terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Homenagem para Rui Falcão, presidente daquele partido que tanto mal nos causa e defensor perpétuo do sem teto do tríplex.

Como disse Oscar Wilde, “Os loucos às vezes tem cura. Os imbecis nunca.”,

Reynaldo Rocha: Rui Falcão encarna o papel do urubu que acertou errando



REYNALDO ROCHA

A ignorância costuma produzir efeito contrário ao desejado pelo autor. Ao afirmar que Lula está sofrendo um linchamento, Rui Falcão — que antes de assumir a presidência do PT foi diretor de redação da revistaExame e puxa-saco de empresários por anos a fio — encarna o papel do urubu que acertou errando.



Nos tempos de Linch (William ou Charles, não se sabe ao certo), o homem cujo nome acabou batizando a prática, fazer justiça com as próprias mãos era algo aceito por muitos. Hoje esse método é vista por cidadãos decentes como uma distorção odiosa que busca punir criminosos à margem dos tribunais.

Quase todos os linchados são culpados. Isso não justifica, mas ajuda a compreender o fenômeno. Já houve muitos linchamentos decorrentes de suposições, mas (e acontece), mas a esmagadora maioria das execuções atinge criminosos pegos em flagrante.

Estudos feitos em diferentes países demonstram que a descrença em punições está na raiz dessa reação desmedida, que não respeita o devido processo legal, ignora o direito de defesa e consuma arbitrariamente a sentença. O que motiva essa explosão é a falta de confiança na Justiça. O cidadão se concede o direito inexistente de acusar, julgar e executar a pena por entender que o Estado é inoperante.

A questão levantada por Rui Falcão é diferente. Ele próprio coloca Lula na posição de criminoso cuja condenação imediata é exigida pela população. Neste aspecto, está certo. Ou Lula estaria entre os linchados inocentes, que somam 0,1% dos casos incluídos nos estudos, ou os sucessivos flagrantes induziram o povo a querer justiçar quem o enganou por tanto tempo. Se Lula está sendo linchado, há 99 chances em 100 de ser efetivamente culpado pelos crimes que lhe são atribuídos.

Rui Falcão precisa escolher melhor as palavras e imagens que insiste em usar na defesa do indefensável. O Brasil foi e está sendo furtado. O furto ocorre quando bandidos amealham coisa alheia móvel (dinheiro, por exemplo) para si ou para outrem. É o que diz o Código Penal. Lula furtou, e está sendo moralmente linchado pelo que fez.

O PT piora as coisas quando defende Lula como Rui Falcão tem feito. Além de provocar as vítimas do furto, está se oferecendo para ser linchado junto. Moralmente.

O MUAR PLANALTINO- Dilma aproveita folga do Carnaval para pedalar em Brasília

Disso a Coisa Ruim não se cansa.
E o país vai tão bem que não precisa despachar no feriado. Pedalando, pedalando vai...
Depois do PT vamos todos para o céu(os brasileiros), pois pelo inferno já passamos.
Não sei por que Dilma não renuncia. Já matou o Brasil e ainda quer participar do velório?

CLUBE DE XADREZ

Ontem Lula ficou extremamente nervoso. Alguns amigos  convidaram ele para participar do Clube de Xadrez de Curitiba.

TUCANOS TERCEIRIZAM LUTA CONTRA DILMA ROUSSEFF

Apesar do “patrimônio” de 51 milhões de votos em 2014, o PSDB agora terceiriza suas responsabilidades. Não empunha a bandeira do impeachment porque quer “assistir de camarote” a presidência do ministro Gilmar Mendes, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esperam que a Justiça se encarregue da missão de cassar chapa Dilma-Temer. Mendes assume em maio e pretende limpar a pauta até outubro.

