terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
Ablutofobia
Rinaldo não tinha medo de uma arma apontada para si. Mas caso lhe apresentassem um chuveiro, sabonete e toalha de banho ele caía em prantos. Lavava-se com paninhos molhados, isso quando a catinga já estava afetando os vizinhos. Sofria o pobre de ablutofobia, doença que o isolava das pessoas. Porém mesmo com toda carniça uma boa alma descobriu serventia para Rinaldo. Foi contratado por Adamastor como segurança na sua boate. Deu certo, nem arma usava. Quando acontecia uma confusão bastava Rinaldo erguer os braços que todos caiam ao chão ou fugiam porta afora. Um gambá perto dele era café pequeno. Mas perdeu o emprego quando se tratou e passou a andar limpo.
SEMPRE ELES
Quando surge uma luz no fim do nosso túnel,
Eles entram pelas urnas,
Eles a roubam,
Eles nos cansam.
PERGUNTA
Da série Perguntinhas Decorativas,pois a resposta todos já sabem: "Só está encrencado no Brasil quem rouba pouco?"
PAPAGAIO NA ARCA
Papagaio ao
entrar na Arca perguntou para Noé:
-E aí velho;
temos coletes ou vai ser na sorte?
SETEMBRINO
Setembrino morreu no manicômio. Após sua morte os médicos especialistas o desmontaram para estudá-lo, mas não conseguiram juntá-lo novamente. Era verdade, Setembrino tinha realmente um parafuso a menos.
BOTÃO NO POÇO
Hawkshead, Inglaterra, 1945. A pequena Carol (6) olha pela janela observando o poço. Ouviu dizer que se jogar uma moeda no poço e fazer um pedido ele se realiza. Carol não tem moeda. Será que um botão serve? Ela caminha até a borda do poço e joga o botão pego nas costuras da mãe na abertura do buraco, fecha os olhos e faz um pedido. Ao abrir os olhos vê seu amado pai descendo a colina voltando da guerra.
SABER
O que eu disse?
O que eu deixei de
dizer?
Alguém ouviu ou ouvirá minhas palavras?
O mais sábio dos homens diante do universo é nada.
Irei morrer com certezas e dúvidas,
Pois sei que pouco sei
E que o saber é uma eterna evolução.
QUEM ROUBOU
Leonardo Andrade guardou seu milhão de dólares num cofre seguro. Quando após um mês abriu o cofre para verificar não havia mais dinheiro. Roubo? Quem roubou e como? Ninguém mais entrou na casa, somente ele sabia a combinação. Vieram os peritos e não conseguiram uma explicação. Chamaram então o professor Luxemburgo que tinha explicação para tudo. Então examinando o interior com sua lupa ele descobriu num cantinho escuro do cofre o bichinho comedor de dinheiro de barriguinha estufada arrotando verdinhas.
SOLITÁRIO
Ronaldo era um solitário que conversava consigo mesmo. Parou quando descobriu que seu interlocutor era surdo.
NA TOCA DO TATU
Na toca do tatu tinha um toco
Tinha um toco na toca do tatu
O tatu deu um totó
no toco
E o toco caiu no colo da toupeira
Tatu toco totó toupeira
A turma do buraco na maior encrenqueira.
ELA CONHECEU O PARAÍSO
Uma mosca foi engarrafada junto da cerveja. Após dois meses e gelada no ponto acerveja foi aberta em um bar no Leblon. Ai sair da garrafa ainda um pouco perdida a mosca declarou em voz alta: “Eu morri por um tempo e conheci o paraíso. Naveguei por suas águas, ele existe, está dentro desta garrafa.” E mais não disse por que foi esmagada por um ateu sóbrio.
UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS
-Filho, pega a coisa.
-Coisa?
-Sim, vamos lavar o carro.
-Pegar o lava-jato?
- Puta que pariu, não fala essa palavra maldita!
CONFIANÇA
“A minha mãe me ensinou a ser cristão e a confiar No próximo sem pestanejar. Faz quarenta anos que estou pagando promissórias de terceiros.” (Mim)
EM CASA ERRADA
“Acordei hoje com outra mulher na cama. Tomei um pileque e entrei em casa errada. Além dos tabefes é possível que eu ainda leve uns tiros.” (Climério)
DUVIDAR É PRECISO
Quem não
duvida
Engole o
pronto.
Gosto é gosto,
Não
se discute.
Absorvido o
pronto,
O pensar não
repercute,
Morre no ser
que o recebeu
Como verdade
absoluta.
