terça-feira, 25 de agosto de 2015

Está chegando o momento de cercar com muros o Palácio do Planalto e cercanias. Penitenciária das boas...

MENTES PREOCUPADAS- Lava Jato encontra indício de repasses ilícitos para Gleisi

Maioria do TSE decide abrir processo que pode levar à cassação de Dilma

VEJA

Depois de duros embates entre os ministros, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria nesta terça-feira para dar continuidade a uma ação que pode levar à cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice-presidente Michel Temer (PMDB) por abuso de poder político e econômico. A ministra Luciana Lóssio - ela própria uma das ex-advogadas eleitorais de Dilma - pediu vista e interrompeu o julgamento, mas quatro ministros já votaram a favor do prosseguimento da ação de impugnação do mandato da petista. Com isso, Dilma pode ser intimada a se defender.

Em análise individual, a ministra Maria Thereza Assis Moura, relatora do caso, havia negado seguimento à ação que questionava a legalidade da disputa eleitoral por considerar frágeis as provas apresentadas pelo PSDB, autor da ação, no pedido de abertura do processo. Mas o caso chegou ao Plenário após recurso dos tucanos. Até o momento, os ministros Gilmar Mendes, João Otávio de Noronha, Luiz Fux e Henrique Neves consideraram que a ação contra a chapa Dilma-Temer deve continuar na Justiça Eleitoral. Apenas a ministra Maria Thereza votou, em sessão anterior, para rejeitar o recurso do PSDB e sepultar o pedido. Ainda não há, por ora, julgamento de mérito sobre o eventual abuso ou não da chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014.

Na sessão desta terça, confrontada com as recentes revelações da Operação Lava Jato, que colocam a licitude do financiamento da campanha de Dilma em xeque, Maria Thereza disse que não votou baseada em convicções políticas e afirmou que também deseja "um país sem corrupção". Embora a Lava Jato tenha colocado o governo diariamente nas páginas policiais, a ministra disse que as revelações do petrolão vieram depois da ação apresentada pelo PSDB no final do ano passado e declarou que caberia ao Supremo Tribunal Federal (STF), e não ao TSE, processar ações desta natureza. "Os fatos foram trazidos à luz dos acontecimentos de 2014. Como todo brasileiro, também quero um país sem corrupção, que seja melhor para nossos filhos e netos. Os fatos são graves, mas são fatos supervenientes, que nem mesmo o autor da ação tinha conhecimento quando a ação foi trazida", disse.

A argumentação foi rebatida pelo ministro Gilmar Mendes. Para ele, não são os fatos que são posteriores à ação que pode levar à cassação do mandato de Dilma. Segundo o magistrado, o PSDB reuniu o que se conhecia de possíveis irregularidades na época imediatamente após a reeleição de Dilma em outubro, mas não tinha como saber em detalhes revelações que vieram à tona apenas este ano, como os depoimentos do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia. Pessoa disse ter repassado dinheiro desviado da Petrobras para a campanha política de Dilma por meio de doações oficiais.

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Mendes vota a favor de recurso pela impugnação de Dilma

"Imaginemos que, de fato, fique comprovado que o financiamento da campanha se deu via Petrobras, por propina. Há dados fortes. Vamos ignorar isso na ação? Como o autor [da ação, o PSDB] poderia provar esses fatos? Ele tinha os elementos iniciais dos depoimentos", disse Gilmar.

Não há data para que o julgamento seja retomado.

Sobre as expulsões de colombianos da Venezuela nenhuma palavra da canalha vermelha que governa o Brasil. Fosse o governo americano feito isso com amigos do regime deles até o Stédile estaria protestando nas ruas com a bunda salpicada de vermelho.

São tantas aberrações no agir e no pensar. É um querer querer taxar todos de tolos. Só o humor para salvar o espírito de ficar louco.

Amar é...Só bater nela com os lábios.

“Além de curtir uma lareira, quais os outros divertimentos que existem no inferno? Alguém sabe?” (Climério)

MUITA PAZ- Dos meus dezoito anos até os vinte eu saía todos os finais de semana. Atravessava a cidade caminhando para levar a namoradinha em casa, isso de madrugada. A cidade era pequena, não havia violência.

Eu faria novamente todas as festas que fiz na minha juventude. Porém seria mais moderado na bebida. O excesso é perigoso e é um estraga prazer. É o conselho que dou aos jovens, cuidado com o álcool! Melhor nem começar.

O álcool é o pior inimigo da visão. De fogo toda puta feia é miss. (Mim)

PRESERVATIVOS- Sou do tempo que não se dava bola pra camisinha. Volta e meia uma venérea. Farmácia e benzetacil na bunda.

INJEÇÃO- Injeção não me mete medo. Pode ser na veia ou no músculo. Só não gosto é de ficar olhando pra agulha.

INFÂNCIA- Vocês lembram quando surgiu a vacina de pistola? Pois conto que certa vez entrei e saí da fila mais de oito vezes, assustado pelos outros. Fui até em casa e voltei cheio de coragem. E não doeu bosta.

Quando Lula foi eleito presidente pensei comigo: Bem, pelo menos agora vamos ter austeridade e honestidade no poder. Bah! Melhor seria ter eleito presidente a Luz Del Fuego!

PESQUISA DO INSTITUTO NORONHA DIZ: A rejeição de Lula em casa já bate na casa de 70%. Logo ele passará até mesmo a Dilma.

