quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Editorial do Estadão: ‘Reinações de Gilbertinho’

Publicado no Estadão
Faz tempo que estão no terreno das fábulas as tentativas petistas de desvincular a imagem do partido dos sucessivos escândalos nos quais diversos potentados da legenda se envolveram até a medula, na última década. Contra todas as evidências, essas versões zombam da inteligência alheia quando atribuem as bandalheiras a conspirações de entidades diabólicas como “a mídia” e “os rentistas”, todos, claro, inimigos do “povo” – aquele que os líderes do PT julgam encarnar.
Mas, como a provar que a capacidade petista de fantasiar não tem limites, o ex-ministro Gilberto Carvalho conseguiu criar uma versão que deixaria constrangida até a criativa boneca Emília – personagem de Monteiro Lobato que, quando tinha de justificar suas travessuras, abria a “torneirinha de asneiras”.
Segundo Carvalho disse a militantes do PT, em uma reunião testemunhada pelo jornal O Globo, as diversas evidências de que o monumental esquema de corrupção na Petrobrás foi urdido para abastecer os cofres do partido e de outras legendas governistas não passam de uma tentativa de criminalizar os petistas com vista a prejudicar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência em 2018.
Em sua cândida versão, esse complô serve para esconder o fato de que os verdadeiros protagonistas do escândalo da Petrobrás não são os petistas nem os funcionários da estatal que serviram ao esquema, e sim as grandes empreiteiras.
O despudorado desvio de dinheiro para os partidos que lotearam a Petrobrás – chamado singelamente por Carvalho de “contribuição política” – não passa de um “pequeno capítulo do grande crime que é todo o processo do acerto entre as empresas que fazem seu cartel, como fizeram no Metrô de São Paulo e fazem na Petrobrás”. Assim, os únicos criminosos no caso são as “empresas que se unem e corrompem funcionários de uma estatal para auferir lucros, fazer lavagem de dinheiro”.
Para entender o que quer Gilbertinho, como Lula o chama carinhosamente, é preciso lembrar que o ex-ministro nunca fala por si, pois sempre foi porta-voz do ex-presidente. Portanto, é Lula quem se manifesta quando Carvalho fabula – razão pela qual tudo deve ser visto na perspectiva da eleição presidencial de 2018, pois, como se sabe, a única coisa que importa para o PT e para Lula é a manutenção do poder.
A estratégia é atribuir a “criminalização” do PT aos interessados em eximir os empreiteiros e em enxovalhar dirigentes petistas com o objetivo de atingir a candidatura de Lula. Com o conhecimento de quem integra um partido que se especializou em destruir reputações, Carvalho denunciou a existência de um plano concreto da oposição para esse fim.
“Tem uma central de inteligência disposta a fazer o ataque definitivo ao PT e ao nosso projeto popular”, disse Carvalho aos militantes, acusando os conspiradores de pretender indispor o partido com a classe média. “Não vamos subestimar a capacidade deles para nos criminalizar, nos identificar com o roubo, para nos chamar de ladrões.” Para o ex-ministro, a intenção “deles” é isolar o PT e “inviabilizar a candidatura do Lula, seja judicialmente, seja politicamente”.
Carvalho disse que faz parte da operação que visa a levar o PT para “as barras dos tribunais” a recente inclusão do ex-ministro José Dirceu nas investigações da Operação Lava Jato. O petista, que cumpre pena por ter protagonizado o caso do mensalão, recebeu pagamentos de empreiteiras envolvidas no escândalo da Petrobrás em troca de “consultoria”. Para Carvalho, “o envolvimento do Zé agora, de novo, é tudo na mesma perspectiva”, isto é, tem o objetivo de colocar “na cabeça do povo” que “a corrupção nasce conosco e, por isso, não temos condição de continuar governando o País”.
Considerando que a derrota do partido seria a derrota “dos mais pobres, dos excluídos” – o que dá a exata dimensão da arrogância lulopetista -, a palavra de ordem de Lula, vocalizada por Carvalho para a tigrada, é “não baixar a cabeça” e não se “acadelar” – senha inequívoca para partir para o ataque, usando as armas que os petistas manejam muito bem. Afinal, como não se cansa de afirmar o nosso personagem, “nós não somos ladrões”.

