domingo, 27 de setembro de 2015

Deus liga para o Papa

Deus liga para o Papa:
-Francisco, é Deus, estou ligando para te dar um recado.  Acho bom você parar de malhar o capitalismo.
-Não entendo o porquê senhor.
-Então irei explicar. Os capitalistas trabalham e pagam dízimos, dízimos que sustentam a igreja. Caso os capitalistas abandonem a igreja, vai acabar a moleza. Você, os cardeais, bispos e padres terão que trabalhar. É isso que vocês querem?

UM SILÊNCIO CONSTRANGEDOR por Percival Puggina. Artigo publicado em 29.09.2015

Martha Beatriz Roque é uma estimada amiga, católica, economista, com quem tive oportunidade de conversar nas vezes que fui a Havana. Ela estava entre os 75 presos de consciência condenados durante a Primavera Negra de 2003. Às vésperas de completar 60 anos de idade, Martha foi sentenciada à internação por duas décadas nas masmorras de Fidel. Um ano mais tarde, as precárias condições do cubículo onde ficava agravaram seu estado de saúde e ela foi libertada. Quando a reencontrei, em outubro de 2012, ouvi dela que, por vezes, não sabia o que era pior, se estar presa, ou livre no grande presídio da ilha, onde recebia maus tratos de vizinhos permanentemente empenhados em agredi-la para agradar o regime. É a função das Brigadas de Resposta Rápida (BPRs), formada por civis que se prestam à vilania de acossar e intimidar dissidentes.
 Às vésperas da chegada do Papa, Martha realizou dezenas de postagens em sua conta no Twitter informando, nominalmente, sobre pessoas que estavam sendo, no interior do país, advertidas para não se dirigirem a Havana. Depois, postou sobre pessoas que haviam sido presas e sobre outras, cujas casas estavam sitiadas “pela turba”. Em uma dessas notas, ela conta ter sido visitada pelo secretário do núncio apostólico que a convidou para ir à nunciatura falar com o Papa. Por fim, no dia 20, ela e mais duas dezenas de damas de branco foram detidas e impedidas de comparecer à missa papal. Os acontecimentos que narrou, as prisões de dissidentes, bem como a exigência de que os católicos se reunissem em grupos para serem acompanhados por agentes de segurança ao local da missa, foram noticiados por outras fontes.
 Qualquer pessoa minimamente informada sobre a realidade cubana poderia antever tais acontecimentos. O regime, por ser como é – violento, intransigente e opressivo – pode fazer ligeiras concessões para se safar da falência. Mas nada cede nas condições indispensáveis à sua sobrevivência. Por isso, o Papa devia estar bem advertido sobre a “conveniência” de não tocar em assuntos da política interna.
Não se diga que manter distância desses temas fosse indispensável cortesia. O Papa não é apenas chefe de Estado. É, principalmente, o líder espiritual dos católicos que naquele momento estavam sendo perseguidos, presos e vigiados. Impunha-se ir além das esplêndidas exortações pastorais. Permanece bem presente na memória da Igreja cubana o martírio de tantos jovens que, nos primeiros anos da Revolução, foram vítimas da faxina espiritual e morreram fuzilados clamando: “Abaixo o comunismo! Viva Cristo Rei!”. Mereciam mais.

ZERO HORA, 27 de setembro de 2015

GAZETA DO EU NÃO ACREDITO EM NADA QUE SAI DA SUA BOCA- Dilma anuncia meta de reduzir em 43% as emissões de gases de efeito estufa até 2030

“Michel Temer Presidente? Sei não. O Temer e o Conde Drácula só são bem vistos na Transilvânia.” (Mim)

“Caminhamos na escuridão e não temos ninguém confiável para segurar a lanterna.” (Mim)

“Arrumei uma mulher mais feia do que eu. Ao acordar não sei quem se assusta mais.” (Assombração)

PETISTAS & AFINS: O problema do Brasil não é o juiz Sergio Moro e os seus atos. O corajoso juiz poderia estar cuidando de outros casos, não fosse a imensurável vontade de locupletar-se das hostes governistas.

“O regime comunista de Cuba é tão maravilhoso que duas das filhas de Fidel Castro, Alina Fernández e Juanita Castro preferem viver nos Estados Unidos. Nenhum lugar sem liberdade pode ser bom.” (Mim)

Filho de bolivariano é fogo!

-Papá, quando nossa vida irá melhorar?
-Quando nosso comandante Maduro acabar com imperialistas!
- Mas por que ele escolheu primeiro acabar com os venezuelanos? Por que não acabou logo com os imperialistas?

