quarta-feira, 2 de novembro de 2016

AS COBRAS

A cobra macho entrou na casa para curtir uma sombra e deu de cara com uma cobra de areia colorida que cobria o vão inferior da porta. Ainda não muito experiente nas coisas mundanas de amores e agarramentos ficou vidrada na arenosa e não mais saiu de perto até ser morta a pauladas pelo dono da casa que desejava apenas enxotá-la, porém não teve outro jeito. Morreu no piso frio da despensa com os olhinhos cheios de paixão, sabendo da pior maneira possível que toda distração é mortal.

A GAZETA DO AVESSO- Dilma tentou dizer ’o otorrinolaringologista pulou o paralelepípedo’ e quase foi parar no CTI.

Por que o determinismo histórico não prova nossa pobreza? Por Heitor Machado

É muito provável que nas aulas de História você tenha aprendido que o Brasil foi uma colônia de exploração. Esse termo não está aí à toa, tão pouco a intenção por trás dele.
Segundo essa concepção, no passado colonial nós fomos explorados e transformados no país que exporta commodities e importa bens de consumo. O agronegócio seria a prova dessa tese, segundo os seus defensores. O objetivo aqui será exatamente apresentar argumentos que desfaçam essa crença na “vocação” agrícola do nosso país.
Se você analisar a história do Brasil, tivemos cerca de 300 anos de razoável desinteresse e eventualmente algumas ondas de negócios empreendidos somente com a autorização da coroa portuguesa. Fosse a extração de pau-brasil, o ciclo da cana-de-açúcar, a mineração de ouro, cada um desses negócios passava necessariamente pela autorização da metrópole ou de outra autoridade nomeada para isso. Não é muito diferente do que vemos hoje no país onde para aumentar as possibilidades de ter algum sucesso em sua empreitada o empresário é levado a acreditar que precisa da ajuda da classe política. Todo esse sistema engessado e proliferado por mais de 5 séculos foi um dos responsáveis pela miséria, desigualdade, racismo, entre outros problemas que nos colocam em marcha lenta rumo ao desenvolvimento.
Vejamos então a Austrália, que no ano de 1787 recebeu seus primeiros colonos. Com o intuito de ali formar uma colônia penal, cidadãos banidos do Reino Unido eram levados em longas viagens sem passagem de volta. Os indivíduos considerados páreas da sociedade inglesa como criminosos, ladrões, assassinos, conspiradores e estupradores tinham como destino o que se conhecia de mais distante da Grã Bretanha. Essa situação permaneceu durante quase um século, quando a última leva de prisioneiros foi enviada em 1868, portanto bem depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil e também de nossa independência. Foi também nessa época que o Brasil começou a construir uma das maiores malhas ferroviárias do mundo, enquanto a Austrália deixava de ser o destino dos piores representantes da sociedade inglesa. Reparem que a situação da Austrália foi, segundo o determinismo, a de um país sem qualquer vocação para o desenvolvimento. No entanto, os prisioneiros que terminavam suas penas, podiam trabalhar e comprar terras para produção.
O desenvolvimento proporcionado pelo respeito à propriedade privada e isonomia fez com que em 1900, as colônias britânicas optassem por um sistema que proporcionasse mais liberdade e autonomia a elas. Foi então que todas as colônias inglesas adotaram o sistema de Monarquia Parlamentarista, onde o rei ainda tinha poder de veto, mas as decisões eram tomadas pela colônia.
A Austrália não é tão diferente do Brasil em termos de vocação para extração de recursos naturais e dimensão continental, mas hoje apresenta um dos maiores Índices de Desenvolvimento Humano de todo o mundo, liberdade para empreender e alta renda per capita. Atualmente cidadãos de todo o mundo procuram o país em busca de um futuro promissor.
Foi então por falta de sorte que o Brasil tenha se tornado o país de profundas injustiças? Poderia citar tantos outros exemplos de países que seguiram a mesma receita do respeito à propriedade privada, isonomia e liberdade para empreender, pois esses são os pilares da prosperidade. Apenas assim alcançaremos um lugar de destaque no mundo e poderemos no futuro nos orgulhar de nossa rica história.