Cláudio Humberto

O PACOTÃO MUDOU

O PT e a CUT “aparelharam” até o bloco Pacotão, de Brasília, que enfrentou a ditadura e desafiou o poder. No domingo, havia governistas infiltrados com camisetas contra o impeachment. Já contra ladrões....
Diário do Poder

Lula e a democracia

Denis Lerrer Rosenfield, O Globo
Ablindagem petista em relação ao presidente Lula mais parece a da barragem de Mariana. A lama se espraia para todos os lados, com seus limites sendo, por agora, impossíveis de determinar. As imagens e o odor são fétidos, em nítido contraste com o que foi outrora um líder e um partido que se arvoravam em defensores da “ética na política”.
O tríplex do Guarujá e o sítio de Atibaia estão ganhando jornais, revistas, rádios e emissoras de televisão. As explicações dadas são cada vez mais bisonhas e inverossímeis. De difícil credibilidade. Só um petista fanático para levá-las a sério.
Chega a ser grotesca a defesa que o partido faz de seus líderes presos, cumprindo penas e julgados. Para não falar dos inquéritos em curso. A única linha de defesa parece ser a mentira, o ocultamento e o desrespeito aos cidadãos. É como se nada mais devesse ser acrescentado.
Agora, o alvoroço é total, pois a figura de seu líder máximo foi fortemente atingida. São Lula, o homem mais honesto do mundo, foi obrigado a deixar o altar. Não apenas para se encontrar com cidadãos comuns, mas com aqueles que devem prestar contas à Justiça. A queda foi abrupta. A vertigem, insuportável.
Contudo, aquilo que seria um destino “normal” sob certas circunstâncias em uma sociedade democrática — o destino de uma pessoa política sendo julgada por seus malfeitos ou o de um partido obrigado a fazer face a suas práticas de aparelhamento do Estado e às suas contradições — pode estar se tornando um problema propriamente institucional.
E isto porque a defesa lulopetista está se voltando contra os meios de comunicação, o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal, que são instituições sociais e estatais da República, de nossa democracia.
Ora, aí reside precisamente o perigo, pois se o país não entrou em crise propriamente institucional, isto se deve precisamente ao trabalho do Judiciário, do Ministério Público, da Polícia Federal e dos meios de comunicação em geral.
O Poder Executivo está inerte, o Legislativo é vítima dos seus próprios malfeitos, os partidos políticos perdem cada vez mais credibilidade e, ademais, a oposição não cumpre com a sua função. Pilares basilares do Estado estão desmoronando, com o PT atuando fortemente neste desmoronamento, produzido por suas políticas econômicas, corrupção, desvio de recursos públicos e uma ideologia revolucionária que dá novamente a sua cara. Ideologia ainda mais reforçada pelo elogio ao estatismo, que levou o país a este buraco.
O Brasil vive em um regime presidencialista e este, por sua própria natureza, exige um governante que presida no sentido mais forte da expressão. Não se pode ter um regime presidencialista sem uma presidente que exerça a sua função.
Ora, a presidente Dilma goza de baixíssima aprovação, nenhuma credibilidade, não transmite confiança e sua política econômica está conduzindo o país ao precipício. Ninguém mais a leva a sério, a começar pelo seu próprio partido, que dela procura se afastar cada vez mais, prevendo um desfecho que lhe poderá ser muito desfavorável. Uma presidente que não governa é uma contradição em termos.
O Legislativo é outro poder que se encontra totalmente deslegitimado frente à opinião pública. Não exerce as suas funções e transmite à sociedade a imagem de uma instituição refém de traficâncias, negociatas e transações escusas dos mais diferentes tipos. Parlamentares sérios não conseguem se impor diante deste quadro de desmoralização ética.
A imagem transmitida é a de que o bem coletivo e a representação popular não são preocupações de deputados e senadores, imersos, sim, na “conquista” de benefícios particulares. Se o processo de impeachment já tivesse se desenvolvido positivamente, caminhando para o afastamento da presidente da República, o resgaste da imagem deste poder poderia estar ocorrendo.
O pilar republicano que está segurando institucionalmente o país é o Judiciário, aí incluindo o Ministério Público, com o apoio decisivo de um órgão do Executivo, que é a Polícia Federal, atuando independentemente de seu ministro petista. Ou seja, se o país ainda não entrou em uma crise institucional, isto muito se deve à atuação deste poder e deste órgão estatal.
As menções de que o país está funcionando normalmente do ponto de vista institucional são expressões de que, na verdade, possuem um foco determinado, a saber, as investigações e condenações da Lava-Jato que estão dando um basta à impunidade reinante. Se houver aqui uma quebra de confiança, um rompimento deste trabalho, aí sim a situação institucional ficaria crítica.
Note-se que uma instituição da sociedade — os meios de comunicação, representados por jornais, revistas, rádios, emissoras de televisão, além da ampla circulação de ideias nas redes sociais — está cumprindo um papel fundamental no país, concretizando a liberdade de expressão, apesar dos ataques de que tem sido objeto por parte do PT e dos seus movimentos sociais.
As operações da Lava-Jato têm tido uma ampla cobertura, partes de delações são publicadas, editoriais críticos são feitos, de tal maneira que houve todo um processo de formação da opinião pública.
O perigo, do ponto de vista institucional, reside em que o PT e o ex-presidente Lula, acuados pelas denúncias que se avolumam, partam para um ataque mais frontal ao Judiciário, ao Ministério Público, à Polícia Federal e aos meios de comunicação em geral.
Ou seja, os seus alvos seriam as instituições do Estado e da sociedade que estão cumprindo com a sua função, abrindo, assim, uma crise institucional. Note-se que os ataques à “mídia conservadora”, ao estado democrático de direito como se fosse um “estado de exceção” e assim adiante revelam uma tentativa de desestabilização política, apesar de o contrário ser reiterado.
Consideram o funcionamento de instituições republicanas e sociais uma anomalia, que deveria ser “normalizada”, entendendo a "normalização" como a degradação das instituições republicanas em geral. A democracia está ameaçada.
Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Recessão e depressão

