quinta-feira, 25 de setembro de 2014
VENHAM PARA O ALTO DA MONTANHA
VENHAM
PARA O ALTO DA MONTANHA
Meu
caminho eu faço
No suor e
no cansaço
Pisando
em espinhos
E fugindo
de víboras traiçoeiras
Porém
quando eu chegar lá no alto da montanha
E ficar a
minha bandeira
Não irei
mudar
Meu
coração será uma voz
Meu corpo
será mãos
Que
servirão de apoio
Para que
jovens sonhadores
Vejam o
mundo do topo.
FILA
Estou na fila
Uma multidão comigo
Do lado de dentro do balcão
Uma tartaruga tomando cafezinho
Comenta coisas de comadre
Com a preguiça companheira.
BELEZA
Bagunçada
inspiração que em meu cérebro vagueia
Divagações
sobre a beleza
É claro
Não minha
Alheia
De tal
concluo que é fundamental amar as belas
Porém sem
esquecer-se das feias.
BASTA DE SER TROUXA
Fosse feito bom uso dos
impostos que pago
Reclamar por quê?
Mas sinto que me roubam
todos os dias
No banco e na mercearia
E não se ouve nem murmúrio
De que irão acabar com
esta farra
Entra um sai dois
Na aldeia e na federal
E digo que é preciso muita
cara-de-pau
Para sentir-se feliz e
continuar elegendo este bando de miaus.
O petróleo, o hambúrguer e o sonho
A política econômica brasileira está cada vez mais parecida com a argentina: o Estado não consegue poupar, o empresariado não quer investir, o Governo massageia os números oficiais, a pressão inflacionária se acumula aqui (e explode lá), e — o mais grave de todos os pecados — o poder central é incapaz de fazer um mea culpa.
É hora do nosso segmento especial: “Como partidos populistas aqui e lá fazem exatamente o contrário do que dizem acreditar e levam um país à bancarrota no processo.”
No capítulo de hoje, o triste fim de uma alegoria populista do lado de lá da fronteira. (Agradecimentos ao colega Ariel Palácios, que narrou esta pérola no Estadão.)
Em 2011, o empresário argentino Alex Gordon — com um tino comercial quase tão grande quanto sua propensão ao peleguismo — resolveu prestar uma homenagem das mais lindas ao governo de seu país.
Corria o tempo da reeleição da presidente Cristina Kirchner, e a herança maldita do kirchnerismo ainda não havia explodido em praça pública. Era apenas uma bomba-relógio embrulhada no pavilhão nacional.
A ideia de Gordon era batata, ou melhor, era hambúrguer: montar uma rede de fast foodnacionalista. Assim nasceu a “Nac e Pop”, onde o hambúrguer, o cachorro quente e a batata frita foram todos pensados para atrair kirchneristas — o que é curioso, porque esse pessoal acredita em ‘almoço grátis’. “Nac e Pop”, explica-se, é a abreviação de “Nacional e Popular”, o slogan do kirchnerismo.
Pense em todos os clichês que os populistas usam para chegar ao Poder:
Gordon falava em “revalorização nacional”;
Dizia que sua rede ia “enfrentar” as concorrentes estrangeiras com preços mais baixos;
Prometia hambúrgueres feitos “100% com carne de verdade”;
Não vendia refrigerantes de empresas multinacionais e oferecia apenas bebidas argentinas.
Cada unidade da “Nac e Pop” era decorada com fotos de Evita Perón, Maradona, e Che Guevara, entre outros ícones argentinos ou socialistas.
Este era o sonho.
Agora, o desfecho da história.
A “Nac e Pop” quebrou. Terá sido porque o poder de compra de sua clientela foi comido pela inflação de Cristina Kirchner? Ou porque suas metas de faturamento eram tão fictícias quanto o superávit primário brasileiro? Será que tudo era uma tentativa de lavagem de dinheiro youssefiana? A carne era Friboi? Será que a PJ quebrou mas Gordon continua bem na física? Ou será que os ‘preços mais baixos que a concorrência’ eram tão insustentáveis quanto gasolina subsidiada?