O ANTAGONISTA- O fim do imposto sindical está no horizonte

Irritados com a agressividade da CUT na votação da PEC do teto dos gastos públicos, um grupo de parlamentares passou a movimentar-se para dar fim ao imposto sindical obrigatório... Rodrigo Maia topou levar adiante o projeto. Excelente.

Ser comunista é um luxo para poucos – os cariocas que o digam Por Instituto Liberal

Diz a sabedoria popular que “cabeça vazia é oficina do diabo” – e o terreno ideal para plantar a erva daninha do “progressismo”, complemento eu. Qual indivíduo seria mais facilmente transformado em idiota útil da Esquerda: o playboyzinho que está tomando cerveja artesanal no Delirium Café em Ipanema, quando deveria estar em uma aula bancada pelos pagadores de impostos, sem horário para acordar no dia seguinte; ou o cidadão que mora no morro, e precisa matinar quase todo santo dia em busca do sustento, desviando de criminosos pelo caminho, ansioso pelo dia do descanso sagrado? Este mapa do resultado das eleições municipais no Rio de Janeiro dá uma dica preciosa sobre a solução desse enigma:freixo-crivella
Esta notável polarização política entre um candidato representante da Igreja Universal e um legítimo e assumido (até onde as pretensões eleitorais permitiram) socialista, e sua coincidência com determinados níveis de renda per capita da cidade maravilhosa, merecem uma análise mais acurada, portanto. Entender por que as pessoas menos abastadas deram preferência a um bispo da religião que mais cresce no país, em detrimento daquele que, supostamente, fala em nome, justamente, de tais desfavorecidos pelo “sistema capitalista opressor”, é tarefa essencial no esforço contra a disseminação do ideário marxista. Se funcionou no RJ, pode perfeitamente dar certo Brasil afora.
  • “Se Deus quiser, meu filho…”: A frequência com que uma pessoa repete esta expressão costuma guardar relação inversamente proporcional com sua condição financeira. Não á toa, minha mãe, esposa de um motorista de caminhão, que cuidava dos três filhos em casa, seguidamente entoava o mantra. E não era difícil entender o porquê: em meio à inflação, juros e desemprego nas alturas, associada com a violência da vila onde residíamos, dentre outras mazelas sociais comuns naquela região, a fé no transcendente estava sempre na ordem do dia. A oração do anjo da guarda era sua favorita. Ateísmo não costuma proliferar em bairros de periferia. Rezar para o ordenado chegar ao final do mês ou para chegar vivo em casa, ao final da jornada, é prática corriqueira.
Meu pai não contribuía com dízimo, mas alguns de nossos vizinhos, sim. Pagar para continuar tendo esperanças, ao passo que a expansão do Estado pseudo-assistencialista tornava a vida cada dia mais dura, era expediente mais benéfico do que entregar os pontos e render-se aos vícios. É claro que para os moradores do Leblon que apenas visitam os pobres, vez por outra, para gravar documentário glamourizando a favela e produzir filme louvando bandido como vítima – e ganhar ainda mais dinheiro de pagadores de imposto, pela via torta da lei Rouanet – isso não faz muito sentido, por certo.
  • “Deus ajuda quem cedo madruga”: Outra máxima que compõe o repertório da população humilde, ela retrata a necessidade diária de correr atrás da própria subsistência – sim, existe um mundo além do cartão de crédito do papai, galera de Copacabana beach. Portanto, ao contrário do que poderia imaginar o eleitor médio do Freixo, pobre gosta é de capitalismo (bem selvagem, de preferência). Ele quer que muitos empresas sejam inauguradas no município, para que ele não precise engrossar as estatísticas dos desempregados. Quem sabe, dependendo das condições, ele mesmo não inaugure seu próprio negócio – se a regulação estatal permitir, claro.
  • E sim, pobre reza para arranjar ou manter o seu trabalho, ainda que seja varrer a rua, cortar grama ou lavar louça (quantas novidades hoje, hein, Zona Sul?). Aliás, só quem nunca executou um trabalho mais modesto (ou algum trabalho, qualquer que seja) pode considerar humilhação desenvolver tais atividades. Meu avô, sapateiro, costumava dizer que “todo trabalho honesto é digno” – e é bem melhor do que ficar dependendo de bolsa-esmola. E como bom comportamento ajuda a assegurar um currículo profissional decente, é óbvio que, ao contrário do filhinho de papai comuna e do sindicalista militante, o pobre trabalhador não pode se dar ao desplante de faltar o serviço para bradar “Fora Temer” em plena quarta-feira à tarde, sob o risco de seus filhos ficarem sem pão. Até porque “Deus dá o pão, mas não amassa a farinha”. Neste contexto, no departamento de RH, o crente que só toma refrigerante e dorme cedo larga na frente do ateu baladeiro maconheiro. Graças a Deus.
    • “Em algum lugar ele vai pagar pelo que fez”: A crença no post-mortem também desempenha importante papel de lenimento da alma. Tomar ciência no noticiário de tanta roubalheira, assistir crimes acontecendo da janela de casa e seguir caminhando, não é tarefa das mais simples. Neste sentido, acreditar que a vida não se resume ao plano físico pode evitar que uma pessoa menos favorecida enlouqueça e jogue tudo para o alto de seu barraco. Segundo consta, aliás, “Deus não daria uma cruz mais pesada do que aquela que conseguimos carregar”; “Deus está vendo tudo”; e por aí vai. Ou seja, esta esperança em um estágio posterior de existência pode salvar uma pessoa de entregar-se às drogas e à libertinagem total – o que, por conseguinte, poderia jogá-la na dependência do Estado (o pessoal da cracolândia do Haddad e sua mesada que o digam).

