domingo, 4 de outubro de 2015

“Os impostos são roubos autorizados. E os beneficiados exigem mais.” (Eriatlov)

O ódio

Neste domingo, a Folha de S. Paulo entrevistou um sociólogo carioca chamado Michel Misse.


Neste domingo, uma mulher foi assassinada no Rio de Janeiro porque errou o caminho e entrou com seu carro numa favela.

O sociólogo coordena o Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana da UFRJ.

Sua tese é que os arrastões não existem. E que a culpa é da classe média:

“Muitos jovens não estão envolvidos em furtos; estão curtindo um comportamento desviante”.

“Os eventos ganham uma dimensão muito grande, são supervalorizados, como se ocorressem em grande escala. Há uma reação descabida, exagerada das forças de segurança”.

“Os problemas do Brasil são muitos grandes e muito pouco conhecidos dos brasileiros, especialmente da classe média que vive nas grandes cidades”.

“Esses jovens querem sair do anonimato em que se encontram. Procuram chamar atenção através de comportamentos em grupo. Para quem não está acostumado é assustador ver jovens negros juntos caminhando. Se eles começam a brincar, a fazer balbúrdia, decifra-se isso como início de um arrastão”.

Ele diz também que o PT rouba para o nosso bem, e que só a classe média reclama:

“A imprensa começou a fazer o papel de oposição política aos governos do PT; as pautas negativas ganharam mais relevância do que as positivas. Uma certa direita conservadora, que não aparecia, começou a aparecer. Principalmente em setores das classes médias que discordam que parte de seus impostos esteja indo para os pobres. O mais grave é que uma enorme parcela da classe média de profissionais é sonegadora, não paga impostos: participa do mesmo tipo de corrupção que critica. A direita saiu do armário. Isso é bom para a democracia, mas há uma extrema direita furiosa e raivosa. O ambiente está envenenado. Nunca vi tanto ódio”.

A classe média é realmente idiota: ela acha que ódio é matar uma pessoa que entra por engano numa favela.
O Antagonista

“O socialismo só é bom para inertes e dirigentes.” (Eriatlov)

“Dono de funerária não deve ter inveja dos seus clientes. Alguns, talvez.” (Mim)

Do Baú do Janer Cristaldo- terça-feira, abril 26, 2011 PROMOTORES PRETENDEM PROIBIR A ADOLESCÊNCIA

Depois do massacre do Realengo, bullying é palavrinha que tomou conta dos jornais. É mais um desses conceitos ianques, tipo bipolaridade, que são importados por jornalista aculturados sem maiores reflexões. Tanto que a palavrinha até agora não conseguiu ser traduzida pelos jornais. Já há quem pense em tipificar um novo crime no Código Penal. Se é bom para os Estados Unidos, deve bom para nós.

No fundo, o eterno desejo das esquerdas, de condenar a sociedade por qualquer crime e isentar o indivíduo de qualquer responsabilidade. O maluco que fuzilou doze crianças no Rio não é um criminoso. Mas uma vítima. O coitadinho sofreu bullying na escola. Normal que saísse a matar crianças. 

O tal de bullying está previsto na legislação de vários Estados americanos, desde Washingotn ao Delaware, passando pela Florida e Massachussets. É definido ora como agressão física a estudantes, funcionários da escola, ora como destruição da propriedade física, ora como a prática de qualquer expressão, gesto ou padrão de comportamento físico ou verbal com a intenção clara de causar abalo físico ou emocional aos estudantes na área das escolas públicas e nas suas adjacências.

No Brasil, curiosamente, a assembléia catarinense e o poder executivo instituíram um programa de combate ao bullying, sem sequer se preocupar em traduzir a palavra importada. Diz o governador do Estado, através da lei nº 14.651, de 12 de janeiro de 2009:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir o Programa de Combate ao Bullying, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas escolas públicas e privadas, no Estado de Santa Catarina. 

Parágrafo único. Entende-se por bullying atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotadas por um indivíduo (bully) ou grupo de indivíduos contra outro(s), sem motivação evidente, causando dor, angústia e sofrimento e, executadas em uma relação desigual de poder, o que possibilita a vitimização.

