segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Bah! Estamos melhor que o Congo!


Caio Blinder-Henry Kissinger e a desordem mundial




Aos 91 anos, o vigor do Doktor K
Henry Kissinger é homem da ordem, nem sempre da lei. Cínico e sicofanta, o judeu alemão trabalhou para o antissemita Richard Nixon e foi cúmplice de momentos sombrios da política externa dos EUA, como a desestabilização do Chile de Salvador Allende e operações clandestinas no sudeste asiático, mas também de lances luminosos com a triangulação com a URSS e China no jogo de poder. Doktor K provoca reações viscerais de ódio e de admiração.
Ao longo da vida, eu já reagi de forma radical (ódio e admiração) a esta figura tão influente no tabuleiro das relações internacionais. Hoje me impressiona muito o vigor de Henry Kissinger. Aos 91 anos, o ex-professor de Harvard, que ocupou o cargo de secretário de estado em dois governos (Nixon e Gerald Ford), está ágil em World Order, o seu novo livro (Penguin Press). Que título sucinto! Que timing! O lançamento é marcado por resenhas da obra e entrevistas do velho bruxo de voz gutural.
O mundo está uma desordem com as convulsões no Oriente Médio, o revanchismo de Vladimir Putin e a China ensaiando sua expansão geopolítica, além da econômica, no Pacífico. Tudo isso diante do retraimento dos EUA depois da hegemonia que prevaleceu após o triunfo da Guerra Fria e à sofreguidão de George W. Bush para esticar a corda (Barack Obama a encurta demais).
Nenhuma supresa que Doktor K atribua a nova desordem mundial, antes de tudo, ao desmonte do estado. Na Europa, é um projeto supranacional, enquanto no Oriente Medio é a desintegração do estado em conflitos étnicos e sectários. Kissinger sendo Kissinger, ele receita o papel vital da liderança americana para preservar a ordem mundial. Ele teme o vácuo deixado por um presidente dos EUA enfraquecido e uma nação desengajada de suas responsabilidades globais.
Este engajamento, porém, deve ser feito através do realismo e não do moralismo. Afinal, Doktor K é um catedrático da Realpolitik. Não se trata de amoralismo, mas do seu tema familiar que a balança de poder não emana de indiferença aos princípios morais, mas do imperativo, igualmente moral, para impedir que os estados destruam uns aos outros. O conceito de ordem mundial descende do sistema de Vestfália, montado depois da brutal violência religiosa que afligiu a Europa na Guerra dos 30 Anos (1618-48). Nada de impor princípios religiosos, nada de interferir nos assuntos internos de um outro país, tudo para administrar a paz entre as nações.
Cabe aos EUA, que Kissinger define como “a superpotência ambivalente”, agir em concerto com outros países (amigos e inimigos) para impedir que as coisas fujam ao controle. O acadêmico Kissinger está de volta ao seu tema predileto: a acomodação realista entre os estados. Camarada com a China, ele acredita que a ascensão da nova superpotência deva ser acolhida com naturalidade desde que não balance demais o coreto.
Kissinger é menos camarada com o Irã dos aiatolás. Ele está preocupado com o futuro das negociações nuclares, pois vê com suspeita um regime teocrático sem muita fé no conceito de acomodação entre os poderes mundiais. Kissinger teme que o fracasso das negociaç ões multilaterais resulte na proliferação nuclear no Oriente Médio e isto quando se forma um “cinturão xiita” de Teerã a Beirute, passando por Bagdá.
Doktor K não esconde suas prioridades na escala de inquietações. Em entrevista à rádio pública americana, a NPR, ele disse considerar o Irã um problema muito maior do que os terroristas do Estado Islâmico. Para Kissinger, o “Estado Islâmico é um grupo de aventureiros com uma ideologia muito agressiva. Mas eles precisam de mais e mais territórios antes de se tornarem uma realidade permanente e estratégica. Eu penso que um conflito com o Estado Islâmico, por mais importante que seja, é mais manejável do que um confronto com o Irã”.
Eu também.