Circula na praça do mercado uma versão da velha piada tétrica sobre a diferença entre recessão e depressão. Na recessão, seu vizinho perde o emprego. Na depressão, você também perde o emprego. Recuperação é quando a Dilma perde o emprego.

(Fragmento texto Vinícius Torres Freire-Folha)

PORCO CAN!- Outro pontapé no traseiro

A Gol suspendeu os voos entre São Paulo e Caracas, porque não conseguiu repatriar o equivalente a 351 milhões de dólares que o governo venezuelano bloqueou em bolívares e queria devolver a uma taxa de conversão ridiculamente baixa à empresa brasileira. A Folha noticia que "nem sequer a intermediação da Embaixada do Brasil" para demover a gangue liderada por Nicolás Maduro de roubar a Gol. É outro pontapé venezuelano no traseiro petista.

O Antagonista

"Minha Luta" e a piada de brasileiro



'Minha Luta", de Adolf Hitler, caiu em domínio público em 2016. Com isso, o livro ganhou novas edições em diversos países, a começar pela Alemanha.

Houve muita polêmica sobre a conveniência de lançar uma porcaria dessas, mas, ao contrário do Brasil, onde o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro resolveu censurar o livro, em nenhuma latitude civilizada houve interdição. História é história. "Minha Luta" serviu, por exemplo, de base para que o americano William Shirer dissecasse a cabeça doente de Hitler no seu portentoso "Ascensão e Queda do Terceiro Reich".

João Pereira Coutinho fala sobre a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, na sua coluna na Folha de S. Paulo. Leiam um trecho:

"Mas quem, em juízo perfeito, teria interesse em ler 'Minha Luta'?

Agora confesso: qualquer aluno meu. 'Minha Luta', tal como os textos de Robespierre ou Lênin, são leituras obrigatórias para estudantes de ciência política. Desconfio que o mesmo acontece em história.

Digo mais: uma das melhores teses que eu supervisionei em Lisboa foi escrita por um aluno brasileiro (nem de propósito) que fez um estudo comparativo entre o pensamento utópico e revolucionário de Lênin e Hitler a partir dos seus escritos. Esse aluno é hoje um excelente cientista político, e o nome —Bruno Garschagen— encontra-se em livrarias.