LEÃO BOB
“Somos uma raça de fedidos. Quem iria querer nos comer?” (Leão Bob)
“Precisamos evoluir. Quem sabe ainda teremos açougues nas savanas?” (Leão Bob)
“Precisamos evoluir. Quem sabe ainda teremos açougues nas savanas?” (Leão Bob)
GOVERNO DELA ESCONDEU- Grupo armado invadiu consulado do Brasil na Venezuela durante o governo Dilma
Grupo armado invadiu consulado do Brasil na Venezuela durante o governo Dilma
Um prédio sem segurança adequada, com cortes de água que chegaram a durar dez dias e relatos de invasão de homens armados: é assim que a cônsul-geral do Brasil em Caracas, Elza Moreira Marcelino de Castro, descreveu as instalações do consulado na capital venezuelana, conforme o site UOL.
Em telegramas obtidos pelo UOL, com base da Lei de Acesso à Informação, a cônsul cita ainda casos de sequestros de funcionários do posto consular.
O caso só vazou agora. Na época, o governo Dilma Roussef escondeu tudo.
Leia mais:
Na comunicação enviada em 28 de junho de 2016, a diplomata afirma que o consulado não possui "sistema de câmeras de ampla cobertura e dotado de tecnologia que assegure melhor resolução de imagens; detector de metal; ou portões eletrônicos com dispositivos para impedir a entrada de indivíduos mal-intencionados".
Como exemplo, ela cita um incidente registrado em 2014, quando "bandidos adentraram as instalações deste CG [consulado geral] para roubar à mão armada um dos usuários do serviço consular.
Do blog POlíbio Braga
CLIMÉRIO
“Casei-me oito vezes e fui corno em quatro. Eu e os chifres estamos empatados.” (Climério)
“Ando mais só que porco-espinho em festa de balão.” (Climério)
“Ando mais só que porco-espinho em festa de balão.” (Climério)
AVÓ NOVELEIRA
“Dilma é uma mulher desnutrida de inteligência.”
“Eu adoro Magal quando canta Amante Latindo.”
“Eu adoro Magal quando canta Amante Latindo.”
DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- quinta-feira, julho 28, 2005 QUANDO MALA É DIZ-QUE-DIZ-QUE
"Estamos vivendo uma crise política. É um tal de diz-que-diz-que, eu não sei como vocês estão se sentindo. Eu me sinto indignado" - disse o Supremeo Apedeuta da Nação em discurso em Bagé. E repetiu: "Me sinto indignado".
Malas cheias de reais e dólares voam pelo Brasil - e certamente para muito além do Brasil -, os cheques da corrupção se cruzam na contabilidade dos bancos, as provas do mensalão se acumulam, e o indigitado, digo, indignado presidente fala em diz-que-diz-ques. Sente-se indignado, mas fez tudo o que podia para impedir a CPI do mensalão. Como a pressão da imprensa e da opinião pública se impuseram, teve de engolir a CPI de cabo a rabo e agora inclusive se jacta de tê-la desejado.
Poderosos, esses diz-que-diz-ques. Já derrubaram a Eminência Parda de seu governo, mais uma dezena de ministros, isso sem falar nos altos próceres do sedizente Partido dos Trabalhadores. "Eu não faço julgamento precipitado" - continuou Lula -. "Eu, da mesma forma que sou contra a pena de morte, sou contra a condenação a priori de qualquer pessoa".
Mas bastaram quatro palavrinhas de Roberto Jefferson - sem prova alguma de nada - para mandar passear o ministro mais forte de seu gabinete. Perdoai-o, Senhor, ele não tem a mínima noção do que diz.
Malas cheias de reais e dólares voam pelo Brasil - e certamente para muito além do Brasil -, os cheques da corrupção se cruzam na contabilidade dos bancos, as provas do mensalão se acumulam, e o indigitado, digo, indignado presidente fala em diz-que-diz-ques. Sente-se indignado, mas fez tudo o que podia para impedir a CPI do mensalão. Como a pressão da imprensa e da opinião pública se impuseram, teve de engolir a CPI de cabo a rabo e agora inclusive se jacta de tê-la desejado.
Poderosos, esses diz-que-diz-ques. Já derrubaram a Eminência Parda de seu governo, mais uma dezena de ministros, isso sem falar nos altos próceres do sedizente Partido dos Trabalhadores. "Eu não faço julgamento precipitado" - continuou Lula -. "Eu, da mesma forma que sou contra a pena de morte, sou contra a condenação a priori de qualquer pessoa".
Mas bastaram quatro palavrinhas de Roberto Jefferson - sem prova alguma de nada - para mandar passear o ministro mais forte de seu gabinete. Perdoai-o, Senhor, ele não tem a mínima noção do que diz.
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