terça-feira, 24 de junho de 2014

PP FAZ ÁGUA

Por Ilimar Franco, em sua coluna no jornal O Globo
Os diretórios do PP de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul lideram a rebelião contra o apoio à reeleição da presidente Dilma.
Ontem, fizeram um documento para apresentar na convenção pedindo que o PP fique neutro na eleição presidencial.
Ganharam adesões de Rio, Ceará, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Amazonas.
Não deixarão a Executiva decidir sem votação.
[Comentário do blog: o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) colocou seu nome à disposição do partido para candidatar-se à Presidência e é um dos que mais se opõem ao alinhamento do PP a Dilma.
Até agora, porém, o PP não permitiu oficialmente sequer que seu nome fosse incluído nos levantamentos realizados pelos institutos de pesquisa de intenção de voto.]

É infame, mas verdadeiro: A seleção grega deu um presente de grego para o Drogba e sua turma. E logo no fim da festa.

EVENTO MAGISTRAL- Não tendo mais jogos pela Copa 2014 a Arena Pantanal sediará nos próximos meses o primeiro Campeonato do Centro-Oeste entre Solteiros e Casados de funcionários federais.

O avesso da Copa – Não há nenhuma contradição entre o evento e a baixa criação de empregos

Os idiotas e o subjornalismo dos áulicos — aqueles que jamais irão parar na lista negra do PT, claro! — criaram mistificações às pencas sobre a criação de empregos por causa da Copa do Mundo. O mês de maio, como vocês viram (ler post anterior) foi o pior nessa área em 22 anos. Não deveria ter havido uma explosão de empregos, às vésperas da Copa do Mundo?
Se a economia fosse outra, sim. Com os juros já na estratosfera, inflação em alta e indústria na pindaíba, não existe Copa que faça milagre. Onze dos 12 setores industriais mais desempregaram do que empregaram — a única exceção foi o químico, que nada tem a ver com a competição. O setor mais virtuoso da economia, para não variar, foi o agronegócio, que é também o mais perseguido: gerou 44.105 vagas.
Mas a Copa não cria empregos? Cria alguns nas cidades-sede, mas o Brasil é um pouco maior do que as 12 capitais que abrigam os jogos. Ora, ora… Vamos pegar o caso de São Paulo, que sempre tem um peso importante nas estatísticas. Não tenho as contas, mas creio que a demanda maior pela Copa não chega a compensar a desaceleração brutal que houve no chamado “turismo de negócios”, que parou — e isso tem a ver com a estagnação da economia brasileira, que, numa perspectiva ainda otimista, pode crescer neste ano em torno de 1,5%. Isso quer dizer o óbvio: a Copa do Mundo não tornou o governo Dilma mais competente ou ofereceu respostas para o que resposta não tinha.
Este mês de junho e o seguinte devem apresentar uma melhora na geração de empregos, sobretudo por causa da contratação de mão de obra temporária no setor de turismo. A questão é saber o que vai acontecer depois. E, depois, não vai acontecer nada…
Por Reinaldo Azevedo

Algumas mulheres passaram pela minha vida e deixaram flores de recordação. Outras, galhos e dívidas.

"Antes deitar na rede que fazer força." (Neco Bolsa)

“A coisa está tão descarada em nosso país que nos roubam e ainda dão recibo.” (Mim)