1985- UM ENJOADO NA PENSÃO MARAVILHA EM PORTO ALEGRE

Eu era um grande tolo, hoje pequeno tolo, muito enjoado para comer. Cheio de escolhas e nada de repolho. Isso não servia, aquilo não dava,queria só coisinha do agrado. Em 1986, quebrado por livre desperdício de todo tipo de esbanjamento e também ao trago e meretrício, fiquei sem emprego, credores na cola, fui então tentar a sorte em Porto Alegre; queria acertar minhas pendências com todos, foi minha intenção ao começar tudo de novo. Pensei que sem pressão seria melhor para iniciar uma nova vida. Fui morar na Pensão Maravilha, na Riachuelo, no centro de POA. Quarto com 2 camas e 1 beliche bem sujinho, cheirando poeira e fumaça; o bichinho mais pequeno que morava por lá era uma lagartixa. Duro golpe para quem era habituado a dormir sobre lençóis limpos e cobertores cheirosos. Arrumei emprego na Gadol, Assessoria e Cobrança, na Borges de Medeiros, que ficava a poucos metros da Pensão Maravilha. Cobrava por telefone, numa sala fechada com outros 5 colegas. No intervalo de almoço caminhava pela Rua da Praia. O salário dava para pagar a pensão e quase sempre o almoço de todo dia, que não era na pensão. Lá estava eu, sem família e amigos, por minha própria culpa penando solitário. E o sujeito que não comia arroz e feijão ficava com água na boca quando não podia pagar um prato feito. Tive de almoçar algumas vezes somente pão com manteiga. Às vezes apenas um chocolatinho Refeição da Neugebauer. Foi o único período em minha vida que passei fome, e o que é pior, eu sabia que o castigo era merecido. Quando passava por uma casa de lanches ficava doido para comer um Chess e beber uma cerveja, mas não tinha grana. E aí eu me lembrava do desperdício do passado, e como aquilo doía! Nos finais de semana batia uma saudade da família, da mulher que ficara em Chapecó trabalhando para me ajudar. Foi um período de muita reflexão. Após alguns meses voltei para Chapecó, enfrentei os problemas e segui meu caminho. Mas que lição!

Dilma diz que acionou PF e que 'não tinha a menor ideia' do petrolão- Que coisa,não? Não vai assumir uma, uma só das porcarias que fez? Típica petista, a culpa é dos outros e não sei de nada.

"O Brasil é um país que está indo àquele lugar." (Mim)

Os crimes de opinião e o ‘padrão Conceição’

Daqui a pouco, um grupo de economistas pesos-pesados vai circular um texto de apoio a Alexandre Schwartsman, o ex-diretor do BC e hoje economista independente que o Banco Central tenta processar.Conceicao
Na lista de apoio, vários ex-diretores e presidentes do BC.
A iniciativa nasceu hoje cedo, numa troca de emails entre alguns deles, depois que VEJA revelou que o BC fez uma queixa-crime contra Schwartsman, acusando-o de difamação, um delito previsto no artigo 139 do Código Penal e punível com até um ano de prisão.
Em entrevista ao Brasil Econômico de 27 de janeiro, Schwartsman disse que “o BC é subserviente e submete-se às determinações do Planalto” e “é só olhar para a gestão do BC para saber que é temerária”. Ao Correio Braziliense de 27 de abril, declarou que “o BC faz um trabalho porco e, com isso, a incerteza aumentou.”
Há alguns meses, perdia o emprego o analista que falasse mal da economia.  Agora, pode ir pra cadeia.
Mas se o BC for coerente na judiciliazação do debate econômico, terá que processar muita gente.
O economista Mansueto de Almeida compilou uma lista — breve mas significativa — de críticos do Banco Central ao longo dos últimos anos.
Em 2007, Luiz Gonzaga Belluzzo, hoje um dos conselheiros da Presidente Dilma, disse que “o Banco Central executa uma política de câmbio e juros desastrosa e incompetente”.
Criminoso, esse Belluzzo.
Ainda candidato ao Planalto em 2001, Luiz Inácio Lula da Silva acusou o BC de tentar controlar taxa de câmbio prejudicando os brasileiros.
Folha registrou: “O presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ontem que a medida anunciada pelo governo para conter a alta do dólar é ‘uma pedrada jogada na cabeça do povo brasileiro’: ‘Um governo que resolve destinar US$ 1 bilhão por mês para garantir o não-aumento do dólar é um governo que deveria reconhecer que a nossa economia está debilitada.’”
Mansueto lembra que o BC, hoje, gasta muito mais de 1 bilhão de dólares por mês para controlar a taxa de câmbio.
Mas ninguém conseguiu ser tão veemente na crítica ao BC quanto Maria da Conceição Tavares, a decana dos economistas keynesianos.
Em 2004, Conceição Tavares, hoje professora da UNICAMP e UFRJ, disse à Folha: “Quem está sentado na Fazenda e no BC, em geral, é conservador. Daí a ser vendido, débil metal, ignorante, piranha financeira e fazer um rentismo [privilegiar os ganhos de capital, no lugar da produção] desvairado, as coisas mudam de figura.”
Disse mais. Falando dos diretores do BC (pessoas físicas), afirmou: “São um bando de falcõezinhos, que nem sabem o que estão fazendo. Depois de passarem por lá, viram banqueiros. É uma vergonha.”
***
De volta à nota de apoio: os economistas quase nunca concordam entre si, mas quando o fazem, é porque a causa é nobre.
A coluna sugere que o padrão de liberdade de expressão no País seja o ‘padrão Conceição.’
É melhor o BC lidar com críticas agudas, opulentas em deselegância, do que tentar criminalizar quem discorda dele.
Não fica bem para um País cuja chefe de Estado foi calada, presa e torturada por uma ditadura.
Por Geraldo Samor