A mãe de Fidel

“Fidel Castro nasceu fora do casamento na fazenda de seu pai em 13 de agosto de 1926. Sua mãe era amante, depois se tornou esposa do pai. E até hoje o povo cubano paga um alto preço por esses momentos de tesão irresponsável.” (Mim)

Fidel

“Fidel Castro nunca foi eleito através de eleições diretas, não permitiu a criação de partidos de oposição, nem liberdade de imprensa, mas para muitos patudos Cuba é uma democracia.” (Mim)

O papaizinho estado

“O estado banca tudo, é o papaizinho da pobreza. Dinheiro dá em touceira, perus assados aterrissam sobre as mesas. Nessa hora ninguém se lembra de que para entrar no inferno existe antes gastança geral e festa, e que para participar o capeta do pobre não cobra ingresso. Na entrada.” (Eriatlov)

“Não se doma o bicho conhecimento sem esforço. “ (Filosofeno)

“Adolf Hitler cometeu suicídio no seu quartel-general (o Führerbunker), em Berlim, a 30 de abril de 1945. Deveria ter feito isso quarenta anos antes.” (Eriatlov)

“A mãe de Hitler, Klara Hitler (o nome de solteira era Klara Polzl), era prima em segundo grau do seu pai. Aí está o risco de se morar perto de parentes.” (Eriatlov)

“Hitler sobreviveu sem ferimentos graves a 42 atentados contra sua vida. Se o primeiro tivesse dado certo...” (Eriatlov)

No consultório

Homem entra num consultório médico e lá encontra dois dirigentes petistas bem conhecidos. Diz à recepcionista:
- Favor desmarcar a minha consulta.
-Por que senhor?
-Achei que o doutor fosse neurocirurgião, mas pelo que vejo é de outra área e estuda desvios de comportamento. Fui!

Hoje Dilma perderia eleição até dentro do Palácio do Planalto, salvo se for votação em urna eletrônica. Aí...

“Graças aos comunistas é que nós sabemos o quando o capitalismo é bom.” (Eriatlov)

“Ando mais perdido e solitário que garçonete de inferninho em festa de bispo.” (Climério)

Alckmin, o novo amigo do MST



O Antagonista fica pasmo com as notícias provenientes do Palácio dos Bandeirantes. A última delas foi publicada pelo Estadão.


De acordo com o jornal, o governador Geraldo Alckmin tem um novo aliado -- o MST. O movimento terrorista que invade terras, queima plantações e tem como massa de manobra dos seus prosélitos milhares de ignorantes.

A aproximação, relata o Estadão, começou no ano passado. Gilmar Mauro, representante de São Paulo no MST, está adorando. Afinal de contas, em 2015, Geraldo Alckmin "investirá" 7 milhões de reais nos 136 assentamentos do MST em São Paulo. E Lula aprova, segundo o próprio Gilmar Mauro.

O tucano Alberto Goldman resume o primeiro lado: "O MST vive às custas do leite que mama no governo federal. Como o leite de lá deve ter diminuído, procuraram outro lugar para mamar mais".

O Antagonista resume o segundo lado: na sua tentativa de se lançar outra vez candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin está comprando a simpatia de bandidos que, até ontem, apoiavam o PT. Guardadas as diferenças (não muitas), foi o que Orestes Quércia fez com o MR-8.

Você votaria num candidato que alimenta, com dinheiro público, o MST?

O Antagonista

A nossa resistência ao capitalismo



Gustavo Franco está no auge da sua forma como colunista. Hoje, ele escreve sobre a resistência dos brasileiros ao capitalismo, algo que "pouca gente sabe o que é, mas muitos odeiam".

Reproduzimos, abaixo, o trecho final do seu artigo, um bom resumo da ópera-bufa que se transformou em trágica:

"É caprichosa a História, que organiza uma volta ao passado pela ascensão de um líder operário, a quem coube interromper o avanço do capitalismo no Brasil antes que começasse a modernizar demais as coisas. O Brasil mergulha num conservadorismo metido a progressista, cuidadoso e inercial no início, mas que adquire uma feição mais concreta já mais perto de 2008, quando entramos para valer num capitalismo companheiro, ou de quadrilhas e boquinhas.

"Não é a inflação que explode, mas a corrupção, uma outra expressão para o fracasso desse capitalismo “pela metade” sobre o qual não vale a pena gastar nem dois tostões de sociologia. Que o digam Joaquim Barbosa e Sergio Moro. Bobos fomos nós em levar a sério a “nova matriz” e outras ridículas vestimentas heterodoxas de que se serviu o cronismo caudilhesco que aqui se implantou. Não era keynesianismo, nem estruturalismo, mas apenas desonestidade, inclusive intelectual."

O lulismo, que vicejou na nossa resistência ao capitalismo, é essencialmente desonesto.

O Antagonista

“A CNBB é um bando de comunistas de batina. Lavadores de mentes ingênuas.” (Mim)

“Todo homem deve ter a liberdade para ser enganado como quiser.” (Mim)

“A CNBB fez a sua opção. A opção pelos podres.” (Mim)

"Não posso ficar sem carboidratos. Sem eles sinto um enorme vazio." (Fofucho)

“Eu e os elefantes temos em comum peso e crença. Ambos somos gordos e ateus.” (Fofucho)

A GAZETA DO AVESSO- Dilma vai renunciar para ser vereadora em Paraisópolis

Nazi

Hitler e Göring estão em pé em cima da torre de rádio de Berlim. Hitler diz que quer fazer alguma coisa para animar o povo de Berlim. "Por que você não apenas salta?", Sugere Göring.