A QUALIDADE DO ENSINO EM ALERTA- Exame em SP reprova mais da metade dos novos médicos

Mais da metade dos recém-formados em medicina no Estado de São Paulo foi reprovada no exame do Conselho Regional de Medicina (Cremesp) de 2014, segundo resultados divulgados pelo órgão nesta quinta-feira. Dos 2.891 egressos de escolas médicas paulistas que fizeram a prova, 55% não conseguiu atingir o porcentual mínimo de acertos, de 60%.
Há três anos, a prova é obrigatória para quem pretende trabalhar como médico no Estado de São Paulo. O registro, no entanto, não depende da nota. O índice de reprovação de 2014 é levemente inferior ao do exame de 2013, quando 59% dos candidatos foram reprovados, mas ainda é considerado preocupante pelo conselho.

"É uma surpresa desagradável saber que os alunos saem da faculdade sem saber coisas básicas. E ao mesmo tempo nos dá uma sensação de impotência porque não podemos impedir que esse profissional incompetente exerça a profissão", diz Bráulio Luna Filho, presidente do Cremesp. Ele se refere ao fato de que, pela legislação brasileira, para conseguir o registro do órgão, basta que o recém-formado participe do exame, independentemente do seu desempenho.

Para o conselho, a principal causa do desempenho ruim é a baixa qualidade da formação médica. "As escolas nem sempre têm corpo docente qualificado, hospital escola, laboratórios, biblioteca", diz Renato Azevedo, diretor primeiro-secretário do Cremesp.
Leia também:
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Cremesp cassa 66 médicos em 4 anos; só 9 deixam trabalho


As áreas de conhecimento com o maior número de erros foi clínica médica, ciências básicas e pediatria. "São exatamente as áreas que esses novos médicos vão trabalhar quando saem da graduação. Esses profissionais mal formados geralmente não passam na prova da residência e vão atender em pronto-atendimentos ou pronto-socorros", diz Luna Filho.

O órgão defende um exame nacional que condicione a emissão do registro ao desempenho do profissional e estuda adotar um monitoramento anual dos reprovados no exame.

Faculdades — Os alunos vindos de universidades públicas tiveram melhor desempenho no exame do que os que estudaram em escolas particulares. Enquanto no primeiro caso, o índice de reprovação foi de 33%, no segundo, chegou a 65,1%.

Das trinta escolas médicas existentes no Estado, vinte não atingiram a pontuação mínima, a maioria privada. Das dez faculdades que tiveram desempenho aceitável, sete são públicas. O Cremesp não divulga o resultado por escola.
(Com Estadão Conteúdo)

Se o TCU parar o Brasil, talvez seja melhor para o Brasil

Em evento liberal em Porto Alegre nesta terça-feira, um dos convidados comentou sobre a preocupação de empresas que hoje prestam serviços ao Governo, tanto empreiteiras que fazem obras públicas quanto fornecedores de maneira geral, no que tange ao aprofundamento dos trâmites burocráticos na contratação e ao maior rigor na fiscalização. O próprio O Globo, há pouco tempo, trouxe nota destacando que Governadores de todos os partidos estão em campo para derrubar resolução do TCU que proíbe a assinatura de “aditivos de compensação” que acabam por interromper obras. Em suma, políticos e empresários estão muito descontentes com uma nova fase de maior rigor do TCU, que estaria paralisando o Brasil. Entendo que empresários não devem temer uma maior fiscalização dos Tribunais de Contas. Na verdade, os TCs de todo o Brasil podem funcionar como verdadeiros libertadores dos empresários.
A relação entre empresários prestadores de serviço para o Governo e políticos é a mais tenebrosa possível. Quase podemos dizer que existe no Brasil um pedágio para contratação com o Governo, sendo relativamente simples direcionar licitações de forma que uma empresa corruptora seja a vencedora sem maiores sobressaltos. Como quase 40% do PIB brasileiro está nas mãos do Governo, ter boas relações com quem dirige a máquina pública se torna fundamental. A maioria das grandes obras no país é financiada pelo poder público e nada mais normal que empreiteiras fiquem à merce de um consumidor poderoso neste mercado que é quase um monopsônio.
A maneira realmente eficiente de se combater esse escuso trato seria através da redução do poder público. Com menos competências e menos recursos, o Estado não teria meios para sustentar seus projetos faraônicos. O dinheiro, que estaria nas mãos da iniciativa privada, seria direcionado para projetos que possuem demanda econômica verdadeira, escolhidos através do processo de mercado, dentro de uma ambiente de informações dispersas melhor coletadas através de agentes dispersos. A aplicação de recursos escassos seria feita de maneira mais racional e eficiente.
Só que o ambiente cultural e político no Brasil ainda é muito enviesado à esquerda, com pouco espaço para reformas verdadeiramente liberais como esta proposta. Dentro desse cenário, não é de todo ruim uma fiscalização realmente forte do TCU e o fim de gambiarras como os “aditivos”, onde as empresas ganham a licitação apresentando o menor preço e depois pedem reajustes que normalmente ultrapassam os valores orçados pelos concorrentes que perderam.
A grande preocupação do empresariado é que a descoberta de propinas pode levar as empresas a serem consideradas inidôneas para contratar com o serviço público, tornando ilegal qualquer operação com o Estado, o que na prática mata a empresa. Eles argumentam que não têm culpa por serem extorquidos, e isso não é uma completa inverdade, mas também possuem sim responsabilidade pela corrupção. E se o problema é a extorsão, então uma real fiscalização, tornando efetiva a lei de licitações e seus princípios basilares, como a probidade, a moralidade e a impessoalidade no trato com a coisa pública, vai impedir, ou pelo menos restringir muito, a possibilidade do político ter poder de barganha contra o empresário.
A impressão que se tem, quando um empresário reclama que o Brasil vai parar se esse rigor na fiscalização continuar, é que na verdade ele gosta desse cenário de bagunça, que cria um mercado estável e lucrativo para quem tem parcerias sólidas com os políticos de ocasião, o que é moralmente lastimável e economicamente prejudicial para toda a sociedade, e se o preço a pagar para acabar com isso é uma interrupção momentânea das obras públicas, que seja. Às vezes é melhor ter um Brasil parado do que um Brasil andando para trás.
Bernardo Santoro- Instituto Liberal

