quinta-feira, 27 de outubro de 2016

BEBUM CHATO

Erni procurava lugar para bebericar de graça, mas já estava muito bêbado. Entrou então numa capela onde se realizava um velório e aprontou o maior rebuliço. Mesmo sem ouvir música alguma achou que era uma festa e foi tirando a viúva para dançar. Não contente foi para cima do defunto derrubando velas e castiçais. Levou uns petelecos e foi atirado num canto pelos parentes do morto. Quando apareceram os homens da Brigada Militar não se conteve e gritou: Viva ! Finalmente o conjunto chegou! Levou mais dois sopapos e acordou detrás das grades, já curado do porre. Foi então liberado e já na primeira esquina tomou uns goles e aprontou novamente, desta vez com o dono do boteco. A boca em que se metera era braba, levou dois tiros e virou finado. Quando já estava no inferno viu-se acompanhado pelo marido da viúva que tirara para dançar no velório. Apanhou novamente e de castigo recebeu o quarto mais perto do fogo.

DEITO-ME



De deitar-me com mulher feia
Não tenho receio
Posso ficar nos lados
Como também no meio
E se ela tiver bom hálito
Beijo de língua
Pois ando na pior
Sempre à míngua
E como não sou partidário da cretinice
Afirmo de cabeça erguida
Que apesar da idade
Não me falta a sem-vergonhice.

ÉRAMOS SEIS

Éramos seis. Depois cinco. Demorou um pouco para quatro. Em poucos anos já éramos dois. Agora estou só, e quem me espera ansiosamente é o dono da funerária.

PEPINO VERSUS PALMITO

O vidro de pepino perguntou para vidro de palmito:
-Qual de nós dois é o mais azedinho?
Respondeu o vidro de palmito:
-É você, sem dúvida! Veja que os humanos se referem a qualquer coisa que pode azedar o seu dia como, “pepino”.

CADA POVO TEM SEU ASNO PREFERIDO- Com inflação de 700%, Maduro aumenta salário mínimo em 40%

DIÁRIO DOS DESMAMADOS- STF autoriza desconto em folha de servidor por dias de greve

O FILHO PRÓDIGO

Artur era um menininho levado de oito anos que vivia com seus pais num bairro de classe média alta em São Paulo que um dia sumiu de casa; polícia, buscas, detetives, nada de encontrá-lo. Apesar da dor a vida seguiu seu rumo, sempre com ele no coração. Dez anos se passaram quando Artur bateu à porta. Bateu com uma marreta, derrubando-a, enquanto seus comparsas realizaram uma limpa geral nas joias e do dinheiro que havia no cofre. Educado, ele ainda deixou um bilhete: “Artur esteve aqui.”

FAMÍLIA UNIDA

Amador foi trabalhar no exterior e após três anos voltou para seu país. Antes de chegar em casa parou num bordel na entrada da cidade para beber uma cerveja brasileira da qual sentia saudade e ver algumas conterrâneas seminuas. Lá, para sua decepção encontrou o filho como barman e a filha fazendo programa. Disse para o rapaz -“Só falta tua mãe estar aqui também!”- Respondeu ele- “Não se preocupe, mamãe é a dona". Amador caiu duro.

OS TRÊS MENINOS



Três meninos estavam caminhando num dia de inverno, e ouviram gritos de socorro vindo do lago. Apressando-se para ver qual era o problema, eles encontraram Barack Obama que tinha caído através do gelo fino em um lago e estava prestes a se afogar. Rapidamente os rapazes formaram uma corrente humana e puxaram-no para a segurança.



"Eu gostaria de recompensá-lo meninos com algo especial para me salvar", disse Obama. "Apenas o nome dele, e ele é seu!"



"Eu quero um passeio no Air Force One", disse o primeiro menino. "Você tem isso!", Disse Obama.



"Eu quero uma medalha que eu possa mostrar as outras crianças na escola", disse o segundo garoto.



"Não tem problema!", Disse Obama. O terceiro rapaz pensou por um momento, e disse: "Eu quero uma cadeira de rodas". "Mas por que você iria querer isso?", Perguntou Obama.





