segunda-feira, 16 de outubro de 2017
DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- sábado, maio 31, 2008 COMO UM FANTASMA
Foi inaugurada ontem, no parque el Retiro, em Madri, a 67a. Feira do Livro. Deve ser uma feira para jovens. De meu hotel até o parque foram dois quilômetros. Verdade que os poderia ter feito por metrô. Mas preferi caminhar. O que nao sabia é que tinha de caminhar mais um quilômetro parque adentro para chegar até a feira. Que consta de 336 stands, alinhados em duas filas por mais um quilômetro. Um de ida e outro de volta. Ou seja, meu apreço aos livros custou-me uns bons cinco quilômetros de caminhada. Ou seja, subir Toledo a pé foi café pequeno.
Livros demais. A Espanha publica 70 mil títulos por ano. Quase duzentos por dia. Passei entre eles como um fantasma. Para começar, minha maleta que pesava 6,5 k ao sair do Brasil, já está pesando quase vinte, com os livros que comprei em Paris e Madri. Por outro lado, há mais de vinte anos nao leio ficçao, logo mais da metade dos livros da Feira estavam descartados. Muitos lançamentos recentes sobre stalinismo e guerra civil espanhola. Mas sobre estes temas tenho bibliografia mais que suficiente em minha biblioteca.
Assim, fiz dois quilômetros de feira sem maiores entusiasmos. Mas nao consegui resistir ao dicionário etimológico de Joan Coromines. Nao resisto a étimos. Minha mala que se espiche.
Em anos anteriores, a feira era organizada junto ao Paseo de Recoletos. Ao menor sinal de sede, ali ao lado estavam os divinos Gijón e El Espejo. Agora, precisei de fazer mais uns dois bons quilômetros para chegar a meus bebedouros diletos. Em verdade, nao vejo ultimamente muito sentido em feiras do livro, afinal estes estao eternamente à disposiçao dos leitores nas generosas livrarias destas capitais européias, onde podem ser curtidos com muito mais vagar.
Fomos jantar, eu e minha companheira, às 11h30. O leitor que nao conhece Madri nao terá idéia do que é a luta pela comida numa meia-noite de sexta-feira. Restaurantes todos lotados, gente se amontoando junto aos balcoes em lista de espera. Mesa livre só por milagre. Enfim, o milagre acabou acontecendo, mais precisamente na Cerveceria Alemana, que de alemana nao tem nada.
Mas dura é a luta pela vida numa noite de sexta-feira, nesta cidade encantada.
ROBERTO CAMPOS- FIDEL E CHE GUEVARA
Os 136 mortos ou desaparecidos em poder do Estado, ao longo das duas décadas de militarismo brasileiro, pareceriam inexpressivos a Fidel, que só na primeira noite pós-revolucionária fuzilou 50 pessoas num estádio. Nas semanas seguintes, na Fortaleza La Cabaña, em Havana, despachou mais 700 (dos quais 400 membros do anterior governo). E ao longo de seus 37 anos de ditadura, estima-se ter fuzilado 10 mil pessoas. Isso em termos da população brasileira equivaleria a 150 mil vítimas. Tiveram de fugir da ilha, perecendo muitos afogados no Caribe, 10% da população, o que, nas dimensões brasileiras, seria equivalente à população da Grande São Paulo.
Definitivamente, na ginástica do extermínio, os militares brasileiros se revelaram singularmente incompetentes. Também em matéria de tortura nossa tecnologia é primitiva, se comparada aos experimentos fidelistas no Combinado del Este, na Fortaleza La Cabaña e nos campos de Aguica e Holguín. Em La Cabaña havia uma forma de tortura que escapou à imaginação dos alcaguetes da ditadura Vargas ou dos “gorilas” do período militar: prisioneiros políticos no andar de baixo recebiam a descarga das latrinas das celas do andar superior.