Instituto Liberal- O problema pode ser bem maior do que parece

O problema pode ser bem maior do que parece

A Petrobras finalmente divulgou ontem, de madrugada, seus relatórios contábeis referentes ao terceiro trimestre de 2014, encerrado em 30 de setembro daquele ano.  As demonstrações financeiras trazidas a público sem a chancela de auditores independentes que se recusaram a assiná-las, foram publicadas ao arrepio da lei, das normas da CVM, da SEC (regulador do mercado de capitais americano) e dos contratos com os credores.
Ao contrário do esperado pelo mercado, o balanço da companhia apresentou um lucro da ordem de 3 bilhões de reais, embora a própria empresa afirme que esse lucro não corresponde à realidade e que ajustes nos valores dos ativos fixos precisam ser feitos, a fim de glosar a existência de investimentos superfaturados, principalmente relacionados com as falcatruas investigadas pela Operação Lava-Jato.
Portanto, mais do que as demonstrações contábeis em si, o mercado esteve interessado nocomunicado da presidente Graça Foster.  Diz ela:
“No dia 13/11/14, em consequência dos fatos e provas produzidos no âmbito da Operação Lava Jato, a Petrobras postergou a divulgação dos resultados do 3T-2014. Em suma, os depoimentos aos quais a Petrobras teve acesso revelaram a existência de atos ilícitos, como cartelização de fornecedores e recebimentos de propinas por ex-empregados, indicando que pagamentos a tais fornecedores foram indevidamente reconhecidos como parte do custo de nossos ativos imobilizados, demandando, portanto, ajustes”.
Em razão da impraticabilidade de quantificação desses valores, a empresa contratou peritos independentes para fazer uma avaliação de todos os ativos fixos derivados de contratos firmados, a partir de 2004, entre a Petrobras e empresas citadas na Operação Lava Jato.  Os ativos referidos somam, no balanço, cerca de R$ 188 bilhões, praticamente 1/3 de todos os ativos contabilizados (R$ 600 bilhões).
Segundo a presidente, “O resultado das avaliações indicou que os ativos com valor justo abaixo do imobilizado totalizaram R$ 88,6 bilhões de diferença a menor. Os ativos com valor justo superior totalizaram R$ 27,2 bilhões de diferença a maior frente ao imobilizado” (sic).
Trata-se de um sobrepreço absurdo.  88 bilhões de reais num total de 161 bilhões (188 – 27).  Ou seja, mais de cinquenta por cento dos valores contabilizados em determinados projetos.  Simplesmente, não dá para acreditar que tudo isso seja resultado apenas superfaturamento de obras ou de propinas pagas a funcionários e políticos, especialmente se considerarmos que a Petrobras é um monopsônio em diversas atividades.  Essa descrença, entretanto, longe de amenizar o problema, torna-o ainda mais complicado.
Na humilde opinião deste escriba, as divergências entre os valores contabilizados e o valor real de mercado dos investimentos lançados no balanço da Petrobras podem decorrer, entre outros, dos seguintes fatos:
1 – Superfaturamento de projetos e obras por parte do cartel de empreiteiras que, comprovadamente, há muito vem operando dentro da estatal, para deleite de funcionários e políticos corruptos;
2 – Existência de maus investimentos e/ou investimentos sem qualquer avaliação técnica, mas apenas política.  Por exemplo, instalações de refinarias em locais tecnicamente inoportunos, mas levadas a cabo por interesses políticos eleitoreiros;
3 – Obrigação política de realizar investimentos com conteúdo mínimo nacional, o que, no mais das vezes, encarece e atrasa os investimentos;
4 – Obrigação de apresentar índices de lucratividade sempre altos, não só para manter a aura de eficiência da empresa, como também para pagar dividendos e participações aos dirigentes e empregados, o que pode levar ao lançamento de algumas (ou muitas) despesas operacionais à conta de investimentos (reduzindo o valor das despesas e aumentando o custo dos ativos).
A descontinuidade dos projetos das refinarias Prêmium I e II, que gerou um prejuízo bruto de R$ 2,7 bilhões neste balanço, é um exemplo claro de como decisões políticas e sem qualquer amparo técnico podem causar prejuízos enormes, ainda que eles nem sempre sejam visíveis à primeira vista.  O mesmo pode-se dizer do recente imbróglio envolvendo a Sete Brasil e a construção de plataformas e sondas com conteúdo nacional mínimo.
À luz dos fatos trazidos ao conhecimento do público até agora, e que vão muito além daqueles investigados pela Operação Lava-Jato, não seria nada improvável a existência ativos superfaturados também entre os outros R$ 410 bilhões que ficaram fora das avaliações contratadas pela diretoria da Petrobras, o que, caso confirmado, poderia elevar os ajustes necessários à estratosfera.
O impacto de uma reavaliação global dos ativos, além do eventual prejuízo contábil, traria para a realidade palpável as demonstrações financeiras, nas quais hoje ninguém, em sã consciência, acredita.
Além dos pagadores de impostos e dos pequenos acionistas, quem deveria estar realmente interessado em analisar um balanço que espelhe minimamente a realidade seriam os credores da Petrobras.  Qualquer analista de crédito, por mais inexperiente, sabe que um dos principais índices de avaliação de risco é a relação entre o valor da dívida e o patrimônio da empresa.  Nas atuais circunstâncias, o único valor efetivamente conhecido é o volume da dívida – que já é considerada a maior dívida empresarial do mundo.  Seria bom conhecer também qual é o tamanho efetivo do patrimônio que garantiria os créditos concedidos…

“Não sou comunista. Portanto antes morrer que passar a vida numa jaula.” (Leão Bob)

Construção

CONSTRUÇÃO

Sob esperançosa construção o povo buscou proteção
Acreditando que era uma fortaleza
Mas seus tijolos velhos e podres
Dia após dia desmoronam
Mostrando quão fraco e enganoso
É o material desta obra calamitosa de monumental propaganda.

“Acho Dilma um caso perdido. Ela não melhora nem tomando vermífugo.” (Mim)

“Comparado a um elefante eu sou um faquir.” (Fofucho)

“Mulheres feias não me querem pensando em conseguir algo melhor. E as belas não desejam amar um dragão pobre.” (Assombração)

“Todo cidadão medianamente informado sabe que a propalada capacidade gerencial de Dilma é uma farsa. Menos, é claro, os canalhas oportunistas e os comedores de alfafa.” (Pócrates)

“Feios como eu não gostam de espelhos. Os sustos devem ser para os outros.” (Assombração)