"Porque quando eu chegar em casa e dizer ao meu pai que eu te salvei ele vai quebrar as minhas pernas !".

http://www.jokes4us.com/celebrityjokes/barackobamajokes.html

PT PODER

No altar da hipocrisia
Discursam os vermes
Para uma plateia de tontos

Salvos alguns poucos
Ninguém mais acredita
No palavrório vazio

Tudo foi planejado
Para a eternização no trono
Porém se esqueceram de combinar com os russos.

“O PT desmoralizou a corrupção comedida.”(Eriatlov)

“O amanhã ao adeus pertence.” (Mim)

Assombração

“Até já usei maquiagem, mas não adiantou. Fiquei mais feio lambuzado de pó-de-arroz.” (Assombração)

Arre!

“O Telecine já reprisou tantas vezes O Exterminador do Futuro que o Arnold Schwarzenegger já está sem balas.” (Mim)

“O sol nasce para todos, mas o protetor solar somente para alguns.” (Limão)

Prefeito ou Babá? Por João Luiz Mauad

prefeito-baba
Um candidato a prefeito do Rio tinha como slogan de campanha o seguinte bordão: “Eu sou fulano, e estou pronto para cuidar de você e de sua família”. Esse paternalismo (muitas vezes) bem-intencionado de nossos políticos, para quem o Estado deve tutelar os cidadãos do berço ao túmulo, não é nenhuma novidade, mas esconde alguns perigos, principalmente para a liberdade dos tutelados.
Immanuel Kant, num ensaio de 1784, intitulado “O que é o Iluminismo?”, disse o seguinte, sobre a falta de autonomia individual: “Preguiça e covardia são as razões pelas quais uma parte tão grande da humanidade, de bom grado, permanece tutelada durante toda a vida… Essas são as razões por que é tão fácil para alguns estabelecer-se como guardiões. É tão confortável ser dependente. Se eu tivesse um livro que pensasse por mim, um pastor que atuasse como minha consciência, um médico que prescrevesse toda a minha dieta, e assim por diante — então não teria necessidade de me esforçar. Não teria necessidade nem mesmo de pensar, pois… outros iriam cuidar desses afazeres desagradáveis para mim.” Embora tenha mais de dois séculos, esta passagem soa surpreendentemente contemporânea. Atualmente, somos reféns inermes dos autoproclamados cuidadores a nos dizer como gerir as nossas vidas, desde alimentação saudável até a educação de nossos filhos.
Não seria de todo mau se fossem somente conselhos ou sugestões. O problema é que os “ungidos” não se limitam apenas a isso. Eles querem também nos impor seus hábitos e suas virtudes. Esses “senhores do bem” desenvolveram a mania de regular as vidas das pessoas, de tal forma que nos proíbem não só as práticas universalmente nocivas à vida social, mas também aquelas consideradas, no máximo, de caráter duvidoso. Não raro, confundem crimes e vícios, tachando de ofensivo qualquer comportamento em desacordo com seus gostos pessoais. Pensem, por exemplo, em como nos tornamos reféns de hábitos e discursos politicamente corretos, ao mesmo tempo em que somos proibidos de certas atividades que não trazem prejuízo a ninguém, senão a nós mesmos.
Desde o advento da sociedade civil, dois desejos têm estado em permanente conflito: de um lado, o desejo do indivíduo de controlar e regular sua própria vida, de tal forma a promover o que ele concebe ser o seu próprio bem, a busca da felicidade e, de outro, o desejo de cercear as iniciativas dos demais, de tal sorte a promover o que se convencionou chamar de bem comum.
A prática do primeiro destes desejos é o que chamamos de liberdade, e a do segundo, autoridade. Ao longo de toda a história da humanidade, temos oscilado, como um enorme pêndulo, entre os dois lados.
Não seria de todo mau se fossem somente conselhos ou sugestões. O problema é que os “ungidos” não se limitam apenas a isso. Eles querem também nos impor seus hábitos e suas virtudes. Esses “senhores do bem” desenvolveram a mania de regular as vidas das pessoas, de tal forma que nos proíbem não só as práticas universalmente nocivas à vida social, mas também aquelas consideradas, no máximo, de caráter duvidoso. Não raro, confundem crimes e vícios, tachando de ofensivo qualquer comportamento em desacordo com seus gostos pessoais. Pensem, por exemplo, em como nos tornamos reféns de hábitos e discursos politicamente corretos, ao mesmo tempo em que somos proibidos de certas atividades que não trazem prejuízo a ninguém, senão a nós mesmos.
Desde o advento da sociedade civil, dois desejos têm estado em permanente conflito: de um lado, o desejo do indivíduo de controlar e regular sua própria vida, de tal forma a promover o que ele concebe ser o seu próprio bem, a busca da felicidade e, de outro, o desejo de cercear as iniciativas dos demais, de tal sorte a promover o que se convencionou chamar de bem comum.
A prática do primeiro destes desejos é o que chamamos de liberdade, e a do segundo, autoridade. Ao longo de toda a história da humanidade, temos oscilado, como um enorme pêndulo, entre os dois lados.
Atualmente, nossos políticos parecem intoxicados pela plenitude da autoridade, utilizada amiúde em proporção muito superior a que lhes foi confiada. Assim, sempre que visualizam qualquer problema, por menor que seja, resolvem promulgar uma nova norma para tentar saná-lo. De fato, se me pedissem para nomear a característica que, mais do que qualquer outra, distingue nossas instituições políticas atuais, eu diria que é a compulsão por editar novas leis, quase sempre em prejuízo da liberdade alheia.
De minha parte, como cidadão amante da liberdade, acho que precisamos de um bom prefeito, não de uma boa babá.
Artigo publicado originalmente em http://oglobo.globo.com/opiniao/prefeito-ou-baba-
INSTITUTO LIBERAL

