quarta-feira, 1 de abril de 2015

Brasil verde-amarelo

Brasil verde-amarelo

Domingo, 15 de março de 2015. Não foi o registro de mais um movimento de protesto contra o governo. Foi diferente. Assistiu-se ao estopim de um movimento de cidadania que tem tudo para mudar a cara do país. No dia em que o Brasil completou 30 anos da redemocratização, pelo menos 2 milhões de pessoas foram às ruas em todos os Estados protestar contra o governo Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores (PT), defendendo a democracia, a ética e o fim da impunidade. O maior ato ocorreu em São Paulo, onde cerca de 1 milhão de pessoas tomou a Avenida Paulista. Todas as capitais nordestinas, região onde Dilma venceu a eleição do ano passado com folga, tiveram protestos.
No Rio de Janeiro, milhares foram à Avenida Atlântica, em Copacabana. Vestiram-se as praças e avenidas de verde e amarelo, diferentemente das marchas de centrais sindicais e movimentos sociais na sexta-feira anterior, dia 13/3, quando o vermelho do PT predominou. O contraste, simbólico, transmitiu um forte recado: o Brasil não é do PT, do PMDB ou do PSDB. É dos brasileiros.
A corrupção sem precedentes despertou algo que estava adormecido na alma dos brasileiros: o exercício da cidadania. O povo percebeu, finalmente, que os governantes são representantes da sociedade, mas não donos do poder. Assistimos ao estertor dos caciques ideológicos. A força dos currais eleitorais diminui em proporção direta ao tamanho da crise. Daqui para a frente, os políticos serão crescentemente cobrados e confrontados. Felizmente. Além disso, os brasileiros, mesmo os que foram seduzidos pelo carisma do ex-presidente Lula da Silva, não estão dispostos a renunciar aos valores que compõem a essência da nossa História: a paixão pela liberdade e a prática da tolerância.
A corrupção sem precedentes despertou algo que estava adormecido na alma dos brasileiros: o exercício da cidadania
Eugênio Bucci, brilhante jornalista e bom amigo, afirma, com razão, que “os jornalistas e os órgãos de imprensa não têm o direito de não ser livres, não têm o direito de não demarcar a sua independência a cada pergunta que fazem, a cada passo que dão, a cada palavra que escrevem. (…) Os jornalistas devem recusar qualquer vínculo, direto ou indireto, com instituições, causas ou interesses comerciais que possa acarretar – ou dar a impressão de que venha a acarretar – a captura do modo como veem, relatam e se relacionam com os fatos e as ideias que estão encarregados de cobrir”.
A independência é, de fato, a regra de ouro da nossa atividade. Para cumprir a nossa missão de levar informação de qualidade à sociedade precisamos fiscalizar o poder. A imprensa não tem jamais o papel de apoiar o poder. A relação entre mídia e governos, embora pautada por um clima respeitoso e civilizado, deve ser marcada por estrita independência.
Um país não pode apresentar-se como democrático e livre se pedir à imprensa que não reverbere os seus problemas internos. O governo petista, no entanto, manifesta crescente insatisfação com o trabalho da imprensa. Para o ex-presidente Lula – um político que deve muito à liberdade de imprensa e de expressão -, jornalismo bom é o que fala bem. Jornalismo que apura e opina com isenção incomoda, irrita e “provoca azia”. Está, na visão de Lula, a serviço da “elite brasileira”. Reconheço, no entanto, que Lula e seus companheiros não são críticos solitários da mídia. Políticos, habitualmente, não morrem de amores pelo trabalho dos jornalistas.
A simples leitura dos jornais oferece um quadro assustador do cinismo que se instalou na entranha do poder. Os criminosos, confiados nos precedentes da impunidade, nem mais se preocupam em apagar as suas impressões digitais. Tudo é feito às escâncaras. Quando pilhados, tratam de desqualificar a importância dos fatos. Atacam a imprensa e lançam cruzadas contra supostos prejulgamentos.
O que fazer quando um ex-presidente da República faz graça com a corrupção e incinera a ética no forno do pragmatismo e da suposta governabilidade? O que fazer quando políticos “se lixam” para a opinião pública? Só há um caminho: informação livre e independente. Não se constrói um grande país com mentira, casuísmos e esperteza. Edifica-se uma grande nação, isso sim, com respeito à lei e à ética. A transparência informativa, de que os políticos não gostam, representa o elemento essencial de renovação do Brasil.
Além da defesa da liberdade de imprensa e de expressão, as passeatas deram outro recado: o do repúdio à intolerância. A radicalização ideológica não tem a cara do brasileiro. O PT tenta dividir o Brasil ao meio. Jogar pobres contra ricos, negros contra brancos, homossexuais contra heteros. Quer substituir o Brasil da alegria por um país do ódio e da divisão. Tenta arrancar com o fórceps da luta de classes o espírito mágico dos brasileiros. Procura extirpar o DNA, a alma de um povo bom, aberto e multicolorido. Não quer o Brasil café com leite. A miscigenação, riqueza maior da nossa cultura, evapora nos rarefeitos laboratórios arianos do radicalismo petista.
Está surgindo, de forma acelerada, uma nova “democracia” totalitária e ditatorial, que pretende espoliar milhões de cidadãos do direito fundamental de opinar, elemento essencial da democracia. Se a ditadura politicamente correta constrange a cidadania, não pode, por óbvio, acuar jornalistas e redações.
O primeiro mandamento do jornalismo de qualidade é, como já disse, a independência. Não podemos sucumbir às pressões dos lobbies direitistas, esquerdistas, homossexuais ou raciais. O Brasil eliminou a censura. E só há um desvio pior que o controle governamental da informação: a autocensura. Para o jornalismo não há vetos, tabus e proibições. Informar é um dever ético. E ninguém, ninguém mesmo, impedirá o cumprimento do primeiro mandamento da nossa profissão: transmitir a verdade dos fatos.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 30/3/2015