Escolha o motivo-clichê que quiser, governos populistas sempre farão jus a ele.
Gordon, que prometia “tratamento igualitário” aos empregados, não paga salários, contas nem encargos sociais há três meses, e está desaparecido.
Na segunda-feira, parte dos 170 funcionários da “Nac e Pop” protestavam na frente das filiais, exigindo a presença de Gordon, de acordo com o relato de Ariel Palácios.
No Brasil e na Argentina, “salvar os pobres”, “lutar pela soberania nacional”, e “valorizar o que é nosso” são ideias poderosas que frequentemente conseguem vitórias eleitorais. A baixa escolaridade e a desigualdade de renda fazem muitos cidadãos reféns da ideia de um “pai dos pobres” ou de uma “mãe do PAC.”
Mas nestes países, a experiência mostra que, para entender a realidade, você tem que ler o livro de cabeça para baixo.
Assim, quando defendem que “o petróleo é nosso,” é porque ele é dos políticos — você é apenas o crédulo, o pato, a massa de manobra.
Quando dizem que “o pré-sal é estratégico”, é porque já bolaram estratagemas para saquear o cofre.
E quando urram que “a Petrobras é um patrimônio dos brasileiros,” você já sabe qual patrimônio vai crescer no final da história.
É nessa retórica do avesso que o conto do hambúrguer e o do petróleo se encontram, e onde o fracasso espetacular de uma alegoria populista pode servir de aviso e lição.
Entrevista, Osmar Terra - A maior parte dos acidentes de trânsito e dos suicídios ocorre por causa das drogas
Políbio Braga
ENTREVISTA
Osmar Terra
O senhor é autor do projeto de lei 7663/2010 aprovado na Câmara e em análise no Senado, que atualiza a lei de drogas. N a sua opinião, apenas uma política abrangente e uma legislação mais rigorosa vão melhorar o quadro da drogadição no Brasil ?
O maior problema da droga não é o tráfico, mas os danos físicos e mentais causados pelas drogas, que se transformar numa doença incurável.
Por que razão ?
A memória do prazer causado pela droga não tem cura. O viciado tem periodo de abstinência, mas jamais vai se livrar deste problema, que vira uma questão de saúde pública. Basta ver as notícias de agressões entre pais e filhos, muitas vezes com mortes violentíssimas, causadas pelo consumo.
O senhor tem dito que as mortes matam muito no RS.
A droga [é causadora da maior parte das mortes violentas no Rio Grande do Sul e Brasil.
Como é isso ?
A gente abre os jornais e vê que os homicídios são causados por drogas. Seja pelo tráfico, nas disputas por espaços entre os criminosos, ou dívidas de usuários. O mais grave são os suicídios e acidentes de trânsito, causados pela drogadição.
Não é pelo uso do álcool ?
Se o etilômetro aponta condutores embriagados, um exame de detecção do uso de drogas vai apontar que boa parte dos envolvidos em acidentes estão sob efeito da cocaína ou maconha.
Candidatos como o verde Eduardo Jorge, defendem abertamente a legalização das drogas.
-É um erro. Não existe outro caminho, senão a proibição. Todos os países que tinham a droga liberada tiveram que voltar atrás. Na ciência, como na justiça, não podemos esquecer a comprovação fática, para avançar em benefício de toda a sociedade.
Este ano, 207 assassinatos, apenas
em quatro grandes municípios do interior
O deputado Osmar Terra disse ao editor que na raiz dos crimes está a droga. As mortes se dão por brigas entre traficantes, dívidas de usuários e pelo distúrbios mentais causados por ela.
De janeiro a setembro de 2014, as quatro maiores cidades do Interior gaúcho - Caxias do Sul, Santa Maria, Pelotas e Rio Grande - registram 207 assassinatos.
Caxias do Sul: 66 casos – contra 78 no mesmo período de 2013;
Santa Maria: 41 homicídios – 40 durante todo o ano passado;
Pelotas: 59 mortes -, com 63 em todo ano de 2013.
Rio Grande: 41 assassinatos - para 38 em todo 2013.
