quarta-feira, 16 de setembro de 2015
O cocô é esperado
A Federação Internacional de Natação está tiririca com a organização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Motivos:
a) o parque aquático é menor do que o previsto;
b) o mar poluído ameaça os atletas da maratona aquática;
c) as competições de nado sincronizado e polo aquático serão realizadas em piscina descoberta
Mas as Olimpíadas do Cocô serão um sucesso, porque bagunça e improvisação são, no fundo, o que o mundo espera do Brasil.
O Antagonista
DOBREM A LÍNGUA E A NOVILÍNGUA! por Percival Puggina. Artigo publicado em 16.09.2015
De uns tempos para cá, a novilíngua gramscista encontrou no sufixo "fobia" um pé-de-cabra semântico muito útil ao seu trabalho desonesto no plano da cultura. Basta aplicar o sufixo a um determinado vocábulo para impor silêncio à divergência. Assim, por exemplo, a palavra xenofobia tem sido usada em relação a quem considere excessivamente permissivo o ingresso no Ocidente de imigrantes oriundos do mundo islâmico. Os mais exaltados chegam a identificar essa atitude com o nazismo, como se simples recomendações à prudência equivalessem à construção e uso extensivo de câmaras de gás. E não faltam papagaios para, desde seus poleiros nos meios de comunicação, correntinha ideológica presa à perna, repetirem incessantemente a mesma tolice: "Xenofobia! Xenofobia!".
Ora, o Islã político (dificilmente dissociável do ensino do Profeta) assusta o mundo, insistente e desabridamente. Ataca o Ocidente com ameaças, palavras e obras. É a jihad, que já conta 15 séculos. Não há paz onde ela se manifesta. Um enorme conjunto de organizações terroristas proclamam seu objetivo de acabar com os "infiéis" (ou seja, eu e vocês que me leem). O dito califado, do autodenominado "Estado" islâmico, explicita acima de qualquer dúvida intenções de espalhar pelo mundo seu poder e as monstruosidades que pratica na Síria e no Iraque. Não há limites à sua demoníaca malignidade. Então, a prudência não pode ser desprezada, como não a desprezaríamos em nossas casas ao acolher alguém.
Aqui no Brasil, setores da mídia ainda não decidiram se: 1) o capitalismo acabou, a Europa quebrou e viva o socialismo!, ou 2) o capitalismo é um sucesso e a Europa, rica, deve acolher com generosidade os infelizes da Terra. Para eles, porém, num caso ou noutro, em quaisquer circunstâncias, hoje e sempre, o Ocidente é culpado de tudo.
Não nego que a xenofobia pode se manifestar em qualquer sociedade. Inclusive entre os ocidentais que odeiam o Ocidente. Pode, mas não é essa a regra. Quem pôs fogo num imigrante senegalês em Santa Maria é indivíduo enfermo, portador de uma fobia que merece contenção e tratamento. Essas pessoas não são representativas de coisa alguma, exceto da própria enfermidade.
O que escrevo e descrevo não é difícil de entender, mas pode se tornar incompreensível se os conceitos forem espancados até formarem uma massa única e disforme, como pretendem os papagaios da ideologia. Se o mesmo viés fosse usado para todas as manifestações dessas mesmas pessoas, teríamos que criar os vocábulos e correspondentes execrações públicas para os "cristofóbicos", os "meritofóbicos", os "machofóbicos", os "brancofóbicos", os "milicofóbicos", "europofóbicos" e assim por diante.
Então, ativistas, dobrem a língua e a novilíngua. Saibam: o uso desonesto do vocabulário para difundir conceitos errados com fins políticos é apenas mais uma dentre as muitas formas em que a corrupção se manifesta.
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Quero ver o PMDB canibalizar o PT Por João Cesar de Melo
O Brasil se reconhece como o país da impunidade; e a mais grotesca impunidade de sua história está em vigor nesse exato momento, com a permanência de Dilma Youssef na presidência. Pior: Desde segunda-feira, quando foi anunciado mais um pacote de aumento e de criação de impostos, percebe-se o esforço do Palácio do Planalto em jogar no colo dos brasileiros a responsabilidade sobre esta crise – quem é contra as novas medidas, é contra o Brasil. O brasileiro precisa provar seu patriotismo apoiando quem mentiu para ele, quem foi irresponsável com seu dinheiro, quem foi criminoso no uso dos recursos públicos − seremos salvos por aqueles que nos roubaram!