VENEZUELA NEWS- Ontem Nick Macburro foi ao pet. Realizou um sonho: fez cachinhos no rabo.

Tim no Raw- As pessoas que são totalmente contra o casamento gay pode mover-se para a Rússia agora. Tenho certeza de que Putin irá recebê-lo de braços abertos ... Enquanto nu.

Erik Bransteen- #Putin Diz América, "Não me chame Czar.", Acrescentando: "Não é uma coisa agradável para dizer do seu futuro rei & ditador".

Ben Rosenfeld- Na Rússia Putin foi nomeado "Homem do Ano" para 15º ano consecutivo. Para o 15º ano consecutivo, a única pessoa autorizada a votação foi mãe de Putin.

Por que Obama não pode dançar?

R: Porque ele tem dois pés na esquerda.

Qual é a diferença entre Ross Perot e Barack Obama?

R:- Ross Perot é maluco com orelhas grandes; Barack Obama é um maconheiro com orelhas grandes.

Como Barack Obama chama os imigrantes ilegais?

R: Democratas indocumentados.

O PSDB AFUNDARÁ COM O PT? por Paulo Moura. Artigo publicado em 26.09.2015


A intensidade dos acontecimentos que levaram o país à crise atual, notadamente na área política, econômica e moral, puxa o foco da mídia para as entranhas do governo Dilma e para a operação Lava Jato. E, quando o povo é protagonista dos fatos, para as manifestações de rua que, simbólicas pelo impacto que causam na opinião pública, ou expressivas pela grande participação da cidadania, empurram para a frente a agenda das mudanças.
Em política usa-se a expressão “o governo joga com as brancas” em alusão às regras do xadrez segundo as quais o primeiro movimento no tabuleiro é de quem joga com as peças brancas. Sob circunstâncias normais o padrão do jogo é o de que o governo paute a agenda e provoque reações da oposição ou de agentes sociais e grupos de interesse.
Essa relação de forças somente se inverte em situações de crise nas quais os fatos oferecem à oposição a possibilidade de tomar as iniciativas e forçar o governo a reagir. A situação do Brasil no momento é dessas. Seria de se esperar, então, que o principal protagonista da oposição fosse o PSDB. Afinal, os tucanos governaram o país por dois mandatos consecutivos, tendo o PT como principal opositor, e, quando o PT passou ao governo, foram os candidatos do PSDB os principais adversários de Lula e Dilma nas eleições que se sucederam.
Mas, ao olhar-se para os principais acontecimentos políticos nacionais, quem vemos como os principais criadores de problemas para o governo do PT?
Em primeiro lugar o povo nas ruas, mobilizado pela insatisfação com a crise econômica, política e moral que assola o país sob o patrocínio de Lula. Em segundo lugar, as centenas, talvez milhares, de cidadãos autônomos que se organizam (ou não) em grupos de ação política nas mídias sociais e nas ruas, gerando fatos que forçam os partidos e lideranças políticas tradicionais a terem esse elemento em conta ao fazerem suas escolhas.
Em terceiro lugar, o PMDB que, não obstante fazer parte do governo petista, dá verdadeiras aulas de esperteza, dribles, rasteiras e bailes de política em todos os demais players, inclusive, e especialmente, em Lula.
Em quarto lugar, o próprio PT. Isto é, suas lutas internas que trazem à luz as guerras de poder pelo controle do governo moribundo de Dilma e pelo espólio do petismo. Nesse ambiente, Lula movimenta-se erraticamente, ora criticando Dilma para salvar sua imagem do desastre que criou, ora tentando salvar seu acesso às instrumentalidades que o poder disponibiliza para quem precisa salvar-se da cadeia, melar a Lava Jato, influenciar julgamentos no STF e comprar difíceis apoios na bacia das almas, a um preço cada vez mais impagável.
Sim, não nos iludamos como fizeram os editoriais do Estadão, acreditando que Lula está louco para largar o osso e voltar à oposição, deixando ao sucessor de Dilma à responsabilidade por consertar seus estragos. Lula pode até sonhar com isso. Mas, não pode se dar a esse luxo. Se o PT perder o governo, seu poder de compra no mercado de pixulecos se esvairá de forma mais intensa e rápida do que o preço das ações da Petrobrás.
Ao observador atento não terá passado desapercebido que, nas duas últimas oportunidades em que Dilma ganhou algum fôlego para protelar seu fim inevitável, foi por obra de Lula, que foi às compras para consertar os estragos de Mercadante na articulação política do governo. O primeiro movimento foi o acordo com Renan Calheiros, chefe da Casa onde o impeachment será votado. O segundo, mais recente, foi a tentativa de dar ao PMDB (e ao PDT) mais ministérios, de forma a barrar a formação do quórum pró-impeachment da Câmara dos Deputados.
O esquartejamento da Lava Jato e o anúncio desse acordo causaram comoção nos grupos autônomos que debatem, trocam informações e organizam as ações políticas que impulsionaram as três últimas grandes manifestações de rua contra o PT. Sem conhecimento teórico, sem malícia e nem experiência os mais precipitados anunciaram estar jogando a toalha e desistindo da luta.
Em menos de 24 horas o cenário mudou da água para o vinho. Eduardo Cunha (PMDB/RJ), que muitos imaginavam comprado, pautou o impeachment na Câmara dos Deputados. Logo após Fernando Collor de Mello (PTB/AL), o maior especialista vivo em impeachment no país, concede entrevista a Fernando Rodrigues (UOL), afirmando que, depois de instaurado o processo torna-se irreversível devido à impossibilidade de controlarem-se as pressões das ruas.
Em seguida o PMDB leva ao ar um programa em rede nacional de TV, no qual se apresenta como alternativa de poder em condições de substituir o estrelismo reinante. Movimento seguinte, líderes do baixo clero peemedebista recuam do acordo supostamente firmado com Lula, anunciando que não abririam mão dos ministérios da Saúde e Infraestrutura que lhes teriam sido oferecidos, ante anunciadas reações do petismo diante da possibilidade de perderem as tetas da Saúde, até o momento, muito sugadas, mas pouco alcançadas pela Lava Jato.