Alexandra Garcia- O eleitor Indonésio




Enquanto a Indonésia fuzila traficante, o Brasil o protege, como está sendo demonstrado pelo governo brasileiro. E o liberta, como acaba se ser praticado em Goiânia. O maior traficante da região acaba de ganhar a liberdade por habeas corpus concedido por um juiz federal. Ele havia sido preso em Brasília em maio último, numa operação conjunta das polícias de Goiás e do Distrito Federal e estava recolhido a uma cela de segurança máxima. Na casa dele, no setor de mansões, a polícia havia encontrado 200 quilos de pasta de cocaína, uma pistola, uma carabina, uma sub-metralhadora .40 da polícia do Piauí, munição de fuzil e 70 mil reais.
Segundo informações da polícia, ele comanda duas fazendas com mais de 7 mil hectares e 1.500 cabeças de gado bovino, com sedes luxuosas. Também é dono de postos de combustíveis e de uma casa de câmbio, usados para lavagem de dinheiro. Foram apreendidos 22 automóveis, nacionais e importados. Em Brasília, ele desfilava com carros importados de alto preço. Comprava camionetas no Paraguai, para trazê-las com cocaína. 
Incrível que em 2000 ele fora condenado por latrocínio a 21 anos de prisão. Depois de três anos, foi para o semi-aberto e sumiu. Em 2007 foi preso por tráfico de drogas e conseguiu liberdade provisória, depois, passou a usar um nome falso. Segundo os policiais, ao ser preso no ano passado, tinha um saldo de 4 milhões em contas bancárias. Dois anos antes da última prisão, circulava na região que é centro político do país. Agora está de novo em liberdade. Não vale a pena citar o nome, porque ele é apenas um entre tantos criminosos que neste país desfrutam de impunidade para continuar a prática do crime.
Se o leitor estiver com a tendência de culpar o juiz ou a Justiça, pense um pouco: juízes precisam cumprir as leis. Muitos sabem que suas decisões seriam um absurdo à luz da civilização, da ética ou do senso-comum. Mas precisam seguir as leis. E quem faz as leis não são os juízes, mas os legisladores. Entre a Indonésia e o Brasil vai uma grande diferença. Lá, a lei é severa com o traficante; aqui, é leniente, frouxa, boazinha. As vítimas brasileiras da droga e das balas que saem de fuzis comprados com a droga, que se lixem. E os que fazem as leis, são escolhidos por quem? Por nós, eleitores. O eleitor indonésio tem escolhido melhor.

O EFEITO PROPAGANDA

Contam por aí que Deus ficou um dia todo vendo propaganda ESTATAL que passa na TV brasileira. Mandou São Pedro verificar se o paraíso não estava no lugar errado. Que espetáculo! São Pedro acalmou Deus: 
-Olha velho, propaganda é tudo. A realidade é outra, muito diferente da mostrada na TV. E digo mais: se o diabo investisse em propaganda até mesmo o inferno seria visto como Cancun.

Em meio a ofensiva do Planalto, aliados de Eduardo Cunha articulam ‘megabloco’