O debate na mídia sobre os guerrilheiros do Araguaia precisa ser devidamente “contextualizado” (como dizem nossos sociólogos de esquerda). Sobretudo em benefício dos jovens que não viveram aquela época conturbada. A década dos 60 e o começo dos 70 foram marcados mundialmente por duas características: uma guinada mundial para o autoritarismo e o apogeu da Guerra Fria. Basta notar que um terço das democracias que funcionavam em 1956 foram suplantadas por regimes autoritários nos principais países da América Latina, estendendo-se o fenômeno à Grécia, Coréia do Sul, Taiwan, Cingapura e à própria Índia, onde Indira Ghandi criou um período de exceção.
Na América Latina, alastrou-se o que o sociólogo O’Donnell chamou de “autoritarismo burocrático”. O refluxo da onda democrática só viria nos anos 80, que assistiria também à implosão das ditaduras socialistas.
Uma segunda característica daqueles anos foi a agudização do conflito ideológico. Na era Kennedy (1961-63), que eu vivenciei como embaixador em Washington, houve nada menos que duas ameaças de conflito nuclear. Uma, em virtude do ultimato de Kruschov sobre Berlim, e outra, a crise dos mísseis em Cuba. Em meados da década, viria a tragédia do Vietnã.
É nesse contexto que deve ser analisado o episódio dos guerrilheiros do Araguaia e da morte de Lamarca. Não se tratavam de escoteiros, fazendo piqueniques na selva com canivetes suíços. Eram ideólogos enraivecidos, cuja doutrina era o “foquismo” de Che Guevara: criar focos de insurreição, visando a implantar um regime radical de esquerda. Felizmente fracassaram, e isso nos preservou do enorme potencial de violência acima descrito.
https://homemculto.com/tag/roberto-campos/
ALEATÓRIO
Na vida existe o aleatório
Tanto para o bem
Quanto para o mal
Estar no lugar certo na hora certa
Estar no lugar errado na hora errada
Mas todos entendem isso?
NO PARQUE NACIONAL DO SERINGUETI
Naquela tarde o sol se amansava quando bom masai Omara, sósia do Obama presidente, caminhava pelo Parque Nacional do Seringeti voltando para sua casa quando foi observado por um bando de leões. Os felinos foram chegando perto prontos para atacá-lo quando a líder parou e disse para suas companheiras: ”Vejam só, é o Obama!” Todas em uníssono disseram- “Vamos embora! Socialista tem vermes, não dá para comer, putz!”
O MAIOR MENTIROSO DE MUNDO
Faz alguns meses que o alemão Walter Von Müller considerado o maior mentiroso do mundo de todos os tempos resolveu vir morar no Brasil. Desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília, fez um tour de uma hora pelo salão, ouviu algumas conversas, embarcou de volta sem mesmo sair do aeroporto e até a presente data não mais abriu a boca.
POR LIVRE OBRIGAÇÃO
Paulino corria pelo campo aberto e de vez em quando olhava para trás. O suor descia pelo rosto, os pés doíam, os dedos faziam força para fugir dos sapatos. O sol ardia na pele e as bochechas estavam em brasas. Uma pequena brisa amainava um pouco o mal-estar do calor. Quando subia uma pequena elevação pedregosa teve que esquivar-se de uma cobra cascavel. Adiante se deparou com um encontro de escorpiões, tendo que dar saltos acrobáticos para escapar ileso. Passou por uma cerca de fazenda e foi recebido a tiros pelos peões. Vomitou de medo e cansaço. Depois atravessando um milharal foi corrido por porcos do mato. Olhou para trás e viu à distância homens montados em velozes cavalos vindos em sua direção. Não demorou muito para desmaiar diante de um muro de pedra. Foi logo alcançado pelos cavaleiros, medicado e levado de volta à cidade. Após ser lavado, vestido e perfumado, foi entregue à noiva na porta da igreja.