HUMOR- ZOANDO COM A HISTÓRIA- O DESCOBRIMENTO DO BRASIL


Vivia-se o ano de 1500. No dia 8 de março zarpou de Luiz Boa a esquadra maravilhosa, tendo como destino as Índias. Navegavam em águas turbulentas dez naus e três caravelas do rei de Portugal D.Manoel I, comandadas pelo valoroso Pedro Álvares Cabral. Cabral que tinha duas medalhas; uma dada por Lula e outra por Dilma. Enfrentavam tempestades, monstros marinhos,  piratas somalis e a turminha do Bin Laden. Além da busca pelo petróleo procuravam pelo Brasil que à época ainda se encontrava escondido. Os treze barcos fediam feito tonel de lixo e os marujos ansiavam para por os pés em terra, já cansados de tanto ver o mar e de comer bolachas água e sal. Mais de mil e quinhentos marujos e seiscentas e tantas garotas de programa faziam parte da tripulação portuguesa. Não havia camisinhas disponíveis e alguns marinheiros perderam o órgão recreativo durante a viagem, sendo verdade que mais da metade das putas a bordo eram francesas.

No décimo quarto dia de viagem a nau de Vasco de Ataíde desapareceu depois das Ilhas de Cabo Verde, após uma noitada de orgias. Com Portugal numa pindaíba tremenda, D.Manoel I ligou a cobrar para Cabral reclamando do fato e informando-lhe que a nau seria debitada em sua conta. Cabral mandou o rei cuidar dos chifres. Os sete religiosos que faziam parte da expedição estavam com os joelhos gastos de tanto rezar, pedindo a proteção do divino. Frei Henrique Coimbra teve até calos na língua depois de tantas orações e felações. Finalmente no dia 22 de abril de 1500 avistaram aves próximas aos navios. No final da tarde a frota de Cabral avistou o Monte Pascoal, assim denominado por ser época de Natal.
Estava descoberto Brasil pelos portugueses. Cabral e Caminha foram à praia para tentar negociar com os tupiniquins. Levaram três televisores e dois notebooks. Os índios pediram filmes pornôs e camisas da seleção. Após algumas horas de conversa, Cabral avistou ao longe, na sombra de uma palmeira, um casal tomando água de coco e comendo peixe assado. Num coqueiro uma placa: Aqui Inscrições para o Bolsa-Família. Ao chegar mais perto reconheceu os dois: eram Don Ignácio e Madame Rose. O PT estava certo: o Brasil foi ele mesmo que fez.

Canário de estimação

Seu João Maria tinha um canário, o Dodô, que trinava maravilhosamente, era a mais pura alegria da casa, podíamos dizer que pertencia à família.  Num domingo em que João Maria foi à igreja, Renan o gato da mulher deu um jeito e pegou o Dodô. Penas, sobraram penas e nada mais. Seu João até pensou em matar o gato, mas não. Fechou ele na gaiola e disse:
- Agora canta desgraçado! Você só irá sair daí quando cantar igual ao meu amado canarinho.
O gato até tentou por alguns meses, mas o máximo que conseguiu foi assoviar Besame Mucho. Morreu de velho na gaiola.

A GAZETA DO AVESSO- Don Ignácio é indicado para receber o Troféu Abstêmio do Ano.

