Moscou, Rússia. Ana Andropova, 40 anos, dona de
casa, cinco casamentos, sem filhos, cinco vezes viúva, todos de morte natural.
Alexei Romanov, agricultor, um homem bom, 42 anos, se achava também um homem de
muita sorte e propôs casamento a Ana Andropova; não temia morrer cedo.
Acontecido o entendimento sentimental e financeiro entres as partes, casamento
realizado. Foram morar no campo e viveram felizes por mais de quarenta anos.
Não tiveram rebentos. Morreram de
infarto no mesmo dia e hora, sem sofrimento. Ao limparem os corpos descobriram
que os dois tinham um trevo de quatro folhas vivo e crescido no ouvido
esquerdo.
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
O SACO
Naquela tarde um caminhão passou em disparada e
deixou cair um saco na minha rua. Era por assim dizer um saco de gatos. A meninada
solta por perto ao abri-lo tirou de lá: cinco deputados; três senadores; doze
empreiteiros; quinze sindicalistas ligados ao PT e por incrível que pareça uma
licitação que ainda não havia sido fraudada.
RELEMBRANDO JANER CRISTALDO- sexta-feira, outubro 17, 2003 RECORDAR É RIR
RECORDAR É RIR
Vós sabeis, amigos, o ódio que eles têm, os homens de dinheiro, os donos da vida, os opressores dos povos, os exploradores do trabalho humano, a Stalin. Esse nome os faz tremer, esse nome os inquieta, enche de fantasmas suas noites, impede-lhes o sono e transforma seus sonhos em pesadelos. Sobre esse nome as mais vis calúnias, as infâmias maiores, as mais sórdidas mentiras. O Tzar Vermelho, leio na manchete de um jornal. E sorrio porque penso que, no Kremlin, ele trabalha incansavelmente para seu povo soviético e para todos nós, paras toda a humanidade, pela felicidade de todos os povos. Mestre, guia e pai, o maior cientista do mundo de hoje, o maior estadista, o maior general, aquilo que de melhor a humanidade produziu. Sim, eles caluniam, insultam e rangem os dentes. Mas até Stalin se eleva o amor de milhões, de dezenas e centenas de milhões de seres humanos. Não há muito ele completou 70 anos. Foi uma festa mundial, seu nome foi saudado na China e no Líbano, na Rumânia e no Equador, em Nicarágua e na África do Sul. Para o rumo do leste se voltaram nesse dia de dezembro os olhos e as esperanças de centenas de milhões de homens. E os operários brasileiros escreveram sobre a montanha o seu nome luminoso.
In
O Mundo da Paz, Rio, Editorial Vitória, 1952
Vós sabeis, amigos, o ódio que eles têm, os homens de dinheiro, os donos da vida, os opressores dos povos, os exploradores do trabalho humano, a Stalin. Esse nome os faz tremer, esse nome os inquieta, enche de fantasmas suas noites, impede-lhes o sono e transforma seus sonhos em pesadelos. Sobre esse nome as mais vis calúnias, as infâmias maiores, as mais sórdidas mentiras. O Tzar Vermelho, leio na manchete de um jornal. E sorrio porque penso que, no Kremlin, ele trabalha incansavelmente para seu povo soviético e para todos nós, paras toda a humanidade, pela felicidade de todos os povos. Mestre, guia e pai, o maior cientista do mundo de hoje, o maior estadista, o maior general, aquilo que de melhor a humanidade produziu. Sim, eles caluniam, insultam e rangem os dentes. Mas até Stalin se eleva o amor de milhões, de dezenas e centenas de milhões de seres humanos. Não há muito ele completou 70 anos. Foi uma festa mundial, seu nome foi saudado na China e no Líbano, na Rumânia e no Equador, em Nicarágua e na África do Sul. Para o rumo do leste se voltaram nesse dia de dezembro os olhos e as esperanças de centenas de milhões de homens. E os operários brasileiros escreveram sobre a montanha o seu nome luminoso.
In
O Mundo da Paz, Rio, Editorial Vitória, 1952
CINETÁFIO PARA MAO
O dirigente comunista Xiao Chen, notável bajulador,
mandou construir na sua vila um cinetáfio para o grande ditador Mao. Pronto o brilhante,
um milhão de pombos deram o ar da graça e defecaram no monumento, pondo-o ao
chão sob o peso do cocô. Depois de tudo como não foi possível pegar os pombos a
polícia pegou o mentor da obra e o fuzilou sem maiores delongas.
SOBRARAM DOIS
Uma
explosão nuclear acabou com o Brasil, morreram todos, menos dois. Um foi o
sofrido Mané do Boteco; o outro um fiscal da receita chamado Robério. Mané
quando soube pegou uma corda e se enforcou. Antes de morrer ainda balbuciou: essas pragas são como baratas, jamais serão
extintas. Mais não disse, fechou os olhos, suspirou e partiu.
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