Uma tese dessas seria possível no Brasil? Melhor ainda: um brasileiro que tenha interesse em estudar o nacional-socialismo e o Terceiro Reich está proibido de usar uma das suas fontes primárias mais importantes? Não me matem de riso.

'Minha Luta' pode ser um livro "infame'. Mas ele é, antes de tudo, um documento histórico. Escrito na prisão de Landsberg, depois do 'putsch' fracassada dos nazistas contra o governo da Baviera em 1923, o livro constitui o único texto "sistemático" (digamos assim) da mundividência de Hitler."

O português João Pereira Coutinho ri de mais essa piada de brasileiro. E nós rimos com ele.

O Antagonista

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- terça-feira, maio 24, 2005 LOUCURA E SAÚDE

Fui ver A Queda - Hitler e o Fim do Terceiro Reich - filme do cineasta alemão Oliver Hirschbiegel, que retrata os doze últimos dias de Adolf Shicklgruber Hitler, acossado no bunker da Chancelaria, no centro de Berlim. À medida que as tropas russas avançam, observa-se o agravamento da loucura do Führer, que passa a dar ordens a exércitos que não mais existem. Mesmo com a artilharia russa a centenas de metros do bunker, ainda acha que pode reverter o curso dos acontecimentos.

Por que loucura? Por uma única razão: Hitler está derrotado. Não é por ter pretendido criar um Reich de mil anos, nem por desejar a conquista de toda Europa, nem por exterminar milhões de judeus que o consideramos louco. E sim porque perdeu. Hitler se revela ensandecido em seu refúgio. Stalin - que fornecera aos nazistas o modelo dos campos de concentração, que fuzilara seu Estado Maior antes mesmo da débâcle do Reich e que mataria até o final de seus dias 20 milhões de seres humanos - emerge como herói e libertador da Europa. A conta será apresentada em Yalta: onze países europeus entregues à tirania comunista. Ninguém ousou aventar a loucura de Stalin, nem mesmo após sua morte. Pelo contrário, era visto como uma espécie de Cristo redivivo e mereceu o carinhoso epíteto de Paizinho dos Povos.

Que é então a loucura? Se analisamos a tragédia particular de Hitler, loucura é não ter seguidores. Hitler foi dos homens mais amados da face da Terra - se não o mais amado. Triunfante, era o Führer, o Condutor, e alemão algum colocaria em dúvida sua saúde mental. Derrotado, conta apenas com alguns gatos pingados para compartilhar sua morte. Em todo caso, teve mais solidariedade do que Cristo, que não teve sequer quem o ajudasse a carregar a cruz. Ora, direis, e Simão, o cireneu? Não vale. Simão foi obrigado pelos romanos a ajudar Jesus.

Antes ou depois de assistir A Queda, seria interessante dar uma olhadela emTriumph des Willens (O Triunfo da Vontade), documentário de Leni Riefenstahl sobre o 6º Congresso do Partido Nacional Socialista alemão, realizado em 1934, em Nuremberg, sob a liderança de Adolf Hitler. O desfile monumental das tropas nazistas, os discursos inflamados do Führer e de seus oficiais, a crença absoluta na vitória, dão a idéia de um regime inabalável, instalado para durar mil anos. Ninguém falaria em loucura naqueles dias. Em 1935, o filme recebeu o Prêmio Nacional do Cinema Alemão e foi também premiado no Festival de Veneza. Em 1937, recebeu o Grand Prix da Exposition Internationale des Arts et des Techniques, em Paris. Durante esse período, Riefenstahl gozou dos afagos da crítica e da glória conferida às divas do cinema.

Adolf Shicklgruber Hitler era então um estadista. Em 1945, é uma fera acuada que se suicida em sua toca. Do dia para a noite, Leni Riefenstahl é banida do mundo das artes e passa a ser vista como uma cineasta do mal. O Triunfo da Vontade torna-se de repente o filme mais proibido do século passado, e só recentemente está ressurgindo em cinematecas e DVD. Mas o século todo, de ponta a ponta, jamais deixou de louvar Eisenstein, o cineasta de Stalin. O Paizinho dos Povos era saúde, redenção, o futuro da humanidade.