-O levantamento é da Rádio Gaúcha de Porto Alegre, com dados da Segurança Pública.
Rebelião na OAB/RJ contra a filha de Fux
Trinta conselheiros da OAB/RJ com direito a voto pediram hoje a impugnação da candidatura deMarianna Fux, filha de Luiz Fux, a uma vaga no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Antes da mudança nas regras de votação – que agora será direta – oitenta conselheiros poderiam escolher os advogados que concorreriam ao Quinto Constitucional.
Marianna, segundo os trinta conselheiros, não cumpre os requisitos mínimos para se candidatar ao posto de desembargadora do TJ-RJ (Leia mais aqui).
Celso Arnaldo Araújo e o desempenho da presidente na ONU: ‘A vergonha é anual’
Em 24 de setembro de 2013, a performance da doutora em nada na ONU inspirou o post de Celso Arnaldo Araújo reproduzido na seçãoVale Reprise. Nesta quinta-feira, num recado à coluna, nosso grande especialista em dilmês constata que a presidente é uma reincidente sem cura. Confiram:
A vergonha é anual. Em 2013, quem cortava cabeças eram os guerrilheiros do Al-Shabab. Mas Dilma, como se revê aí, foi firme, como sempre:
“Jamais transigiremos com a barbárie”.
Dilma, evidentemente, não sabe o que é transigir. Não sabe o que é barbárie. Não sabe nada de nada. Estado Islâmico? Não tem noção do que se trata.
No Estado Dilmês, não há cabeças a sacrificar.
Vocês podem imaginar uma coisa dessas? Lula, fugindo há meses de um depoimento à Polícia?
Ricardo Setti
De VEJA.com
Há sete meses a Polícia Federal tenta, sem sucesso, ouvir o ex-presidente Lula em inquérito que apura sua atuação no mensalão, segundo reportagem desta quarta-feira do jornal O Estado de S. Paulo.
Em abril de 2013, o Ministério Público Federal solicitou à PF que apurasse as denúncias feitas pelo operador do esquema, Marcos Valério de Souza, de que o ex-presidente intermediou um repasse de 7 milhões de reais feito ao PT por uma subsidiária da Portugal Telecom. Além de Lula, o ex-ministro Antonio Palocci Filho também é citado no caso.
De acordo com o jornal, o advogado do ex-presidente, Marcio Thomaz Bastos, disse à cúpula da PF que Lula estará na quinta-feira em Brasília e tentará agendar a data da oitiva. Na PF, contudo, afirma-se que os acertos para o depoimento – sempre informais – não foram adiante. Os agentes esperam ouvir Lula para encerrar o inquérito, cuja conclusão foi adiada algumas vezes.
Medo de atrapalhar a campanha eleitoral do PT
Reportagem do jornal Folha de S. Paulo informa que o petista teme o vazamento do depoimento para a imprensa – e os estragos disso à campanha eleitoral. Lula não foi intimado, apenas convidado a falar. E, de acordo com o jornal, não deverá ser. A avaliação da cúpula da PF é de que uma intimação seria medida exagerada.
Segundo Valério, o ex-presidente teria intermediado a obtenção do repasse milionário de uma fornecedora da Portugal Telecom para o PT, por meio de publicitários ligados ao partido. Os recursos teriam sido usados para quitar dívidas eleitorais dos petistas. De acordo com o operador do mensalão, Lula intercedeu pessoalmente junto a Miguel Horta, presidente da companhia portuguesa, para pedir os recursos. As informações eram desconhecidas até 2012, quando Valério – já condenado – resolveu contar parte do que havia omitido até então.
O caso investigado
A transação investigada pelo inquérito estaria ligada a uma viagem feita por Valério a Portugal em 2005. O episódio foi usado, no julgamento do mensalão, como uma prova da influência do publicitário em negociações financeiras envolvendo o PT.