A GAZETA DO AVESSO- Xisco Buarque vende apartamento em Paris e se muda em definitivo para Correia do Norte. Fidel foi junto.

“Nem tudo está perdido. Mas para garantir faça como Dilma: guarde algum dinheiro em casa.” (Eriatlov)

Miniconto- BLECAUTE

Vivíamos na Era do Sangue. A capital da República Federativa de Ignorabis, Ailisarb, ficou às escuras por muitas horas aquela noite de verão. Um inexplicável blecaute tomou conta de toda área urbana provocando um medonho caos. Acidentes de trânsito, assaltos, quebra-quebra nas lojas, estupros e outras violências. Corruptos e corruptores até saíram dos seus esconderijos. Sirenes da polícia e gritos da população se misturavam. A polícia não conseguiu atender nem metade dos casos, para desespero dos cidadãos. Também milhares de presos-vampiros foram liberados por seus parceiros dos seus caixões-celas e saíram às ruas em busca de alimento. Muitas pessoas indefesas foram atacadas pelos humanos-morcegóides em suas próprias casas fechadas. Nem mesmo mendigos escaparam de ter caninos cravados nos seus pescoços.  A desgraça só não foi maior porque todos os Bares de Sangue permaneceram abertos por toda à noite. Existiram baixas nos dois lados. O que se sabe é que muitos vampiros morreram de indigestão por excesso de sangue de corruptos e corruptores. Tipos assim não possuem sangue bom. Com o nascimento do sol a vida voltou ao normal.

O Lula, a fraude, disse que acabaria com o imposto sindical. Acabou?

No Brasil os políticos são incoerentes. Dizem uma coisa e fazem outra. Está tudo gravado, mas não são cobrados por isso.

Eleição não é um ato sexual. Não f...com o Brasil!

Trocar Dilma por Marina seria como trocar seis por meia dúzia?

Salim Mattar: “Ninguém aguenta mais”