REFLEXÕES DO BILU

“Ainda bem que a China fica distante. Só de pensar em virar cozido faço xixi no tapete.” (Bilu Cão)


“Venderam o Split. Estou vendo um cãozinho torrado neste próximo verão.” (Bilu Cão)



“Até completar um ano de idade eu pensei que fosse gente. Imagine o trauma que senti ao saber que era filho de uma cadela. Não foi fácil assimilar tal coisa.” (Bilu Cão)


“Quero ser batizado. Não quero morrer e ir pro limbo ou coisa pior.” (Bilu Cão)


JOSEFINIANAS

“Hoje acordei meio Dilma. Não falo coisa com coisa. “ (Josefina Prestes)


“Tem muito velho sacana. Na fila do banco entra torto e rengo, mas nos bailões de terça e quinta é um pé de valsa.” (Josefina Prestes)

“Estive por anos num convento e afirmo: Por debaixo do hábito tínhamos pererecas desfalecidas e outras em chamas.” (Josefina Prestes)

“No meu caminho havia um padre. Havia um padre no meio do meu caminho e depois na minha cama.” (Josefina Prestes)

“Alguns homens com o passar do tempo se transformam em ursos: só bafo e pelos.” (Josefina Prestes)


LIMÃO ESPREMIDO

“Sou rejeitado por todos. Até mesmo pelo mosquito da dengue.” (Limão) 

 “Deveríamos comer moscas. Não vejo sapos doentes por aí.” (Limão) 

 “O Brasil é um país pra ontem.” (Limão) 

 “O socialismo é um tapa na cara criatividade.” (Limão) 

 “Filmes dublados: Um suplício para os ouvidos. Ainda bem que o controle remoto salva.” (Limão) 

 “O caos nas estradas: Carros possantes, motoristas impotentes. Não conseguem levantar o pinto, então desejam fazer voar seus automóveis.” (Limão)

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- segunda-feira, maio 28, 2007 DORMIR E MENTIR

Acabo de ver, no Jornal Nacional, o senador Renan Calheiros defendendo-se das acusações que respingaram da operação Navalha. O cerne de sua defesa consistiu em insistir que pagou as despesas da filha de três anos com a jornalista Mônica Veloso com recursos próprios. A última edição da revista Veja o acusa de ter estas despesas pagas pelo lobista Cláudio Gontijo, da construtora Mendes Júnior. 

Não entendi mais nada. Se a filha do presidente da República pode ter sua estada em Paris financiada por uma sócia-proprietária da Andrade Gutierrez, a empreiteira que doou milhões de dólares às campanhas eleitorais de Paulo Maluf, Orestes Quércia e Fernando Collor nos anos 80, que inconveniente existe em que o presidente do Senado tenha suas despesas com a Outra pagas pelo preposto de outra grande empreiteira?

