terça-feira, 6 de janeiro de 2015

“Sempre tive preocupação com o meu semelhante. Portanto tenho verdadeira ojeriza de obter vantagem à custa do suor alheio.” (Mim)

“Se a cada milhão mal aplicado em nosso país morresse um dirigente político, por certo estariam bilionários os fabricantes de caixões e os agentes funerários.” (Mim)

REI TOLO

Rei tolo

Para quem pensa somente em si e no poder
Pouco importa como será o amanhã dos outros
Assim sendo a total desconstrução da nação
O abraço dado na mediocridade
Em detrimento da qualidade e sapiência
Faz fugir os sábios do embate
E subir ao trono o tolo dos tolos
Manipulado pelos bajuladores
Crendo ser ele o iluminado
E mais esperto que Maquiavel.

NÃO HÁ FUGA


NÃO HÁ FUGA

Caio
E quando me levanto
Sinto que cresci
Pois não há crescimento
Sem dificuldade e dor
E muito se engana quem pensa em fazer voltas
Pois é sabido que podemos fugir de todos
Menos de nós mesmos.


MURO

“O Muro não foi uma gafe histórica. Cada socialismo requer seu próprio muro, seu próprio cárcere.” (Juan Ramón Rallo)

O Condor e o com dor

O Condor e o com dor

Nos céu dos Andes desfila o Condor
Maior ave voadora do mundo
Magistral caçador alado
Enquanto isso pelas largas avenidas da minha Chapecó
Manquitola um velho reumático
Amaldiçoado também com dores nas juntas
E um danado bico de papagaio
Agarrado ao lombo como cria esfomeada ao bico da teta
A visão é de um belo Condor nos Andes
E de um velho com dor por aqui.

CALMA

“É preciso manter a calma, pois sempre haverá um imbecil para defender o indefensável, por ignorância ou por ser um completo frustrado.” (Mim)

SANGUE

“É necessário filtrar informações para preservar o próprio bem-estar. Notícias de sangue são irrelevantes.” (Filosofeno)

MIM

“Da morte nem o maior crápula escapa. Isto sim é justo.” (Mim)

LEÃO BOB

“Às vezes famintos somos obrigados a nos saciar com porcarias. Como exemplo cito hienas e comunistas.” (Leão Bob)

ACEITAR

ACEITAR

Por que descontar nos outros a nossa infelicidade?
Será tão difícil seguir o caminho da solidão é deixar os demais em paz?
Os dias são muito diferentes
É preciso dar ao tempo a chance de nos transformar pela dor da decepção.

FILOSOFENO

“A cada dia novas esperanças. Mudar o que pode ser mudado e resignar-se com o que não pode, seguir em frente.” (Filosofeno)

PORTAL LIBERTARIANISMO- A falácia do consumo



Uma das falácias mais comuns sobre economia que se vê na mídia é a ideia que o consumo é a chave para o crescimento econômico e bem estar. Por isso, não quero dizer a ideia que, de alguma forma, os indivíduos ficam felizes quando compram coisas, mas sim que níveis suficientemente altos de consumo são necessários para que a economia como um todo seja saudável. Durante o progresso de uma recessão e sua consequente recuperação, ouvimos essa ideia várias vezes. Várias das medidas de política pública usadas para combater recessões são baseadas na ideia de que uma falta de consumo é a causa e portanto mais consumo é a cura. As pessoas, de uma forma geral, parecem acreditar que quanto mais gastamos, mais crescemos.

Na verdade, essa é uma ideia ultrapassada. A verdadeira chave para o crescimento econômico sustentável não é o consumo, mas a poupança, e a realidade é que quanto mais crescemos, mais podemos gastar.

As famílias têm essencialmente duas formas pelas quais podem dedicar sua renda depois dos impostos (ou sua renda “disponível”): elas podem gastá-la no consumo atual ou podem poupá-la para o consumo futuro. A visão falaciosa de que o consumo é o caminho para o crescimento parece assumir que a renda que é poupada simplesmente desaparece em um buraco negro, e portanto não tem efeito na economia. Essa visão implicitamente iguala “poupança” com “guardar dinheiro debaixo do colchão” ou colocá-lo em um cofre.

Porém, para todas as famílias com exceção de algumas, não é isso o que acontece com a poupança. A poupança, na verdade, acaba no sistema financeiro de uma forma ou outra. Isso pode acontecer de várias formas, a mais simples através de uma típica conta-poupança ou conta-corrente em um banco. Quando depositamos dinheiro em um banco, ele não fica parado lá, mas acaba emprestado para investidores. Esses investidores usam esses fundos para financiar vários projetos que desejam empreender. Em geral, os projetos que eles financiam são aqueles que acrescentam ao estoque de capital da economia, que por sua vez é a verdadeira chave para o crescimento econômico no longo prazo.