ORDEM LIVRE- João Luiz Maud- Por que sou liberal



Recentemente, um amigo esquerdista instou-me a explicar por que sou um liberal. Respondi que, ao contrário do que muita gente pensa, minha opção pelo liberalismo não é utilitarista, como a de Mises, David Friedman e muitos outros, embora eu realmente considere que as organizações sociais liberais são as mais eficientes para o bem estar geral de qualquer sociedade. Minha opção pelo liberalismo está fincada, acima de tudo, em princípios e valores morais.

Antes de continuar, deixe-me esclarecer o que são princípios e valores, para efeito deste artigo, já que muita gente costuma (intencionalmente ou não) confundir os dois conceitos. Colocando de forma simples e prática, valores estão relacionados com fins, com objetivos, enquanto princípios vinculam-se a meios, preceitos morais e éticos que norteiam as nossas ações. Valores são qualidades e/ou propriedades escalares, dependentes de avaliações subjetivas, enquanto princípios são determinantes rígidos de conduta. Tal distinção é muito importante para mostrar que princípios podem ser absolutos, enquanto valores serão sempre relativos.

Muitos dos críticos do liberalismo assumem, como premissa básica de seus argumentos, que “liberdade” e “propriedade” seriam “princípios fundamentais” do liberalismo, para, a partir daí, demonstrarem que aqueles “princípios” não podem, de fato, fundamentar qualquer doutrina ou filosofia, porque não são absolutos.

A verdade é que, para efeito da filosofia liberal, nem liberdade, nem propriedade e nem mesmo a vida são considerados princípios, mas essencialmente valores. Embora a vida, a liberdade e a propriedade sejam valores muito caros aos liberais, conflitos entre eles e deles com outros valores podem ser frequentes. De fato, não há valores absolutos, nem mesmo a vida. Nada impede que um autêntico liberal sacrifique a própria vida em nome da vida de um terceiro ou de outros valores, como fez o cubano Zapata, morto recentemente após longa greve de fome. Para ele, a liberdade era um valor maior até que a própria vida. Quantos pais não seriam capazes de sacrificar a própria vida para salvar um filho? A justiça, por seu turno, como bem exemplificou Isaiah Berlin, pode ser um valor precioso para muitos liberais, porém, em determinados casos, nada impede que outros valores se choquem com ela - como a clemência ou a compaixão - e acabemos optando pelo perdão, no lugar da condenação.