O desmoronamento moral, ético e institucional do Brasil é tão absurdo que a população precisa torcer para que o Congresso sabote todas as medidas do executivo, pois, apenas essa sabotagem pode moldar o ambiente para que Dilma e seu partido sejam punidos.A verdade: Todo e qualquer apoio às medidas do governo para superar a crise formam a mais escrachada conivência com aqueles que geraram essa mesma crise, Dilma e o PT; até porque, tais medidas são claramente de caráter arrecadatório, meros “tapa buraco”, sem qualquer efeito estrutural, em nada alterando o sentido da curva de gastos do Estado.
Deixo de lado, só por um momento, meu ideal libertário para contextualizar as medidas anunciadas pelo governo, crendo que o “pequeno” aumento de impostos anunciado seria moralmente aceitável apenas se houvesse uma contrapartida à altura, tal como:
1 – Se Dilma propusesse o corte da metade do salário de governadores, de deputados, de senadores, de ministros e do seu próprio durante o período proposto para a incidência da CPMF, já que o imposto é anunciado como provisório;
2 – Se Dilma propusesse o corte de pelo menos metade do pessoal que trabalha no Palácio do Planalto, na Câmara e no Senado e também das despesas dos mesmos;
3 – Se Dilma propusesse o fim da imunidade parlamentar;
4 – Se Dilma propusesse o fim dos auxílios e benefícios a parlamentares;
5 – Se Dilma propusesse o fim do sistema especial de aposentaria do servidor público em todas as esferas do poder, equiparando-o ao do cidadão comum;
6 – Se Dilma propusesse o fim de repasses a movimentos sociais e partidos políticos;7 – Se Dilma propusesse a real privatização de empresas nas quais o governo ainda detém participação minoritária;
8 – Se Dilma propusesse uma lei restringindo a criação de cargos comissionados;
9 – Se Dilma propusesse o corte pela metade das despesas com propaganda;
10 – Se Dilma propusesse o fim da farra de gastos pessoais de parlamentares, ministros e assessores em viagens, em reuniões e em jantares, com cada pessoa pagando do seu próprio bolso pelo menos a bebida que venha a consumir.
Estou sendo bonzinho. Não estou cobrando o fim de nenhum programa social. Não estou cobrando a privatização da Petrobrás. Estou apenas cobrando um tiquinho de coerência entre os sacrifícios que o governo pede que o povo faça e os sacrifícios que o governo poderia fazer. É muito? Infelizmente, sim… O que nos lembra de Milton Friedman, que dizia que o pior efeito da concessão de benefícios é a dificuldade de retirá-los quando é necessário. Cá estamos.
Por isso que hoje, agora, diante do cenário atual, eu quero ver sangue! Quero ver o PMDB canibalizar o PT, roer seus ossos, humilhar e chutar Dilma do poder sem dó nem piedade, pois é isso, nada além disso, que nos sobrou.
Certamente a saída de Dilma, por si mesma, não resolverá muita coisa, mas abre a possibilidade para que algo possa ser feito, por alguém… seja lá… mas certamente colocará na alma do brasileiro um sentimento que ele poucas vezes experimentou, o da justiça; e quem sabe este sentimento lhe confira autoestima suficiente para se impor diante dos governos seguintes, não permitindo que situações como essa voltem a acontecer.Inspirando-me no famoso lema das manifestações de junho de 2013, digo que não é por causa dos 0,02% da CPMF, é pelo fim da impunidade! É pela punição à Dilma, por suas mentiras e por suas irresponsabilidades. É pela punição ao PT, por seu aparelhamento da máquina pública, por ele ter envenenado a sociedade brasileira com sua cretinice.
Puni-los é o que nos resta, é o que está ao nosso alcance hoje, agora.
No metrô em Pyongyang
Dois homens estão em um trem do metrô Pyongyang:
"Como vai você, camarada?"
"Tudo bem."
"Camarada, por acaso, você trabalha para o Comitê
Central do Partido dos Trabalhadores?"
"Não, eu não."
"Você já trabalhou para o Comitê Central antes?"
"Não, eu não trabalhei."
"Algum dos membros da sua família que trabalham para o Comité
Central?"
"Não."