Depois do Planalto designar aos contemplados com pastas na Esplanada que interviessem em seus partidos em favor do candidato do governo a presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), as bancadas-alvo dessa missão articulam a formação de um "megabloco" de apoio à candidatura do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), tido como favorito na disputa deste domingo.
O grupo que vem sendo articulado inclui PMDB, PP, PR, DEM, PSC, PRB, Solidariedade, PTB e o conjunto de nanicos chamado de G10 - PHS, PT do B, PSL, PMN, PTN, PRTB, PSDC, PRP, PTC e PEN. Dessas, quatro siglas ganharam ministérios: PMDB, com seis, que trabalha oficialmente por Cunha; e PP, PR e PRB, cujos ministros tentam angariar votos para Chinaglia.
Os próprios integrantes dos partidos do bloco em formação admitem que não garantirão a Cunha os 256 votos que as bancadas dessas legendas somam. Um dos líderes partidários acredita poder chegar a 240 votos, apesar de partidos como o PR estarem divididos entre Cunha e Chinaglia. Também há dúvidas quanto à adesão de todos os membros do G-10. O PEN, por exemplo, com apenas dois parlamentares, deve aderir a Chinaglia.
Caso as negociações avancem, o grupo será anunciado no fim da semana, mas só será oficializado no domingo. Uma vez consolidado e vitorioso, o superbloco garantirá primazia do PMDB, PP, PR e PTB nas escolhas dos principais cargos da Mesa Diretora.
Almoço – Na quarta, ministros foram a campo para tentar atrair o apoio de suas bancadas a Chinaglia. Em um almoço em Brasília, os petistas ofereceram espaços na Mesa Diretora e nas comissões em troca da formação de um bloco pró-Chinaglia. O encontro reuniu dirigentes de sete partidos (PT, PDT, PC do B, PRB, PSD, PROS e PSC) e os ministros Pepe Vargas (Relações Institucionais), Ricardo Berzoini (Comunicações), Antonio Carlos Rodrigues (Transportes), Gilberto Kassab (Cidades) e Gilberto Occhi (Integração Nacional). PR, PP e PRB ficaram de discutir suas posições e anunciar suas decisões até sábado, véspera do pleito.
O PDT já é dado como certo no grupo pró-Chinaglia. Se confirmadas as novas adesões, o petista elevaria o número de votos de 149 para 231 e, pelos cálculos dos governistas, Chinaglia poderia vencer a eleição em 2º turno com até 280 votos.
Cunha chamou de "desespero" o encontro. "Não estou fazendo almoço com ministros do PMDB. Os ministros do PMDB estão tendo um comportamento ético", afirmou Cunha. Para o candidato do PMDB, a interferência do governo no processo eleitoral no Legislativo cria um "descompasso" entre aliados da mesma base.
Senado – Na briga pela presidência do Senado, porém, o governo não quer surpresas. Ministros do PT, do PMDB e de partidos aliados, como o PP, estão pedindo votos para Renan Calheiros (PMDB-AL), com a autorização da presidente Dilma Rousseff. O argumento utilizado é o de que se aliar à candidatura Luiz Henrique (PMDB-SC) é o mesmo que passar para a oposição, pois os dois maiores incentivadores da candidatura dissidente são justamente os dois maiores adversários do governo: os tucanos e os democratas.
O próprio Renan, que só costuma assumir a candidatura no dia da eleição, depois que alguém o lança, em plenário, começou ontem a buscar votos. Ele transformou a casa oficial do presidente do Senado, no Lago Sul, num bunker de campanha. De lá mesmo acionou o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), para seja convocada uma reunião da bancada peemedebista, quando deverá ser feita a escolha do candidato oficial. A reunião será marcada para sexta-feira ou sábado.
(Com Estadão Conteúdo)

GOVERNO DO PT- A NAU DOS FRACASSADOS- Contas do governo são negativas pela 1ª vez na história

Puxado por um grande déficit da Previdência, rombo chegou a R$ 17 bilhões em 2014.

