sábado, 12 de julho de 2014

“Só os medíocres desejam ser tutelados pelo governo.” (Mim)

“Não respire. A imbecilidade está no ar.” (Mim, o filósofo dos quebrados)

“Sem o mérito como incentivo todos dormem até mais tarde.” (Mim)

"Não temo o amanhã. Borro-me de medo do hoje mesmo." (Climério)

"Se me fosse permitido votar eu não votaria em Dilma nem que ela fosse uma poodle." (Bilu Cão)

Velho russo na sua cabana

Um velho russo estava morrendo em seu casebre nas estepes durante o governo de Stálin. Escutou um barulho ameaçador na porta. ‘Quem está aí? ' O velho perguntou – 'A MORTE ‘, veio a resposta. "Graças a Deus", disse ele, 'Eu pensei que era a KGB. ’

Estou tendo um caso com a Paula Fernandes.Mas ela ainda não sabe.

“Abestados usam o mito deus para fazer julgamentos e proferir sentenças que deverão ser cumpridas eternamente. Tenho pena desses acéfalos.” (Pócrates)

“Alguns filhos são como gordura: atacam o fígado dos seus pais.” (Pócrates)

“Na política existem dois ou mais lados, e o sempre providencial muro.” (Mim)

“Meu pinto não é católico. Ele trabalha com camisinha sem problemas.” (Mim)

O RELINCHO ANDINO- Cientistas venezuelanos criaram bosta sintética. Se conseguirem fazer com que fale fará parte do governo Maburro.

“O papel aceita tudo, inclusive cocô.” (Pócrates)

“Nem todos os instrumentos de corda me atraem. A forca, por exemplo, por ela não tenho nenhum entusiasmo.” (Eriatlov)

“Uma pulga é capaz de pular a um metro de distância. Duzentas vezes o próprio tamanho. Mas não consigo ganhar dinheiro com isso.” (Pulga Lurdes)

“Tenha pena de algumas mulheres pelos maridos que têm. Começando pela minha.” (Climério)

“Se você tem alguns milhões e acredita que dinheiro não traz mesmo felicidade, jogue no meu lixo toda essa infelicidade medonha. Não precisa nem contar. Eu pego!” (Mim)

“Meu pai quando solteiro teve um caso com Elza, a leoa estrela de cinema. Na verdade ele foi trocado pelos holofotes.” (Leão Bob)

“Não vou a festas aonde irão também hienas. A conversa, o andar, o riso, eu não suporto. A ira que sinto me faz ter vontade de comê-las.” (Leão Bob)

“Demorei trinta anos para me tornar ateu. Foi uma formatura difícil e demorada. Limpar o cérebro das anacrônicas raízes religiosas não foi nada fácil.” (Mim)

O JABUTI CAIU DO ANDAIME- PIB crescerá menos que 1% em 2014, apontam previsões

Governo detecta piora do humor do eleitor com queda da seleção

Que assim continue.

Seleção-Felipão-Dilma-Apagão. Tudo a ver.

Quando dois comunistas de encontram eles nunca falam mal do governo. Sabem que um deles é informante.