Salim Mattar teve seu primeiro contato com a ideia de liberalismo aos 16 anos, quando o professor de um cursinho noturno obrigou os alunos a ler A Riqueza das Nações, de Adam Smith.
Era o destino.
“Quais as chances de um curso de contabilidade, no interior de Minas Gerais, ensinar um livro tão importante?” Salim parece pensar em voz alta durante um almoço recente em Belo Horizonte, sede da Localiza, a empresa de aluguel de automóveis da qual é fundador, presidente executivo do conselho e um dos maiores acionistas.
O segundo contato veio no ano seguinte, quando leu na revistaVisão excertos do livro O caminho da servidão, do economista austríaco Friedrich Hayek, cuja tese central é de que todas as formas de coletivismo, incluindo o socialismo, levam irremediavelmente à perda das liberdades individuais.
“Li aquilo e pensei: Esse cara está falando coisas que fazem sentido e em que eu acredito.” (A Visão, já extinta, era publicada por um outro liberal, o empresário Henry Maksoud, já falecido.)
Décadas depois, Salim tomou para si a tarefa de disseminar o ideário liberal no País –principalmente agora, depois de 12 anos do PT no poder e do crescimento exacerbado da máquina estatal, da carga fiscal e do discurso antiliberal.
Seu ativismo mais direto começou nos anos 80, período em que foi fundado o Instituto Liberal no Rio, São Paulo e Belo Horizonte, e por meio do qual ajudou a financiar a tradução para o português da obra mais eloquente do ideário liberal: A Revolta de Atlas, de Ayn Rand, uma filósofa russa naturalizada americana. Em 2000, foi um dos fundadores do Instituto Millenium, também voltado para a defesa da livre iniciativa e das liberdades individuais.
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Nos últimos meses, outros empresários fizeram pronunciamentos de viés liberal, com tonalidades distintas. Rubens Ometto Silveira de Mello, da Cosan, citou Ayn Rand num discurso em Nova Iorque. Abilio Diniz disse esperar que o governo “não atrapalhe”, falando de uma medida provisória que prejudicava a BRF, e Benjamin Steinbruch criou o melhor slogan para a tese de que o Estado hoje atrapalha, dizendo que “só louco investe no Brasil.”
De uma hora pra outra, Salim Mattar não está mais falando sozinho.
Abaixo, o que ele acha das eleições que se aproximam.
Como o senhor vê o que aparenta ser o fim iminente do ciclo do PT no poder?
Acho que é hora de fazermos uma reflexão. Por que o Brasil está nesta situação, de 12 anos de PT desconstruindo o Brasil? O Brasil só não está pior porque o País é bom demais: é um país rico, com um povo trabalhador e um bom empresariado. Ninguém gosta de colocar o dedo na ferida, mas de quem é a culpa disto?  Para mim, a culpa é do DEM e do PSDB. Com um Fiat Elba, cassaram o Collor, mas com o mensalão, faltou culhão ao DEM e ao PSDB para pedir o impeachment do Lula. Aí dizem: “Mas não havia clima pra isso… Lula tinha tido uma votação maciça..” Pois muito bem, mas e a lei? Onde fica a lei? Uma votação maciça põe um indivíduo acima da lei? O DEM e o PSDB têm um débito com o País. Aliás, nunca souberam fazer oposição e não aprenderam com o PT sendo oposição enquanto governavam.
E a perspectiva de eleição de Marina Silva?
Todo mundo fala da comoção que foi a morte do Eduardo. Mas tem outra comoção implícita nas pesquisas: a comoção do antipetismo. Você vê que as pessoas querem mudança. Marina vai ser muito melhor que a Dilma porque vai ‘despetizar’ o Governo. Ao despetizar o Governo, o país melhora. Existe um ranço no atual Governo contra o capital, contra o lucro, contra o livre mercado, contra o capital estrangeiro e contra as liberdades individuais e de imprensa, contra a ética. Qualquer opositor da Dilma que vença vai fazer um trabalho de naturalmente despetizar o Governo. Ninguém aguenta mais! Aquele desabafo do Roberto Setúbal é isso: ninguém aguenta mais a mediocridade. A sociedade clama por qualquer um que não seja o PT.
Tanto faz Marina ou Aécio?
Não importa quem seja: o povo está dizendo que é anti tudo que está acontecendo atualmente: o aparelhamento da agências reguladoras, a qualidade da educação, que caiu, as obras de infraestrutura que não foram feitas a tempo… e agora tem essa delação premiada do cara da Petrobras: isso, em qualquer País sério, derruba governo, cai todo mundo! No Brasil, vai ficar por isso mesmo? Qualquer governo novo serve. Um governo que seja pior do que o da Dilma serve, porque vai ‘despetizar’ o Governo. Aécio ainda é para mim o nome certo para consertar o País. Ainda tenho esperança, faltam 30 dias e tudo pode acontecer. Se não der Aécio, que seja a Marina. Com certeza melhor do que ‘tudo isto que está aí’. Quem vencer vai receber uma herança maldita.
O empresariado está tomando posição?
Sou do grupo controlador de uma empresa listada na Bolsa, tenho acionistas, então tento não misturar as coisas, mas eu, como cidadão, não tenho mais como me calar. Estou no limite. Amo este país, acredito nele! É claro que estou colocando mais emoção nas palavras para tocar as pessoas, mas a maior parte do empresariado deseja uma mudança. Muitos não falam porque têm medo de retaliação. Todo dia a gente ouve uma história. Este Governo gera medo nas pessoas usando de sua força, do seu poder.
O senhor acha que os empresários deveriam participar mais do debate de ideias no País?
“Uma coisa é você não querer envolver sua empresa, que tem acionistas que podem até não concordar com você. Mas os empresários poderiam fazê-lo na pessoa física. Poderiam contribuir para a disseminação de idéias que possam garantir amanhã o livre mercado e mais liberdade para empreender. A gente compra seguro contra incêndio, seguro de vida e acidentes… Por que não comprar um seguro para garantir que teremos um livre mercado amanhã?”
Por Geraldo Samor

Vendas da Expointer fracassam fragorosamente em 2014

Despencaram as vendas na Expointer, encerrada neste domingo em Esteio. A venda de animais somou R$ 12,419 milhões até o início da tarde de domingo, e a de máquinas, R$ 2,713 bilhões – quedas de 29,3% e 20,66%, respectivamente, em relação ao ano anterior.

. A assessoria econômica da Farsul apontou os vultosos investimentos realizados nos últimos dois anos pelos produtores, a alta nos custos de produção com tendência de queda de preço das commodities, e o ambiente macroeconômico ruim para justificar a redução na venda de máquinas. 

Políbio Braga

Marina Silva é sem nenhuma dúvida o PT com disfarce.É ruim!