O pacto furado de Dilma

O ESTADO DE S.PAULO
23 Junho 2014 | 02h 04

Se o pacto fiscal solenemente anunciado em 24 de junho de 2013, diante de todos os governadores e prefeitos de capitais pela presidente Dilma Rousseff - como sua resposta mais efetiva aos clamores da massa que ocupara as ruas das principais cidade exigindo melhores serviços públicos -, tinha algo além de palavras e vento, um ano depois dele só restam palavras. Se dúvidas ainda havia quanto ao caráter meramente demagógico do anúncio, elas desaparecem diante da piora das contas públicas nos últimos 12 meses em razão de decisões livremente tomadas pelas autoridades federais, como mostrou o Estado (15/6).
Levantamento feito pela reportagem do jornal constatou que só as medidas provisórias editadas de junho do ano passado para cá criaram despesas, provocaram renúncia fiscal ou ampliaram a dívida pública no valor de R$ 58,2 bilhões. Os efeitos se estenderão por vários exercícios, mas já em 2014 o impacto será de R$ 27,9 bilhões.
Também considerado parte do pacto, o Congresso até que o cumpriu em parte, ao rejeitar medidas ou adiar decisões que resultariam em mais despesas. Mas aprovou outras que as ampliam, como a que cria a Defensoria Pública da União e a que inclui no quadro de servidores da União funcionários dos antigos territórios.
O resultado não poderia ser outro. O superávit primário (que exclui das contas o custo da dívida pública) apurado nos 12 meses encerrados em abril último foi inferior, como porcentagem do PIB, ao registrado 12 meses antes.
E isso ocorreu a despeito das medidas do governo para melhorar o saldo das contas públicas, como a antecipação do pagamento de dividendos das estatais, adiamento de despesas obrigatórias e a não contabilização de determinados investimentos. Embora legais, medidas como essas dificultam a comparação dos resultados fiscais ao longo do tempo.
Não era o que se prometia em junho do ano passado.
Convocados então pelo Palácio do Planalto, ali compareceram 27 governadores e 26 prefeitos de capitais, para, junto com a presidente, apresentar à população, assustada com a extensão e os rumos das manifestações de rua, uma resposta que a tranquilizasse. Embora não tivesse discutido previamente com governadores e prefeitos o que anunciaria naquele dia, Dilma falou em pactos.
Foram cinco, ao todo: um político (a convocação de um plebiscito para a formação de uma Constituinte para a reforma política), um para a saúde, outro para a educação e outro para os transportes, além daquele voltado para a área fiscal. Parecia que, desse modo, se buscariam respostas para as principais reivindicações dos manifestantes.
Espertamente, porém, Dilma não anunciou metas nem se referiu a outros pontos do que chamara de pacto. Na área fiscal, apenas garantiu que "este é um pacto perene para todos nós", pois, diria em seguida, a preservação dos fundamentos da economia "é uma dimensão especialmente importante no momento atual, quando a prolongada crise econômica mundial ainda castiga as nações".
Nada a discordar do palavrório presidencial. A preservação de uma política fiscal responsável, que aponte para a eliminação do déficit nominal, e não apenas para a geração do superávit primário prometido, é essencial para assegurar a estabilidade econômica a longo prazo. Se o governo Dilma assumisse, efetivamente, compromisso com uma política fiscal com essas características e a colocasse em prática, o pacto teria tido algum sentido.
Em novembro, quando já eram claras as indicações de que o pacto fiscal, como os demais anunciados por ela, eram apenas tentativas demagógicas de conter as manifestações de rua, a presidente Dilma Rousseff voltou a insistir no tema. "O governo tem perfeita consciência da importância da estabilidade fiscal. A estabilidade fiscal é o alicerce de tudo o que conquistamos", afirmou em reunião de seu Conselho Político, realizada no momento em que seu governo era intensamente criticado pela má qualidade da política fiscal. O resultado dessa política é um alicerce tão frágil que ameaça a estabilidade econômica.

TRABALHO- O Cágado verde-amarelo com dor ciática, bico-de-papagaio e unha encravada- Criação de vagas de trabalho é a pior para maio em 22 anos

Segundo o Ministério do Trabalho, foram abertas 58,8 mil vagas formais no mês passado ante 105 mil em abril.

CHURRASQUINHO ETERNO

Não creio em Deus
Consequentemente também não creio no diabo
É questão de entendimento
Porém por eu não ser hipócrita
É que alguns bons cristãos não se conformam e desejam
Que este simples ateuzinho
Queime eternamente no fogo da sua crença infantil.