Ou ninguém mais lembra que Lurian, a filha de Lula, passou seis meses em Paris às expensas de Marília de Andrade, filha de um dos donos da Andrade Gutierrez? Marília financiou inclusive uma plástica para Lurian. O próprio Lula não morou durante nove anos numa casa do compadre empresário Roberto Teixeira sem pagar aluguel? Espanta constatar que o senador Renan Calheiros não utilizou este notável precedente em sua defesa. Estivesse eu na berlinda, singelamente argumentaria: "se o presidente da República pode, por que não posso eu, presidente do Senado?"

O senador Calheiros, que parece ter um xodó pelas proparoxítonas, depôs com a presença em plenário de sua mulher Verônica, artista plástica e colecionadora de orquídeas. Pediu desculpas à Verônica. Segundo sua assessoria, encarregava o amigo Gontijo para "manter discrição sobre o caso" com Mônica. Em bom português, mentia para a mãe de seus filhos.

Se há outra coisa que não consigo entender neste mundinho é como pode um homem - ou uma mulher - mentir para a pessoa com quem partilha a cama. Dormir ao lado de alguém é ato de extrema confiança. Ao dormir, a pessoa está completamente entregue à outra com quem dorme. Honestamente, confesso não entender como pode alguém mentir à pessoa com quem divide mesa, cama, teto e afagos. Sei que essa é a regra dos matrimônios. E por isso mesmo não tenho maior apreço pela instituição. No fundo, uma mentira a dois, sabida, tolerada e alimentada por sórdidos interesses mútuos.

Se o senador Calheiros mentia para sua própria mulher, imagine o leitor o que não terá mentido para seus eleitores. Quando uma testemunha é flagrada em mentira em um depoimento, seus depoimentos posteriores ficam eivados de inveracidade. Ao admitir em pleno Congresso sua mentira conjugal, toda a defesa do senador não vale um vintém furado.

Artigo, Astor Wartchow - Jovens fascistas

Jovens Fascistas Astor Wartchow Advogado

 As freqüentes ocupações e violações do espaço público da educação apenas confirmam o que historicamente já se sabia e previa. Ou seja, o estrago causado pela demagogia e hegemonia político-ideológica adquiriu proporções gigantescas e incontornáveis. A recente experiência de poder da autodenominada esquerda, e conseqüente populismo, soberba, arrogância e corrupção sistêmica, revelou sua face e prática fascitóide. Se a pacificação dos ânimos pessoais e a correção da economia levarão anos para serem normalizados, os danos causados no ambiente educacional são quase irreparáveis.

 Seja no ambiente do ensino médio, seja no universitário, tanto no corpo discente quanto docente, predomina o constrangimento ao exercício pleno da liberdade de pensamento e expressão. Muitos alunos e professores, por seus interesses na carreira e preservação pessoal, e às vezes também por medo e constrangimento, calam e submetem-se. Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, como reza a constituição, deixaram de ser um parâmetro, um ideal e um direito.

O ambiente escolar público (razão e metas) deixou de ser um projeto da nação para tornar-se um campo de dominação político-partidária. O ideal do pluralismo de pensamento e expressão deu lugar ao pensamento único. Típica prática fascista e totalitária. Entre as dezenas de imagens deprimentes - escolas fechadas e depredadas, alunos e professores impedidos de ingressar e exercer seus direitos e ofícios, nenhuma foi mais violenta e simbólica de nossa decadência quanto aquela que mostrou o professor escrevendo no quadro-negro e o aluno rebelde ao seu lado apagando imediatamente o conteúdo didático.

Sem constrangimento e sem pudor. Os ditos e autodenominados partidos de esquerda têm em seus manuais (e documentos partidários) a pretensão e objetivo da hegemonia e controle ideológico. Nos tempos de Mao Tsé-Tung (China) e Adolf Hitler (Alemanha), sua juventude amestrada queimava livros em praça pública. No Brasil, agora, depredam escolas e apagam as lições do quadro negro!