Art. 2º O bullying pode ser evidenciado através de atitudes de intimidação, humilhação e discriminação, entre as quais: 

I - insultos pessoais;
II - apelidos pejorativos;
III - ataques físicos;
IV - grafitagens depreciativas;
V - expressões ameaçadoras e preconceituosas;
VI - isolamento social;
VII - ameaças; e
VIII - pilhérias.

Art. 3º O bullying pode ser classificado de acordo com as ações praticadas:

I - verbal: apelidar, xingar, insultar;
II - moral: difamar, disseminar rumores, caluniar;
III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
IV - psicológico: ignorar, excluir, perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, tiranizar, chantagear e manipular;
V - material: destroçar, estragar, furtar, roubar os pertences;
VI - físico: empurrar, socar, chutar, beliscar, bater; e
VII - virtual: divulgar imagens, criar comunidades, enviar mensagens, invadir a privacidade.

Ou seja, a santa e bela Catarina está criminalizando, em nome de uma moda importada, atitudes normais de adolescentes. Está querendo criminalizar o insulto, expressão espontânea e inócua de quem sente raiva, os apelidos – que em geral são pejorativos –, as grafitagens, que deveriam ser tipificadas em danos ao patrimônio, as ameaças, que são normais na vida de qualquer adolescente e em geral resultam em nada. E por aí afora. Desde quando é crime empurrar, socar, chutar, beliscar, bater? Desde quando pilhéria é crime? Isto faz parte da adolescência. Ou pretende alguém proibir as piadas? Há só um item na lei catarinense que mereceria uma atenção especial, o assédio sexual. Mas isto já está tipificado em lei, a de número 10224, de 15 de maio de 2001.

Prudentemente, a lei estúpida não prevê punições. Ora, se não há punição, tanto faz como tanto fez. Leio na Folha de São Paulo que promotores da Infância e Juventude de São Paulo querem que o bullying seja considerado crime. Um anteprojeto de lei elaborado pelo grupo prevê pena mínima de um a quatro anos de reclusão, além de multa. Se a prática for violenta, grave, reiterada e cometida por adolescente, o autor poderá ser internado na Fundação Casa, a antiga Febem.

Segundo o promotor Mario Augusto Bruno Neto, “hoje, como não há tipificação legal específica, os casos que chegam são enquadrados geralmente como injúria ou lesão corporal”. Ora, se já estão tipificados, para que criar um crime novo? Só para imitar a legislação americana?

Para efeitos de raciocínio – e apenas para isso – vou assumir o conceito ianque. Se bullying fosse fator criminógeno, algum massacre eu já teria cometido. Tive vários apelidos em minha adolescência, e apelido é o mais evidente sinal de humilhação. Na escolinha rural onde estudei, era chamado de Porongo. Por que, não sei. Certa vez, uma coleguinha me lançou o epíteto. Irritado, joguei nela uma pedra negra, dessas pesadas. Minha intenção era manifestar desagrado. Não é que a puta da pedra descreveu uma parábola e foi cair justo na cabeça dela? Abriu uma boa brecha e uma baita briga entre famílias.

Dona Clotilde teve de exercer seus dotes de diplomata para evitar uma chacina. Para dar uma idéia da moça que eu havia machucado, ela foi mais tarde exímia domadora de potros. Mas nunca mais alguém me chamou de Porongo. Uma vez na cidade, já no ginásio, os apelidados se multiplicaram. Como cheguei de bombachas, passei a ser o “grosso da campanha”. Me adaptei à coisa e não mais reagi violentamente.

Quer dizer, nem tanto. Havia em minha classe uma charrua linda, a Luludi, com olhos negros imensos, nos quais eu gostava de me afogar. Certo dia, quando eu mergulhava naqueles mares profundos, padre Lourenço van der Raadt, um oblato holandês que ensinava inglês, me flagrou em flagrante mergulho:

- Janer, vá para o fundo da classe.

Só por olhar para os olhos de uma menina! Seria isso crime? Um primo dela, enciumado, certa vez me puxou pelos ombros, com intenção agressiva. Não hesitei um segundo. Dei-lhe um chute na boca do estômago. Quanto ele dobrou, cruzei as mãos e as desci no pescoço. (Havia visto isto no cinema). Ele caiu estatelado no chão. Nossa! Virei herói da noite para o dia. Passaram até a me chamar por meu nome. Pretende alguém qualificar como crime estas brigas de adolescentes?