Do Baú do Janer- sexta-feira, setembro 29, 2006 NOBEL: MAIS UM EMBUSTE

Na França, Itália e Espanha há muitos bares e restaurantes que se gabam de ter acolhido Ernest Hemingway em suas mesas. Os bares são muitos, me recordo agora de dois: La Closerie de Lilás, em Paris, e o Harry's Bar, em Veneza. Não vou negar que tenha freqüentado tais casas. Mas o título que ostentavam sempre me incomodou. No Arco de Cuchilleros, junto à Plaza Mayor, em Madri, encontrei um restaurante que gostei de cara. Em sua entrada está escrito: 

Hemingway jamás estuvo acá

Gostei, mas não tive muita chance de freqüentá-lo. Ocorre que fica ao lado do Sobrino de Botín, considerado o mais antigo restaurante do mundo e que tem em seu cardápio pelo menos dois pratos que valem uma visita a Madri: o cordero lechal e o cochinillo. E quem um dia comeu estas iguarias no Botín, nunca deixa de bater ponto quando passa em Madri. Mesmo que o Hemingway tenha estado lá.

Nunca tive maior apreço pela sua literatura. Gostei de O Velho e o Mar, quando jovem. Suponho que não sentiria o mesmo hoje. Outras obras, como Adeus às ArmasPor Quem os Sinos DobramParis é uma Festa, jamais me tocaram. Nunca me agradou o modo de narrar do autor, particularmente seus diálogos artificiais. Tampouco consegui entender os leitores que viam nele um grande escritor. Em seu livro sobre Paris, publicado postumamente, nunca consegui ver a Paris onde vivi quatro anos.

Quanto ao homem, meu apreço era ainda menor. Voluntário da Cruz Vermelha na Guerra Civil espanhola, Hemingway tomou o partido dos comunistas. Escritor que toma partido do totalitarismo deveria ser banido da espécie humana. Tampouco escreverá obra que convença. Apesar de ter sido chofer de ambulância, Hemingway tomava ares de vieux combattant. Um seu contemporâneo, o francês André Malraux, foi mais longe. Dizia ter sido chefe de esquadrilha da aviação republicana, quando se sabe que jamais combateu na Espanha.

Uma carta de Hemingway, data de 27 de agosto de 1947 e enviada a seu editor Charles Scribner, nos revela melhor o homem. Divulgada pelo jornalista alemão Rainer Schmitz, da revista Focus, o documento revela um vulgar e covarde criminoso de guerra. Na carta, Hemingway afirma ter matado um prisioneiro alemão que ousou desafiá-lo. "Você não vai me matar, porque tem medo e pertence a uma raça de degenerados", teria dito o alemão. "Você está errado, disse, e atirei três vezes, primeiro no estômago e depois na cabeça, fazendo cuspir seus miolos pela boca", diz em sua cara o futuro prêmio Nobel.

Em uma outra carta, escrita três anos depois e dirigia ao professor Arthur Mizener, da Universidade de Cornell, Hemingway descreve outras proezas de guerra. "Fiz alguns cálculos e posso afirmar com precisão ter matado 122 alemães." Um deles, segundo o escritor, foi um jovem de 16 anos, baleado ao tentar fugir de bicicleta.

Bravata ou fato? Se matou 122 alemães, em combate é que não foi. Qualquer das duas hipóteses é pouco recomendável a um escritor que recebeu a láurea maior do Ocidente conferida aos humanistas que a Svenska Akademie reconhece como tais. Mais um embuste se junta à lista de grandes vigaristas laureados com os Nobéis da Paz e da Literatura: Mikahil Cholokhov, Martin Luther King, Pablo Neruda, Ribogerta Menchú, Tenzin Gyatso, Saramago, Arafat, Madre Teresa de Calcutá, Wangari Maathai e Günter Grass.

Seria interessante ver se, nos próximos anos, os restaurantes europeus se orgulharão de contar entre seus comensais um assassino frio, que diz ter matado mais que muito nazista de alto coturno.

Ainda não acredito que a justiça brasileira deixará impunes Lula e Dilma depois do estrago que fizeram ao Brasil. Seria brincar com fogo.

MAIS UM- Braço do HSBC na Alemanha processa Petrobras

Gestora de recursos alemã, que detém títulos da dívida de duas subsidiárias da estatal, alega ter sofrido perdas decorrentes do petrolão

PERDIGOTOS DA IGNORÂNTZIA PLANALTINA- Dólar fecha cotado a R$ 3,60 pela 1ª vez em 12 anos e meio

Temos em algumas empresas além do ativo imobilizado também funcionários imobilizados de medo do desemprego...

A perna peluda é danada. Ela não tem vergonha na cara não. Estava há pouco na TV, mentindo como sempre.

“Hitler sobreviveu sem ferimentos graves a 42 atentados contra sua vida. Ah,se o primeiro tivesse dado certo...” (Eriatlov)

NÃO FUI OUVIDO ,MAS ESTOU DENTRO-81,5% DOS CATARINENSES DESAPROVAM GOVERNO DILMA, DIZ INSTITUTO PARANÁ PESQUISAS

Como era Cuba antes de Fidel Castro e do socialismo

Precisamos diminuir a dependência financeira dos municípios perante os governos estaduais e federal. Que o grosso da arrecadação fique nos municípios, que os prefeitos mandem nas cidades e sejam cobrados por isso. Essa viagem feita pelo dinheiro dos impostos até Brasília dilapida o retorno.

Pensando o Brasil - Gastos Públicos

Para nós é mais que um trabalho, é uma cultura.