 Do blog Políbio Braga

PÉS SUJOS

Fazia tempo que Noar não esfregava os pés. Preparou uma enorme bacia, sabão, água quentinha e uma boa esponja vegetal. Então Noar foi esfregando, esfregando e a sujeira saindo, saindo. Mais água quentinha, mais sabão, e esfrega, esfrega, e a sujeira saindo, saindo. Sem exagero, com o barro que saiu dos pés desse vivente, a Olaria do Zé Arnaldo fez dois mil tijolos, e o homem ficou tão leve que parecia um astronauta pulando na lua.

SEM PAPO

O caixeiro viajante Gregório chegou a Plantk, uma cidade estranha quase no fim do mundo, pois ninguém ali falava com ele, apenas monossílabos. Abastecendo seu automóvel observou pela primeira vez que todos tinham alguma deficiência física. Sem orelhas; sem queixos; sem mãos; sem braços; sem pernas; mancos; cegos; estrábicos e outros. Não tentou vender nada, já que o povo não queria papo com gente estranha decidiu seguir em frente. Na saída viu um senhor corcunda capinando a beira da estrada e decidiu arriscar: “Boa tarde! O senhor poderia me dizer por que o povo da cidade evitou falar comigo?” O homem um pouco receoso respondeu em tom baixo: “É que o senhor não é normal. Assusta um pouco.” Então se afastou e continuou a capinar.

BEN E O CAVALO DE SÃO JORGE

Ben era um produtor rural que plantava tomates. Não contente em plantar tomates desmontou uma velha bicicleta, comprou fios e pilhas novas, construiu um nave espacial e foi à Lua para entrevistar o cavalo de São Jorge que segundo diziam falava doze idiomas e rezava o pai nosso em oitenta e duas línguas. Na lua não encontrou o cavalo e nem sinal de São Jorge, na verdade não viu e nem conversou com ninguém, uma solidão que só. Decepcionado voltou à terra, voltou a plantar tomates e se tornou um cético até o fim dos seus dias.

EULALIANAS

“Algumas mulheres fazem sexo com seus velhos e ricos maridos pensando: não será pela última vez?” (Eulália)

 “Com o passar do tempo tudo muda. Já fui a rainha da bunda quente, hoje sou a rainha da bunda gelada.” (Eulália) 

“A eternidade não me interessa, o que adoro é pecar.” (Eulália) 

“Meu marido é tão velho que o saco dele ainda se mantém intacto pelo formol.” (Eulália) 

“Há muito meu marido não sabe o que é sexo. Quando ouve essa palavra ele vai ao dicionário.” (Eulália) 

“Meu velho marido está caindo aos pedaços, mas as verdinhas dele continuam muitas e novinhas.” (Eulália, a madame puta que confessa que não se casou por amor) 

“Casei-me por dinheiro e a medicina não me deixa ser feliz. Acho que o velho irá viver mais que Fidel Castro.” (Eulália)

CLIMERIANAS

“Para ter amante não me falta coragem, porém sim dinheiro.” (Climério)

“Se pelo menos os nossos corruptos fossem iguais aos corruptos japoneses que quando pegos se matam.” (Climério)

“Sempre confiei demais. Só acreditei que tinha chifres quando derrubei uma rede elétrica.” (Climério) 

“Para dar elogios cobro uma pequena taxa. Já para falar mal de qualquer pessoa faço de graça.” (Climério)

O QUE SERÁ QUE PENSA UM CONDENADO NO CADAFALSO?

-Tomara que esta corda esteja podre.
-Será que o carrasco não ficou doente?
-Bem que eu poderia ter o pescoço de aço.
-Minha amante irá ao enterro?
-Não seria mau um terremoto agora.
-Este juiz é um filho da puta!

NÓS BESTAS

Gostaria de ver o histórico escolar desses alunos que ocupam escolas. Devem ser todos sábios, pois só eles sabem que temos uma educação e gastos públicos controlados como um verdadeiro país de primeiro mundo. Nós bestas é que não temos conhecimento disso!

“A insônia às vezes desaparece e não dá notícias. Voltou hoje, a desgraçada.” (Mim)

PENSAMENTOS PODRES

“Creio que todos possuem alguns pensamentos podres. Eu, por exemplo, se  o que penso fosse público a cadeia seria o meu destino. “ (Climério)

“O pior da insônia é que quando retorna, não se explica.” (Mim)