"Então, por favor, pare de pisar no meu pé! "
http://www.rfa.org/english/news/korea/koreanjokes-09102008183510.html
Instituto Liberal- Frase do dia
“Existe uma lei, não escrita em qualquer lugar, mas inata em nossos corações; uma lei que aprendemos não pela formação, treinamento ou leitura, mas por derivação, absorção e adoção da natureza em si; uma lei que assimilamos não pela teoria mas pela prática, não por instrução, mas por intuição natural. Refiro-me à lei que estabelece que, se nossas vidas estão em perigo por gangs, violência, assaltantes armados ou quaisquer outros inimigos, todo e qualquer método de proteção a nós mesmos é moralmente correto.” Marcus Tullius Cicero
Leandro Narloch- Movimento negro invade debate da PUC-SP e provoca a indignação de quase 300 estudantes
Participei de um barraco delicioso ontem à noite. Fui à PUC-SP discutir programas assistenciais com o Eduardo Suplicy, a Luciana Temer e o José Maria Eymael. O debate começou em alto nível, ponderado e generoso. Todos concordavam que é preciso virar a página ideológica e aproveitar propostas que funcionem, venham elas do Milton Friedman ou do Paul Krugman. Até que seis ou sete militantes do Coletivo de Negros e Negras da PUC invadiram o Tucarena e interromperam a discussão. Disseram que eram cotistas da universidade e estavam indignados por não terem sido chamados para o debate. Foi assim que eu conheci alguns exemplares de um personagem comum hoje em dia: o ativista que sabota a própria causa.
Trezentos estudantes assistiam o evento, e eu pude ver que quase todos eles sentiram uma repulsa imediata à abordagem. Propusemos aos manifestantes que escolhessem um representante para participar do debate com a gente. Mas eles recusaram. Queriam gritar como adolescentes mimados, sem respeitar as regras do debate e as inscrições para perguntas.
Conseguimos conter o grupo e manter o debate por uma hora. Expus com detalhes a ideia de que o pior inimigo dos pobres é o Estado, que impede os brasileiros de empreender e mantém programas de “Bolsa Família ao contrário”, tirando dos pobres para dar ao governo e aos ricos. Logo depois, a coisa saiu do controle. Os manifestantes interromperam o debate e começaram a discursar sobre o sofrimento dos negros do Brasil. A causa é genuína e relevante, mas os modos do grupo espantaram quase toda a plateia. Depois, eles determinaram uma censura: “acabou o debate. Ninguém aqui vai falar mais nada”. Até mesmo o Eduardo Suplicy ficou assombrado com a intolerância da tropa. O que mais me impressionou foi o desrespeito à igualdade. Parece que o grupo se achava superior e por isso não precisava seguir as regras como pessoas comuns.
Depois da palestra, alguns estudantes negros, que não participavam do protesto e estavam ali para ouvir, me pediram desculpas e se disseram envergonhados com a confusão. Outros pediram dicas de soluções liberais para a pobreza. Fiquei com a alma lavada. A imaturidade e a falta de educação dos manifestantes fizeram muita gente encarar minhas ideias com benevolência.
O único lado lamentável é que grupos de malucos como esse Coletivo de Negros e Negras da PUC estão provocando uma antipatia nas universidades quanto às causas dos brasileiros discriminados. Quando você quer que alguém escute o que você tem a dizer, que se coloque no seu lugar e entenda o seu ponto de vista, o primeiro passo é conquistar a empatia do interlocutor. Não se consegue isso no grito.
Fui embora da PUC-SP com a impressão de que ninguém prejudica tanto os negros do Brasil quanto parte do próprio movimento negro.
JE SUIS HUBERT!O Facebook censurou uma charge do Hubert. Saiba qual é...
Leia o depoimento do Hubert, meu colega de Agamenon.
Quando era cartunista do Pasquim, tive vários desenhos censurados em Brasília pelo famigerado Departamento de Censura da Polícia Federal. De lá pra cá, felizmente, temos liberdade de expressão nesse país. Mas ontem fui mais uma vez vítima de censura em pleno século XXI. O Facebook, alegando suas políticas, excluiu a publicação e bloqueou novas postagens por 24 horas por causa de uma charge que publiquei. A charge tinha uma caricatura da Dilma segurando uma bandeja onde estava sua cabeça. Título: Sugestão de Corte no Orçamento. Se o desenho desagradou a militância governista, tudo bem, as pessoas têm todo o direito de reclamar. Mas que o Facebook prefira censurar uma obra cedendo aos apelos de uma militância paga com o dinheiro do contribuinte, a exibir a liberdade de expressão de seus associados é um absurdo que deve ser repudiado por todos aqueles que acreditam na democracia.