A TRANSFORMAÇÃO
Não importava o sol abrasador que torrava os miolos. Não importava o odor terrível que emanava daqueles latões de lixo, tanto que até urubus passavam por perto usando máscaras. Mas Demétrio não se importava; lá estava ele todos os dias mexendo em tudo, fedendo ele próprio mais que os restos ali depositados. Seu corpanzil há anos não sabia o que era uma carícia das águas que não fosse da chuva. Carregava moscas pelo rosto todos os dias, como se fosse um lotação de insetos, sendo algumas também embarcadas nas orelhas. Vivia, comia e dormia na imundície, lugar mais sujo impossível. O corpo adornado de perebas já nem se importava mais. Assim foi por muitos e muitos anos. Porém um dia acordou sentindo-se estranho, muito diferente. Olhou para algumas ratazanas com segundas intenções. Estava dentuço e peludo. Tinha agora os gostos de um rato, bigodes de rato, orelhas de rato, dentes de rato, enfim, transformara-se num rato. Ao contrário do caixeiro- viajante Gregor Samsa, de Kafka, o Demétrio rato estava feliz. E assim continuou vivendo por mais alguns dias até ser comido por um gato esfomeado.
OS PISTOLEIROS
Lá nos cafundós do Mato Grosso, perto de onde o diabo perdeu suas cuecas, no final de uma estrada poeirenta e quase sempre vazia, moravam os irmãos Morais; Pedro 38, Paulo 35 e Batista 30. Eram solteiros e quando precisavam se aliviar visitavam o bordel da Zefa em Feliz Natal. Os irmãos Moraes criavam porcos e matavam gente. Mais matavam gente que criavam porcos. Matavam gente perto, matavam gente longe. O importante era a paga. Quem morria só interessava pelo preço. Faziam tudo bem feito; a justiça nunca triscou neles. Mais de trinta estavam na conta, bons lucros às funerárias. Não tinham sentimentos, pouco se importavam em deixar filhos sem pai. Eram pessoas rudes e sem bons sentimentos. A vida era assim; um serviço e depois meses de armas guardadas. O tempo corre... Certo dia chegou naqueles confins uma bela moça morena. Tinha brilho, belo sorriso e pernas roliças. Era quase noite e pediu um lugar para ficar. Com boas intenções eles acolheram a mocinha, acredite quem quiser. Foi uma noite e tanto. Rolou muito sexo e cachaça entre o quarteto. Todos dormiram embriagados e exaustos. Quando clareou o dia ela foi embora antes mesmo dos irmãos acordarem. Dela não mais se soube. Os irmãos? Só se soube que após alguns meses morreram os três da tal doença do pinto podre.
SOLIDÁRIOS
Começo do século dezenove. Uma grande epidemia de gripe dizimou metade do povo brasileiro. Nas pequenas vilas do nordeste em que a ajuda não chegou a tempo os mortos estavam nas ruas. Sem comida e sem remédios o povo fugia desesperado levando apenas algumas roupas.
Saídos da pequena Maracéu no interior do Ceará vinte casais e seus filhos em fuga caminharam por meses em busca de um lugar seguro para ficar. Unidos, todos se ajudaram nos momentos difíceis de enfermidades e fome. Repartiam bolachas e grãos de feijão. Nas horas de desespero e abandono um casal apoiava o outro, solidários e cheios de afeto. Enfrentaram juntos temporais e o pranto de saudade dos queridos mortos. Diante da desgraça pareciam irmãos de sangue. Aconteceu então o dia em que a vintena de desterrados e seus rebentos entraram numa fazenda abandonada e encontrou além de cadáveres por todos os lados uma maleta com diamantes abandonada num canto. Felizes pelo achado enterraram os mortos e descansaram.
Planejaram que quando estivessem em um lugar definitivo dividiriam o montante em partes iguais. Foram dormir com a esperança de um amanhã melhor e que sem dúvida seria um bom recomeço. Porém durante a noite dois lobos se apresentaram. Enquanto todos os demais dormiam o casal Noronha partiu levando o pequeno tesouro da comunidade. Nunca mais foram vistos.
MORAL- Feijão e pão seco são fáceis de repartir, o duro de repartir é a picanha.
PÓ
Noite. Uma rua solitária na periferia. Um gato malhado salta entre os telhados enquanto cães ladram ao vento. O excesso de lixo caiu fora das latas e escorre pelo chão de terra. Baratas passeiam fugindo dos pés dos meninos que brincam de bola na via. Mães e irmãs mais velhas chamam para dentro os garotos de pés encardidos. É hora do banho e do jantar. Crianças recolhidas, agora chegam automóveis com ocupantes que procuram nas esquinas pelos empresários do pó. A lua e as estrelas observam o movimento. Dinheiro para cá, pó para lá. Negócio feito lá e vão os loucos em busca de alucinações, enquanto os empresários da farinha perigosa contam as notas. O inferno para ambos os lados é logo ali.