Muita inflação pela frente

O ESTADO DE S.PAULO
11 Julho 2014 | 02h 05

As bolas de cristal do mercado financeiro continuam errando para menos nas projeções de inflação. Se há algum jogo especulativo nessas previsões, deve estar funcionando ao contrário - e isso já ocorre há um bom tempo. Com 6,52% até junho, a alta de preços acumulada em 12 meses furou com um mês de antecedência o limite da margem de tolerância, de 6,5%. Pelas contas oficiais, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,4% no mês passado, pouco acima da mediana das projeções do mercado, de 0,33%. Por essas estimativas, ainda haverá um recuo neste mês, para 0,25%, e em seguida uma nova aceleração - de 0,30%, em agosto, até 0,64%, em dezembro. Esses números integram a série coletada na sexta-feira 27 de junho, antes de conhecido, portanto, o último dado. O resultado final do ano será de 6,48%, de acordo com a mesma série, atualizada semanalmente pelo Banco Central (BC). Na avaliação do governo, complacente com a alta de preços e com a própria política, a inflação ainda estará dentro da meta - embora a meta oficial, em sentido próprio, seja de 4,5%.
De acordo com aquelas projeções, a inflação acumulada em 12 meses ficará sempre acima do limite até novembro. O pico, de 6,80%, está previsto para setembro. Apesar do recuo dos preços por atacado e, especialmente, da acomodação dos preços dos alimentos, economistas do mercado têm mantido a expectativa de recrudescimento da inflação a partir de agosto. Pode parecer estranho, até porque uma parte dos aumentos de junho foi classificada como "inflação da Copa". Esse é o caso das tarifas aéreas e das diárias de hotéis. Esses aumentos serão provavelmente anulados nos próximos meses, ou, como se diz no jargão obviamente impreciso dos especialistas, "devolvidos".
Para o pessoal das instituições financeiras e das consultorias, o recuo das taxas mensais, iniciado há algumas semanas, é, portanto, apenas uma trégua. Essa trégua talvez seja explicável, em parte, pelas nove altas de juros a partir de abril do ano passado. Mas nem o BC aposta com muita firmeza em efeitos a curto prazo. Por isso, mantém projeções de inflação acima de 5% ao ano até junho de 2016. Suas projeções conhecidas publicamente acabam aí.
Há mais de uma razão para projetar uma nova intensificação da alta geral de preços nos próximos meses. Uma delas é o reajuste previsto de vários preços administrados ou meramente controlados pelo governo, como o da energia elétrica. Também tarifas de transporte coletivo e preços de combustíveis poderão subir. As contas de eletricidade já começaram a subir, mas as companhias do setor continuam à espera de mais aumentos. A presidente da Petrobrás, Graça Foster, insiste em cobrar reajustes, até porque a empresa precisará de caixa para pagar pelos novos campos de petróleo recebidos do governo sem licitação. A estatal precisará, de fato, de muito mais dinheiro para enfrentar os investimentos previstos - ou prometidos - para os próximos anos.
Mas há razões bem mais importantes para a expectativa de muito desarranjo nos preços, tanto no segundo semestre quanto no próximo ano. A mais importante é o mau estado das contas públicas. O governo poderá maquiar seu balanço e tentar disfarçar o fracasso em relação à meta fiscal definida para o ano, mas isso de nenhum modo reduzirá as pressões inflacionárias. A gastança continuará, reforçada pelos interesses eleitorais, e incentivos setoriais financiados pelo Tesouro serão mantidos - sem efeito duradouro sobre a economia. Algumas indústrias poderão elevar ou manter suas vendas. Será muito otimismo, no entanto, esperar maiores investimentos como consequência dessa política.
Além disso, nada indica, pelo menos até o fim do ano, novas altas de juros, mesmo com o recrudescimento da inflação. Alguns analistas já duvidam até de um aperto fiscal e monetário mais sério no próximo ano. Um ajuste mais forte na fase inicial poderá facilitar nos anos seguintes o trabalho do governo eleito, mas falta saber, em primeiro lugar, se haverá disposição - ou condições políticas - para uma política severa em 2015. Tudo parece reforçar, portanto, a expectativa de inflação elevada ainda por muito tempo.
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Os vivos e os mortos, de Sandro Vaia