PERDIGOTOS DA MÃE DOS SEM CONCURSOS- Suspensão de concursos públicos atinge mais de 40 mil vagas
Governo pretende economizar 1,5 bilhão com cancelamento dos processos de seleção para preencher cargos nos três Poderes em 2016. Concursos previstos para 2015 estão mantidos
CUNHA BATE- CPMF: Cunha prevê 'derrota fragorosa' do Planalto, mesmo com apoio de governadores
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quarta-feira que a proposta do governo federal de recriar a CPMF está "fadada a uma derrota fragorosa", mesmo com o apoio de governadores que foram ao Congresso nesta quarta defender o tributo, com uma alíquota ainda maior do que a proposta pelo governo.
O grupo de governadores, encabeçado por Luiz Fernando Pezão (PMDB), do Rio de Janeiro, tem defendido o apoio à recriação da CPMF desde que ela seja compartilhada com Estados e municípios.
O bloco é composto basicamente por governadores de partidos da base aliada do governo federal, mas já conta também com nomes da oposição, como Marconi Perillo (PSDB). O conjunto de medidas fiscais anunciado pelo governo na última segunda-feira prevê a proposta de recriação da CPMF com alíquota de 0,2%. O grupo de governadores defende que o tributo tenha alíquota de 0,38%, com 0,2% para o governo federal e 0,18% para Estados e municípios. Impeachment - Em entrevista a jornalistas depois de se reunir com Pezão, Cunha também disse que analisará dentro do "prazo da razoabilidade" um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, a ser protocolado na quinta-feira.
VEJA
O bloco é composto basicamente por governadores de partidos da base aliada do governo federal, mas já conta também com nomes da oposição, como Marconi Perillo (PSDB). O conjunto de medidas fiscais anunciado pelo governo na última segunda-feira prevê a proposta de recriação da CPMF com alíquota de 0,2%. O grupo de governadores defende que o tributo tenha alíquota de 0,38%, com 0,2% para o governo federal e 0,18% para Estados e municípios. Impeachment - Em entrevista a jornalistas depois de se reunir com Pezão, Cunha também disse que analisará dentro do "prazo da razoabilidade" um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, a ser protocolado na quinta-feira.
VEJA
Geraldo Samor- O desabafo de Murilo sobre a Petrobras
Murilo Ferreira, que se licenciou esta semana da presidência do conselho de administração da Petrobras, fez ontem um desabafo a um interlocutor.

“A Petrobrás não é do acionista majoritário, nem do acionista minoritário — ela é da corporação,” disse Ferreira, que também é o presidente da Vale.
“Seu eu fosse morador de Nilópolis, São Gonçalo ou da Baixada [regiões pobres do Rio de Janeiro], eu ficaria revoltado com os tipos de privilégios que os funcionários conseguiram garantir para si mesmos.”
Em seguida, meio constrangido, tirou da carteira um cartãozinho verde. “Sabe o que é isto? É um cartão com o qual eu vou a qualquer farmácia, pago apenas 15 reais e compro o medicamento que quiser. Nenhuma empresa particular no Brasil tem um cartão de convênio médico como esse. Eu nunca usei, senti vergonha.”
E prosseguiu: “Na Vale, consegui tirar os carros dos diretores. Na Petrobrás não é possível diminuir qualquer coisa que a corporação não queira.”
Esse espírito de corpo, segundo Murilo, “não permite imaginar que qualquer coisa vá mudar lá.”
E, fazendo referência a um prêmio internacional que ganhou como CEO da Vale, disse, “Eu não poderia arriscar minha reputação continuando ali.”
A Petrobras é deles!- O desabafo de Murilo Ferreira: 'A Petrobras não é do acionista'
Executivo se licenciou da presidência do conselho da estatal na segunda.
INSACIÁVEIS DA BOCA GRANDE- Pezão se reúne com Levy e defende CPMF 'compartilhada' de 0,38%
Por que Pezão não mete o pezão no fogo para ver como é bom? Espero que o povo continue votando em torpes assim, e berrando cada vez mais. Tontos!