A multidão, este é o fator que transforma loucura em saúde e saúde em loucura. Há uma distância hiante entre o documentário de Riefenstahl e o filme de Hirschbiegel. Atrás de O Triunfo da Vontade está toda uma Alemanha unida, unânime, apoiando o Führer. Nazismo é higidez. Em A Queda, desapareceu a Alemanha unânime. Hitler está só. Nazismo vira sinônimo de loucura. A idéia de saúde transferiu-se para Stalin, o tirano vitorioso.

Fidel Castro, sem ir mais longe. Se nos anos 70 era um guerrilheiro vitorioso, empenhado em uma revolução supostamente libertadora, o poder conquistado passou a cegá-lo. Se alguém lhe disser que em quatro décadas conseguiu transformar uma ilha relativamente próspera, no segundo país mais pobre do continente, só perdendo o primeiro lugar para o Haiti, Castro o envariá incontinenti para o cárcere, como sabotador da democracia cubana. Sua loucura atingiu tal grau que enche a boca com a palavrinha grega para designar um regime ditatorial, sem eleições livres, sem liberdade de imprensa, com prisioneiros políticos torturados e com uma vigilância de seus cidadãos só comparável à da extinta KGB.

Durante longos anos, Castro viveu de gordas esmolas da finada União Soviética, sempre creditando a sobrevivência dos cubanos à formula mágica de sua "revolução". Extinta a União Soviética, secou a fonte. Os cubanos passaram a viver em um regime de quase fome. Mesmo em meio à miséria generalizada, onde o Estado se serve até mesmo da prostituição para obter divisas. Fidel, hierático, imperturbável, continua cantando loas a seu regime e o exporta como modelo para as nações.

Onde se escora esta loucura? Nos cubanos certamente é que não. Neste caso o tirano não precisaria vigiar seus prisioneiros, pois esta é a condição de quem não pode sair de onde está. Nem precisaria censurar as manifestações de pensamento, desde os jornais até a Internet. A loucura castrista tem seu suporte um pouco mais adiante. Na imprensa internacional, que sempre o louvou como libertador. Nas viúvas de Moscou, que até hoje o consideram como o Líder Máximo. Nas esquerdas européias e latino-americanas, que ainda o saúdam como herói. Neste governo brasileiro, que ainda o recebe como estadista.

Desaparecesse de repente este apoio internacional, el Comandante en Jefe se veria nu em sua histrionice e esbravejaria ensandecido, como Hitler em seu bunker. Porque el imperialismo yanque.... porque la revolución... la democracia burguesa... las fuerzas revolucionárias...la podredumbre del Occidente... enfim, o eterno ramerrão do tiranete do Caribe. Como sua morte não deve estar muito distante, e longa é a caminhada das gentes da estupidez até o bom senso, certamente morrerá em odor de santidade. Como morreu um outro insano, o aiatolá Khomeini, em cuja memória hoje se ergue uma suntuosa mesquita em Teerã. Enquanto milhões avalizarem a loucura, a loucura será sempre saúde.

Já que chegamos aqui, vamos um pouco mais adiante. Imaginemos que, num repente, desaparece o cristianismo da face da terra, com todas suas crenças e rituais. Na solidão do Vaticano, cercado por alguns acólitos, qual Shicklgruber nos porões da Chancelaria, um homem vencido e solitário balbuciará palavras misteriosas e desprovidas de significado para seus coetâneos: eternidade, onipotência, onisciência, onipresença, transcendência absoluta, anjos, a queda dos anjos, pecado original, lei moral natural, três em um, um em três, duas naturezas que não se misturam, a mãe virgem, a imaculada conceição, a transubstanciação da carne, infalibilidade, eucaristia, assunção aos céus, corpos incorruptos, inferno, paraíso, demônio, fim dos tempos, parusia, comei a minha carne, bebei o meu sangue...

Insanidade total.