Coincidência ou não, o presidente do TCU anuncia que as pedaladas fiscais deverão ser rejeitadas na segunda quinzena de outubro, num movimento que exala cheiro de sincronismo com a agenda de Eduardo Cunha (PMDB/RJ) para a tramitação do impeachment na Câmara e com a Convenção Nacional do PMDB, agendada pera 15 de novembro, data em que se comemora a proclamação da República. Evento que, como se sabe, terminou com o Império na história do Brasil.
O leitor atento terá percebido que acabo de escrever onze parágrafos sobre os principais acontecimentos da cena política nacional recente e, em nenhum deles o PSDB e seus líderes foram citados como protagonistas. Pelo contrário, o que se vê, é o ex-presidente FHC resistindo ao impeachment sob alegação de trauma nacional (para quem?), e falando frases de efeito para as manchetes como quem imagina que não sabemos que em política valem as atitudes e não a retórica.
Falando em atitudes, o ex-candidato Aécio Neves, anda providencialmente calado e submerso, não sem antes protagonizar solenes ambiguidades retóricas e notadas ausências nas manifestações de rua em que 100% dos seus ex-eleitores pediam sua adesão militante.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, tido como líder conservador do PSDB, e, portanto, capaz de angariar simpatias, é flagrado protagonizando cenas de personalismo explícito em favor de seu interesse em derrubar Aécio da posição de presidenciável; ao contestar o impeachment contra a absoluta e majoritária vontade das ruas.
O senador Álvaro Dias (PSDB/PR), por seu turno, foi flagrado apoiando explícita e veementemente a nomeação de um advogado do MST para o STF, e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB/SP), sendo arrastado para dentro da Lava Jato.
A cúpula do PSDB não deve saber, mas em vários desses grupos que mobilizam a cidadania nas mídias sociais e nas ruas formando as redes de influência que levaram milhões às três grandes manifestações de março, abril e agosto, há membros da base do PSDB e outros partidos, que são natural e democraticamente aceitos como parceiros pelos milhares de indivíduos sem partido que saíram da zona do conforto para mudar o país e varrer o petismo do poder.
Os tucanos de alta plumagem não percebem, mas a corrosão da imagem do PSDB junto a esse público líder das opiniões mobilizadas é enorme. Como participante de vários desses grupos, testemunhei as cobranças e constrangimentos que os tucanos sofrem dos demais; li cartas de desfiliação do PSDB endereçadas à direção partidária e publicadas nos grupos virtuais e perfis pessoais dessas pessoas; testemunhei militantes tucanos ativos nas ruas questionando-se: “Porque FHC não cala a boca???” “Porque Aécio não fala e não age?” “Será que estão com o rabo preso?”
As placas tectônicas da política brasileira estão se movendo. A estrutura da polarização PSDB versus PT está em vias de desaparecer devido à perda de poder, força e tamanho do PT. E ao desgaste da imagem do PSDB, em função dos fatos aqui referidos. A esquerda levará tempo para se reagrupar sob outras lideranças e se constituir em polo de poder após a falência do PT. A estratégia do PMDB é de nítida tomada do poder e a agenda que o os peemedebistas têm acenado é conservadora nos valores morais e liberal na condução da economia.
O PSDB, que protagonizou a criação do Plano Real e poderia articular alguns dos melhores economistas do país em torno da agenda da mudança, está perdendo uma oportunidade que não se oferecerá novamente. Esse Congresso já deu sobrados sinais de que não vai entregar saídas para esse governo. O PMDB vai tomar o poder. Não há saídas com Dilma. Só há saídas com o PT fora do poder.
Quando o impeachment de Collor emergiu, a geração de líderes caras pintadas que assumiu o poder no país nos anos seguintes, e se corrompeu, já estava dentro dos partidos tradicionais. Naquela oportunidade não houve nenhum trauma, pelo contrário, foi o impeachment de Collor que possibilitou o Plano Real e a eleição de FHC. O momento e as circunstâncias são outros. Mas, o PSDB vai seguir enfiando a o bico no chão e deixando a bunda de fora como avestruz?
As lideranças que mobilizam os grupos e as ruas no movimento pelo impeachment de Dilma e a faxina das instituições, está fora dos partidos tradicionais, cuja credibilidade perante esses segmentos mobilizados da opinião pública é baixíssima.
Das ruas emergirá uma nova direita, moderna, liberal/conservadora e democrática, avessa ao estatismo e ao patrimonialismo. Ao contrário do que dizia Marx, a vanguarda das mudanças é a classe média e não o proletariado. É por isso que Marilena Chauí e o PT nos odeiam. Nós representamos a sepultura do lulopetismo.
As lideranças dos grupos virtuais e reais que mobilizam as ruas se compõem de empresário médios e pequenos; de profissionais liberais, gente com noções de administração e estratégia que estão sendo aplicadas no planejamento de suas ações. Gente que tira dinheiro do próprio bolso para as vaquinhas que financiam ações nas mídias sociais e nas ruas. Gente que vai levar esse know-how para dentro da política partidária em estratégias sofisticadas para eleger líderes identificados com a causa da liberdade e da democracia, por vários partidos. Poucos, muito poucos, talvez alguns poucos tucanos venham a merecer os votos e o apoio dessas pessoas.
Essas pessoas começarão a invadir a política formal já nas próximas eleições municipais. Muitas delas pelo Partido NOVO. A maioria, em outros partidos de centro e centro-direita, mas, todas, ostentado selos de certificação conferidos pelos grupos a que pertencem, por sua identidade e compromisso com a agenda das ruas; com a defesa das liberdades; da democracia; da economia de mercado; da boa qualidade dos serviços públicos e da redução do Estado e da carga tributária.
E o PSDB de FHC e Aécio Neves, que, por falta de opção à direita, foi o estuário recebedor dos votos, das esperanças e expectativas desses milhões de brasileiros, está perdendo o bonde da história; jogando no lixo a oportunidade de corresponder aos sonhos que outrora representou. Talvez haja tempo para o PSDB mudar seu destino. Mas, estaria o PSDB interessado nisso?
(Membro do grupo Pensar+)