As coisas podem não ser o que parecem

O ESTADO DE S.PAULO
07 Setembro 2014 | 02h 04

É cada vez menor o número dos que duvidam hoje da derrota de Dilma Rousseff nas urnas de outubro. Mas a probabilidade da vitória de Marina Silva poderá resultar em enorme decepção para quem acredita que o voto na ex-senadora é o melhor caminho para livrar o País do lulopetismo. Esta é a conclusão a que têm chegado, nos círculos políticos de Brasília, petistas e não petistas com algum acesso a Lula, a partir da análise de seu comportamento diante de um quadro eleitoral que era impensável pouco tempo atrás.
Não é de hoje, garantem seus seguidores mais chegados, que Lula perdeu a paciência com a campanha da reeleição de Dilma. E não se trata nem de discordar da estratégia, se é que se pode chamar assim, que a presidente e seu círculo de assessores diretos impuseram à disputa. Aos mais íntimos o ex-presidente se tem permitido expressar irritada decepção com a falta de competência política e de carisma de sua criatura. Afirma mesmo, como se não tivesse nada a ver com isso, que ela "não é do ramo".
Diante do provável revés, Lula se esforça para disfarçar o mau humor com um comportamento discreto que o tem levado, para usar uma expressão futebolística tão a seu gosto, a simplesmente "cumprir tabela" na campanha. Mesmo porque uma omissão ostensiva seria inadmissível e a estridência crítica seria contraproducente.
Lula, portanto, parou para pensar em si mesmo, entregar os anéis para salvar os dedos e se concentrar em 2018, quando ele próprio poderá tentar, com o prestígio popular que lhe tiver restado, uma volta triunfal ao Palácio do Planalto. E, pelo que dizem ser seus cálculos, a eleição de Marina Silva agora pode ser mais útil a esse objetivo do que a reeleição de Dilma.
Dilma Rousseff entregará a seu sucessor um país em situação muito pior do que aquele que recebeu de Lula há quatro anos. Os indicadores econômicos, financeiros e sociais revelam essa lamentável realidade. O próximo ocupante da cadeira presidencial receberá uma verdadeira herança maldita. Reeleita, Dilma terá de mostrar uma competência que já provou não ter para evitar que a inflação estoure, a recessão econômica se instale, os programas sociais definhem e a companheirada em desespero piore as coisas tentando "salvar o seu". E aí provavelmente nem mesmo Lula seria capaz de operar o milagre de manter o PT no poder em 2018.
Já Marina Silva na Presidência, com um programa repleto de boas intenções, mas sem nenhuma perspectiva concreta de apoio parlamentar para aprová-lo e de uma ampla e competente equipe técnica para realizá-lo, seria presa fácil de um PT que, na oposição, estaria à vontade para fazer aquilo em que é especialista: atacar, destruir. E depois de devidamente demolida a imagem de Marina, Lula poderia surgir, mais uma vez, como salvador da pátria.
Mas haveria ainda, segundo essas maquinações, uma segunda hipótese: governar com o PT. Marina não ignora as dificuldades que terá pela frente e tentará garantir o apoio de forças políticas que possam fazer diferença em seu governo. Petistas ou tucanos dariam a Marina apoio decisivo semelhante àquele que o PMDB oferece hoje a Dilma. Mas PT e PSDB dificilmente comporiam juntos uma base de apoio confiável. E, mesmo que os tucanos venham a apoiar Marina num eventual segundo turno contra Dilma, toda a história política da ex-senadora dentro do PT e a aversão aos tucanos que ela não se preocupa em disfarçar indicam que seus parceiros preferenciais seriam os petistas.
Reforçaria essa hipótese o fato de que Marina tem feito acenos de boa vontade a Lula, como a reiterada manifestação de que não seria candidata à reeleição em 2018 e de que estaria disposta a não desalojar completamente o PT de seu governo, promessa implícita na garantia de que pretende governar "com todos os partidos".
Seja como for, Lula parece estar assimilando bem - e talvez até desejando - uma vitória de Marina Silva, que trabalharia para caracterizar como uma derrota de Dilma e não do PT. E o PT estaria, tanto quanto seu líder máximo, preservado do inevitável desgaste de mais quatro anos de barbeiragens políticas e administrativas.
A ser isso verdade, votar em Marina com a intenção de cravar uma bala de prata no coração do lulopetismo seria comprar gato por lebre.