SOCIALISMO

“O socialismo nada mais é que a preguiça patrocinada pelo estado.” (Mim)

HUMOR ATEU

“Pedro, o povinho ainda não entendeu que sou impotente e não onipotente. Que parem de rezar, ergam suas bundas e batalhem por dias melhores.” (Deus)

FILHO DE BOLIVARIANO É DUREZA

-Papá, não temos mais papel-higiênico em casa, nem revistas, nem jornais.
-Não vamos reclamar, é pelo bem da Venezuela.
-Poxa!  Eu não sabia que ficar de bunda suja é sinal patriotismo!

FILHO DE BOLIVARIANO NÃO É MOLE

-Papai, por que está faltando comida nos supermercados?
-É que o papai Maduro quer que fiquemos todos elegantes.
-Não entendo. Por que é então que a barriga e a bunda do papai Maduro estão cada vez maiores? Ele não precisa ficar elegante?

A GAZETA DO AVESSO- Cuba vai emprestar dinheiro para o Brasil.

A GAZETA DO AVESSO- Cebolinha e Mônica serão candidatos à presidência do Brasil em 2018.

PLACA DO DIA- A FAIXA MAROTA

Resultado de imagem para PLACAS BIZARRAS
Por isso existem tantos casos. Com curso e treinamento queriam o quê? 

HUMOR ATEU- O SURDO

Chega um missionário na casa de um homem quase totalmente surdo. Com o livro milagroso nas mãos pergunta ao homem:
-O senhor gostaria de ser salvo?
-O quê?
-Pergunto se o senhor gostaria de ser salvo?
-Sim, eu sou calvo! O senhor vende perucas?
-Não, eu prego a palavra do salvador, nosso senhor Jesus!
- O quê?
-Eu prego a palavra do senhor Jesus!
-Eu também nego a palavra de Jesus!
-Eu prego! Prego!
-Eu também nego, nego!
O missionário foi procurar uma loja para comprar um megafone.

