domingo, 19 de março de 2017

Se você virou um adulto e não aceitou, você vai virar um retardado!

Por Que Marido Bom É Marido Manso? ➤ Luiz Felipe Pondé

A América Latina deve abandonar seu vitimismo e se abrir ao mundo

A COMPREENSÃO HUMANA

A compreensão humana não é um exame desinteressado, mas recebe infusões da vontade e dos afetos; disso se originam ciências que podem ser chamadas “ciências conforme a nossa vontade”. Pois um homem acredita mais facilmente no que gostaria que fosse verdade. Assim, ele rejeita coisas difíceis pela impaciência de pesquisar; coisas sensatas, porque diminuem a esperança; as coisas mais profundas da natureza, por superstição; a luz da experiência, por arrogância e orgulho; coisas que não são comumente aceitas, por deferência à opinião do vulgo. Em suma, inúmeras são as maneiras, e às vezes imperceptíveis, pelas quais os afetos colorem e contaminam o entendimento. — Francis Bacon

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- segunda-feira, janeiro 31, 2005

MINISTRO EXPORTA ANALFABETISMO 

Não contente em analfabetizar o país, o governo petista quer agora analfabetizar o continente. 


Gil defende 'portunhol' como língua 


Porto Alegre, 28/01 - 20:12 - O ministro da Cultura, Gilberto Gil, quer ver o "portunhol" fluindo no Brasil e na América do Sul, sem preconceitos, assim como o técnico do Real Madri, Vanderlei Luxemburgo, tem feito em Madri. Gil, que participou hoje da conferência América do Sul: Integração, Soberania e Desenvolvimento, no 5.º Fórum Social Mundial (FSM), em Porto Alegre, entende que o portunhol é uma língua "em gestação, que está nascendo". "Tem de deixar fluir, sem preconceitos. Não deixar fluir é impedir os fluxos das trocas e das linguagens e dos entendimentos que se dão dessa forma", avaliou. Ele diz ter aderido à "nova língua", em 2004, durante encontro mundial de ministros de Cultura em Xangai, na China. "Pedi permissão para me pronunciar em portunhol", contou, ao garantir ter sido plenamente compreendido tanto por aqueles que dominam a língua portuguesa, como também pelos nativos da língua espanhola. "O portunhol é uma manifestação espontânea, natural, vinda dos corpos e das almas culturais dos nossos povos. Nós precisamos nos entender, não sabemos um a língua do outro e temos, ao mesmo tempo, certos resíduos das línguas do português entre eles e do espanhol entre nós, o que nos propicia falar palavras", analisou. "Temos trocas, uma comunicação histórica que, ainda que incipiente, vem sendo feita ao longo desses anos e que propiciou exatamente o fato que tenhamos que falar um pouco as duas línguas, e isso criou uma outra língua que é uma mistura das outras duas, o portunhol. (...) O portunhol tende a crescer no continente sul-americano. No turismo, por exemplo, as praias de Camboriú são locais naturais para proliferação do portunhol, para o laboratório dessa língua. Os turistas brasileiros que vão para Chile e Argentina também encontram laboratórios para essa língua porque precisam se comunicar", justificou. "O brasileiro diz 'Yo quiero falar con usted', embora não se lembre do hablar, mas lembra que usted significa você. E o argentino vai entender quando ele falar isso. A mesma coisa quando o argentino chega aqui e diz 'Yo quiero hablar con você'. É a mesma coisa e é assim que nasce a língua e o entendimento." Defensor do novo idioma, o ministro não deseja, entretanto, ver nenhuma influência acadêmica ou de normatização gramatical para o incipiente idioma, muito menos um ensino sistematizado do portunhol. "Deixa a língua nascer, crescer, deixa ela no lexo natural, na gramática natural. Ela é uma língua livre e precisa ser uma língua livre", opinou, acrescentando ser o portunhol "uma língua das ruas, dos negócios, das trocas, dos hotéis, dos motéis, dos estádios, do futebol, do nosso tempo, da nossa diversidade cultural". Talvez no futuro, "daqui uns 50 anos", o portunhol seja uma língua que venha a ter a necessidade de uma gramática, "e coisas desse tipo", nas palavras do ministro. 

Pior que o analfabeto em uma língua, só o analfabeto em duas. É o caso do portunhol. Dada a proximidade entre as duas línguas, não poucos brasileiros se julgam aptos a falar o espanhol. O resultado é um pidgeen grotesco, que me provoca dores no estômago. Darcy Ribeiro, outro monoglota atroz, foi quem lançou a bandeira do portunhol como o idioma do futuro. Incapazes de dedicarem algumas horas de estudo ao idioma dominante do continente, intelectuais brasileiros, insatisfeitos de estropiarem a própria língua, estropiam a alheia. 
Gil poderia ao menos ter feito uma homenagem a um dos ilustres precursores do novo idioma, o ex-presidente Fernando Collor de Mello, autor do célebre "duela a quién duela". 