Já os princípios dizem respeito a meios, a formas de conduta. A "não agressão", por exemplo, é um princípio moral absoluto para os liberais. Será que outros princípios podem, legitimamente, conflitar com ele? Pode ser legítimo, para um liberal, matar, roubar ou escravizar outro homem? Eu acho que não. Com efeito, se a vida é um valor; o direito (meu e dos outros) à vida é um princípio (que legitima inclusive a legítima defesa). Se a liberdade é um valor; o direito à liberdade (meu e dos outros) é um princípio. Assim é também com a propriedade. É legítimo que eu cometa suicídio, mas jamais será legítimo que eu cometa homicídio. É legítimo que eu doe as minhas propriedades, mas jamais será legítimo que alguém não autorizado as doe por mim. Num certo sentido, portanto, os princípios liberais servem muito mais para identificar aquilo que não devemos fazer do que propriamente conduzir as nossas ações positivas.

Como visto acima, são vários os princípios de fundamento da filosofia liberal, mas o mais comum, sem dúvida - pois de certa maneira abrange todos os outros - é o princípio da "não-agressão". De forma simples, você pode fazer o que bem quiser com sua vida, sua liberdade e sua propriedade, desde que você não inicie agressão contra a vida, a liberdade ou a propriedade de ninguém. Diante do enunciado acima, quase todo mundo diz: “concordo plenamente, mas…”

... e os pobres? Precisamos redistribuir a renda para atenuar o sofrimento deles, dirão os esquerdistas. Para isso, é preciso tirar recursos de Pedro para entregar a Paulo.

... e os usuários de drogas? Precisamos evitar que eles destruam as próprias vidas, dirão os conservadores. Proibam-se as drogas.

... e os desempregados? Precisamos evitar que os patrões demitam os trabalhadores, dirão novamente os esquerdistas.

... e (preencha aqui a sua causa favorita)? Precisamos que o estado roube ou escravize alguns, em benefício de outros, porque os resultados serão bons, dirão muitos, ainda que não exatamente com essas palavras.

O problema do relativismo moral - ou a não aceitação de princípios absolutos - é que as exceções acabam se tornando regras, de acordo com as conveniências de cada um. Todos estarão de acordo com o princípio da não-agressão, contanto que cada um esteja isento dele, em nome de uma exceção “razoável”. A essência da chamada “cláusula de escape”, entretanto, é a fuga da moralidade e a justificação da injustiça. É a quebra intencional de nossa bússola moral para que possamos ser liberados dos ditames e princípios universais: é errado roubar, ferir, escravizar ou matar outro ser humano.

Mas além dos princípios, o liberalismo que defendo também tem a ver com (des)crenças e valores. Em termos sucintos, desconfio de objetivos gerais a serem obtidos por leis ditadas pelo estado ou por normas positivas que pretendam transformar as pessoas em seres melhores. Ao contrário, acredito essencialmente em ordens sociais espontâneas. O liberalismo, ademais, coloca em foco não o povo, mas cada indivíduo, sendo este um valor mais alto que qualquer coletividade. Sociedade, estado, igreja, empresas e associações diversas são apenas ferramentas para que o indivíduo possa alcançar outros fins. Para os liberais uma sociedade é boa quando seus povos são formados por pessoas livres, sem entraves em seus caminhos pela busca da felicidade.

O liberalismo me atrai ainda porque busca compreender a natureza do ser humano como um guia básico para a vida social, ética e política. Entendemos que a essência do ser humano só pode se materializar através da liberdade, daí estarmos intrínseca e indissociavelmente ligados a ela. Com efeito, todo sacrifício da liberdade - que surge da dominação e da coerção - destrói uma parte do nosso ser. Por mais que isso possa chocar a alguns, eu creio que a liberdade é um valor superior à família, aos amigos, à sociedade, às organizações, às igrejas e aos estados.

Sou liberal porque não pretendo fabricar a felicidade ou bem-estar de ninguém por meio da coerção estatal ou de qualquer instituição ou associação que domine e reprima o indivíduo (a pessoa, o sujeito, o cidadão). Tal pretensão leva, invariavelmente, a uma confusão entre meios e fins. O estado utiliza a violência como um meio e os liberais sabem que, se permitirmos que ele utilize seus meios violentos, na esperança de atingir os objetivos da felicidade ou bem-estar geral, estaremos destruindo a liberdade.