“O Rui Falcão? Não conseguiu ser um grande jornalista, ataca de presidente do PT tentando minar as nossas liberdades. É o grande porta-voz das abobrinhas.” (Eriatlov)

O melhor do Lula? O melhor do Lula acontece quando ele se recolhe calado.” (Eriatlov)

O PT secou



O PT, ontem, organizou um ato em defesa de Dilma Rousseff, em São Paulo.

O PCdoB, o PDT, o PCO, a CUT, a UNE e outros movimentos sociais, como o Coletivo de Luta pela Água, participaram do evento.

Ao todo, segundo a PM, o ato reuniu 500 pessoas.

O Antagonista suspeita que quase todas elas pertencessem ao Coletivo de Luta pela Água.

O Antagonista

Pesca tem histórico suspeito de denúncias

Leonêncio Nossa, O Estado de S. Paulo
A arquitetura suntuosa da sede do Ministério da Pesca e da Aquicultura, em Brasília, esconde a trajetória de um órgão marcado, em seus 12 anos de existência, por antigas práticas de uso eleitoral da máquina pública e denúncias. A presidente Dilma Rousseff, contudo, não anunciou ainda se manterá ou extinguirá a pasta na mudança que fará na estrutura do governo.
Nascida em 2003 na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca teve uma vida de gestão pública efêmera no jogo de poder. Com um peso orçamentário de R$ 11 milhões no primeiro ano de funcionamento, atingiu R$ 72 milhões em custeio e investimentos no fim do segundo mandato do petista, quando foi rebatizada de Ministério da Pesca e Aquicultura.
Hoje, sob o comando de Hélder Barbalho, herdeiro do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), tem gastos de cerca de R$ 150 milhões por ano. Atualmente, a pasta consome cerca de R$ 1 milhão por mês em aluguel, energia, água e telefone.
Sede do Ministério da Pesca e da Aquicultura (Foto: André Dusek / Estadão)Sede do Ministério da Pesca e da Aquicultura (Foto: André Dusek / Estadão)