ASSOMBRAÇÃO
“Estou uma mulher mais feia do que eu. Ao acordarmos não sei quem se assusta mais.” (Assombração)
ROBERTO CAMPOS- A NOSTALGIA DAS OSSADAS
“Uma revolução não é o mesmo que convidar alguém para jantar, escrever um ensaio, ou pintar um quadro… Uma revolução é uma insurreição, um ato de violência pelo qual uma classe derruba a outra” Mao Tsé-Tung
Dizia-me um amigo argentino, nos anos 60, que seu país, rico antes da Segunda Guerra, optara no pós-guerra pelo subdesenvolvimento e pelo terceiromundismo. E não se livraria dessa neurose enquanto não se livrasse de três complexos: o complexo da madona, o fascínio das ossadas e a hipóstase da personalidade. Duas madonas se tinham convertido em líderes políticos – Evita e Isabelita. As ossadas de Evita foram alternativamente sequestradas e adoradas, exercendo absurdo magnetismo sobre a população. E a identidade nacional era prejudicada pelo fato de o argentino ser um italiano que fala espanhol e gostaria de ser inglês…
A Argentina parece ter hoje superado esses complexos. Agora, é o Brasil que importa (sem direitos aduaneiros como convêm ao Mercosul) um desses complexos.
Os estrangeiros que abrem nossos jornais não podem deixar de se impressionar com o espaço ocupado pelas ossadas: as ossadas sexuais de PC Farias, as ossadas ideológicas dos guerrilheiros do Araguaia e as perfurações do esqueleto do capitão Lamarca! Em vez de importarmos da Argentina a tecnologia de laticínios, estamos importando peritos em “arqueologia moderna”, para cavoucar as ossadas do cemitério da Xambioá. Há ainda quem queira exumar cadáveres e ressuscitar frangalhos do desastre automobilístico que matou Juscelino, à procura de um assassino secreto. Em suma, estamos caminhando com olhos fixos no retrovisor. E o retrovisor exibe cemitérios.
Na olimpíada mundial de violência, os militares brasileiros da revolução de 1964 não passariam na mais rudimentar das eliminatórias. Perderiam feio para os campeões socialistas, como Lênin, Stálin e Mao Tsé-Tung. Seriam insignificantes mesmo face a atletas menores, como Fidel Castro, Pol Pot, do Camboja, ou Mengistu, da Etiópia.
Fonte: https://homemculto.com/tag/roberto-campos/
NONO AMBRÓSIO
“Alegria de
velha que perdeu o horizonte do prazer é rezar em demasia ou procurar doença.”
(Nono Ambrósio)
HORÁRIO DE VERÃO
Centro e sul com horário de verão, que já não economiza energia elétrica, pois o pico é à tarde, pelo ar-condicionado. E desperdiça a mais nobre das energias, a humana, pois trabalhar cansado derruba a produtividade. (Alexandre Garcia)
CARRANCAS
Sou simples, faço minhas coisas. Naquele dia a chuva caía forte na tarde. Saí do banco desprotegido então parei sob uma marquise. Logo estávamos em mais de dez entre mulheres e homens. Tentei puxar conversa para passar o tempo enquanto descia o aguaceiro. Todos usavam máscaras de carranca e nada de papo, absorvidos por certo em suas complicadas vidas, ou achando que um papo camarada comigo não valeria a pena. Fiquei na minha e pensando em coisas boas que ainda teria no dia, como visitar minha mãe e comer pão caseiro da hora. Não demorou e meu motorista chegou, deixando todos ali perplexos com o meu belo automóvel. Embarquei no meu Rolls Royce sob abanos tímidos e sorrisos falsos dos companheiros de marquise.