Finalmente, sou liberal porque não tenciono eliminar as falhas cotidianas e limitações humanas usando a força ou o poder do estado ou de qualquer outra instituição. Entendo que os seres humanos devem ser livres para escolher entre o bem e o mal. Acima de tudo, eles devem ser livres para cometer erros. Jamais poderemos ser seres morais sem tomar decisões por e para nós mesmos. Sou liberal porque esta doutrina não pretende impor sanções sobre as crenças, os discursos, as roupas, as manifestações artísticas, o consumo ou o comportamento sexual de quem quer que seja. Enfim, sou liberal porque sou contra a utilização dos poderes do estado para criar idealizações terrenas de sociedades perfeitas. Isto não só é impossível, como atenta contra a personalidade livre e criativa do ser humano.



* Publicado originalmente em 12 de setembro de 2011.

O Antagonista-Leão Leão contra o Leão

Onde estão os petistas na fraude da Receita Federal?
O Antagonista fez a pergunta no dia em que a Zelotes foi deflagrada. Alguns nomes, muito timidamente, finalmente apareceram.
A Veja diz que entre os investigados está a Cimentos Penha, com débito de 109 milhões de reais. A empresa pertence a Victor Garcia Sandri, amigo de Guido Mantega, que tinha a prerrogativa de indicar conselheiros do Carf.
Outra investigada é a construtora Leão e Leão, principal doadora das campanhas de Antonio Palocci e acusada de pagar-lhe uma mesada de 50 mil reais.
É a Leão Leão fraudando o Leão do Imposto de Renda.
Leão Leão contra o Leão

O Antagonista-Uma lembrança de Benedita da Silva

Benedita da Silva, "mulher, negra e favelada", teve seus bens bloqueados e sigilos quebrados, acusada de improbidade administrativa quando ocupava um dos cargos em secretarias nos quais demonstrou por que é ícone petista.
No início da década de 90, eu, Mario, estive na sua casa no morro do Chapéu Mangueira, no Rio de Janeiro, para entrevistar Camila Pitanga, sua enteada, então atriz em ascensão.
Entrevistei Camila Pitanga na cozinha, enquanto ela tomava café da manhã. A lembrança que levei daquele dia foi o de Benedita da Silva aos berros com a empregada, acusando-a de ter "roubado o meu shake". Cena que me fez pensar numa cena de Machado de Assis, em que um negro alforriado espanca um escravo
Não podia mesmo dar certo.

O Antagonista-Vem aqui fora, Lula, e você vai ver quem tem coragem

Na manifestação fracassada de ontem, além de afirmar cinicamente que está "indignado com a corrupção", Lula disse para José Sérgio Gabrielli:
"Tenho orgulho de ter sido presidente da República e ter indicado você como tesoureiro e depois presidente da Petrobras. Eu quero saber se alguém vai ter coragem de dizer que esse moço aqui estava envolvido em corrupção."
Lá dentro do sindicato dos bancários, ninguém disse. Mas aqui fora é o seguinte, com o perdão das maiúsculas:
LULA, VOCÊ É CORRUPTO. GABRIELLI, VOCÊ É CORRUPTO.
Gabrielli e Lula, a dupla que só joga sujo

E ENXERGAR O RABO QUE É BOM, NECA!- Aprovação do governo Dilma despenca para 12%, diz CNI/Ibope

Lula no inferno II

Lula morreu e no inferno de cara encontrou um fofoqueiro. Ele confidenciou para Lula:
- Não desejo fazer intriga, mas tem um engenheiro aqui que só te chama de Sapo Barbudo!

Lula no inferno I

Lula morreu e chegou ao inferno. Na chegada o capeta já perguntou:
-E aí meu, vai me dizer que isto aqui também é obra tua?

“Tem gente que deseja mudar a natureza das coisas. Vejam bem se eu com essa juba de macho vou andar por aí comendo folhas, frutinhas e cagando verde?” (Leão Bob)

“Sem demora os certinhos irão querer que sejamos vegetarianos. O primeiro que irei devorar será o autor da proposta.” (Leão Bob)

“Está aberta a temporada de caça aos leões. Preciso ficar atento e cuidar do meu pelo. Por certo viverei grandes emoções. Só espero não ir para o empalhamento.” (Leão Bob)

“Não gosto delas, mas tenho que admitir que algumas hienas são realmente espertas, tanto que criaram igrejas.” (Leão Bob)

“Nós leões não praticamos higiene bucal. Nosso beijo é broxante.” (Leão Bob)