Matt Dillahunty - THUG LIFE

Comunismo soviético, um governo de fofos

Em 1991, com o colapso da União Soviética, parte dos arquivos soviéticos finalmente foi disponibilizada. Os relatórios do governo continham os seguintes registros:[26]
Entre 1921–53 o número de condenações políticas foi de 4.060.306, divididas da seguinte maneira:
Quantidade de pessoasTipo de condenação
799.473Pena de morte
2.634.397Trabalhos forçados
413.512Exílio
215.942Outras
Já quanto as condenações não-políticas, entre 1937–52, 34.228 pessoas foram executadas.
Wikipédia

“Stálin era mesmo um amor de gente. Estima-se que entre 1941 e 1949 cerca de 3,3 milhões de pessoas foram deportadas para a Sibéria ou para repúblicas asiáticas. O sonho dele era transformar todos os seus inimigos em pedras de gelo.” (Eriatlov)

“Segundo historiadores o jovem Stalin teve uma infância difícil e infeliz. Imagine se todo menino infeliz resolve fazer o que ele fez. Iria faltar Sibéria para tantos degredados.” (Eriatlov)

“O regime comunista de Cuba é tão maravilhoso que duas das filhas de Fidel Castro, Alina Fernández e Juanita Castro preferem viver nos Estados Unidos. Nenhum lugar sem liberdade pode ser bom.” (Mim)

“Fidel Castro nasceu fora do casamento na fazenda de seu pai em 13 de agosto de 1926. Sua mãe era amante, depois se tornou esposa do pai. E até hoje o povo cubano paga um alto preço por esses momentos de tesão irresponsável.” (Mim)

“Adolf era um rapaz inteligente, porém, mal-humorado. Por ser desde cedo boêmio, foi reprovado por duas vezes no exame de admissão à escola secundária de Linz. Podemos dizer que Hitler era um gambá inteligente azedo.” (Eriatlov)

“A mãe de Hitler, Klara Hitler (o nome de solteira era Klara Polzl), era prima em segundo grau do seu pai. Aí está o risco de se morar perto de parentes.” (Eriatlov)

“Adolf Hitler cometeu suicídio no seu quartel-general (o Führerbunker), em Berlim, a 30 de abril de 1945. Deveria ter feito isso quarenta anos antes.” (Eriatlov)

O SENHOR DOS MARES E DAS MAROLAS por Percival Puggina. Artigo publicado em 24.08.2015

No ano de 2007, o sucesso subira à cabeça de Lula. O hoje rejeitado filho de Garanhuns era aclamado nacional e internacionalmente como "o cara". Era o cara que teria acabado com a miséria no Brasil, o cara que projetara o país como o primeiro da fila de espera para ingressar no Primeiro Mundo, o cara que ansiava por uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, o cara que se julgava capaz de resolver qualquer encrenca internacional, o cara que tornava o Brasil autossuficiente em petróleo, o cara de quem Obama disse, textualmente: "I love this guy! The most popular politician on earth". Te mete! Lula podia tudo. Embora muitos ao seu redor tivessem tombado, saíra incólume do mensalão. Frustrando as expectativas dos que esperavam enfrentá-lo exangue em 2006, colocara no peito a segunda faixa presidencial.
Nesse jogo, porém, Lula tinha muito a agradecer e pouco a oferecer. A prosperidade da economia brasileira, que permitiu saltos na arrecadação, no mercado de trabalho, nas exportações tinha tudo a ver com o espetacular crescimento do mercado chinês, que elevou o preço das nossas commodities. E nada a ver com competência administrativa. O governo, sabe-se agora, era uma versão institucional do Gran Bazaar, lugar de muitos e rentáveis negócios, cuja alma, como sempre em tais arranjos, era a publicidade. O presidente não tinha qualquer das virtudes necessárias a um bom gestor. Sempre foi, isto sim, um político conversador, populista e oportunista. Deveria agradecer aos que, antes dele, assumiram o sacrifício político de colocar o país nos trilhos da responsabilidade fiscal. Mas não.
Ah, se Lula tivesse sido um bom gestor! Com os recursos de que dispôs, com o apoio popular que soube conquistar, com o carisma que Deus lhe deu, teria preparado as bases necessárias a um desenvolvimento sustentável. Nenhum outro presidente, em mais de um século de república, navegou em águas tão favoráveis. Contudo, do alto de sua vaidade, embora fosse apenas um mero e pouco esclarecido barqueiro, ele acreditou ser o senhor dos mares e das marolas. "Vaidade! Definitivamente meu pecado favorito", confessa o personagem representado por Al Pacino em O Advogado do Diabo. E a vaidade de Lula jogou o Brasil no inferno em que hoje ardemos sob o governo de Dilma.
É bom lembrar. Em 2007, tamanha era a euforia de Lula que ele importou, assim como Collor faz com carros esportivos, esse luxo extravagante que foi a Copa de 2014. Consumidor insaciável de manchetes, nesse mesmo ano começou a negociar a aquisição, para o Rio de Janeiro, da sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A Copa, na hora da bola rolar, se tornara algo tão fora do contexto, despesa tão despropositada, que ele sequer teve coragem de comparecer a qualquer dos jogos! E sua herdeira foi hostilizada de modo constrangedor na solenidade inaugural.
O jornal O Estado de São Paulo de ontem, 23 de agosto, divulgou um relatório de custos dos Jogos Olímpicos. O mais recente levantamento disponibilizado pela prefeitura do Rio informa que, faltando contabilizar algumas despesas de menor monta, os Jogos (que beneficiarão quase exclusivamente a capital carioca) custarão ao povo brasileiro R$ 38,67 bilhões. Se somarmos essas duas extravagâncias lulopetistas, chegaremos a R$ 66 bilhões e a um conjunto de elefantes brancos. Quantas aplicações mais úteis ao país seriam possíveis com tais recursos! Num ano em que o governo corta quase R$ 12 bilhões da área de Saúde e se agrava o caos do setor, corta R$ 9,42 bilhões da Educação e universidades fecham as portas por não disporem de recursos para dar continuidade ao ano letivo, a gestão temerária do lulopetismo continua jogando dinheiro fora para apresentar outro show ao mundo. Gestão temerária se caracteriza por conduta impetuosa, imponderada, irresponsável ou afoita. Não é uma descrição perfeita dos acontecimentos aqui mencionados? O prefeito de um pequeno município já foi condenado por isso.
* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

Socialismo, putz!