Do blog do Noblat- Dilma mentiu para se eleger e mente para governar

Ricardo Noblat
A presidente que mentiu muito para se reeleger ao garantir que tudo estava bem no Brasil, e agora mente para não ser deposta ao dizer que preserva os gastos com programas sociais do governo.
O Brasil já ia mal quando ela pedia votos – e Dilma sabia disso, tanto que anunciou por antecipação a saída do seu ministro da Fazenda Guido Mantega.
Agora, por mais que negue, cortou R$ 25 bilhões em gasto social no Orçamento da União de 2016 se comparado com o Orçamento da União de 2015.
Foi o que apurou o jornal O Estado de S. Paulo com base em números oficiais do Ministério do Planejamento.
A tesourada atingiu o PAC, Minha Casa Minha Vida, Pronatec e até mesmo a construção de creches, unidades básicas de saúde e cisternas. Só poupou o Bolsa Família.
O governo esconde o tamanho dos cortes por razões mais do que compreensíveis. Só faltava ele admitir que mente ao afirmar que os programas sociais ficarão incólumes.
O PT faz de conta que desconhece o tamanho dos cortes porque seria politicamente impossível para ele continuar apoiando um governo que contraria sua pregação.
O tamanho do corte corresponde a 74% do superávit primário – economia para o pagamento dos juros da dívida – prometido pela União em 2016: R$ 34,44 bilhões.
Para o economista Mansueto Almeida, “o governo tem vergonha de mostrar que está cortando em programas considerados ‘vacas sagradas’. Por isso, fica a impressão ao Congresso e ao mercado que o corte tem sido tímido”.
Mesmo com os cortes, Mansueto está convencido de que o orçamento engessado inviabilizará o cumprimento da meta estipulada para o ano que vem.

Confessionário

“Confessionário, que furada! De joelhos contando intimidades para um sujeito quiçá mais podre do que eu?” (Climério)

Calcinha rasgada

“A situação está mesmo crítica, pois nunca vi minha dona usando calcinha rasgada. E bem na parte rabal!” (Bilu Cão)

“Eu nasci aqui, mas podia ter nascido acolá. Importa é ter a mente aberta, o sentimento de justiça enraizado, a liberdade como ponto inegociável. “ (Mim)

Do Baú do Janer Cristaldo- domingo, outubro 28, 2007 TRIBUTAÇÃO SEGUNDO SWIFT

Nestes dias em que se discute a CPMF e reforma tributária, sempre é bom evocar Swift e seu relato sobre a Academia de Lagado, em Balnibarbi:

Vi dois acadêmicos a discutir com calor o meio de criar impostos sem que os povos murmurassem. Um, sustentava que o melhor método seria impor uma taxa sobre os vícios e as paixões dos homens, e que cada um seria coletado segundo o juízo e a estima dos seus vizinhos. O outro acadêmico era de um sentimento inteiramente oposto e pretendia, pelo contrário, que era preciso coletar as belas qualidades de corpo e de espírito de que cada um se orgulhava, e coletá-lo mais ou menos segundo os seus graus, de maneira que seriam os seus próprios juízes e fariam a sua declaração. A maior taxa seria imposta sobre os cultores de Vênus, os favoritos do belo sexo, proporcionalmente aos favores que tivessem recebido, e devia reportar-se ainda, sobre este assunto, à sua própria declaração.

Era preciso também coletar fortemente o espírito e o valor, segundo a confissão que cada um fizesse das suas qualidades; mas com respeito à honra, probidade, saber, modéstia, isentavam-se essas qualidades de qualquer taxa, visto que, sendo muito raras, não dariam lucro algum; que não se encontraria ninguém que não quisesse confessar que as encontrava no seu próximo e que quase ninguém teria o arrojo de as atribuir a si próprio.

Do mesmo modo se deviam coletar as senhoras em proporção da sua beleza, dos seus atrativos e das suas graças, conforme ao seu próprio juízo, como o que se fazia com relação aos homens; mas pela fidelidade, sinceridade, bom senso e bondade natural das mulheres, visto que disso não se ufanam, nada deviam pagar, pois tudo o que pudesse receber-se daí não bastaria para cobrir as despesas do governo.