O pedido de abertura de inquérito havia sido feito pela Procuradoria da República no Distrito Federal a partir das acusações feitas por Valério em depoimento à Procuradoria-Geral da República. Como Lula e os outros acusados pelo publicitário não têm foro privilegiado, o caso foi encaminhado à representação do Ministério Público Federal em Brasília. Ao todo, a PGR enviou seis procedimentos preliminares aos procuradores do Distrito Federal. Um deles resultou no inquérito aberto pela PF. Outro, por se tratar de caixa dois, foi enviado à Procuradoria Eleitoral.
Os segredos de Valério
Com a certeza de que iria para a cadeia, Marcos Valério começou a contar os segredos do mensalão em meados de setembro de 2012,como revelou VEJA. Em troca de seu silêncio, Valério disse que recebeu garantias do PT de que sua punição seria amena. Já sabendo que isso não se confirmaria no Supremo – que o condenou a quase 40 anos por corrupção ativa, evasão de divisas, peculato e lavagem de dinheiro – e, afirmando temer por sua vida, ele declarou a interlocutores que Lula “comandava tudo” e era “o chefe” do esquema.
Pouco depois, o operador financeiro do mensalão enviou, por meio de seus advogados, um fax ao STF declarando que estava disposto a contar tudo o que sabe. No início de novembro daquele ano, nova reportagem de VEJA mostrou que o empresário depôs à PGR na tentativa de obter um acordo de delação premiada – um instrumento pelo qual o envolvido em um crime presta informações sobre ele, em troca de benefícios.
O JABUTI NÃO DEIXA NA MÃO OS ALIADOS- Empresário ligado ao PMDB acumula R$ 480 mi em contratos
Mario Peixoto é sócio do presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Melo, e do presidente do PMDB fluminense, Jorge Picciani. Os dois políticos foram seus padrinhos em casamento de luxo na Itália.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/empresario-ligado-a-caciques-do-pmdb-acumula-480-milhoes-de-reais-em-contratos-com-o-governo
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/empresario-ligado-a-caciques-do-pmdb-acumula-480-milhoes-de-reais-em-contratos-com-o-governo
Quanta diferença! Ou: Nova Zelândia x Pindorama
Por João Luiz Mauad, para o Instituto Liberal
Sabe aquele pequeno país, hiper civilizado, chamado Nova Zelândia? Pois é. Pouca gente sabe, mas houve eleições gerais por lá recentemente, e o partido de centro-direita (National Party) foi reconduzido ao poder para o terceiro mandato consecutivo, com uma votação expressiva de 48%. A coalizão de esquerda, formada pelo Labor Party e pelo Green Party, obteve 35% (25% e 10% respectivamente).
O mais interessante é que, ao contrário do que acontece aqui, onde as bolsas caem a cada pesquisa indicando a subida da “presidanta”, a bolsa de valores daquele país vem subindo de forma consistente desde que as pesquisas começaram a indicar a vitória do candidato do governo, contrariando inclusive uma tendência de queda das bolsas asiáticas, a maioria delas em baixa por conta de preocupações com a economia Chinesa.
Também ao contrário do que ocorre em Pindorama, onde os banqueiros transformaram-se na “Geni” das eleições, na Nova Zelândia não existe tal preconceito, tanto que o primeiro ministro ora reeleito é ninguém menos que um ex-banqueiro. A propósito, um dos principais itens de sua plataforma, na contramão da “onda Piketty”, era a redução de impostos, principalmente sobre o capital e as empresas, enquanto a oposição defendeu as velhas propostas esquerdistas, principalmente de redução das desigualdades, através do aumento do salário mínimo e da taxação de capitais.
Como o povo da Nova Zelândia é bem educado e esclarecido, preferiu a proposta que certamente levará a mais crescimento econômico e menos pobreza, desconsiderando o populismo esquerdista focado na igualdade da renda.
Assinar:
Postagens (Atom)
-
“Eu também só uso os famosos produtos de beleza da Helena Frankenstein. ” (Assombração)
-
“Vó, a senhora já ouviu falar em algoritmo?” “Aldo Ritmo? Tive um vizinho que se chamado Aldo, mas o sobrenome era outro.”
-
BABY LAMPADA Coisa própria da juventude; o afobamento, o medo do futuro, não ter o apoio da família; tudo isso faz do ser inexperiente ...