DOCTOR EVIL PRESS- EUA investigam por tráfico piloto de Morales e o pai de seu vice
É o que revela um ex-informante da agência americana antidrogas, em processo que corre na Justiça americana.
RELINCHOS DO MACBURRO- Maduro compara líder opositor preso ao ditador chileno Augusto Pinochet
Pinochet foi um ditador que deixou o povo chileno muito bem. Maduro é um ditador que está deixando o povo venezuelano muito mal. É um stalinzinho onde abunda ignorância e recalque.
Dilma volta a confundir ditadura com democracia e mistifica de novo o seu passado. Não! Ela não sabe o que é construir a democracia
Não sou uma besta sanguinolenta. E quem me conhece bem sabe disso. Não cultivo ódios e, se querem saber, convivo mal com quem os cultiva. Não são pessoas da minha predileção. O ódio devora quem odeia e o transforma numa pessoa amarga, desagradável, inferior. O ódio emburrece, envenena a alma, apequena as inteligências. Alguém com a capacidade de odiar será sempre menor do que poderia ser.
Por que isso? Compadeço-me, em certo sentido, da situação de Dilma Rousseff. Não deve ser fácil. Esforço-me para compreender a dimensão humana da personagem, sua solidão, o ambiente em vive, cercada de traições, de mesquinharias. Sim, sei que ela escolheu esse mundo e que tem de arcar com o peso de suas opções. Nem por isso deixo de reconhecer nela a humana condição que nos une a todos.
Mas é claro que Dilma não ajuda. Ao contrário: ela atrapalha a própria Dilma com suas tacanhices ideológicas e sua soberba intelectual sem lastro. Nesta terça, concedeu uma entrevista e, certamente, referindo-se aos movimentos em favor do impeachment, afirmou: “Nós faremos tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam”.
Eu não gosto quando alguém fala, assim, dessas coisas conspiratórios, que vêm sei lá de onde. A que processos “não democráticos” ela se refere? Quem está empenhado neles? Quem os articula? O que quer dizer “fazer de tudo”? Lembro que, em campanha eleitoral, a própria Dilma admitiu que, quando se disputa uma eleição, pode-se fazer “o diabo” para vencer, mas que, depois, é preciso governar.
Sim, ela disse “fazer o diabo”. E não tenho dúvida de que ela fez, não é mesmo? Em 2010 e em 2014. Aliás, foi por ter se associado em demasia ao capeta que está nessa situação difícil, ora essa! Não fosse tanto diabo — das pedaladas às mentiras —, talvez até tivesse sido reeleita sem ter agora de proceder a tantas correções que minam o apoio da população e fazem dois terços dos brasileiros cobrarem o impeachment. Será que temos dois terços de golpistas no país, presidente?
Mais uma vez, referindo-se de forma oblíqua e imprópria a seu passado, afirmou:
“O Brasil conquistou uma democracia a duras penas, eu sei o que estou dizendo, quantas penas duras foi para conquistar a democracia!”. E aí, então, veio o tal fazer de tudo: “Nós não vamos, em momento algum, concordar, ou, faremos tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam”.
“O Brasil conquistou uma democracia a duras penas, eu sei o que estou dizendo, quantas penas duras foi para conquistar a democracia!”. E aí, então, veio o tal fazer de tudo: “Nós não vamos, em momento algum, concordar, ou, faremos tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam”.
Aí não dá! Não vou condescender com farsas, especialmente quando ditas por alguém em proveito próprio. Não! A Dilma pode saber o quando custou ter lutado contra uma ditadura em nome de outra ditadura. Foi presa e torturada. Não deveriam ter tocado num fio de cabelo dela, é claro! Os bandidos que a torturaram achavam que esse era um meio eficaz de combater o banditismo do grupo terrorista ao qual ela pertencia.
Ninguém ali queria democracia: nem torturados nem torturadores. Mas, claro!, há diferenças objetivas entre uns e outros. E a sociedade as reconheceu. Tanto é assim que os torturadores foram para a lata do lixo, e Dilma, para a Presidência.
Para quem pertenceu a dois grupos terroristas, a historia não foi justa com a agora presidente. Foi é generosa, não é mesmo? Até porque ela jamais abjurou as ideias malévolas que a animavam.