As economias crescem ao encontrar formas com custos menores de produzir os insumos que os consumidores desejam. Em particular, elas crescem ao reduzir a quantidade de trabalho necessário para produzir tais bens. À medida que a produção torna-se menos dependente do trabalho, a mão-de-obra é liberada para ser posto em novos usos para satisfazer necessidades previamente insatisfeitas. Considere que 100 anos atrás, quase metade da população da América do Norte estava envolvida na agricultura de alguma forma ou outra. Atualmente, temos menos de 2%, ainda assim produzimos mais comida do que nunca, e a comida é muito mais barata do que era naquele tempo. O trabalho que usávamos previamente para produzir alimento agora está disponível para tudo, desde produção industrial à serviços de varejo, a web designs e a empregos que ainda nem podemos imaginar. E muitos daqueles que permanecem no setor agrícola, atualmente muito mais dependente do capital, recebem maiores rendas do que aqueles que trabalharam décadas atrás, à medida que o seu trabalho é mais produtivo quando combinado com o novo capital. A história do crescimento econômico é a história da liberação do trabalho repetida de indústria em indústria.

Para repetir a história, as indústrias precisam ter acesso à poupanças. À medida que o processo de produção torna-se mais ligado ao capital, elas normalmente precisam de mais tempo para criar os bens de consumo finais. Pense sobre a diferença entre tentar pegar um peixe com suas próprias mãos contra construir uma rede ou vara de pesca. Leva tempo para construir o bem de capital (a vara ou a rede). Durante esse tempo, os consumidores precisam ser capazes de se sustentar enquanto esperam que os bens de capital sejam finalizados. A poupança fornece essa “ponte”. A poupança torna possível a criação de bens de capital, que por outro lado aumenta a produtividade do trabalho, que gera maiores salários, e que é o que aumenta o padrão de vida e várias medidas de bem estar. Primeiro a mecanização, e agora a informatização, todos aumentaram os rendimentos do trabalho humano, enriquecendo cada vez mais a população.

Perceba que com maiores salários, os indivíduos e famílias podem se dar ao luxo de consumir mais. Uma maior produção ligada ao capital também tende a diminuir o custo dos bens. Maiores salários e menores preços tornam possível um maior consumo, o que abre novos mercados e novas demandas a serem satisfeitas pelo trabalho deslocado pelo capital financiado pela poupança. Foi, por exemplo, a riqueza criada pela mecanização e industrialização que criou a demanda por mais emprego em indústrias de serviço, à medida que esses trabalhadores se tornaram capazes de satisfazerem desejos que não podiam atender anteriormente. Maiores salários e preços mais baixos tem criado a demanda por desenvolvedores de aplicativos, web designers, gerentes de banco de dados, e todos os outros empregos que não existiam uma geração atrás.

O ponto chave aqui é: a capacidade de consumir é uma consequência, não uma causa, do crescimento econômico. É, em última análise, a poupança que causa o crescimento econômico na forma de maior produção, que então permite que as famílias consumam mais.

Em uma economia com baixo crescimento, a resposta não deve ser colocar mais recursos no consumo. Ao fazer isso, pode-se criar a ilusão de crescimento no curto prazo, mas ao longo do tempo irá devorar nossa capacidade de criar capital à medida que os recursos para o consumo devem vir, no curto prazo, às custas da poupança. Reduzir nossa capacidade de criar capital significa menor crescimento de salários, menores quedas de preços, e menores aumentos de insumos que teríamos de outra forma. Estimular o consumo apenas reduz o desempenho econômico ao longo do tempo.

Ao invés disso, devemos procurar formas de desimpedir o empreendimento e garantir que as regras governando instituições financeiras não distorçam seus incentivos em formas que as evitam de fazer empréstimos criadores de capital. Também devemos reduzir a incerteza e os custos associados com regulações governamentais excessivas, em especial aquelas que aumentam o custo de empréstimos ou de contratar os desempregados. Sem as distorções induzidas pelo governo, as famílias irão fazer os tradeoffsentre o presente e o futuro que se adapta a suas próprias necessidades, e acabarão com uma taxa de crescimento econômico que reflete nossas preferências agregadas em relação ao presente e ao futuro. O consumo, como o nome sugere, apenas “consome” recursos; a poupança os produz.

// Tradução de Robson Silva. Revisão de Ivanildo Terceiro. | Artigo 


Sobre o autor


Steven Horwitz

Steven Horwitz é professor de economia na St. Lawrence University e autor do livro Microfoundations and Macroeconomics: An Austrian Perspective.

GASTOS COM PUBLICIDADE

Originalmente postado na página dos Estudantes Pela Liberdade



"A Procter & Gamble tem cerca de 4.200 funcionários no Brasil. A AMBEV exatos 37.721 empregados. O Grupo Pão de Açúcar conta com 157 mil colaboradores. Além de serem grupos bilionários e atuarem mercados extremamente concorridos, com margens baixas e cadeias de distribuição longas, eles estão em virtualmente todas as casas do país. É natural que seus gastos com publicidade alcancem cifras milionárias, quando não bilionárias.

O governo federal também está em todas as casas do país. Não existe um único produto que o estado não tenha levado uma parte. Na verdade, diferente de todas as companhias citadas, a presença do governo em sua vida não é exatamente uma escolha. Você não pode não pagar o que o estado demanda.