SANDRO VAIA
Aprendi a amar o futebol quando tinha 9 anos e minha família morava em La Paz, na Bolívia.
Morávamos num hotel onde se hospedavam toureiros, vedetes de teatro e delegações de times de futebol estrangeiros.
Um dia eu estava passeando na sala de refeições do hotel, na hora do almoço, e um grupo de jogadores fazia uma grande algazarra.
Um argentino loiro, magro, ar debochado, pedia ao garçom, em altos brados, uma porção de “uve bleeeeenque” (uva branca) de sobremesa. Depois olhou pra mim e falou:
- Ché, pibe, te gusta el balón ? Vamos al partido.
O nome do argentino era Alfredo Di Stefano. O time era o do Milionários de Bogotá, uma espécie de Globetrotters do futebol, que fazia parte de uma liga pirata criada no começo dos anos 50.
Além de Di Stefano, jogavam no time, entre outros, estrelas argentinas da época, como Pedernera e Nestor Rossi.
Me levaram ao estádio, como uma espécie de mascote; vi o time do Milionários, que jogava todo de branco como o Real Madrid (onde Di Stefano acabaria sendo ídolo, artilheiro e até vice-presidente, até morrer na quinta-feira passada) e como o Santos dos tempos de Pelé, esmagando o campeão local, o Bolívar, por 5 a 0.
Com ou sem Milionários, nunca mais deixei a arquibancada.
Torci pelo The Strongest em La Paz e aqui desembarquei palmeirense.
O Brasil ainda vivia o trauma do Maracanazo, ouvi os jogos da Copa de 54 pelos alto falantes da praça principal de Jundiaí e a de 58 pela voz de narradores distantes que falavam de Nacka Sckoglund, o jogador sueco, como se fosse uma divindade viking criada na tropa de Hagar, o Horrível.
Era julho, o Brasil ganhou sua primeira copa, da qual só vimos alguns lances esparsos em filmes desbotados muitos anos depois, o céu se encheu de balões de uma forma hoje inimaginável e consolidou-se aí uma longa história de amor e de convivência com o futebol.
Eu já sabia desde os 9 anos aquilo que Galvão Bueno só descobriu e proclamou depois da hecatombe dos 7 a 1 da Alemanha, que o futebol era apenas um esporte – não uma religião, nem um modo de vida, nem o substituto do patriotismo. Um lindo e emocionante esporte, nada mais do que isso.
Sempre soube, mesmo palmeirense, que Felipão era um tosco animador de auditório mais do que um técnico ou um estrategista talentoso. Sempre levei tomatadas por isso.
Sempre soube que esporte não se mistura com política, mesmo que ditadores como Médici e Videla tenham feito isso.
Sempre entendi a hipocrisia dos políticos que dizem que o futebol não se mistura com política quando a mistura não é muito rentável, mas são os primeiros a misturá-la quando as coisas começam a ficar promissoras como fontes de votos.
Muita coisa morreu esta semana além de Di Stefano: uma escola de futebol alegre, artístico e criativo engessada no burocratismo, e a hipocrisia dos políticos que querem apossar-se das glórias que não conquistaram e que querem livrar-se das hecatombes que construíram.
Publicado originalmente no Blog do Noblat em 11 de julho de 2014.

Está na hora de alguém servir alfafa para Maradona para ver se ele se cala. Putz!

GOSTOU? - Entre técnicos das semis, Felipão é o mais cotado a ficar

“Quando jovem tomava quatro banhos por dia. Hoje espero quatro dias para tomar um banho.” (Climério)

A GAZETA DO AVESSO- Nosso PIB deverá crescer 12% no próximo mês. Técnicos europeus virão ao país aprender sobre economia com Dilma e Mantega.

“Já que as jovens e bonitas não me querem, só estou beijando mulher feia e velha. E não precisa nem batom, basta estar respirando.” (Nono Ambrósio)

“Minha mãe conhece tão bem a minha mulher que já me deu de presente um capacete viking.” (Climério)

Dilma, a desprezível ,vai levar o Joaquim Barbosa como escolta para entregar a taça da Copa 2014. Escapará da vaia?

“Está aberta a temporada de caça aos leões. Preciso ficar atento e cuidar do meu pelo. Por certo viverei grandes emoções. Só espero não ir para o empalhamento.” (Leão Bob)

Não faço amigos olhando pra cor da pele ou para o tamanho do bolso.

A fábrica de bandidinhos não irá acabar sem paternidade responsável e centros de reabilitação que façam os pequenos marginais estudarem e saírem de lá com uma profissão.Senão é chover no molhado.

Polícia de Chapecó recebeu helicóptero. Para quê? Correr atrás de menores infratores que não ficam presos? É duro ser policial num país em que bandidos são afagados.

Os sindicatos fazem chupeta no imposto compulsório. Vergonha na cara? Nenhuma!

O povo trabalha para sustentar toda uma corja que mama no estado. A continuar assim quem sustenta estes bicudinhos um dia irá se cansar. A pergunta que fica é: E aí, quem vai alimentar a leitoa?

Pelo número de programas esportivos quem não conhece o país pensa que por aqui até comemos futebol.

Copa no fim. Que overdose! Ainda bem que outra demora.

“Estou criando barriga e papo. Tenho comido muitos javalis, preciso urgentemente fazer uma dieta de gazelas.” (Leão Bob)

“Ninguém consegue fugir para sempre da própria verdade. Um dia, qualquer dia, ela espera seu dono na cama.” (Filosofeno)

"Com Chávez e agora com Maburro o venezuelano vive numa verdadeira demoniocracia.” (Pepe, um venezuelano com aquilo roxo)

“Chávez foi o urubu que defecou o Maburro.” (Pepe, um venezuelano com aquilo roxo)

“Quando estou me sentindo um pouco triste mando arrancar um dente sem anestesia que a tristeza passa.” (Chico Melancia)

“Apesar de eu existir minha mãe ainda sorri.” (Climério)