O Estado de Direito e seus inimigos

O Estado de Direito e seus inimigos

O Estado de Direito e seus inimigos [1]
“Um grupo de cerca de 50 índios das etnias guarani, terena e cainguangue invadiram o prédio da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Bauru (a 329 km a noroeste de São Paulo) na tarde de ontem [22 de julho de 2009] e fizeram seis funcionários reféns – uma mulher foi liberada hoje.” [2]
“A principal decisão tomada durante o encontro nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) é a promessa de intensificar as invasões de terra ao longo de 2009. A estratégia será aumentar a pressão ao governo federal a assentar os sem-terra.” [3]
“Depois do neto e de duas sobrinhas de José Sarney (PMDB-AP), presidente da Casa, pendurados em gabinetes de senadores amigos, surgiram uma prima e uma sobrinha de Jorge Murad, marido da ex-senadora e atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB).” [4]
O Estado já existia, em suas formas primitivas, desde o início da humanidade. Aqui, consideramos o Estado em sentido lato, ou seja, como qualquer forma de poder soberano que incida sobre um povo localizado em um território. Durante quase toda história da humanidade, o Estado foi governado somente por tiranos (chamados de reis, imperadores, déspotas, ditadores, caciques, etc.) que, apesar da diversidade de nomes e de estilos, tinham em comum o fato de exercerem o poder supremo sobre a população. Assim, não havia limites para a sua vontade, que se confundia com a do próprio Estado. Essa situação foi bem resumida por Luís XVI, chamado de “Rei Sol”, ao dizer que “o Estado sou eu”.
As desvantagens desse sistema eram bem evidentes. Em primeiro lugar, o povo não participava, direta ou indiretamente, do governo de seu país. Era, apenas, o objeto sobre o qual o governo exercia seu poder. A instabilidade jurídica reinava, uma vez que as decisões do governante poderiam ser alteradas a qualquer momento, sem a menor cerimônia. Além do mais, o tratamento dispensado a cada pessoa variava enormemente de acordo com seu relacionamento com o dono do poder. Nepotismo e favorecimentos de todos os tipos eram situações mais do que comuns. Enfim, é bem conhecida a tese segundo a qual aquele que exerce o poder tende a exercê-lo abusivamente.
A humanidade somente ultrapassou (e, mesmo assim, parcialmente) essa situação depois de séculos de aguerridas lutas contra o abuso do poder estatal. O primeiro marco histórico dessa luta foi a Carta Magna, de 1215, sendo seguida, muito depois, pelo Bill of Rights (1689), pela Declaração dos Direitos de Virgínia – Estado Unidos (1776) e pela Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789).
Assim, o Estado de Direito surgiu nos séculos XVIII e XIX como uma forma de limitar o poder dos governantes. Seu valor essencial, que é a própria razão de seu nome, constitui o império da lei, ou seja, o poder não é mais derivado da vontade dos governantes, mas de normas abstratamente criadas pelos representantes eleitos pelo povo, reunidos no Poder Legislativo. A expressão “lei” inclui não somente as diversas espécies de leis (como ordinárias, complementares e delegadas), mas também, e principalmente, a Constituição, base de todo o sistema jurídico.
Outros valores são fundamentais ao Estado de Direito, como a divisão dos poderes entre órgãos legislativos (responsáveis pela criação das leis); executivos (responsáveis pela aplicação da lei); e judiciários (também responsáveis pela aplicação da lei, mas somente mediante provocação de um interessado). Também foi essencial a consideração de todos os homens [5], em igualdade de condições, como sujeitos de direitos frente ao Estado e aos governantes.
A necessidade da existência de um Estado de Direito não é mais seriamente discutida. Pelo contrário. Essa expressão tornou-se um lugar-comum na cultura política e jurídica ocidental, sendo até banalizada. Porém, como disse Norberto Bobbio [6], ao referir-se aos direitos humanos, “o problema fundamental, hoje, não é mais fundamentar o Estado de Direito, mas protegê-lo de seus inimigos”.
No Brasil, a lista dos inimigos do Estado de Direito é bastante extensa. Por isso, serão citados apenas alguns desses personagens.
Primeiramente, os movimentos sociais. Sob o pretexto de defender interesses de “minorias exploradas”, desobedecem abertamente às leis utilizando o argumento falacioso de que elas são feitas por uma “elite dominante” e, portanto, ilegítimas. Não cabe aqui explicação pormenorizada a respeito dessa abominação lógica. Registre-se apenas que o processo político, especialmente o brasileiro, é muito mais complexo do que essa simplória dicotomia, nitidamente de origem marxista, entre exploradores e explorados.
A palavra de ordem desses movimentos é a famosa “justiça social”. Consideram que, em nome de um “ideal superior”, supostamente representado por eles, a justiça social pode ser realizada sem maiores pudores, sem a intermediação incômoda da lei. A dicotomia antes referida está presente de modo bastante perceptível: tudo o que é feito pelos “exploradores” (leia-se: empresários em geral) é ilegítimo; e tudo o que é feito em nome dos “explorados” é legítimo. O que se pretende, na verdade, é a pura e simples destruição do Estado de Direito em nome dos desejos de determinadas categorias de pessoas.
Em termos concretos: a invasão de propriedades imóveis realizadas por movimentos de índios, dos sem-terra e sem-teto  com objetivo de tomar posse desses locais é crime de esbulho possessório (Código Penal, art. 161, § 1°, II), qualquer que seja o motivo alegado para fazê-lo. Se bens forem destruídos ou danificados durante o esbulho, também haverá o crime de dano (art. 163). Além disso, também haverá a responsabilidade civil por todos os prejuízos causados.
Outro grupo cuja periculosidade para o Estado de Direito ainda não foi suficientemente afirmada é o dosjuristas. Como doutrinadores, encampam teorias marxistas como o “direito achado na rua” e o “direito alternativo”, que propõem, simplesmente, o abandono do Estado de Direito em nome de noções particularizadas de Justiça. Esse grupo une-se com os anteriores ao considerar que o verdadeiro direito é aquele que nasce dos movimentos sociais e não da lei.
Dentre os juristas, destacam-se, de forma acentuada, os magistrados. Muitos deles, também imbuídos de noções próprias de Justiça, desprezam a lei em nome de uma propalada justiça social. Exorbitam de suas funções constitucionais em razão de um “mundo melhor”. Tornam-se, assim, ativistas judiciais. Também impressiona a ampla aceitação da doutrina da mutação constitucional, que defende a modificação da Constituição não pelo Poder Legislativo, que utiliza as emendas constitucionais, mas pelo Poder Judiciário que, conforme entenda, pode modificar livremente o sentido do texto constitucional.
O Estado de Direito também é constantemente vilipendiado pelos políticos, ou seja, por aqueles que são eleitos para exercer seus mandatos. Nesse caso, o motivo é o mais óbvio e dispensa maiores comentários: qualquer governante tende a abusar de seu poder, e seu maior oponente é o próprio Estado de Direito. A estratégia, em tempos de adesão formal à democracia e aos valores republicanos, é simplesmente utilizar todos os subterfúgios possíveis para descumprir a Constituição, sem que isso se torne conhecido da população. Os atos secretos do Senado Federal são uma demonstração contundente disso.
A lista é imensa e incluiria até o brasileiro típico, que, de forma banal, por simples comodidade, despreza a lei. Trata-se do famoso “jeitinho brasileiro”.
Porém, o grande inimigo do Estado de Direito é bem mais discreto e está presente em todos os outros: trata-se do desejo de moldar a realidade de acordo com a própria vontade. O império da lei é o grande obstáculo ao império do desejo.
De fato, aquele que deseja um “mundo melhor” ou, na realidade, mais poder, considera a lei como uma formalidade desnecessária, a ser descartada em nome de lago mais “elevado” ou, simplesmente, mais “prático”. Sem dúvida, as leis podem ser alteradas de modo que satisfaça o desejo, legítimo ou ilegítimo, de determinada categoria. Porém, o processo legislativo, feito nos termos da Constituição, é trabalhoso e de resultado incerto. É muito mais fácil desobedecer à lei do que modificá-la.
E quais seriam os defensores do Estado de Direito? De forma bastante simplificada, são todos aqueles que acreditam sinceramente na superioridade moral dessa forma de limitação do poder. São todos aqueles que, anonimamente, no dia a dia, sacrificam seus interesses pessoais imediatos, seus desejos, para cumprir a lei, que, certamente, não é a ideal, mas é a que conseguimos fazer neste estágio do “processo civilizatório” brasileiro. Finalmente, são aqueles que o defendem publicamente de seus inimigos, como vem fazendo o Instituto Millenium há quatro anos.
Boas ideias podem ser a origem de grandes mudanças ou perderem-se no vazio. É preciso agir e arriscar para que o “Estado de Direito” não seja apenas uma boa ideia, mas uma prática efetiva em nosso País.
[1] Título explicitamente inspirado na grande obra de Sir Karl Popper, A sociedade aberta e seus inimigos.  Belo Horizonte: Itatiaia Editora, 1998.
[2] VIZEU, Rodrigo. Índios invadem prédio da Funai em Bauru (SP).  Folha on line. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u599496.shtml. Acessado em 26 de julho de 2009.
[3]  ROCHA, Graciliano. MST ameaça intensificar invasões em 2009 para pressionar governo por assentamentos. Folha on line. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u493854.shtml. Acessado em 26 de julho de 2009.
[4] Agência Estado. Parente de genro de Sarney recebe do Senado. Último Segundo. Disponível em http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/06/17/parente+de+genro+de+sarney+recebe+do+senado+6775904.html. Acessado em 26 de julho de 2009.
[5]  O termo “homens” é utilizado, aqui, propositadamente, pois as mulheres somente atingiram o status pleno de sujeitos de direitos no século XX.
[6] A era dos direitos, p. 24.  Rio de Janeiro: Campus, 1992.

