos que afeta o país.

As mortes no zoológico de Caricuao, em Caracas, incluem porcos vietnamitas, antas, coelhos e aves. Alguns animais que morreram não comiam há duas semanas, de acordo com Marlene Sifontes, uma líder sindical de funcionários da agência de parques públicos Inparques.

Promotores abriram uma investigação sobre as mortes de “várias espécies de vida selvagem” no zoológico. Atualmente, leões e tigres no zoológico de Caracas estão sendo alimentados com mangas e abóboras, a fim de compensar a falta de carne. Elefantes comem frutas tropicais em vez de sua tradicional dieta de feno, disse a líder sindical.

A administração do zoológico não quis comentar.

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