Caio Blinder-Foguetes do Hamas


Funeral de Mohammed Mnassrah, 3 anos, na Faixa de Gaza
Funeral de Mohammed Mnassrah, 3 anos, na Faixa de Gaza
Existem assuntos bem mais penosos do que um 7 a 1 no futebol. Para mim, por exemplo, a crise entre Israel e palestinos. Evito ser sugado para o assunto com suas discussões circulares, o familiar jogo de culpa e as conflitantes reivindicações históricas. No entanto, aqui na coluna vigora a Doutrina Michael Corleone (“quando eu pensei que estava fora, eles me puxam para dentro”). Israel não tem exatamente uma estratégia. Vai empurrando com a barriga ou, na metáfora em inglês mais apropriada para tempos de Copa, “vai chutando a latinha”. O governo Netanyahu não tem um plano de paz. Quando acosssado pelos americanos, investe um pouco mais no chamado “processso” diplomático, sem interromper a expansão de assentamentos na Cisjordânia. Com sua enrolação, Netanyahu um dia vai chutado do poder, como uma latinha. Do lado palestino, é a mistura de mazela, martírio e niilismo.
Não existe solução à vista. Existem estes espasmos de violência em um cenário no qual, em alguns momentos, parece que o insuportável se torna tolerável (ou vice -versa). O ciclo em curso foi deflagrado pelos assassinatos de três adolescentes judeus e de um palestino. E o ciclo desembocou no jogo de foguetes disparados pelo Hamas e outros grupos radicais islâmicos (o mais moderado Fatah também marca presença) de Gaza contra Israel e as retaliações israelenses contra o território palestino. Não podem faltar as “reuniões de emergência” do Conselho de Segurança da ONU, os pedidos para que todos “contenham o seu entusiasmo” e os esforços frenéticos por um cessar-fogo. O suspense é se haverá uma nova operação terrestre de Israel em Gaza, além dos bombardeios aéreos e navais.
Desculpem o tom blasé. Claro que a situação é trágica, como também é inevitável o debate macabro que no final das contas sempre morrem mais palestinos do que israelenses. De novo, porém, é preciso lembrar que Israel não está tentando matar civis. Faz o que pode para poupá-los, por razões estratégicas, militares, morais e de relações públicas. No site Slate, William Saletan tem um texto convincente , argumentando que “pelos padrões de guerra, os esforços de Israel para poupar civis têm sido exemplares”. Os danos humanos são terríveis (mortes de mulheres e crianças). Não vamos relativizar.
Até sexta-feira de manhã, as informações eram de que mulheres e crianças perfaziam metade das 90 mortes em Gaza, embora os alvos sejam militares, além de profissonais do radicalismo. Vamos lembrar que algumas das imagens da devastação são falsas, surrupiadas de outras guerras. E existe o ponto óbvio: o Hamas e outros grupos palestinos usam civis como escudos humanos ou eles são voluntários para o martírio. Neste último caso, trata-se de suicídio ou de homicídio? E existem os acidentes. Israel anunciou que vai investigar mortes relacionadas com a horrível expressão danos colaterais, como oito integrantes de uma família na cidade de Khan Younis, todos não combatentes, que morreram quando retornavam prematuramente à sua casa após o alerta sobre um ataque.
Mísseis israelenses são disparados contra áreas densamente habitadas (é ali que literalmente mora o perigo, ou seja, são os locais de onde o Hamas e outros grupos lançam foguetes). Mesmo em Israel existem controvérsias sobre as táticas. Na quinta-feira, o grupo de defesa dos direitos humanos B’ Tselem condenou a política de alvejar casas de militantes suspeitos como violação de leis humanitárias internacionais. E existe a condenação mais ampla de que Israel recorre à doutrina da punição coletiva.
Já o Hamas não tem pruridos e está se lixando para leis internacionais, na sua guerra assimétrica, na sua guerra amoral. Assume que “todos os israelenses se tornaram alvos legítimos” (e como diferenciar judeus de não judeus quando um foguete é disparado contra cidades com alta percentagem de árabe-israelenses?). Os foguetes hoje são mais precisos e, por alguns cálculos, 2/3 da população de Israel está ao alcance do foguetório. O debate político, legal e moral é complexo e tortuoso, mas um ponto é claro: Israel quer minimizar as mortes de civis enquanto o Hamas quer maximizá-las.

Porque é que os policiais cubanos andam sempre em grupos de três? Um sabe ler, outro sabe fazer contas e o terceiro anda a vigiar os 2 perigosos intelectuais.