PORTO PROVOU QUE ODEBRECHT MANDAVA NA ERA PT

A tal Odebrecht pintou e bordou na era PT. Para construir seu terminal de contêineres em Santos, comprou área onde não era permitido fazer porto, mas o fez mesmo assim, aterrando parte do canal para ampliar o terreno, e removendo áreas de mangue, vitais para vida marinha, sem as formalidades burocráticas do meio ambiente. E ainda abiscoitou, só para esse projeto, 18% da verba do BNDES para portos de todo o País.

SÃO ESPERTOS Contratada para fazer terminal de fertilizantes, Odebrecht virou dona da área e construiu o porto remunerada com parte dos empréstimos.

DE PAI PARA FILHO O Embraport, terminal de contêineres da Odebrecht, obteve R$ 663,3 milhões do BNDES, via Caixa, a juros de Lula para Lulinha: 3% ao ano.

 AMIGOS NO PODER Graças aos amigos (e “sócios”) nos governo Lula e Dilma, a Odebrecht construiu um porto que só se tornou legal após iniciar suas operações.

 ALÔ, CPI DO BNDES A Odebrecht fez o porto, em área proibida, sem sobressaltos: sabia que Dilma o regularizaria um mês após a inauguração, em julho de 2013.


Da Coluna do Cláudio Humberto