É só aluno quem pratica bullying? Eu diria que professor também. Ainda em meus dias de Dom Pedrito, chegou de Porto Alegre uma professora de biologia, um par de coxas fenomenais, nem um pouco mesquinha em exibir seus dotes. À minha frente, aquele vale profundo, sombrio, entrevisto sob a saia, antevisão de uma Canaã de leite e mel abundantes. A ala masculina perplexa, com olhar de peixe morto. Ela, ou pelo menos sua metade que ficava acima da mesa, distante e impassível, como se nada tivesse a ver com o que exibia lá embaixo. Um belo dia, resolveu tripudiar: 

– Senhor Cristaldo, suba ao estrado. 

Vermelho, de mão no bolso, obedeci à intimação, de costas para as meninas, olhar fixo no quadro negro. A pedagoga, coxuda e implacável, fria como navalha:

– Senhor Cristaldo, vire-se para seus colegas.

Mais o golpe de misericórdia: 

– E por favor, senhor Cristaldo, tire as mãos do bolso.

Saudades daquela professora! Sempre fui bom em biologia, que aula dela eu não perdia. Mas isto não é bullying? Nós também éramos cruéis. Tínhamos um professor alemão de matemática, o padre Chico. Sofrera bombardeios na Alemanha e tinha neurose de guerra. Quando descobrimos isso, passamos a jogar no estrado aquelas bombinhas que estalam ao serem pisadas. O coitado do padre, ao ouvir os estalos, punha as mãos nos ouvidos e saía correndo porta afora. Nós ríamos às gargalhadas. Se isto não é bullying, não sei o que seja bullying. 

Lourenço van der Raadt tampouco foi poupado. Mal havia chegado da Holanda, a turma inventou de chamá-lo de Padre Bicha. Se com pertinência, não sei. Sem conhecer nada de português, cada vez que entrava na aula era saudado com um sonoro "Padre Biiiicha!" Julgando que se tratava de um apelido carinhoso, ria feliz e sacudia as mãos juntas sobre a cabeça, como um atleta ao celebrar um gol. Pelo menos até o dia em que conheceu melhor as nuanças do português. O homem entrou na aula vermelho, o rosto entumecido pelo sangue. Nossa tradicional saudação ficou na garganta. Foram duros os meses pela frente.

Quando fui estudar em Santa Maria, fui colega do folclórico Trindade, um anão que fez história no colégio Santa Maria. Não era desses anões disformes, mas muito bem proporcionado. O irmão Daniel, professor de Física, o chamava de massa zero: ele não influenciava a lei da gravidade. Irmão Leão, professor de Química, o chamava de anão das idéias fedorentas: tinha o ânus muito perto da cabeça. Trindade nem ligava, se divertia com as piadas e seguia em frente. Estas foram as menores que o anão enfrentou. As outras, por uma questão de elegância, prefiro não contar. As piadas o divertiam.

Faz parte da adolescência apelidar, xingar, insultar, brigar, bater. E também reagir a apelidos, insultos ou agressões. Quando promotores querem criminalizar estes gestos, estão no fundo querendo proibir a adolescência.

“A morte é o OMO que dá uma limpeza geral nos podres do defunto.” (Pócrates)

“Estudo e saúde de graça, mas morando numa gaiola, sem liberdade para voar. Antes ser um urubu.” (Cubaninho)

“Aqui em Cuba somos todos alfabetizados, mas só podemos ler bulas e o Granma.” (Cubaninho)

"Vagabundos do Brasil, uni-vos! Como? Desde 2003 eles já estão unidos? Estou sempre atrasado." (Shal Amoníaco)

SANTOS, FARC E A PAZ DOS CEMITÉRIOS por Graça Salgueiro. Artigo publicado em 02.10.2015

Há pouco mais de 3 anos de mentiras, acordos secretos e promessas não cumpridas desde que iniciou-se o chamado “processo de paz” em Havana entre o governo colombiano e as FARC. E no dia 23 de setembro, Juan Manuel Santos e o camarada Timoleón Jiménez, vulgo Timochenko - o chefão das FARC -, assinaram o acordo que poria fim ao conflito e apertaram as mãos como amigos, sob os sorrisos e aplausos do ditador Raúl Castro e mais alguns seletos convidados.
Durante todo esse tempo os terroristas não cumpriram uma só promessa feita, assassinaram policiais e militares, praticaram atos de terrorismo, seqüestraram inocentes, recrutaram menores para servir de bucha de canhão e, inclusive, praticaram atentados na capital do país, Bogotá. Santos não tomou nenhuma atitude repressiva e continuou com a farsa como se nada tivesse ocorrido porque nesse malfadado processo de “paz” quem comanda e dá as ordens são os terroristas.