“Brasileiro é tão tolinho! Votou em mim". (Dirma I)

AS CAIXAS

 Evaldo recebeu uma caixa via transportadora. O remetente era tal de Doutor Destino. Dentro da caixa havia outra caixa que foi aberta e dentro dela havia mais uma caixa que posteriormente aberta constatou-se possuir dentro dela outra caixa em papel de presente. Aberta a caixa com papel de presente outra caixa revelou-se dentro dela e mais outra e outra e mais outra, enfim, um diabos de caixas. Duas horas pós receber a caixa primeira Evaldo ainda não havia chegado a lugar nenhum abrindo caixas e mais caixas, puta que pariu, dizia ele, que nasça uma verruga na bunda de quem me enviou essa porra! Estando visivelmente irritado abriu uma caixinha de fósforos e colocou fogo na caixa com as caixas mais caixas no seu interior. Jogou tudo o que sobrou no lixo. O lixeiro veio carregou tudo e na separação do lixo uma pobre moça achou uma caixinha do tamanho de nada e dentro dela encontrou um diamante que valia uma pequena fortuna.

Por que a Folha de São ataca a Lava-Jato e defende os safados do PT?


A política brasileira em matéria de opções está um lixo, chegamos ao fundo do poço. Será que ainda pode piorar?

LIMÃO

Não sei se sou azedo porque sou azarado ou se azarado porque sou azedo. Numa tempestade me escondi no banheiro e o vento levou embora o banheiro e deixo intacta a casa; quebrei-me todo. Com dor nas costas comprei um Emplasto Sabiá, fui roubado e o meu sabiá vou para longe. O cavalo de São Jorge defecou lá na lua e a bosta caiu na minha cabeça. Dias atrás estava eu com uma dor de cabeça danada e fui tomar um remedinho. Confundi o frasco de K-Othrine com Novalgina e quase morri. O meu sogro tinha duas filhas, Neuza e Cleuza, eu era apaixonado pela Neuza, mas na hora de pedir a mão troquei os nomes e acabei tendo a mão da Cleuza que era feia e brava. Não fugi do casamento de medo do sogro, que era o melhor da família e mesmo assim já tinha matado vinte e três. Votei no Lula achando que teríamos um governo austero e a decepção foi tanto que até me caiu à rosca da bunda. Dá para não ser azedo?

Morte

A morte é o sono no qual não há despertador que atrapalhe o sossego.

“Quer saber quem sou eu? Pois consulte o Serasa e saberá”. (Climério)

Tudo pelo social

Programa social da esquerda quer dizer “dependa de nós eternamente”. Mentes agradecidas, emburrecidas e sempre dependentes. A urna eletrônica agradece.

“Nem todos os dinossauros foram extintos. Aí estão os esquerdistas para provar.” (Eriatlov)

MONTANHA

Jessé era instigado sempre pelos familiares para ir até a montanha aos domingos. Tranquilo, equilibrado, nunca foi, não estava interessado. Um dia bateram à sua porta. Atendeu. Era a montanha de terno e gravata com uma bíblia debaixo do braço pronto para tirar o seu sossego.

IDEOLOGIA

“Na velha Rússia, dizia um possesso dostoievskiano: — "Se Deus não existe tudo é permitido". Hoje, a coisa não se coloca em termos sobrenaturais. Não mais. Tudo agora é permitido se houver uma ideologia”. (Nelson Rodrigues)

A VIAGEM

Viajar de avião. O medo assombrava José Gomes, 45, supervisor de grande indústria calçadista, de maneira anormal; diarreia, vômitos, febre e insônia. O voo a trabalho estava marcado para novembro e o mês de outubro já era um inferno. Dona Marli não sabia o que fazer com o marido, pois já tinha dado de tudo para acalmá-lo. Devastou plantações de erva-cidreira, gastou uma fortuna em calmantes e José continuava apavorado. Como ele não melhorava acabou José embarcando bem antes do previsto, de navio. O destino da viagem era Miami, saindo de Santos. Feliz da vida embarcou o viajante, tanto que logo ficou solto e avançou sobre canapés e doses cavalares de uísque. Conheceu uma loura dengosa que o fez esquecer por momentos de dona Marli. Conheceu também o doutor Negro, que lhe ensinou alguns truques para curar ressaca. Curtia à tarde à beira da piscina, dando uvas na boquinha da loura dengosa. Já estava nos olhares maliciosos, mão boba nas coxas, beijo nas mãos e sussurros no pé do ouvido. A bebida foi deixando solto o medroso José que logo pôs a gata no colo. Já sonhava com a noite que teria. Foi quando apareceram no deck Dona Marli e a mãe; João não hesitou em se jogar ao mar.