IMB-A solução racional: privatizar as praias

A Constituição Federal de 1988 está cheia de aberrações, mas nenhuma delas é pior do que o artigo 5º.
Lá diz:
XXII — garantido o direito de propriedade;
XXIII — a propriedade atenderá a sua função social;
XXIV — a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
XXV — no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
Podemos dizer que, por meio dele, o direito de propriedade privada não existe. Obrigar a propriedade privada a atender uma função social não significa outra coisa senão a coletivização da propriedade. É nada mais do que uma total violação do direito de propriedade, uma vez que é totalmente contraditório garantir o direito de propriedade ao mesmo tempo em que se impõe uma função social a ela.
Nenhuma constituição, nenhuma lei, nenhuma instituição que se sustenta de forma criminosa garante o direito de propriedade.
A conclusão que podemos tirar com isso é que o estado não sobrevive de outra forma senão violando o direito a propriedade privada.
Primeiramente, temos de entender uma coisa: tudo o que é escasso necessariamente tem que ser apropriado. Tudo o que é escasso necessariamente tem se tornar propriedade privada.
O direito de propriedade privada tem que ser absoluto.
Definindo a propriedade
Podemos definir como propriedade o título de posse sobre qualquer bem escasso que damos para um indivíduo.
O nosso corpo, por ser obviamente escasso, é a nossa propriedade original. É com ele que produzimos e adquirimos a propriedade.  A terra, como um bem escasso, por exemplo, necessariamente deve ser apropriada.  Porém, nem todos pensam assim.
Jean-Baptiste Say foi duramente criticado por Pierre-Joseph Proudhon por defender a apropriação de terras cultiváveis na sua obra Economie Politique[1].  Proudhon não hesita em chamar a propriedade de terras de roubo e inclusive diz que ar e água, por exemplo, não são apropriáveis não por serem "fugitivos", mas por serem "essenciais".
John Locke definiu que para uma propriedade ser legítima deve haver o trabalho misturado do homem àquilo que ele tirou do seu estado natural:
Ainda que a terra e todas as criaturas inferiores pertençam em comum a todos os homens, cada um guarda a propriedade de sua própria pessoa; sobre esta ninguém tem qualquer direito, exceto ela. Podemos dizer que o trabalho de seu corpo e a obra produzida por suas mãos são propriedade sua. Sempre que ele tira um objeto do estado em que a natureza o colocou e deixou, mistura nisso o seu trabalho e a isso acrescenta algo que lhe pertence, por isso o tornando sua propriedade.
Ao remover este objeto do estado comum em que a natureza o colocou, por meio do seu trabalho adiciona-lhe algo que excluiu o direito comum dos outros homens. Sendo este trabalho uma propriedade inquestionável do trabalhador, nenhum homem, exceto ele, pode ter o direito ao que o trabalho lhe acrescentou, pelo menos quando o que resta é suficiente aos outros, em quantidade e em qualidade.[2]
Porém, a contradição se evidencia a partir do momento em que advogam a necessidade do estado.  Para Proudhon, a propriedade não existiria sem o estado[3], já que sempre coube a ele legitimá-la. Mas não é bem assim.  O estado, antes de tudo, não é uma estrutura que surgiu de maneira voluntária. Ele é, acima de tudo, uma estrutura coercitiva que sempre nos violará os direitos.
O fato de ele ser aceito pela maioria de maneira praticamente bovina não legitima a sua existência e muito menos o seu crime mais comum: a violação da propriedade.
Existe uma função social da propriedade?
Sendo bem enfático: não.  Ou, ao menos, ela não seria necessariamente imposta.
A propriedade privada só tem uma função: servir ao proprietário. É ele quem decide a sua função.
Rothbard já mostrou que um dos maiores equívocos dos estatistas é confundir sociedade com estado.[4]Tendo a sua propriedade garantida, ela necessariamente atenderá à função principal: atender ao proprietário.
O proprietário, para manter a sua propriedade e para se manter, acabará realizando trocas com outros proprietários. Alguém que seja dono de uma plantação de maçãs, por exemplo, cedo ou tarde, necessitará de algo que não seja maçã. Se ele quiser queijo, necessariamente terá de se desfazer de parte das maçãs para obter o queijo. Ele trocará essas maçãs pelo queijo ou por dinheiro, que será usado na compra do queijo.
Esse é o princípio da sociedade, e são essas trocas voluntárias que fazem a sociedade funcionar.
O proprietário das maçãs não apenas conseguiu o que queria, os queijos, e deu ao fabricante de queijos o que ele queria, maçãs ou o que for, como ainda contribuiu com a possível remuneração da mão-de-obra que trabalha na fabricação desse queijo — considerando que o fabricante de queijo não os tenha produzido sozinho.