PERU INÁCIO



Dezembro estava chegando e o peru Inácio não queria morrer. Rezava que rezava para ser poupado nas festas de natal e novo ano. Já não dormia mais, sua angústia era visível. Suas colegas galinhas tentavam consolá-lo dizendo que a vida é mesmo assim; hoje uns e amanhã outros. O galo médico receitou até um ansiolítico. O padre Bode João rogava-lhe que tivesse esperança. Inácio olhava para o céu azul e não sentia nenhuma alegria, sua única visão era ele bem bronzeado sobre uma farta mesa, rodeado de arroz, saladas e de pessoas embriagadas. O caso é que dezembro chegou e o bom Inácio foi ao forno. Ficou bem moreninho como ele mesmo imaginara; sem dúvida um belo peru. As galinhas amigas agora rezam por sua alma orientadas pelo Bode João.

ANTES GATO

Quando jovens temos a ilusão
de que o tempo não passará,
E que a juventude não fugirá como as corredeiras de um rio.
Porém a realidade bate,
quando as garotas que antes te chamavam de gato,
Agora te chamam de tio.

PARDAL


Há um pardal na minha janela
que não é o Professor Pardal.
Divirto-me com esse bichinho manso
que me ensina coisas.
Mostrando-me, por exemplo,
o quanto pode ser belo na sua rotina
esse animalzinho tão comum e singelo,
que fica a ciscar aqui e ali
para saciar seu estomagozinho.
“Numa mesa de bar só há gênios. Não existe problema que o álcool não resolva.” (Limão)


“Amigo de boteco é o último que chega ao velório, mas é o primeiro que visita à viúva.”

(Limão)
“Meu azar foi sempre ser o homem errado para mulheres certas.” (Limão)
“A morte é transformadora. Transforma todo defunto em gente boa.” (Limão)
“O coração do povo é de Jesus. Mas o dízimo é da católica, do Santiago, do Edir, do RR. Soares...” (Limão)

AVÓ NOVELEIRA

“Ópera? Não conheço nada de ópera. Só ouvi falar de um tal Babeiro de Sevilha, também chamado de Fígado.”

O VOO

Tomas dormia durante o voo. A aeronave estava em velocidade de cruzeiro quando ele acordou. Após olhar detalhadamente em volta percebeu algo estranho. Naquele voo pareciam estar reunidas inúmeras pessoas famosas já falecidas. Ao seu lado, por exemplo, estava o Mahatma Ghandi. Do outro lado do corredor viu com clareza Airton Senna gargalhando ao brincar com amigos. Alguma coisa diferente acontecia naquele voo, o que seria? Quando foi ao banheiro deu de frente com uma pessoa muito conhecida aos católicos, o Papa João Paulo II, usando crachá de copiloto. Quando Madre Tereza de Calcutá uniformizada de aeromoça passou com o carrinho de lanche pelo corredor Tomas ficou pálido e perguntou ao senhor ao lado o que estava acontecendo naquele avião. O ancião olhou rindo para ele e respondeu: - Acorde tonto! Você está sonhando!

TED THOMPSON- O MENINO MALTRATADO



Um menino sozinho chorava sentado no banco da praça. Ted aproximou-se dele e pediu se poderia sentar-se ao seu lado. O garoto de oito anos chamado André aquiesceu e então começou a conversar com ele. Foi aos poucos ganhando a confiança do jovenzinho que desabafou sobre o que o fazia chorar. O pai batia nele e na mãe sem qualquer motivo. A mãe não o denunciava por medo de represálias e precisava trazer dinheiro para casa todos os dias, sendo que fazia o trabalho de diarista. O pai não trabalhava.   Quando o dinheiro era pouco a mãe apanhava e ele também por tentar defendê-la.  Ted pediu onde morava e foi com ele até lá. A mãe apareceu no portão toda feliz ao ver o filho, pois já estava preocupada.Beijou e abraçou com carinho o filho amado. O marmanjo também saiu da casa já de cinto na mão dizendo aos gritos que iria arrebentá-lo de pancadas por sair sem avisar. Ted ergueu a mão e pediu calma, pois o menino estava traumatizado. O pai mandou que fosse cuidar da sua vida se não quisesse encrenca. Não sendo dos mais tolerantes, Ted entrou chutando o portão sem pedir licença e desceu a mão no malandro sem dó. O safado entrou na casa e voltou armado com uma faca babando de ira. Ted mandou a mãe levar o menino para dentro e quando ele passou ao lado do miserável levou um soco no rosto. O menino caiu, sangrando pelo nariz.  Ted avançou e tomou a faca do brutamonte, deu-lhe mais uns bons socos e terminou por enforcar ele com o próprio cinto. Tirou do bolso um adesivo e colou na testa do defunto: “Ted Thompson, o terror dos maus esteve aqui.” Saiu do local e seguiu seu caminho. Na mesma noite seus homens de confiança estiveram na casa para cuidar de tudo e dar ao menino e a mãe um futuro de paz e conforto, pois para Ted dinheiro não é problema.