A GAZETA DO AVESSO- Já tem cineasta pensando num novo filme sobre Lula. O título já está definido: CURITIBA MEU AMOR

A GAZETA DO AVESSO- No próximo mês teremos a formatura de Lula. Terminou o curso de decorador. Decorador de rótulos de uísque.

A GAZETA DO AVESSO- Dilma que agora irá tirar um tempo pra leitura de clássicos. Já pediu uns livros do Frei Betto.

BOBO

“Não há ninguém mais bobo do que um esquerdista sincero. Ele não sabe nada. Apenas aceita o que meia dúzia de imbecis lhe dão para dizer.” (Nelson Rodrigues)

LÊNIN E OS IDIOTAS por Jorge B. Ribeiro. Artigo publicado em 25.10.2016



Arrumando a minha biblioteca deparei-me com velhos artigos e antigas anotações de origens diversas, capazes de decifrarem e contribuírem para o entendimento do atual caótico cenário político, econômico e psicossocial brasileiro que não nasceu de repente. Vem sendo construído, gota a gota, homeopaticamente, desde os primórdios do Século XX.

Duas destas fontes de consulta ressalto como verdadeiras profecias. A primeira, diz respeito a um ensinamento de Lênin, versando sobre o trabalho de massa da militância comunista para a desintegração moral da sociedade, objetivando criar o caldo de cultura propício para que o golpe mortal no inimigo capitalista se tornasse possível e fácil. Complementava dizendo: “os capitalistas nos fornecerão a corda com a qual nós os enforcaremos”.

E agora estão nas manchetes da imprensa e nas prisões, os amorais capitalistas, dirigentes das empreiteiras, os doleiros e lobistas, comprometidos no projeto criminoso de poder dos comunistas. Embora esses comunistas também estejam sendo indiciados e alguns deles punidos, os procedimentos dos capitalistas os caracterizaram como tão sórdidos quanto seus algozes comunistas. Grande conquista para a desmoralização do sentimento capitalista.

A segunda profecia foi de autoria do dramaturgo, escritor e jornalista Nelson Rodrigues que em priscas eras diagnosticou os principais motivos condutores das más escolhas da maioria dos eleitores brasileiros que se especializaram em cavar as próprias sepulturas, escolhendo a fina flor dos falsários que sabem prometer o Nirvana aqui na Terra. Isto é, o estado de libertação do sofrimento. Vejamos esta profecia:
A REVOLUÇÃO DOS IDIOTAS - Nelson Rodrigues
"Outrora, os melhores pensavam pelos idiotas; hoje, os idiotas pensam pelos melhores. Criou-se uma situação realmente trágica: ou o sujeito se submete ao idiota ou o idiota o extermina."
"O artista tem que ser gênio para alguns e idiota para outros. Se puder ser idiota para todos, melhor ainda".
"Até o século XIX o idiota era apenas O Idiota e como tal se comportava. E o primeiro a saber-se idiota era o próprio idiota. Não tinha ilusões. Julgando-se um inepto nato e hereditário, jamais se atreveu a mover uma palha, ou tirar um cadeira do lugar. Em 50, 100 ou 200 mil anos, nunca um idiota ousou questionar os valores da vida. Simplesmente, não pensava. Os 'melhores' pensavam por ele, sentiam por ele, decidiam por ele.
Deve-se a Marx o formidável despertar dos idiotas. Estes descobriram que são em maior número e sentiram a embriaguez da onipotência numérica. E, então, aquele sujeito que, há 500 mil anos, limitava-se a babar na gravata, passou a existir socialmente, economicamente, politicamente, culturalmente etc. houve, em toda parte, a explosão triunfal dos idiotas."