Os torturadores de Dilma eram e são lixo. Mas não venha ela querer dizer que sabe o quanto custou a construção da democracia porque ela não sabe. O que ela conhece é o peso de combater um totalitarismo com outro. Isso é coisa diferente. Quem conheceu o peso de construir a democracia foram Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Paulo Brossard, Fernando Henrique Cardoso. Até Lula conheceu um pouco. Dilma não!
E como faz, então, confusão entre ditadura e democracia no passado, Dilma confunde no presente a legitimidade democrática dos que cobram o seu impeachment com golpe.
E eu continuo curioso, presidente. Que diabo quer dizer “fazer tudo”. É sinônimo de “fazer o diabo”? Cuidado! O PT sabe muito bem o que é fazer pacto com o chifrudo. Essas coisas já levaram pessoas do Palácio do Planalto para o Palácio da Papuda.
O Antagonista- O colapso iminente
O economista Paulo Vieira da Cunha disse à Folha de S. Paulo que a dívida pública brasileira “não é sustentável”.
Ele disse também que “sem correção, a expectativa é o colapso, a tributação punitiva ou a inflação”.
Perguntado sobre a perda de credibilidade decorrente do rebaixamento da nota pela S&P, ele respondeu:
“O Brasil é importante, mas não é assunto de primeira página. A credibilidade se perdeu antes. Foi corroída aos poucos a partir do que foi feito para a primeira eleição da Dilma; os exageros da chamada política anticíclica, que pouco tinha de cíclica já naquela época; dos erros de diagnóstico; do acúmulo da ineficiência; do voluntarismo com a volta do dirigismo pesado; do protecionismo mal pensado; no desastre da reeleição e do início da Dilma-2”.
Paulo Vieira da Cunha acredita, de fato, “que outra agência de rating fará o downgrade brevemente”.
O Antagonista- O pacote fiscal durou um dia
O pacote fiscal durou um dia. E já está sendo rapidamente desmantelado.
“Após as críticas, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, indicou a parlamentares que o governo vai recuar na sua proposta de usar as emendas para cobrir o corte de R$ 3,8 bilhões em obras do PAC”, disse a Folha de S. Paulo.
Eduardo Cunha avisou que a CPMF, com ou sem apoio dos governadores, jamais será aprovada:
"Eu acho que 0,20% ou 0,38% é só o tamanho da derrota. Eu não acredito que passe nem com uma nem com outra".
E Robson Andrade, da CNI, está boicotando abertamente as medidas que atingem seu setor:
"Liguei para parlamentares governistas e da oposição para derrubar ou mudar a proposta que retira 30% das verbas do Sistema S”.
A volta da CPMF é um escárnio! Por João Luiz Mauad

“Sou contra a CPMF”. “Não penso em recriar a CPMF, porque acredito que não seria correto” Dilma Rousseff (Campanha eleitoral de 2010)
“Governar o Brasil requer firmeza, coragem, posições claras e atitude firme. Não dá para improvisar.” Dilma Rousseff (Campanha eleitoral de 2014)
É muita desfaçatez! O Brasil, definitivamente, não merece essa senhora que nos governa e seus esbirros espalhados por 39 ministérios e num sem número de secretarias.
Embora exista um consenso no País, pelo menos fora do espectro mais radical do esquerdismo, sobre a necessidade de uma reforma estrutural que vise à redução da carga tributária e à simplificação burocrática da arrecadação, as ações políticas de dona Dilma e sua trupe têm caminhado exatamente para o outro lado.
Após muitas idas e vindas, muitos balões de ensaio e muita fumaça para despistar, a recente proposta de ressuscitar a malfadada CPMF beira o escárnio. Depois de passar toda a campanha eleitoral mentindo e prometendo à sociedade que não aumentariam os impostos, foram necessários somente poucos meses para que Dilma e seus acólitos mostrassem realmente a que vieram.
Além de extemporânea, contraproducente e prejudicial à já combalida economia do país, a proposta de recriação da CPMF denota um horroroso revanchismo do governo petista contra certos setores da sociedade, principalmente os que lutaram bravamente pela extinção daquele famigerado tributo – que como o próprio nome diz, deveria ser temporário, mas acabou torturando indivíduos e empresas durante algumas décadas. Um revanchismo, aliás, típico de mentes antidemocráticas, que não aceitam os reveses naturais do jogo político.