“Não compro nada que só posso talvez utilizar do outro lado: Paraíso, inferno, purgatório etc.” (Climério)

IMB-Agora o governo quer atacar o Netflix, o seu videogame e os seus programas favoritos na TV a cabo

Se existe algo quase certo sobre ointervencionismo governamental na vida das pessoas é o fato de ser quase impossível detectar um limite para a capacidade do governo em fazê-lo.
Uma das formas mais corriqueiras é a lenta e progressiva intervenção, que pode vir com o rótulo de regulação. A regulação vai adentrando as atividades humanas de forma quase imperceptível, inodora e incolor. Quando finalmente percebemos, estamos em um regime intervencionista sem nos darmos conta de como chegamos lá. O intervencionismo pode se imiscuir em quase todos os setores da economia.
Em um artigo recente, estudamos a intervenção do governo brasileiro em uma atividade corriqueira, frugal, simples e quase supérflua: o ato de frequentar cinemas. Vimos como a instituição de cotas de conteúdo nacional, bem como a limitação de títulos de filmes por sala, causaria muito mais impactos negativos do que eventuais resultados positivos. E tais impactos se refletem em todo o setor. Consequentemente, defendeu-se que a intervenção do órgão que poderíamos chamar de "responsável pelo setor" (Agência Nacional de Cinema — ANCINE) causa mais danos do que benesses.
Ocorre que, diante de alguns outros fatos não abordados no artigo anterior, mas principalmente em razão de novas notícias publicadas pelo mesmo órgão, temos de ampliar a análise.
Nesse sentido, cabe mencionar que recentemente a ANCINE publicou a sua Agenda Regulatória para 2015/2016. A Agência diagnosticou 11 coisas que ela chama de Temas Estratégicos.
Resumidamente, pode-se dizer que a publicação traz possibilidades realmente preocupantes. A maioria das propostas regulatórias não traz novidades, muitas delas são atualizações e modificações de regulamentos ou leis já existentes. O que mais se destaca, no entanto, são os temas que realmente têm potencial de trazer inovações na intervenção.
Jogos eletrônicos
Uma das novidades na agenda regulatórias é o tema "jogos eletrônicos".
Oficialmente, a ANCINE declara que deseja promover um estudo relativo à inclusão dos jogos eletrônicos — e toda a sua cadeia produtiva — no espectro da legislação do setor audiovisual. Os objetivos seriam: estimular a produção brasileira independente e a produção regional; estimular a expansão dos serviços de 'acesso condicionado' e de novos segmentos; aprimorar mecanismos de defesa e da ordem econômica.
Eis o que realmente quer a ANCINE: fazer estudos para criar cotas, benefícios e privilégios para produtoras de jogos nacionais; criar restrições de qualquer tipo ou maneira para jogos estrangeiros; interferir, sob qualquer pretexto, na escolha de jogos a serem comprados pelos consumidores; interferir na escolha dos pais, das crianças e dos adolescentes; cobrar a taxa da CONDECINE de jogos; interferir nas plataformas e na dinâmica do mercado de consoles, em especial os consoles estrangeiros (leia-se Play Station e XBOX).
Por conseguinte, aplique todo o raciocínio da criação de cotas e das reservas de mercado, e os resultados não poderão ser outros: jogos e consoles mais caros; menor valor de entretenimento; retração do setor; jogos encalhados nas prateleiras, mas financiados com dinheiro público porque são nacionais.
É possível até que alguns jogos sejam barrados ou proibidos, usando qualquer desculpa. Se você acredita que isso é um exagero, lembre-se do que ocorreu com o jogo Counter Strike.
Enfim, se algum leitor tem como entretenimento jogar videogame em qualquer plataforma que seja é melhor ficar atento.