“O socialismo como não consegue prover o povo sob sua tutela a uma vida de conforto razoável, a educação e saúde de qualidade, ataca o capitalismo e o consumo, tentando provar para si mesmo que o bom mesmo é morar em favela e ser miserável.” (Eriatlov).

Os vendedores de utopias



É tema recorrente por aqui, eu sei, mas é que sua importância jamais pode ser subestimada. É o tema também, de certa forma, do meu Esquerda Caviar, dos livros excelentes de Theodore Dalrymple e de Coming Apart, de Charles Murray. É, ainda, o pilar filosófico do clássico O Ópio dos Intelectuais, de Raymond Aron, e a conclusão do magistral Os Intelectuais, de Paul Johnson. Falo da mania que parte da elite tem de, vivendo numa bolha, alienada e profundamente incomodada com a realidade, colocar as ideias acima das pessoas.

Para essa turma, são os fatos que precisam se adequar aos seus anseios ideológicos, e não o contrário. Eles precisam das utopias como um viciado precisa da droga. Foi exatamente a analogia que Luiz Felipe Pondé fez em sua coluna de hoje, tendo como pano de fundo a “Primavera Árabe” (alguém lembra dela?). As rebeliões na região encantaram os “especialistas”, mas poucos estavam dispostos a fazer análises frias e isentas, calcadas em fatos. Diz Pondé:

Recentemente, o mundo inteligentinho ficou estarrecido porque a maior parte dos egípcios está feliz com a ditadura do presidente Sissi. Esse comportamento da maioria dos egípcios parece uma heresia para muitos de nós, quando devia, na verdade, soar como a coisa mais normal do mundo.

Onde estão os “especialistas” que em 2011 afirmavam existir uma Primavera Árabe em curso? Foram acometidos pelo mesmo tipo de cegueira que acomete os religiosos fanáticos em geral: negam a realidade para afirmar um mundo que só existe nas suas cabeças e nos livros escritos em meio a queijos e vinhos.

E quando tudo que falaram não aconteceu, com a cara mais limpa do mundo, fingem que não disseram besteiras. Os profissionais da utopia de hoje são como gente que vende crack para os desgraçados.

As pessoas querem casa, comida e lazer. E dane-se o resto. A soberania popular, na sua intimidade invisível aos olhos de quem é cego, é exatamente essa. Se as pessoas conseguem andar na rua sem serem mortas (como estava acontecendo no Egito), elas fazem qualquer negócio. Minha tese é que aqueles que escreveram sobre “a utopia da Primavera Árabe” têm poucos compromissos com a vida real.

Acho que Pondé forçou a barra para fazer seu ponto ao afirmar que as pessoas querem casa, comida e lazer, e ponto. O homem deseja mais do que pão para sua vida. Mas entendo o recado, e com ele concordo: a imensa maioria do que a elite intelectual chama de “povo”, como se falasse em seu nome, não quer muito saber de questões metafísicas complexas ou de teorias bonitinhas sobre “vontade geral” e “soberania popular”, desde que tenha comida em casa e segurança.

A pauta dessa elite não poderia ser mais divergente do que aquela do povo. Enquanto um telespectador do GNT poderia jurar que legalizar drogas e aborto e praticar poliamor são as bandeiras mais importantes do mundo em nome da liberdade, o povo quer “apenas” melhores transportes, menos inflação e chegar em casa sem ser assaltado ou sem sua filha ser estuprada pelo traficante da comunidade. O “GNT people” fala aos seus, não ao povo de verdade.

É curioso contrastar a coluna de Pondé com o artigo de Jaime Pinsky, professor da Unicamp, publicado no mesmo jornal. Ele reclama da “morte” das utopias, que teria tornado o mundo mais consumista e inculto. E ataca as redes sociais e a tecnologia, como se fossem as culpadas por esse suposto estado lamentável da humanidade:

Já no século 21 as utopias parecem coisas de um passado remoto. Mesmo não gostando do mundo como está, parece que desistimos de mudá-lo. Vivemos ou em sociedades consumistas, ou burocráticas, ou fundamentalistas. Fingimos que a felicidade pode ser encontrada comprando mercadorias, obedecendo regras, ou acreditando em um improvável mundo pós-morte.

Jogamos no lixo milhares de anos de avanço civilizatório e nos transformamos em meros consumidores de softwares. Estamos perdendo a habilidade de ler textos complexos, nos conformamos com a pobreza da linguagem das redes sociais.

Em nome da interatividade sentimo-nos qualificados a ser banais. Sem leituras sérias abdicamos do patrimônio cultural da humanidade, arduamente construído ao longo de milênios.

Não precisamos sequer de um Grande Irmão para ordenar a queima de livros: queimamos nossas estantes, por inúteis. E nem as substituímos por livros digitais, já que vamos deixar o saber apenas para os criadores de software.

Ora, como alguém que “devora” ao menos cinco livros por mês, inclusive de literatura, não posso discordar do lamento pela falta de maior cultura geral apontada pelo autor. Mas pergunto: e quando foi diferente? Por acaso as “massas” antes se interessavam por literatura? Pinsky sabe que não, mas acredita que tudo apontava nessa direção, até que “algo” atrapalhou, talvez o capitalismo e seu filho bastardo, o consumismo. Será mesmo?

Arrisco dizer que, mesmo na era das redes sociais, nunca se leu tanta literatura como hoje. O problema é acreditar, como Trotsky, que todos poderiam ser ou seriam um Goethe da vida. Camponês pela manhã, filósofo de noite. Não funciona assim. Por mais que eu pense que o mundo poderia ser melhor se mais gente lesse bons livros em vez de ver novela e futebol (há controvérsias, pois o que conheço de “intelectuais” que leem muito, mas não passam de idiotas políticos ou aberrações morais não está no gibi), não posso ter a pretensão de encaixar a realidade em minha visão de mundo, o que seria elitista e até arrogante.