No ano passado Santos anunciou que iria ampliar a definição de delitos políticos para incluir o tráfico de drogas, de modo que as FARC pudessem alegar a seu favor, como já fazem, que não são narcotraficantes, mas “atores políticos”. A população reagiu com veemência e Santos desmentiu que havia proposto isso, mas há provas documentais, em jornais e vídeos. Agora isso faz parte dos “arranjos” com as FARC que também contempla a não-extradição. Para se safar do que reza a Constituição Santos propôs, ao estilo Chávez e Maduro, que o Congresso aprove uma lei que lhe permita governar por decreto por um período de 6 meses, para que ele possa ditar a implementação do acordo sem que ninguém, nem o parlamento, nem a Justiça, nem o povo, tenha a quem se queixar e nem mesmo o Tribunal Penal Internacional possa interferir.

Nesse encontro em Havana concordaram que dentro de 6 meses o acordo será assinado pelas partes e entrará em vigor. Entretanto, o que está sendo engendrado em Cuba é um crime de lesa-pátria, uma entrega total e irreversível da democracia colombiana nas mãos de facínoras que cometeram crimes de lesa-humanidade e sairão disso totalmente impunes, uma vez que não vão ser julgados pela justiça comum mas por um tribunal especial criado exclusivamente para esse fim, composto de magistrados de terceiros países que ninguém sabe quem são nem de onde provêm, e com uma lei especialmente criada para julgar os crimes dos terroristas.

Do que se sabe resumidamente, porque o público não toma conhecimento de todo o teor, mas somente daquilo que as FARC permitem que seja divulgado, os crimes atrozes não serão punidos, podendo pagar penas que vão 5 a 8 anos mas não no cárcere e sim em escritórios, fazendas e outros lugares abertos onde tenham liberdade, realizando “trabalhos sociais”. E isso se declararem “a verdade” sobre as acusações e admitirem suas culpas. Caso contrário, a pena aumenta para no máximo 20 anos em cárcere, uma lei feita à medida de suas vontades, pois é evidente que todos vão se declarar culpados.

Entrega de armas, reparação às milhares de vítimas, fim do comércio e fabricação de drogas? Nem pensar! Nada disso foi contemplado no tal “acordo”, nem a expropriação do gigantesco patrimônio adquirido com o sangue de mais de 200 mil vítimas ao longo de 50 anos. Entretanto, a postulação política a qualquer cargo está assegurada, tanto para a guerrilheirada miúda como para os chefões do Secretariado. Além dessas aberrações, os militares e policiais vão ser equiparados aos terroristas no julgamento, colocando aqueles que defenderam a Pátria com os agressores no mesmo balaio. Também está sendo elaborada uma revisão formal e total da doutrina militar, para “adaptar” as Forças Militares ao chamado “pós-conflito”.

Apenas 24 horas depois desse show macabro em Havana, a agência oficiosa das FARC, ANNCOL, já fazia ameaças aos banqueiros, industriais, empresários, ministros e o ex-presidente Uribe, alegando que estes deviam “acolher a Jurisdição Especial de Paz”, e que Uribe também deveria “se confessar, reparar ‘suas vítimas’ e se re-socializar”.

Enquanto isso, o mundo livre aplaude e felicita o traidor Santos e as FARC. Obama aplaudiu mas não deixou Bin Laden continuar cometendo seus crimes. Os presidentes do Foro de São Paulo aplaudiram porque são sócios e comparsas das FARC. E muitos colombianos já dizem que o pior que aconteceu à Colômbia não foi a guerra, mas a paz de Santos. A paz dos cemitérios.