Azar nacional

“Com todos os quadrúpedes que temos por aqui ainda tivemos o azar de adotar uma mula búlgara.” (Mim)
“O mundo acaba para quem morre. O resto é propaganda enganosa.” (Climério)

Climério

“Apesar de eu existir minha mãe ainda sorri.” (Climério)

Fofucho

"Adoro frutas no café da manhã. Uma melancia e um cacho de bananas." (Fofucho)

Eriatlov

“Político brasileiro bom você só encontra em cemitério. Não discursa, não rouba, não faz promessa.” (Eriatlov)

Bilu

“Agora com o meu dono desempregado sobrou para o Bilu ficar de bunda suja. Pet, never!” (Bilu cão)

Filosofeno

“Sem dívidas o sorriso sempre é mais largo.” (Filosofeno)

Reynaldo Rocha: Não há salvação para o zumbi que insiste em assombrar o Brasil



REYNALDO ROCHA

Os populistas costumam ser julgados pela História só depois da morte. Lula já foi julgado. Não há salvação para o zumbi que insiste em assombrar o Brasil. Foi condenado pelo que fez e pelo que continua tentando fazer.



Isso é uma decorrência da certeza dividida pelos lulopetistas de que somos uma nação de idiotas. Amparado nesse equívoco, o PT usou e abusou da farsa, do engodo, da mentira e da devoção a alguém que ainda em vida foi instalado num túmulo.

Sabíamos que este seria o ano da Lava-Jato. Agora sabemos que será o ano do Ministério Público. Um ex-presidente indiciado por ilicitudes comprovadas, dono do que não comprou, repetindo histericamente argumentos ilógicos, reprisando um discurso que já se tornou ofensivo aos brasileiros — tudo isso já permite comparar Lula a Fernando Collor. Que fez menos do que Lula fez e faz.

E Dilma Rousseff? Elegeu Renan Calheiros como fiador, o aedes aegypti como fator de união nacional, obcecada pelo cargo, tentando suportar vaias até no Congresso, sem rumo, sem planos, sem programa econômico e sem futuro. Nunca houve no Brasil alguém tão desacreditado na chefia do governo. Ninguém superou esse pesadelo que pedala.

É perfeita a constatação feita pelo site de VEJA: a Justiça não acaba na quarta-feira de cinzas. Talvez seja ainda mais exato dizer que o Brasil começa a funcionar na quarta-feira de cinzas. Se no recesso – não só do Parlamento, mas do país – tivemos os espantos diários, está claro que 2015 continua em fevereiro de 2016.

Por falta de argumentos e munição, os lulopetistas retiram do baú dos ossos táticas já utilizadas. Por exemplo, a malandragem do “fiz, mas quem não fez?” foi ressuscitada pela tentativa de envolver FHC, Aécio Neves e outros na lama que cobre o chefão.

A criatividade parece estar no fim. Os velhos truques não funcionam mais. Mas o PT insiste em vender a ideia de que o Brasil é um imenso chiqueiro. Esperteza quando é demais engole o dono, já dizia Tancredo Neves. Corrupção, quando alcança as dimensões produzidas pelo PT, acaba enjaulando os ladrões.

Afundando

O Brasil é um navio faz água.

O duro é saber que o comandante vendeu os botes salva-vidas antes da viagem.

E com cara de espanto faz de contra que está procurando por eles.

Positivo

Dilma fazendo positivo para o dragão da inflação.

CORTA CAPITAL é uma revista que não puxa o saco do Lula. Carrega ele (o saco) nas mãos e com todo o cuidado. Haja pasto para tantos terneiros!

Solução ecológica

Faltam presídios para alojar bandidos? Os jacarés do Pantanal precisam comer.  Solução ecológica para o mal.

Oliver: Homem-morcego



VLADY OLIVER

Vou perguntar só mais uma vez, para ver se a gente entende: o que tem cara de elefante, tromba de elefante, rabo de elefante, peso de elefante e ainda assim não é um elefante? O Estadão parece insistir na tese da legitimidade disso que aí está. Não consegue ver – porque não quer – que Dilma não é um acidente de percurso na petralharia ou um ponto fora da curva dos governos de esquerda que se aboletaram naquela cadeira.