O MAL DO MAU
Fazia-se carnaval na cidade de Jaboticabal. O homem mau não se cansava de fazer o mal, pois achava tal atitude fenomenal. Morava ele na rua do canal, no prédio Imperial e pagava aluguel para um casal. Na mesma rua havia uma árvore monumental, na qual vivia um pardal sensacional. Numa noite de temporal, recebeu o mau a visita de um homem bravo que o trançou a pau para se vingar de todo o mal feito com sua família antes do carnaval. Todo quebrado, inclusive o osso femoral, foi levado para o Hospital Municipal e atendido pelo doutor Aderbal. Teve também dentes quebrados e acabou precisando de tratamento de canal. Esse homem mau se chamava Percival, sendo filho de tal Juvenal, que morreu na cadeia por matado um animal protegido por lei ambiental. E a historieta vai terminal porque o leitor já deve estar passando mal de tanto ler essa história sem sal. Ponto final. Que tal?
CALDEIRÃO DE MÁGOAS
O rio segue seu curso entre calmarias e corredeiras
Intrépidos o navegam enfrentando toda sorte de
obstáculos
Dores psíquicas e físicas fazem parte da jornada
Às vezes eles caem
Mas retornam para navegar
Enquanto isso na margem do rio da vida
Os abocanhadores de facilidades
Atiram pedras
E cozinham no caldeirão da inveja
Todas as mágoas possíveis
Aos vencedores.
DA IMPORTÂNCIA
Não importa se você estiver no topo
Não importa se você estiver no limbo
Se ornado de ouro
Se incomodado por carrapichos
De uma coisa pode ter certeza:
Para alguém você é muito importante.
TEMEI
Líquido temerário saboroso
Que absorve quem não o teme
Destruindo a vontade
De viver senão para ele
Faz do cérebro um visionário
De geniais soluções momentâneas
Destruindo a cada dia
A vida familiar
A vida profissional
Os sonhos do porvir
Transformando a realidade
Num imenso mar de desculpas.
OMISSOS
A omissão traz a perturbação
Os enganadores gostam disso
Para impor suas mentiras dissimuladas
Mas é de bom augúrio avisar aos muristas
Que quando o muro cair
Cairá também sobre eles.
CÃO BRAVO
Naquela casa havia uma placa
Dizendo para ter cuidado com o cão bravo
Mas depois algumas desavenças entre vizinhos
Descobriu-se que o cão não era de nada
E que quem mordia mesmo era o seu dono.
SATANÁS FERREIRA
“A questão se
resume à propaganda. O inferno não é pior que Cuba e Venezuela. Somos malvistos
por não termos militantes na imprensa mundial e nas universidades.” (Satanás
Ferreira)
MIM
“O Brasil político está podre. Deveríamos todos estar chorando pelo momento, mas quem sabe será pelo humor que salvaremos a nossa dignidade.” (Mim)
LEÃO BOB
“Na semana
passada devorei um político brasileiro. A moral é ruim, mas a carne é muito
boa.” (Leão Bob)
JOSEFINA PRESTES
“Apanhar de
marido pobre: Olho roxo e pedido de perdão. Apanhar de marido rico: Olho roxo e
indenização.” (Josefina Prestes)
FOFUCHO
“Eu acredito
em discos-voadores. Não foram eles que trouxeram para o planeta o sagu?”
(Fofucho)
EULÁLIA
“Ontem meu
velho quis tomar um daqueles comprimidinhos. No lugar de uma ereção teve a
visita do SAMU.” (Eulália)
CLIMÉRIO
“Minha prima
Lurdes diz que os melhores homens de cama são os velhos ricos e generosos.
Dormem muito, porém antes fazem o cheque ou liberam o cartão.” (Climério)
CHICO MELANCIA
“Meu corpo
não reage e a preguiça que tenho está cada vez mais ativa.” (Chico Melancia)
ASSOMBRAÇÃO
“A desgraça
de um ser é morrer sem morrer. Findo os sonhos só resta passar os dias
olhando para o relógio.” (Assombração)
CRESÇA E SABERÁ
"Pai, o que os
políticos fazem em Brasília?”
“Você ainda não tem idade para saber meu
filho.” (Mim)
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