Eu posso muito bem compreender que as minhas prioridades não são as mesmas de alguém que mal consegue pagar as contas no fim do mês, que morre de medo de levar uma bala a cada dia que sai de casa, que enfrenta duas horas de transporte coletivo caótico, sofre na fila do SUS, precisa colocar o filho numa escola pública que vive em greve quando os “professores” não estão doutrinando ideologicamente os alunos, e ainda tem que engolir uma inflação de 10% com risco crescente de desemprego. Esse indivíduo dificilmente terá o novo livro de Vargas Llosa como uma prioridade na vida.

Por falar no escritor peruano, ele é o autor de uma frase que gosto muito, tanto que coloquei na epígrafe de Liberal com Orgulho, e que vem bem a calhar aqui: “Devemos buscar a perfeição na criação, na vocação, no amor, no prazer. Mas tudo isso no campo individual. No coletivo, não devemos tentar trazer a felicidade para toda a sociedade. O paraíso não é igual para todos”. Exatamente. Uma postura humilde de quem reconhece que a sua visão ideal de mundo não necessariamente é a mesma do vizinho, e que rejeita o autoritarismo dos que desejam impor aos demais a sua utopia.

Para fechar, cito outro artigo publicado hoje, do autor de teatro Aderbal Freire-Filho. Ele defende a “fuga para o Uruguai”, não para Miami, como a maioria dos brasileiros prefere. Com isso, pretende ridicularizar justamente uma demanda do povo, da classe média, de todos que buscam oportunidades melhores de trabalho, segurança e um governo que funcione, em troca de uma visão que procura resgatar o esquerdismo dos fracassos bolivarianos. Como se o Uruguai fosse a esquerda que deu certo! O autor descreve sua “utopia”:

Quero morar no Centro, perto do bar Hispano, onde conversei muitas vezes sobre o maracanazo com o grande ator D. Alberto Candeau, que se fosse vivo, estaria com 105 anos. (“Morre você também, babaca.” Miltinho da Zezé.) E perto da Radio Centenária, para me lembrar de meu irmão Rubén Castillo, a voz que convocou para a grande manifestação pelo fim da ditadura, “a las cinco en punto de la tarde”. Quero ir andando até a Cidade Velha, com o cachecol que herdei de outro amigo centenário, o comunista Atahualpa del Cioppo.

Alguém como o Greg poderia acrescentar que fazer tudo isso fumando um baseado de maconha seria a perfeição. Mas para quem? Será que podemos mesmo comparar o Uruguai, que nem é tão de esquerda como nossos esquerdistas bolivarianos pensam ou gostariam, com Miami? Será que a vida média no pequeno Uruguai é parecida com a vida média na Flórida?

Claro que não. Mas não é isso que interessa aos esquerdistas utópicos da elite. Eles falam em nome do povo, mas não poderiam ter metas e objetivos mais distintos. Se há bons livros, vinhos e talvez marijuana para alguns, e a mulher pode tranquilamente abortar sua gravidez pois se arrependeu depois, então isso é visto como quase um paraíso para essa gente. Mas desde quando é esse o desejo do povo?

Os vendedores de utopias só ignoram esse detalhe: a demanda dos consumidores. Por isso costumam apreciar o autoritarismo: pois podem enfiar goela abaixo desses “alienados ignorantes” o que eles não sabem que precisam.

PS: Meu próximo livro, o primeiro de ficção, é justamente um alerta contra as utopias, e por isso se chama “Panaceia”. Aqueles que esperam encontrar “A Cura” para todos os males da vida em sociedade e colocam ideias à frente de pessoas causam um enorme estrago a essas pessoas de carne e osso.

Rodrigo Constantino

Confissão e perdão: se Dilma quer mesmo pedir desculpas ao povo brasileiro, ela deve renunciar!



A presidente Dilma “admitiu que errou”. Conforme expliquei aqui, foi um pedido de desculpas insincero, cínico. Com base em Roger Scruton, que fala do perdão em Como ser um conservador, podemos ter uma ideia melhor do que Dilma deveria fazer se deseja mesmo o perdão do povo brasileiro:

Na tradição cristã, os principais atos de sacrifício são a confissão e o perdão. Aqueles que confessam, sacrificam o orgulho, visto que aqueles que perdoam, sacrificam o próprio ressentimento, renunciando pelo perdão algo que era caro aos seus corações. Confissão e perdão são hábitos que tomaram possível a nossa civilização.


O perdão só pode ser oferecido sob certas condições, e uma cultura de perdão é a que introduz tais requisitos na alma individual. Podemos perdoar àqueles que nos ofenderam somente se eles reconhecerem a propria culpa. Não chegamos a esse reconhecimento por dizer “sim, é verdade, fiz isso mesmo”. O perdão exige penitência e remissão. Por intermédio de tais atos de auto-humilhaçao, o autor de uma injustiça aniquila-se para a vítima e restabelece a igualdade moral que permite o perdão. Na tradição judaico-crista, tudo isso é bem conhecido e incorporado nos sacramentos da Igreja Católica Romana, bem como os rituais e a liturgia do Yom Kippur. Herdamos dessas fontes religiosas a cultura que nos permite confessar as faltas, compensar as vítimas e sustentarmos uns aos outros em todas as questões em que a livre conduta pode prejudicar os que em nós depositam confiança.

A responsabilidade de um cargo público é apenas uma manifestação dessa herança cultural e não devemos nos surpreender que essa seja a primeira coisa a desaparecer quando os utópicos planejadores assumem o controle.

O perdão exige penitência e remissão. Não basta dizer que errou, ainda mais assumindo um erro menor para fugir do maior. Isso é oportunismo e hipocrisia. Portanto, se Dilma quer realmente buscar o perdão por seus inúmeros erros que tornaram a vida do brasileiro um inferno, só há um caminho a seguir: a renúncia!