REFUGIADA NO PALÁCIO por Guilherme Fiuza - Época. Artigo publicado em 03.10.2015

Dilma Rousseff afirmou que o Brasil está “de braços abertos” para receber refugiados de outros países. Coração de mãe é uma bênção. Chefiando um governo que não tem onde cair morto, fazendo a população de seu país comer o pão que o diabo amassou numa crise hedionda, a presidenta-mulher encontrou forças para seu aceno solidário ao mundo. A geopolítica das migrações não será mais a mesma depois do brado retumbante de Dilma. A sorte é que o mundo não sabe distinguir solidariedade de pedalada verbal.
Para os não iniciados, vale o esclarecimento: pedalada verbal é quando alguém fala alguma coisa para desviar a atenção de outra. A esperança da presidenta-mulher e de seus mandantes é que a plateia abobada se distraia mais um pouquinho com aquela conversa de coração valente, dando-lhes algum oxigênio extra para a sobrevida no palácio. Dilma discursou sobre os refugiados no 7 de Setembro, escreveu sobre os refugiados em artigo na imprensa, usou seu posto de chefe de Estado na Semana da Pátria para tratar dos refugiados no Oriente Médio. Se alguém na Síria ouviu esse apelo dramático, é capaz de atravessar o Mediterrâneo e o Atlântico a nado para alcançar a salvação petista. Chegando à praia, levará logo uma cravada da CPMF para saber onde está pisando.
Isso é tudo o que restou a Dilma e seu governo moribundo: demagogia sentimental e chantagem emocional. Mas não custa mandar o aviso aos refugiados de todo o planeta: o PT não é solidário nem com a mãe gentil. Depenou a economia popular sugando o patrimônio público e se refugiou no palácio. Quem tentou tirá-los de lá pelas vias normais (o voto) teve seus botes postos a pique por uma artilharia pesada – incluindo roubo da maior empresa nacional para financiar os truques eleitorais, segundo investigação da Operação Lava Jato. Tesoureiros e financiadores da Miss Solidariedade, prezados refugiados, já foram investigados e presos por tirar do povo para dar ao partido. O Brasil está de braços abertos e os brasileiros estão de mãos ao alto.
A crise dos refugiados é terrível, e é terrível a carona que os humanistas de butique pegam nela. A solução entoada pelos traficantes de bondade é fácil: Europa, abra as portas para todo mundo que quiser entrar! Deixe de ser egoísta e xenófoba, socorra os migrantes que estão morrendo no mar! Aliás, por que o mundo não pensou nisso antes? Todo ser humano que vive em dificuldade em seu país pobre e violento deveria se mudar para um país rico e pacífico. Pronto, tudo resolvido! E como fazer para que os mercados e as cidades europeias absorvam as populações deslocadas e a conta continue fechando, com bem-estar social para todos? Ora, se vira, seu capitalista selvagem!
Um dos primeiros países não europeus a anunciar que estava de portas abertas para os refugiados foi a... Venezuela. O companheiro Maduro talvez só fique devendo aos hóspedes o luxo de usar papel higiênico, mas essas necessidades primárias são facilmente substituíveis por uma boa cantilena chavista. Tanto na Venezuela quanto no Brasil, na Argentina, na Bolívia e em todos os países bonzinhos com o chapéu alheio, não existe esse problema neoliberal de fazer a conta fechar. A conta foi privatizada pelos companheiros, eles pedalam quanto quiserem para deixar os números lindos de morrer – e dessa cartola sem fundo fazem aparecer o que quiserem. Até bolsa refugiado.
Foi assim que o Brasil mandou pelos ares o tal grau de investimento, que os petistas informam que não tem a menor importância. Afinal, quem está preocupado com selo de bom pagador? O que importa é o selo de bom falador – capaz até de falar aos corações dos refugiados d’além-mar. Se faltar dinheiro, é só pedir para o Vaccari, ou para o Delúbio, ou para algum ajudante deles que não esteja em situação de xadrez. E, se ainda assim continuar faltando, não tem problema: é só meter a mão no bolso do brasileiro, esse ser pacato e compreensivo.
“As pessoas nem sentem”, comentou o petista José Guimarães, líder do governo na Câmara, sobre a recriação da CPMF. Mão leve é isso aí. E, se o Brasil não se importa com o bolso, melhor entregar logo as calças aos companheiros. Se mudar de ideia, a única saída é não aceitar mais mulher sapiens refugiada em palácio.
 