LEGISLATIVO PASTELÃO - CAFEZINHO GRÁTIS APÓS REFEIÇÕES E QUOTAS PARA MULHERES NO UBER

Há na Câmara do Rio de Janeiro um projeto de lei obrigando bares e restaurantes a disponibilizarem cafezinho a seus clientes após as refeições. Como a nota de O Globo que trazia essa informação nada mais dizia, fui atrás e descobri que o projeto de fato existe. Seu autor é o vereador Jorge Braz (PSB), bispo da Igreja Universal. O nobre edil quer que a obrigatoriedade de servir cafezinho free se imponha sempre que o consumo exceder a R$ 30,00 e que a "cortesia" seja divulgada mediante cartaz posicionado em lugar visível no interior dos estabelecimentos. Quem descumprir a lei é passível de multa, aplicada pelo município, no valor de R$ 2 mil. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal carioca reconheceu constitucionalidade e mérito no projeto! No entanto, ele estabelece uma espécie de concussão legislativa, obrigando donos de bares e restaurantes a fazer algo que não integra a prática comercial entre esse tipo de estabelecimento e seus clientes.

Para superar a dificuldade, o autor, na justificativa que acompanha o projeto, produz a seguinte pérola, cujo intuito é disfarçar o abuso que pretende: “(...) O Cafezinho e a conta, por favor”. Essa frase invariavelmente é uma tradição no final das refeições em bares e restaurantes. Portanto, o cafezinho é uma cortesia que pode ser oferecida aos consumidores, sem aumento significativo de custos, incentivando a preferência de escolha do estabelecimento. Permanece oculto nas brumas o motivo pelo qual a frase transcrita acima, na concepção do autor do projeto, significa que o café é cortesia e autoriza o poder público a criar uma obrigação cujo descumprimento implica multa.

Não percebe o autor que ao transformar em dever, faz sumir o "incentivo à preferência de escolha do estabelecimento" em relação aos que, de modo espontâneo e por interesse comercial, o proporcionavam a seus frequentadores? Esse tipo de desonestidade legislativa que impõe, a particulares, ônus que significam bônus político ao legislador (alguém paga o benefício que ele concede) é o mais comum em nossos parlamentos. Em muitos casos, o ônus é atribuído a um agente privado (tipo cafezinho "de graça", meia entrada no cinema, passagem gratuita em transporte público). Noutros, a conta vai para o poder público (tipo vencimentos muito acima do mercado, aposentadorias privilegiadas, custeio de milionários tratamentos de saúde) e podem levar o Estado a situação falimentar. ***


 A Câmara de Vereadores de Porto Alegre também é dada a práticas que abusam do poder de legislar. Agora mesmo, ao regulamentar o Uber (por que isso é tão indispensável?), a maioria da Casa aprovou a emenda de uma vereadora do PSOL que estabelece quota de 20% para mulheres como motoristas operando com o aplicativo. Diz a emenda aprovada: "Dentre os condutores, deverá haver mínimo de 20% (vinte por cento) de mulheres, percentual a ser atingido progressivamente e reavaliado anualmente para posterior incremento." Nesse rumo, em breve haverá quotas raciais, LGBTs etc, determinando quem senta ao volante de um meio de transporte.

Do blog do Percival Puggina

OS SOVIETES DO PSOL por Percival Puggina. Artigo publicado em 25.10.2016



OU "O PREÇO DA DEMOCRACIA E A ETERNA VIGILÂNCIA"




Os sovietes (conselhos) surgiram entre os revolucionários russos de 1905 e, em 1917, se consolidaram como órgãos do poder no Estado comunista. No dizer atribuído a Lênin, eram "expressão da criação do povo, manifestação da iniciativa do povo". Portanto, como nada mais democrático do que a expressão da vontade e ação do povo, devemos aceitar que o terrível, genocida e totalitário regime implantado na União Soviética continua sendo, para todo comunista, a melhor expressão de democracia registrada nos anais da História. Eis aí o motivo da reverente admiração de tantos pelos regimes cubano, angolano, venezuelano, chinês, norte-vietnamita e norte-coreano e sua aversão às sofridas primaveras de Praga, Budapest e Pequim. Aliás, também se deve a isso a completa desconsideração, dos mesmos, por todos os regimes que testemunham a superioridade das democracias liberais e de suas instituições ante as funestas filhas de Marx e Lênin.