Então qual é a justificativa para o governo conseguir gastar mais que três grandes conglomerados que precisam se esforçar para vender os seus produtos? Não existe.

Governos - desde o federal até a menor prefeitura - só compram publicidade para comprar apoio.

Proibir a propaganda estatal em todos os níveis, além de economizar recursos preciosos, é essencial se quisermos garantir um futuro em que a imprensa continue livre e independente. Longe das amarras da auto-censura.

Nós precisamos de um controle social em seu sentido correto. Aquele em que a sociedade, não o estado, escolhe, toda vez que decide consumi-lo ou não, qual veículo continuará funcionando."

( Fontes: http://bit.ly/13ZnOdf | http://bit.ly/1vNJSim |http://bit.ly/1wHYGhY )

PIRÂMIDES E COMUNAS

“Fossem os construtores das pirâmides comunistas ainda estariam fazendo reuniões para definir o tamanho das pedras.” (Eriatlov)

MIM

“Meu coração é de Jesus e o resto é do Banco Itaú.” (Mim)

“Ainda não tenho certeza se já deixei definitivamente o clube dos imbecis.” (Mim)

 “O certo para o errado é aquilo que lhe convém.” (Mim)

PÓCRATES

“Comer bosta de cabrito é melhor que se drogar. Não cria dependência, basta lavar a boca.” (Pócrates)

“Falar mal dos outros é um esporte que não tem idade.” (Pócrates)

FILOSOFENO

“Antes ser justo que bom, pois o bom almejando a santidade comete injustiças.” (Filosofeno)

ERIATLOV

“De barriga vazia também se faz filhos.” (Eriatlov)

LEÃO BOB

“Somos ateus, portanto os religiosos aqui não têm vez.” (Leão Bob)

BOLEIROS

“A ignorância dos boleiros em geral é uma caixinha de surpresas.” (Mim)

BILL RATO

“Fico longe dos lácteos. A minha família foi quase totalmente dizimada por gostar de queijo.” (Bill Rato)

DO PT PARA VOCÊ- A herança de Agnelo Queiroz: R$ 0,00 na conta do Distrito Federal

RECLAME DE UMA TRAÍRA DE GRANDE PORTE- Recém-empossada, Kátia Abreu diz que não aceitará 'provocação'

BARRIGA DE COBRA- Ibovespa cai e ação da Petrobras vai ao menor valor desde 2004

No final, o Ibovespa registrou perdas de 2,05%, aos 47.516,82 pontos, menor nível desde 16 de dezembro; já os papéis da estatal recuaram 8%.

VIDA EM CUBA- Nosso muro não caiu… Porém não é eterno

Yoani Sánchez
Até então minha vida discorreu entre muros. O do malecón que me separava de um mundo sobre o qual só havia escutado o horror. O muro da escola onde estudava quando a Alemanha se reunificou. Um longo muro atrás do qual os vendedores ilegais de doces e guloseimas se escondiam. Quase dois metros de ladrilhos superpostos que alguns colegas saltavam para escapar das aulas, tão doutrinadoras como chatas. Somava-se a isso o muro do silêncio e do medo. Em casa meus pais levavam o dedo aos lábios, falavam em voz baixa… Algo acontecia, porém não me diziam.
Em novembro de 1989 o Muro de Berlim caiu. Na realidade o derrubaram, a golpes de marreta e cinzel. Foram contra ele os mesmos que, semanas atrás, pareciam obedecer ao Partido Comunista e crer no paraíso do proletariado. A notícia chegou lenta e fragmentada até nós. O oficialismo cubano tratou de distrair a atenção e dar pouca importância ao assunto; porém os detalhes iam, pouco a pouco, se enfileirando. Nesse ano a minha adolescência terminou. Tinha só quatorze anos e tudo que viria depois não me deixou lugar para ingenuidades.
                        Os berlinenses acordavam com o barulho dos martelos e os cubanos descobriam que o futuro prometido era mentira pura.
As máscaras caíram uma a uma. Os berlinenses acordavam com o barulho dos martelos e os cubanos descobriam que o futuro prometido era pura mentira. Enquanto a Europa do Leste de safava do longo abraço do Kremlin, Fidel Castro elevava seus gritos na tribuna e prometia em nome de todos que jamais iríamos claudicar. Poucos tiveram a lucidez de se dar conta que aquele delírio político nos condenaria aos anos mais difíceis já enfrentados por várias gerações de cubanos. O muro caía lá longe, enquanto outra barricada se levantava ao nosso redor, a da cegueira ideológica, da irresponsabilidade e do voluntarismo.
É passado um quarto de século. Os alemães hoje, e todo o planeta celebram o final de um absurdo. Fazem o balanço do conseguido depois daquele novembro e gozam da liberdade para se queixarem do que não deu certo. Nós, em Cuba, perdemos vinte e poucos anos para pegarmos o carro da história. Para nosso país o muro continua de pé, ainda que agora mesmo poucos apóiem um baluarte erguido mais por capricho de um homem do que por decisão de um povo.
Nosso muro não caiu… Porém não é eterno.
Tradução por Humberto Sisley