CORREIO DO ENTRAVE- No índice de liberdade econômica: Brasil, 56,9, contra 90,1 de Hong Kong; 89,4 de Singapura; 82 da Austrália; 81,2 da Nova Zelândia; 75,5 dos Estados Unidos e 74,9 do Reino Unido.

Petrolão: Gilberto Carvalho quer aproveitar outro escândalo que atinge o PT para garantir ainda mais privilégios a seu partido. É indecoroso, é despudora, é indecente!

Sempre que Gilberto Carvalho fala, o mundo, o Brasil em particular e, muito especialmente, a política se tornam menos pudorosos, menos decentes, menos inteligentes e inteligíveis, menos sensatos, menos honrados. É impressionante a capacidade que este senhor, que é secretário-geral da Presidência, tem de penetrar no terreno do grotesco, do absurdo e do asqueroso. Neste domingo, algum figurão do Planalto tinha de vir a público para tentar dar uma resposta às graves acusações que Paulo Roberto Costa, o engenheiro da Petrobras que está preso, fez em depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal. Ora, para tarefa tão espinhosa, só mesmo alguém da, digamos, estatura de Carvalho.
Segundo Paulo Roberto, as empreiteiras que faziam negócios com a Petrobras pagavam uma comissão a um grupo de políticos que incluía três governadores de Estado, seis senadores, um ministro, um ex-ministro, 25 deputados e o tesoureiro de um partido. É o petrolão. O esquema fraudulento funcionou nos oito anos do governo Lula — que, afirma Paulo Roberto, sempre soube de tudo — e estava a pleno vapor na gestão Dilma, até ser desbaratado pela Polícia Federal. A denúncia atinge em cheio três partidos: PP, PMDB e, muito especialmente, o PT.
A candidata Dilma Rousseff falou sobre o assunto — o que deixo para outro post. Carvalho se manifestou, reitero, como a voz do governo. E não viu mal nenhum em falar uma penca de barbaridades, que indicam o buraco no qual o país pode estar a se meter caso Dilma Rousseff seja reeleita.
Gilberto Carvalho, acreditem, para escândalo da lógica, do bom senso e da vergonha na cara disse o seguinte: “Enquanto houver financiamento empresarial de campanha, e as campanhas tornarem-se o momento de muita gente ganhar dinheiro e de se mobilizarem muitos recursos, eu quero dizer: não há quem controle a corrupção enquanto houver esse sistema eleitoral. Isso é com todos os partidos. Não há, infelizmente, nenhuma exceção”. O que Carvalho está dizendo é o seguinte: “Nós, do PT, somos corruptos, sim, mas todos são”.
Ora, o que o financiamento privado de campanha tem a ver com o antro em que se transformou a Petrobras? Digamos que o dinheiro do estado financiasse os partidos. Será que a empresa estaria protegida contra larápios? A resposta, obviamente, é “não”. Ao contrário: no dia em que o financiamento privado for proibido, aumentará o volume de caixa dois nas campanhas, e as estatais estarão ainda mais sujeitas ao assalto.
Para lembrar: a lista dos que receberiam propina do Petrolão inclui, entre outros, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que morreu num acidente aéreo no dia 13 de agosto, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e Sérgio Cabral, ex-governador do Rio (PMDB). Paulo Roberto acusa ainda Edison Lobão, atual ministro das Minas e Energia, e atinge o coração do Congresso: estão no rol o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). PT, PMDB e PP seriam os três beneficiários do esquema, que teria também como contemplados os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Romero Jucá (PMDB-RR), e os deputados petistas João Pizzolatti (SC) e Candido Vaccarezza (SP), além de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT.
Carvalho tentou, adicionalmente, desqualificar a acusação, como se tudo não passasse de uma tramoia da oposição. Até parece que Paulo Roberto Costa procurou a sede do PSDB para fazer sua denúncia. Errado! Ele já gravou 42 horas de depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público.
Um dos principais ministros de Dilma, vejam vocês, quer aproveitar mais um escândalo que pega em cheio o PT como pretexto para fazer uma reforma política que privilegiaria o seu partido e ainda elevaria exponencialmente o volume de caixa dois nas campanhas, o que deixaria as estatais ainda mais sujeitas à sanha dos companheiros.
Por Reinaldo Azevedo

INDECOROSO DE CARVALHO Para ministro de Dilma, 'não há quem controle corrupção' O Celso Daniel não estava tentando?

Não é ficção

No Postobras
-Encher o tanque?
-Sim, com a especial. Propina de 15%.