A vontade de emprestar alguma dignidade ao governo do lulão, aquele mesmo que pilhou até os crucifixos do palácio numa desavergonhada esbórnia que misturou a coisa pública e sua privada, faz o jornalão esquecer que Dilma é o subproduto desta desgraceira, colocada lá tão somente para esquentar a cadeira do chefe. Ao adquirir vida própria, essas coisinhas paridas nos aparelhos rombudos da esquerda terrorista só enxergam a tal “luta” que tanto os persegue e tonteia.

Pela madrugada, Batman!!! Que diabos de defensores da lei, da justiça e do reinado das palavras que foram arranjar em nossa Gotham City, não é mesmo? Tá difícil enxergar o óbvio? Já disse aqui mesmo – e reitero – que não sou conspiracionista. Mas não deixo de enxergar claramente nessa quadrilha uma mentalidade, um modus operandi e uma sequência de atitudes – todas torpes – que desembocaram nessa falência dos múltiplos órgãos públicos que nos rodeia.

Isso é a esquerda no poder, meus caros. Uma confraria de biltres que, quando não está fingindo que governa, está fingindo que escreve editoriais isentos. Afirmar que “é muito provável que os tucanos tenham cometido ilicitudes que precisam ser investigadas” é de uma calhordice editorial que não tem tamanho, não é mesmo? O que eles estão dizendo é que eles mesmo não tem competência para o jornalismo investigativo, o que seria a mola mestra de um jornal, tornando o provável que eles insinuam PROVADO.

Como não está provado, pode ser notícia falsa, plantada para nivelar os diferentes e inadmissível numa publicação do porte deste diário. Pode ser calúnia, o que mereceria uma pesada advertência do governador do Estado, uma vez que não dá pra investigar o que é “provável”, mas não tem indícios. Fala serio. Onde pariram este escriba?

Em tempo: o que tem cara de elefante sem ser elefante é uma carcaça de elefante — o que vai sobrar destes governos e o que eu já expliquei aqui mesmo. Aquela carcaça que a gente vem carregando nas costas e que vem pesando no lombo, patrocinada por quase todo o jornalismo brasileiro. Vai indo que eu não fui.

Coisa Ruim

A Coisa Ruim pedalou no feriado. Pedalar? Rotina.

Lula lá

Lula lá  é o desejo da maioria dos brasileiros. Lula lá em Curitiba.

Charge do Alpino

alpino sítio

Parceiros do PT abastecem terror islâmico de cocaína

Felipe Moura Brasil

Dois grandes parceiros do PT trabalham em conjunto para fornecer drogas a terroristas islâmicos.

Um artigo de Mary Anastasia O’Grady no jornal americano Wall Street Journal detalha a atuação conjunta das Farc e do governo de Evo Morales no narcotráfico internacional que abastece o terror na África, conforme já denunciado aqui no blog.

A tradução deste artigo fundamental, que cita matéria de VEJA, segue mais abaixo, no item IV deste post.

Mas primeiro, vamos lembrar a relação do PT com essa gente.

I. A relação Lula-Morales-Dilma

Em maio de 2006, Evo Morales estatizou duas refinarias de gás pertencentes à Petrobras na Bolívia, depois de ocupadas e tomadas pelo exército boliviano. O governo petista reagiu com afago e, dois anos depois, Lula anunciou um empréstimo de 332 milhões de dólares a Morales para a construção de uma rodovia.

Em 5 de outubro de 2015, em evento organizado por seu instituto, Lula disse que foi consultado por Morales antes da ocupação militar das instalações da estatal brasileira: “O Evo me perguntou: ‘como vocês se comportariam se nós nacionalizássemos a Petrobrás’. Respondi: ‘o gás é de vocês’. E foi assim que nos comportamos, respeitando a soberania da Bolívia”, disse Lula.

Isso não é respeito à soberania alheia. É um suposto crime de lesa-pátria, pelo qual Lula também deveria estar sendo investigado.

Vai e vem e o Brasil continua sendo um país comandado por nós. Literalmente.