Foi a natureza revolucionária e comunista dos sovietes que deu origem à alcunha "Decreto dos Sovietes" ao Decreto Nº 8243/2014, da extinta presidente Dilma, que criava a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS). No cruzamento deste com aquela, saía atropelado e paraplégico o Congresso Nacional. Com o decreto, o governo imiscuía nas decisões nacionais uma dezena de mecanismos envolvendo a participação dos coletivos, movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados (!), suas redes e suas organizações. O PT e demais partidos de esquerda criaram e controlam centenas desses coletivos e movimentos. Todo poder aos sovietes!


Era o mês de março de 2014. Haveria uma eleição em outubro daquele ano e, muito embora as pesquisas fossem favoráveis à candidata petista, as investigações da Lava Jato não tranquilizavam suficientemente o governo. Então, o Decreto Nº 8243 era sonho de consumo: num luzir democrático tão falso quanto seria a propaganda eleitoral por vir, seu pessoal poderia, participativa e democraticamente, como "povo", interferir em todas as áreas do governo, qualquer que fosse o vencedor do pleito.


A gritaria dos segmentos esclarecidos da sociedade, capazes de perceber a real natureza dessas manobras, não chegou a mobilizar o Congresso em pleno ano eleitoral. Um projeto de Decreto Legislativo (PDC 1491/14), sustando o ato presidencial ficou dormindo no protocolo. Passado o pleito, porém, com a vitória petista, o próprio governo se desinteressou pelo assunto. A Câmara aprovou o PDC 1491/14 e o enviou para o Senado e para o esquecimento. Esquecimento nosso, porém. No mesmo dia em que a Câmara cassava o decreto dos sovietes, os três deputados do PSOL (Chico Alencar, Ivan Valente e Jean Wyllys) o reapresentavam como projeto de lei! Era o que havia de mais comunista na prateleira das possibilidades e o partido não permitiria que se exaurisse na lixeira.


Estamos falando do PL 8048/2014. Em regime de tramitação ordinária, ou seja, com aprovação conclusiva pelas comissões, essa ave de mau agouro já foi aprovada pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Neste momento, está pousada na Comissão de Finanças e Tributação, de onde irá à deliberação final da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania. Só voará ao plenário se rejeitada por alguma das duas comissões restantes ou se pelo menos 51 deputados o requererem. Passou da hora de a sociedade se manifestar novamente sobre essa fraude à democracia e às instituições políticas da República.

ELEITORES

Faz anos que tudo mundo sabe que Renan é um crápula. Correu para não ser cassado e foi eleito novamente. O que dizer dos eleitores de Renan?

STF MARCOU JULGAMENTO ANTES DO INSULTO DE RENAN

Está marcado desde sexta (21), três dias antes da coletiva de Renan Calheiros insultando um juiz, o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) da ação que prevê o afastamento de autoridade da linha sucessória presidencial que virou réu na Justiça. Por isso, não se pode atribuir a “retaliação” o julgamento marcado para a terça (3). Ministros do STF suspeitam, até, que Renan convocou a rara coletiva, criando o insulto “juizeco”, para fazer parecer que o julgamento seria “retaliação”.

 HÁ PRECEDENTE

O precedente explica a afobação de Renan: o STF afastou Eduardo Cunha por avaliar que réu não pode estar na linha sucessória.

 DECISÃO NA QUINTA

A ministra Cármen Lúcia decidiu na quinta (20) incluir na pauta do dia 3 a ação que deixa Renan nervoso, e publicou a decisão na edição de sexta (21) do Diário da Justiça.

 DESVIANDO O FOCO

Ministro do STF disse achar que Renan quis desviar o foco, insultando o juiz: em vez de obstrução da Justiça, discute-se “invasão” do Senado.

CORPORATIVISMO
A reação exagerada à operação da PF pode despertar o corporativismo e fazer o Senado aprovar a lei de Renan contra “abuso de autoridade”.

Cláudio Humberto

PEROBA OIL- Renan lança ofensiva jurídica contra a Operação Métis

LUBRIFICANDO A RETAGUARDA DAS EXCELÊNCIAS- Eduardo Cunha e Henrique Alves viram réus por corrupção na Caixa