Não por acaso, desde a sua morte, em 2007, numa decisão histórica e incomum do Congresso Nacional, o espectro da CPMF paira sobre as cabeças dos pagadores de impostos. A ameaça agora, como de hábito, veio adocicada pela mais nobre e pungente das intenções: buscar recursos para cumprir os desembolsos previdenciários que beneficiam os velhinhos do país inteiro.
Levy chegou a dizer, de forma desavergonhada, que cada um de nós, ao comprar um hamburguer, estaria contribuindo com dois milésimos do preço para melhorar a vida dos nossos idosos, como se esses não tivessem contribuído (obrigatoriamente) para a previdência pública durante muitos anos, tendo visto seus recursos serem dilapidados por sucessivas administrações e seus benefícios minguarem ano após ano. Ademais, será que este senhor realmente acredita que a CPMF embutida no preço de um hambúrguer representa somente 0,2% do preço final? Dependendo da resposta, ou este senhor é um grande mentiroso ou um completo ignorante, que não entende patavina de economia e tributação. Façam suas apostas…
Enfim, a proposta de recriação da CPMF é, na melhor das hipóteses, a prova cabal de que o atual governo está absolutamente despreparado para a tarefa para a qual foi eleito, e, na pior delas, a admissão de que 40% da nossa renda, cinco meses de nosso trabalho ainda não são suficientes para abastecer suas maletas, meias e cuecas.
Esperemos que o Congresso tenha um mínimo de bom senso e rejeite essa estrovenga.
João Luiz Mauad
João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.
Do Baú do Janer Cristaldo- sexta-feira, junho 26, 2009 TUNGA SINDICAL
Caro Janer!
O que está por trás deste corporativismo famigerado é a conhecida e popular "tunga sindical". A profissão regulamentada gera um sindicato que, imagine só, vai arrecadar todo ano, um dia de trabalho de cada um dos " profissionais" para o fundo sindical. Bem, arrecadará sempre mais um dia a cada acordo salarial, ou a cada pretexto aleatório, do tipo fundo de greve etc. . Além, é claro, das mensalidades dos "trabalhadores regulamentados". Ah, criará emprego e renda, (nada de trabalho) para os "dirigentes" e seus aderidos.
Com a dinheirama pagam-se os "trios elétricos", que infernizam as cidades acompanhando passeatas, agitos e badernas. Pagam-se as mordomias sindicais, a representatividade dos dirigentes (já viu algum dirigente usando sapato com meia sola ou camisa puida?), as campanhas eleitorais, etc. A regulamentação de profissões é apenas um pretexto...
Reconheço que os sindicatos mais fortes, além da esculhambação e infernalização nacionais por conta de seus intereses, também oferecem aos seus associados, serviços jurídicos, de saúde, lazer e formação profissional. Mas são poucos e não escapam da prática da tunga compulsória de dias de trabalho, inclusive contra os não associados.
Abraço,
Raul Almeida
O que está por trás deste corporativismo famigerado é a conhecida e popular "tunga sindical". A profissão regulamentada gera um sindicato que, imagine só, vai arrecadar todo ano, um dia de trabalho de cada um dos " profissionais" para o fundo sindical. Bem, arrecadará sempre mais um dia a cada acordo salarial, ou a cada pretexto aleatório, do tipo fundo de greve etc. . Além, é claro, das mensalidades dos "trabalhadores regulamentados". Ah, criará emprego e renda, (nada de trabalho) para os "dirigentes" e seus aderidos.
Com a dinheirama pagam-se os "trios elétricos", que infernizam as cidades acompanhando passeatas, agitos e badernas. Pagam-se as mordomias sindicais, a representatividade dos dirigentes (já viu algum dirigente usando sapato com meia sola ou camisa puida?), as campanhas eleitorais, etc. A regulamentação de profissões é apenas um pretexto...
Reconheço que os sindicatos mais fortes, além da esculhambação e infernalização nacionais por conta de seus intereses, também oferecem aos seus associados, serviços jurídicos, de saúde, lazer e formação profissional. Mas são poucos e não escapam da prática da tunga compulsória de dias de trabalho, inclusive contra os não associados.
Abraço,
Raul Almeida
ARTICULAÇÃO DESASTRADA
Com o “articulador político” trapalhão Aloizio Mercadante ao lado, Dilma nem precisa de oposição. Ele convidou três ex-senadores do Amapá para a comitiva presidencial à inauguração do aeroporto de Macapá, sexta (11). Esqueceu de convidar os atuais. Talvez nem os conheça.