Mesmo assim não há garantias de perdão. Mas o ato de penitência não é genuíno e não tem valor moral se não for sincero, ou seja, se não for visto como o certo a fazer pelo pecador, mesmo que ele não tenha certeza de seu perdão depois.

O certo a fazer, para Dilma, é renunciar. Somente assim ela terá alguma chance de ser perdoada. Do contrário, continuará a ser odiada, rejeitada, desprezada e repudiada por quase 70% da população brasileira, quantidade que tende a aumentar com o agravamento da crise.

Sua renúncia ainda deve vir acompanhada de um pedido público de desculpas a todos que foram ridicularizados pelo PT e por sua campanha. Aécio Neves, Marina Silva, os economistas liberais que alertaram para o tamanho da crise, a todos Dilma deveria se curvar e pedir perdão.

Dito isso, pergunto: alguém acha que Dilma tem dignidade para um ato nobre como esse, que pouparia o país de um processo doloroso de impeachment ou, pior ainda, de mais três anos inteiros e uns quebrados com esse desgoverno?

Rodrigo Constantino

Comentário:
Textículos do Jota (ES)
Como podemos perdoar uma esquerdopata que nos afronta diuturnamente, se temos certeza de que ela é incapaz de reconhecer a própria culpa? Como perdoar aquela que, metódica e permanentemente, ultraja a inteligência, debocha do cidadão de bem e abocanha o bolso alheio, se temos absoluta certeza de que é incapaz de perdoar a si própria? O perdão, assim como a escolha, é uma iniciativa individual. Da mesma forma que ninguém nasce esquerdopata nem é forçado a sê-lo – alguém é esquerdopata porque escolheu -, só o esquerdopata pode perdoar a si próprio, porque só ele pode reconhecer que impor a vontade pela bestialidade, vigarice intelectual e petrorroubalheira é uma atitude repugnante e, óbvio, provar ao planeta que presta que está de volta à realidade. Arrependimento e perdão não se impõem; confiança, amor, amizade, credibilidade e respeito adquirem-se. A renúncia da governanta – a “mulher sapiens” primeira e única, que homenageia a mandioca e se esquece do produtor – seria um gesto inicial para quem deseja entrar no mundo das pessoas de vergonha na cara: a “direita” da esquerda.

Silêncio da esquerda sobre expulsão de colombianos por governo venezuelano é mais uma prova de duplo padrão moral



Por mais que desafie o bom senso imaginar que alguém queira permanecer na Venezuela atual, país de onde boa parte da população tenta fugir, o fato é que os colombianos que lá estão de maneira legal têm total direito de escolher ficar no país. Não para Maduro. Não para a esquerda que faz um ensurdecedor silêncio sobre o caso da deportação de colombianos legalmente estabelecidos no país bolivariano. Até o presidente da Colômbia acabou se metendo:

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, reagiu neste sábado à decisão da Venezuela de manter a fronteira com o seu país fechada por tempo indeterminado e à decretação de estado de exceção por dois meses em cinco municípios fronteiriços.

— Fechar a fronteira traz inconvenientes, gera mal-estar, prejudica muita gente inocente, inclusive crianças — afirmou.

Santos disse que o caminho para deter os criminosos que atuam na fronteira, motivo alegado pelo venezuelano Nicolás Maduro para a medida, é o da cooperação, e não o fechamento unilateral.

— Se cooperarmos, os únicos que perderão são os criminosos. Mas se fecham a fronteira e não há coordenação, os únicos que ganham são os criminosos — disse Santos.

Ora, criminosos por criminosos, ninguém pode negar que vários mexicanos de fato praticam crimes nos Estados Unidos, especialmente aqueles que entram de forma ilegal no país. O tema virou o centro das atenções das eleições de 2016 graças a um histriônico e performático Donald Trump, que tem conquistado adeptos por falar de forma direta sobre o assunto, sem se curvar diante do politicamente correto.

Seu tom é exagerado, populista e até xenófobo, e boa parte da direita conservadora rejeita sua postura. Mas claro que a esquerda não perderia essa oportunidade de pintar os Republicanos como anti-imigrantes, sendo que o debate acerca da imigração ilegal se faz claramente necessário, principalmente quando muitos recebem depois benefícios estatais ou acabam protegidos por leis mesmo depois de praticarem crimes.

Agora pensemos no contraste: de um lado, gente que combate a imigração ilegal dos que tentam aproveitar brechas para pegar carona no welfare state bancado pelos pagadores de impostos americanos; do outro, um governo autoritário que expulsa sem mais nem menos imigrantes legais que vivem no país. Qual será que a esquerda vai condenar como xenófobo e insensível: os Republicanos de direita ou os bolivarianos de esquerda?

Rodrigo Constantino

GAZETA DO LENTO- DEPUTADO VAI À JUSTIÇA PARA SE DESFILIAR DO PT "POR JUSTA CAUSA"

Após 16 anos no PT,(QUE DEMORA!) o deputado federal Weliton Prado, eleito por Minas Gerais, entrou com uma ação por justa causa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para se desfiliar do partido. Ele alega que a sigla não está seguindo o programa partidário e que deixou de lado os interesses da população. Por isso mesmo, o parlamentar diz que não vem votando com a bancada petista.

Prado é da cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e com a ação tenta trocar de partido sem perder o mandato. O pedido de desfiliação por justa causa, o primeiro do tipo envolvendo o Partido dos Trabalhadores, foi impetrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).



A direção nacional do partido informa não ter sido comunicada sobre a ação. Já nos diretórios do PT de Minas Gerais e de Uberlândia ninguém foi localizado para falar a respeito.

PB

“Algumas paixões machucam o coração, outras, o bolso.” (Pócrates)

Pode? A ignorante sem medidas quer jogar nossa crise no balaio chinês. Canalha, hipócrita, comunista dos quintos dos infernos,jabuti desmiolado que já deveria estar desempregado.