REFORMA DE DILMA NÃO SUPERA CRISE ENTRE ALIADOS

Assim como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que achou pífia a “reforma administrativa” de Dilma, também os líderes dos partidos que formam o “blocão” na Câmara (PP, PTB, PSC, PHS e PEN, além do PMDB) estão insatisfeitos. Alguns estão até revoltados com o papel de Leonardo Picciani, líder do PMDB e do “blocão”, nas negociações com o governo para indicar nomes do novo ministério de Dilma.

TIRO N’ÁGUA
Para Eduardo Cunha, a reforma é muito ruim para o governo porque não altera posições: quem é contra a Dilma, continuará contra.

Cláudio Humberto

BOLSA FAMÍLIA JÁ CUSTOU R$20,8 BILHÕES EM 2015

É cada vez mais adequada ao Bolsa Família a definição de “maior programa de compra de votos do mundo”, conferida pelo deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Somente em 2015, já custou mais de R$ 20,8 bilhões e deve superar recorde histórico dos R$ 27,1 bilhões gastos no ano eleitoral de 2014. O governo não mantém programas de “porta de saída” do Bolsa Família, e mantém cativos os beneficiados.

A QUALQUER CUSTO Para manter o “programa de compra de votos”, o governo não hesitou em cometer o crime da “pedalada fiscal”, diante de falta de dinheiro.

 FORTUNA POR MÊS O Bolsa Família custa ao País, em média, R$ 2,3 bilhões ao mês. A Bahia é o Estado que mais recebe: R$ 2,7 bilhões só este ano.

 QUASE UM ‘ROMBO’ O rombo de quase R$ 31 bilhões, que o governo previu no Orçamento de 2016, corresponde praticamente ao custo anual do Bolsa Família.

Coluna do Cláudio Humberto

“A Cosa Nostra perto do PT é um Clube de Damas.” (Eriatlov)

“Irei para o inferno feliz se a Dilma for comigo.” (Eriatlov)

“Nada do outro lado. Cérebro morto, corpo posto.” (Filosofeno)

“Na infância descobri o sexo manual e aí me incutiram o pecado. Dali em diante houve um rodízio diário de bronha de pé e de penitência ajoelhado.” (Climério)

“Lula? Quem é Lula hoje? Um hipócrita canalha buscando culpados por sua irresponsabilidade e incompetência. Só os bovinos ainda aplaudem Lula.” (Eriatlov)

“Dilma fez o diabo para se reeleger. Pois é, o diabo que ela fez agora dorme com ela.” (Eriatlov)

“Querer tutelar o semelhante e impor seu modo de vida é coisa de crente e comunista. Liberdade , respeitando o direito alheio , consciência, dever e ação responsável. “ (Eriatlov)

“Guevara queria lavar a América de sangue. Conseguiu na Bolívia uns buracos de bala no peito.” (Eriatlov)

O ÍDOLO DELES- “Chevara , o tal ícone da esquerda festiva, assassina e mão grande se achava acima da lei. Matava sem julgamento. Um torpe.” (Eriatlov)

GAZETA DO PRESERVATIVO- Estudo feito por especialistas suecos revela que mulheres de semblante sério são as que mais pensam em sexo.

Entrevista na TV com um cidadão russo centenário:

. Entrevista na TV com um cidadão centenário:
-- Conte-nos, Sr. Ivanov, como está tão bem conservado aos 167 anos?
-- Bem, na Grande Revolução de outubro...
-- Olha, é melhor contar-nos algo sobre o Lenin!
-- Durante a Grande Revolução de outubro...
-- Por que não nos conta algo sobre Dostoievsky?
-- Deixe-me explicar! Durante a Grande Revolução de outubro a baderna era tanta que alguém acrescentou mais cem anos na minha carteira de identidade!

“Antes doar à caridade que enriquecer os procuradores de Deus.” (Limão)

Patrão rodeio

“Meu último patrão era o tipo certo para rodeio. O funcionário precisava entrar na empresa de capacete e colete de proteção para se defender dos coices do animal.” (Climério)