Cláudio Humberto
Cláudio Humberto
FALTAM SÓ 22 DEPUTADOS PARA INICIAR IMPEACHMENT
Os líderes de oposição ouviram todos os deputados federais, por meio de questionário preenchido sob garantia de anonimato, e constatou o crescimento do apoio ao impeachment de Dilma. Há poucas semanas eram 255 os deputados que apoiavam, agora são 286. Faltam apenas 22 dos 308 votos necessários para abrir o processo. A pesquisa tem anuência, não a participação, do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Cláudio Humberto
Cláudio Humberto
Blog do Noblat- Nota de falecimento
Ricardo Noblat
Já não está mais entre os vivos “a mulher de Lula”, a “gestora” mais competente do que ele, apta a dar continuidade à nobre tarefa de melhorar a vida dos pobres sem esquecer-se de forrar os bolsos dos ricos.
Descansa em paz desde a semana passada quando o Brasil perdeu o título de país bom pagador. Ficam seus exemplos de fé, perseverança, dedicação e de certa dificuldade em se fazer entender.
O infausto acontecimento havia sido precedido de outro de igual natureza.
Refiro-me ao passamento, depois de longa agonia, da “faxineira ética”, que escolheu seguir convivendo com ministros investigados sob a suspeita de ferir a lei.
Um deles por omitir da Justiça dinheiro recebido por fora para pagar despesas de campanha. O outro por extorquir empresários com o mesmo objetivo.
“A faxineira ética” se tornara conhecida como tal ao demitir seis ministros de Estado no seu primeiro ano de governo. Nunca se viu nada parecido na centenária história da República brasileira.
Diante de reles indícios de que eles haviam aproveitado os cargos para roubar ou facilitar o roubo, ela não hesitou. Veloz como um raio, sacou da caneta e fuzilou-os sem piedade. ''Hasta la vista, baby”!
Estreia digna de um Oscar de efeitos especiais.
Pena que o resto do filme não tenha sido condizente com o seu início. Ministros demitidos indicaram seus substitutos ou foram contemplados com outras sinecuras.
Ao mensalão, sucedeu a roubalheira apurada pela Lava Jato. Lula jura que não sabia do mensalão. A “ex-faxineira”, que tampouco sabia do saque à Petrobras. Triste fim!
O que resta dos atributos agregados pelo marketing à imagem pública da chefona de maus bofes, detestada pelos seus subordinados, centralizadora em excesso por se julgar uma sábia, quando, na verdade, é uma mulher insegura e solitária?
Quis o destino, com a ajuda dela, que fosse assim. Quis Lula, com os votos que já teve, que ela se elegesse e se reelegesse.
É a criatura que costuma se rebelar contra o criador. Lula merece o rêmio de melhor roteiro por se insurgir como criador contra sua criatura. Quer distância dela. E torce em silêncio pela sua possível desgraça.
Assim poderá passar à oposição ao novo governo na esperança de voltar à presidência em 2018. “Aquela mulher”, ele repete, amargo, entre amigos.
Cada vez mais enfraquecida, ela se mantém no cargo graças ao fato de que foi eleita. Não é pouca coisa. Deveria bastar. Mas, não. Balança.
Não é crime de responsabilidade governar de maneira desastrosa. Nem ter mentido à farta para se eleger.
Também não é crime ser impopular, rejeitada por oito em dez brasileiros. Seis em dez querem seu impeachment. Se ocorrerá? E como? E em que data?
Certa vez, perguntaram a Louis Armstrong, cantor e trompetista, um dos ícones da música negra norte-americana: “O que é jazz?” Ele respondeu: “Quando ouvir você saberá”.
Você saberá quando estiver madura a ocasião para se abrir o processo de impeachment. Impeachment não depende só de desejo. Nem mesmo de maioria de votos no Congresso.
Haverá de acontecer se as circunstâncias o determinarem.
E se as contas do governo de 2014 forem rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União? E se a Câmara entender que as “pedaladas fiscais” do governo violaram a lei?
Por outro lado,e se Fernando Baiano, ex-operador de propinas do PMDB na Petrobras, fizer revelações que alcancem os caciques do partido?
Um fato novo revoga um fato consumado.

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