DIÁRIO DA PERNA PELUDA- Desemprego sobe de novo e atinge 8,3% no 2º trimestre

GAZETA DO FERRADURAS DE PRATA- Pois não é o que comedor de alfafa está deportando da Venezuela até mesmo colombianos em situação regular? Maburro, cada vez mais maburro!

Valentina de Botas: O governo tenta ganhar tempo para uma pausa na morte cotidiana

VALENTINA DE BOTAS
A presidente deveria se mancar, aproveitar a boa ideia que será – se for – mal executada e extinguir o governo. Mas Dilma Rousseff deseja mesmo continuar não governando o país. Ora, e não é isso mesmo o que faz o desejo? Prende-nos naquilo que não é nosso. Traída pelo desejo de vergar sem quebrar, enquanto quebra o país, a presidente dedilha sua lira do delírio fragmentando-se em ações sucessivas que há muito só cuidam dos cacos da figura política mais tosca da história do país – qualquer país.
O Brasil toca sozinho a própria rotina na qual tudo o que funciona só funciona apesar da presidente atada ao desejo de salvar aparências vazias.  Consumando outra mentira da campanha eleitoral, o anúncio dos ministros aparvalhados quanto à redução aleatória de 10 ministérios – por que não 9 ou 11? – não explicou o planejamento da coisa, os objetivos e as estratégias para alcançá-los. Nas mentiras transparentes, a verdade é antevista na tentativa de enrolar o público pagante e ganhar tempo para uma pausa na morte cotidiana do governo.
A proposta é ótima, pena que não há proposta; o país só teria a ganhar, mas é aí que entra Dilma acabando com as chances de a nação ter algum ganho. Ainda que haja a redução, restará esse governo cuja chefe instala, na equipe multidisciplinar da articulação política com várias disciplinas da imbecilidade política do governo, o secretário pessoal que, mais do que tudo, é um amigo-funcionário que é tão popular entre os políticos quanto um amigo de Dilma pode ser.
Giles Azevedo deve ser ótimo confidente e tal, daqueles para quem se confessa até o índice de massa corporal, mas é perturbador saber que o obscuro articulador político esteve ao lado de Dilma em cada, vá lá, ideia que ela teve. Torço pelo dia em que a lei despejará a súcia do poder e é exasperante perceber que os planos que o bando tem são o de fugir da realidade com esses espetáculos de bisonhice explícita e aquele implícito de arranjos paridos por quem nem mesmo pode se garantir.
É cada vez mais entristecedora e intolerável a constatação renovada de que o Brasil se deixou submeter, por tanto tempo, por uma escória que é tão ruim para a política quanto é boa para a vigarice.

“Como alardeiam por aí alguns tontos, a velhice é a melhor idade. Deve ser para comprar muletas e bengalas.” (Nono Ambrósio)

“Meu reumatismo não anda mais só. Arrumou a companhia de um bico de papagaio.” (Nono Ambrósio)

Dilma Rousseff é a presidente mais tapada de todos os tempos. Ela tem a sorte de poder contar com uma imprensa igualmente tapada. (O Antagonista)

Governo chinês, o rei da maquiagem e das bolhas infladas caindo na realidade. Puf!

E como dizia o velho ermitão

...E como dizia o velho ermitão José que morava num buraco de tatu, não porque não tinha casa, não porque não tinha nada, apenas para fugir das maldições e do bafo da velha mulher: "Peru esperto em dezembro só bebe água." (Mim)

Caio Blinder- Para cima e para baixo, “made in China”



Com a “segunda-feira negra” nos mercados globais, a semana começou com alta intensidade, alta volatilidade e momentos de pânico (será que estamos em outubro de 1929? Em setembro de 2008?). O guru financeiro Ruchir Sharma, do banco de investimentos Morgan Stanley, é metódico na sua perspectiva histórica. O fato é que o mundo entra no sétimo ano de uma morna recuperação (sendo redundante, estamos falando em termos globais e não localizados) e já é tempo de perguntar: quando terá lugar a próxima recessão e quem será responsável?

Uma recessão global tem acontecido a cada oito anos nos últimos 50 anos. Os sinais mostram que a próxima será “made in China”. Será um proeza histórica (é o preço de estar na primeira divisão). Afinal, os EUA têm sido o maior contribuinte para a expansão e para a contração da economia global. Desde a recessão de 2008/2009, pela primeira vez na história recente, outro país foi o maior contribuinte para a expansão global. A China foi responsável por 1/3, enquanto os EUA por 17%.

O mundo acompanha e fica aflito com a crônica de uma crise adiada, em uma trama “made in China”. O negócio do comando comunista é controlar tudo e até onde deu foram adotados pacotes de estímulos e políticas intervencionistas. A meta é fazer a transição para uma economia mais sustentável, com menos foco nas exportações e mais no mercado doméstico. Uma transição sem paralelo desde as reformas econômicas adotadas por Deng Xiao Ping no final dos anos 70, talvez ainda mais difícil.

Agora, é esta encrenca: fazer mais reformas e reequilibrar a economia enquanto se tenta manter uma taxa irrealista de crescimento se revelam metas incompatíveis. A meta de crescer 7% foi inflada com bolhas de crédito, do mercado imobiliário e mais recentemente da bolsa de valores. Para segurar as pontas, nas últimas semanas ocorreram intervenções cambiais e no mercado de ações.

Elas não surtiram efeito, mas é possível que novos lances de estímulo sejam tentados, apesar do choque de credibilidade do governo de Xi Jinping, o mais poderoso dirigente chinês desde Mao. Ele e seus apaniguados (e olha, que muita gente foi expurgada nos últimos tempos na cruzada contra corrupção) não se revelam como os competentes gerentes econômicos cantados em verso, prosa e propaganda.