Perceba que, mesmo sem querer e ao mesmo tempo sem nenhuma coerção, ambos interagem para adquirirem aquilo lhes interessa.  Ambos usam a sua propriedade — ou seja, o fruto do seu trabalho — para realizar as trocas e cumprir a tal "função social".
Porém, o que vemos na constituição brasileira é que a função social da propriedade tem de ser aquilo que o estado determinar.  Um ótimo exemplo são as praias.
Graças à constituição, elas não podem ser de uso particular.  No entanto, sendo elas um espaço escasso, deveriam ser apropriadas não apenas para garantir o direito de propriedade, como também para evitar conflitos e garantir uma melhor administração delas.
Na Lei 7.661/88, nós vemos no artigo 10 do Código Civil:
Art. 10. As praias são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado, sempre, livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentido, ressalvados os trechos considerados de interesse de segurança nacional ou incluídos em áreas protegidas por legislação específica.
§ 1º. Não será permitida a urbanização ou qualquer forma de utilização do solo na Zona Costeira que impeça ou dificulte o acesso assegurado no caput deste artigo.
§ 2º. A regulamentação desta lei determinará as características e as modalidades de acesso que garantam o uso público das praias e do mar.
§ 3º. Entende-se por praia a área coberta e descoberta periodicamente pelas águas, acrescida da faixa subseqüente de material detrítico, tal como areias, cascalhos, seixos e pedregulhos, até o limite onde se inicie a vegetação natural, ou, em sua ausência, onde comece um outro ecossistema.
Este certamente é um ótimo exemplo da nocividade do estado, que usa como justificativa a proteção ambiental e a garantia de acesso ao público como pretexto para se apropriar de maneira ilegítima de recursos escassos, como, por exemplo, o território nacional.
Proibir a apropriação de praias é simplesmente proibir qualquer tipo de empreendimento que possa gerar bens de capital que tornam a sociedade mais rica.  No que mais, isso provavelmente ajudaria, e muito, na sua preservação. 
Mas é claro que o principal argumento que podemos usar contra essa lei nefasta é a moral: nenhum tipo de recurso escasso deve estar livre de apropriação. É a apropriação privada de tais recursos que ajuda a evitar conflitos.  Não a apropriação do estado.
Ainda assim, o leitor deve se perguntar: as praias, ao serem apropriadas, atenderiam algum tipo de função social?  
Depende, é claro, do que definimos como função social.  Quando algo é apropriado, o proprietário tende a buscar lucro com isso.  O proprietário de uma praia pode alugá-la para os banhistas ou deixá-la aberta e alugar espaços para vendedores ou mesmo moradores.  
Mesmo que isso restrinja de certa forma o acesso generalizado de pessoas, quando comparado às praias "públicas", isso ajudará muito mais na sua preservação. Certamente a maioria dos proprietários não quererá uma praia imunda ou mesmo superlotada, já que nem todos os visitantes que estiverem ali necessariamente darão algum lucro.  Uma praia superlotada pode significar, caso não haja uma cobrança no acesso, um prejuízo para o seu proprietário.
No caso de uma praia pública superlotada, o prejuízo será de quem habita o local. Com a total possibilidade dessa praia, por exemplo, ser soterrada por lixo, os moradores terão de organizar mutirões para recolher o lixo que sempre aparecerá.
Ou pior, toda população terá de pagar pelo recolhimento de lixo todos os dias.  Em uma praia privada, os serviços de limpeza seriam custeados pelo proprietário, tal como a fiscalização para que ninguém jogue lixo no local.
Afinal, você iria querer uma praia suja, se você fosse dono dela?
A apropriação de praias pode ser inconstitucional, mas proibi-la viola o nosso direito natural de propriedade. Sem o direito de propriedade e com tais recursos sendo "bens públicos", podemos considerar que as praias são verdadeiras terras de ninguém e onde conflitos acabam sendo comuns. Afinal, arrastões são exemplos disso.
Não existem recursos escassos que não podem ser apropriados. Eles devem ser apropriados justamente por serem escassos. Apenas assim haverá uma administração racional de tal recurso. Um recurso escasso apropriado pelo estado é um recurso roubado e que não pertence a ninguém.
Se você estiver numa praia particular e que é sua, não cuidaria bem dela? Você cuida melhor daquilo que é seu. Portanto, se querem praias melhores e gostam delas, privatizem todas!
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Leia também:


[1] PROUDHON, Pierre-Joseph, O que é propriedade? (Editorial Estampa, Lisboa, 1975, p. 77)
[2] LOCKE, John, O segundo tratado sobre o governo civil (Editora Vozes, p. 42)
[3] PROUDHON, Pierre-Joseph, O que é propriedade? (Editorial Estampa, Lisboa, 1975, p. 218)
[4] ROTHBARD, Murray N., Por Uma Nova Liberdade: O Manifesto Libertário (Intituto Ludwig von Mises Brasil, São Paulo, 2010).

Luciano Takaki é economista, praxeologista, libertário radical e colunista do Instituto Liberal.

"Diante de tantos escândalos, quem tem vergonha na cara sai ou fica no PT?" (Eriatlov)

NO POSTO ROUBOBRAS...

Paixão
CHARGE DO PAIXÃO

JORNAL DO MEU ASSADO VEM PRIMEIRO- Deputados do PR aumentam salários em 26%

QUE DUREZA!- Bradesco lucra R$ 3,993 bi no 4º trimestre de 2014

"O símbolo do governo Dilma deveria ser o Zé do Caixão." (Mim)

“O amanhã? O amanhã ainda não é nada, ele não existe.” (Filosofeno)

“Nada é para sempre, nem mesmo as sogras.” (Climério)

“Dilma, a desgraça em forma humana.” (Eriatlov)

“Pensantes, talvez por aqui alienígenas?” (Eriatlov)

“Eu sinceramente acredito, como vocês, que os estabelecimentos bancários são mais perigosos do que exércitos permanentes; e que o princípio de gastar dinheiro a ser pago pela posteridade, sob o nome de financiamento, nada mais é do que enganar as futuras gerações em grande escala.” Thomas Jefferson