DUBLAGEM- “Como a maioria do povo não sabe ler, dentre eles os petistas, aprovaram lei e empurram-nos filmes dublados na TV por assinatura. Como tenho a quarta forte, sei ler e detesto filmes dublados, deixo de assisti-los.” (Mim)

INSEGURO DESEMPREGO 2- Companhia Oi cortará 1.070 postos de trabalho em abril

INSEGURO DESEMPREGO- Azul pode interromper rotas e cortar até 700 funcionários

APÓS SABER DISSO PINÓQUIO SUICIDOU-SE-- Lula se diz 'indignado' com corrupção

Erenice Guerra na Lava Jato

A Lava Jato vai pegar Erenice Guerra.
A informação foi dada por Ricardo Noblat:
"Um nome, nem tão novo assim, poderá surgir a qualquer momento em meio às investigações da Operação Lava-Jato, chefiada pelo juiz Sérgio Moro. Erenice Guerra, este é o nome. Foi consultora do ministério das Minas e Energia quando Dilma o comandava. Foi secretária-executiva da Casa Civil quando Dilma era ali ministra".
O braço direito de Dilma já está na Lava Jato. Agora só falta o braço esquerdo.
Fora, Dilma
O Antagonista

ACORDA BRASIL! - O Brasil tem guerrilha

ISTOÉ entra na base da Liga dos Camponeses Pobres, um grupo armado com 20 acampamentos em três Estados, que tem nove vezes mais combatentes que o PCdoB na Guerrilha do Araguaia e cujas ações resultaram na morte de 22 pessoas no ano passado.

RICA
O barulho de dois tiros de revólver quebrou o silêncio da noite na pacata comunidade rural de Jacilândia, distante 38 quilômetros da cidade de Buritis, Estado de Rondônia. Passava pouco das 22 horas do dia 22 de fevereiro quando três homens encapuzados bloquearam a estrada de terra que liga o lugarejo ao município e friamente executaram à queima-roupa o agricultor Paulo Roberto Garcia. Aos 28 anos, ele tombou com os disparos de revólver calibre 38 na nuca. Dez horas depois do crime, o corpo de Garcia ainda permanecia no local, estirado nos braços de sua mãe, Maria Tereza de Jesus, à espera da polícia. Era o caçula de seus três filhos. Um mês depois do assassinato, o delegado da Polícia Civil de Rondônia que investiga o caso, Iramar Gonçalves, concluiu: "Ele foi assassinado pelos guerrilheiros da LCP."
A sigla a que o delegado se refere, com estranha naturalidade, quer dizer Liga dos Camponeses Pobres, uma organização radical de extrema esquerda que adotou a luta armada como estratégia para chegar ao poder no País através da "violência revolucionária". Paulo Roberto foi a mais recente vítima da LCP, que, sob a omissão das autoridades federais e o silêncio do resto do Brasil, se instalou há oito anos na região e, a cada hora, se mostra mais violenta. Apenas em 2007, as operações do grupo produziram 22 vítimas - 18 camponeses ou fazendeiros e quatro guerrilheiros. Amplamente conhecidos em Rondônia, os integrantes da LCP controlam hoje 500 mil hectares. Estão repartidos em 13 bases que se estendem de Jaru, no centro do Estado, às cercanias da capital Porto Velho, se alongando até a fronteira com a Bolívia, região onde eles acabaram de abrir uma estrada. O propósito dos guerrilheiros seria usá-la como rota de fuga, mas, enquanto não são incomodados nem pela Polícia Federal nem pelo Exército, a trilha clandestina está sendo chamada de transcocaineira - por ela, segundo a polícia local, passam drogas, contrabando e as armas da guerrilha.

“Quem nunca comeu petróleo quando come se lambuza.” (Limão)

“Vendam a Petrobras antes que ela acabe com o PT. Ou será o contrário?” (Eriatlov)

“Funeral do senhor Brasil: Lula fez o buraco, Dilma cobriu de terra.” (Mim)

“Não quero nada do governo, salvo austeridade, honestidade e competência. E que não perturbe quem só deseja trabalhar em paz.” (Mim)

“O petróleo é nosso. O dinheiro do petróleo é do PT.” (Eriatlov)

“A vida é um constante aprendizado. Foi no convento que conheci o esfrega-coxa.” (Josefina Prestes, ex-freira)

“Se o dinheiro não traz felicidade à falta dele traz?” (Climério)

DAS CAVERNAS- Líder Muçulmano diz que a Terra não se move

Pequenas Igrejas & Grandes Negócios- Como Iniciar Sua Própria Religião- Legendado

“Lutemos pela redução dos impostos e também pela satisfação de vê-los bem empregados em prol de um país moderno. Pagar tanto para ser igual à Venezuela é um absurdo!” (Mim)

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

-Está vomitando filho?
-Sim. Acho que foi a mortadela da passeata. O pior é que os R$ 35,00 que recebi gastei na farmácia. Bosta!