Em meio a estas injeções que não reaminam o paciente (e, na verdade, criam mais pânico), os sinais são de que no primeiro semestre a economia não teve uma expansão de 7%, conforme apregoado pelas autoridades, mas algo como 5%, o que, para os padrões chineses e das expectativas mundiais, é desolador. Não custa lembrar como esta encrenca chinesa está custando para os fornecedores de commodities como o Brasil.

O superguru Ian Bremmer, da consultoria Eurasia, arrisca outro cenário. Ele não se mostra alarmista. Aponta as “turbulências do verão” na China, mas insiste que o regime tem dinheiro e ferramentas para estabilizar os mercados e estimular a economia. Ele ainda aposta que será a década da China (no bom sentido e não no mau, sinalizado por Ruchir Sharma).

Bremmer me parece muito otimista e determinista sobre a China. O regime tem esta determinação para controlar o passado (com o revisionismo histórico), o presente e o futuro, mas não dá para ser onipresente. O regime chinês, com mais intensidade do que outros atores políticos e econômicos, quer atuar com uma irrealista meta de estabilidade e isto se revela mais inalcançável do que nunca.

Isto, no entanto, é uma longa conversa. Estamos apenas no começo de uma semana e não sabemos o quão “negra” ela irá terminar.

O DRAGÃO ESTÁ SEM FICANDO SEM FOGO- Bolsa da China volta a desabar e fecha em queda de 7,63%

Festa na terra do Cacique Condá



A Região Oeste Catarinense é o espaço constituído pelo território do primitivo Município de Chapecó. Se, administrativamente, havia ali uma região, isto não ocorria sob o ponto de vista geográfico, pois o recenseamento de 1920 encontrou, naquela área, a população de 11.315 habitantes.
“Chapecó, no princípio do século, não era um espaço vivido, pois não possuía contingente humano para a vida regional.” (Peluso, 1892,). Numa retrospectiva histórica, desde os tempos do Brasil-Colônia, a região oestina foi objeto de questões de domínio de sua área: Questão de Missiones ou Questão de Palmas e Questão de Limites (Contestado) entre SC e PR, dificultando grandemente o processo efetivo de povoamento.

Os primeiros momentos referentes ao povoamento regional, estão ligados aos paulistas em sua marcha rumo ao sul do Brasil.

A criação do Município de Chapecó, em 25 de agosto de 1917, representou para a região oestina: a) a definição da região como parte integrante do contexto catarinense - nova unidade político-administrativa; b) a necessidade urgente de uma ação de colonização para a região por parte das autoridades constituídas em nível local e estadual; c) a transferência da colonização para a iniciativa particular. Assim, a colonização da região inicia-se com as primeiras manifestações no sentido de a região receber ações e empreendimentos das Companhias de Colonização, através da venda e/ou doações de terras por parte do governo.

As Companhias Colonizadoras chegam à região oestina instalando-se com capital próprio. O governo de Santa Catarina participava concedendo alguns incentivos para a iniciativa empresarial colonizadora – pela necessidade premente de ocupação da região. Inaugura-se assim a colonização sistemática da região. Dentre as Companhias de Colonização que atuaram na região do Município de Chapecó, a partir de sua criação, destacam-se a Empresa Colonizadora fundada por Ernesto Francisco Bertaso e os irmãos Agilberto Atílio e Manoel dos Passos Maia em 1918 e que se instalou no antigo povoado de Passo dos Índios (atual cidade de Chapecó) com um escritório.

Em 1923 houve a dissolução da sociedade, passando todo o ativo e passivo para Ernesto Bertaso e seus descendentes. Esta colonizadora tornou-se proprietária de vasta área e responsável por qualquer iniciativa comercial e colonizadora dentro de seu patrimônio que atingiu a casa de 2.249.259.441m². A área inicial, sob a jurisdição da colonizadora Bertaso, abrangia as fazendas: a) Campina do Gregório, com 15.000 mil alqueires, ou seja 509.234.874m², adquirida por compra em 1918 dos herdeiros da Baronesa de Limeira (SP). b) Fazendas Rodeio Bonito e Chapecó, totalizando 100.000 mil hectares, por concessão do Governo do Estado de Santa Catarina, cujo contrato data de 26 de junho de 1920. Respectivamente, a área das fazendas era de: 288.202.080m² e 538.186.742m².

Bertaso, mesmo não tendo sido o fundador de algumas povoações no Oeste catarinense, foi inegavelmente um dos principais elementos responsáveis pelo crescimento e expansão das mesmas. A empresa por ele dirigida deixou como marco os traçados da atual cidade de Chapecó e dos povoados de então, Quadro Coronel Freitas (hoje município), Fernando Machado (hoje distrito de Cordilheira Alta), Simões Lopes (hoje distrito de Coronel Freitas) e Quilombo (município). A empresa Colonizadora Bertaso construiu estradas e estabeleceu nas terras milhares de colonos procedentes de lugares diversos das antigas colônias do Rio Grande do Sul. Paulatinamente, a incorporação da região ia acontecendo. A atividade econômica do extrativismo, com a conseqüente venda da produção aos países do Prata, através do sistema de balsas, tomou conta. Graças à fertilidade de seu solo, num curto espaço de tempo a região oestina inseriu-se em um processo amplo de expansão econômica colonial do Sul do país.

Fonte: Prefeitura de Chapecó

“Como todo e qualquer besta também me reservo o direito de estar quase sempre errado.” (Pócrates)

"Tem uma poodle na vizinha me dando bola.Tenho que dar um jeito de pular o muro que nos separa. Ou fazer um túnel." (Bilu Cão)

"A crise me pegou. De tanto comer ovo já estou me sentindo um lagarto." (Climério)

Insônia...Insônia...Como diria o Zé Curvelo: Essa demonha!