“Quem está ao volante deve conter tanto a ira quanto a demasiada euforia, pois são motivos que fazem deixar de lado a necessária prudência.” (Filosofeno)

Janer Cristaldo- REALEZA BRITÂNICA HONRA CRACKGARTEN

Em 2011, a Prefeitura de São Paulo queria retirar das ruas, à força se fosse preciso, usuários de drogas que recusassem tratamento. A administração buscava uma alternativa jurídica para isso. Segundo o então prefeito, Gilberto Kassab, a idéia era dar mais liberdade para as equipes de saúde e de assistência social da prefeitura poderem atuar com usuários de drogas. O alvo principal seria a Cracolândia.

Paguei para ver. A Cracolândia já existia há mais de duas décadas e só em 2011 um administrador pensou em tratar do assunto. Antes tarde do que nunca, direis. Mas não vejo como reprimir o consumo da droga em Santa Ifigênia enquanto se libera a marcha da maconha na avenida Paulista. A propósito, os marchadores da maconha parecem pretender estabelecer uma hierarquia entre maconheiros e fumadores de crack. Os maconheiros seriam seres moralmente superiores à turma do crack e não gostam de ser confundidos com estes.

Em dezembro do ano passado, os moradores do bairro organizaram um abaixo-assinado que foi encaminhado aos órgãos públicos, pedindo a remoção dos “usuários” da região. Agora vai! – me escreveu um entusiasmado leitor, otimista incorrigível. Não vai nada, respondi. Desde que o uso da droga foi liberado no Brasil, e depois que os igrejeiros elevaram à condição de direito inalienável do homem o direito de morar na rua, a Cracolândia tem vida eterna assegurada.

A Cracolândia veio para ficar, escrevi no início deste ano. Os incomodados que se retirem. Mesmo que paguem IPTU para residir. Para confirmar-me, no mesmo mês de janeiro, o atual prefeito, Fernando Haddad, ofereceu habitação, alimentação, emprego e assistência médica para moradores da Cracolândia. O emprego consiste no pagamento de 15 reais para cada quatro horas de varrição de ruas.

Novos “usuários” acorreram ao bairro para conseguir uns trocados para comprar as pedras, cujo preço subiu em flecha. A prefeitura conseguiu inflacionar o mercado. Não bastasse isso, no mês passado, para incentivar o uso tranquilo da droga, o prefeito criou cercadinhos nas ruas para consumir o crack sem maiores incomodações. À semelhança das Biergarten da Alemanha, Haddad inovou. Temos agora os crackgarten paulistanos.

Isto vai atrair turismo, comentei na ocasião. Cala-te, boca. A saison vai ser inaugurada pela realeza britânica. O primeiro visitante ilustre é nada mais nada menos que o príncipe Harry, que desfilará sua majestade no pedaço na próxima quarta-feira.

Leio nos jornais que Harry demonstrou interesse em saber como uma cidade grande como São Paulo, maior ainda do que Londres, está lidando com um problema tão grave como o vício em drogas. Foi o próprio príncipe que pediu para conhecer o local. 

Na visita, cujo horário está sendo mantido em segredo por questões de segurança, Harry deve visitar a sede do programa, onde viciados (perdão, usuários) em crack recebem orientações, e conversar com seus freqüentadores.

No Discurso da Desigualdade, disse Rousseau, o pai dos utopistas desvairados dos dias de hoje: "O primeiro homem que cercou um pedaço de terra e disse que era sua propriedade e encontrou pessoas que acreditaram nele foi o fundador da sociedade civil. Daí vieram muitos crimes, muitas guerras, horrores e assassinatos que poderiam ter sido evitados se alguém tivesse arrancado as cercas e alertado para que ninguém aceitasse este impostor. Não podemos esquecer que os frutos da terra pertencem a todos nós e a terra a ninguém".

Morto em 1778, em Ermenoville (França), o filósofo suíço adoraria ver, mais de dois séculos depois, sua utopia implantada pelo PT em São Paulo. Parafraseando Rousseau: não podemos esquecer que as ruas pertencem a todos nós e a cidade também. Nóia finalmente adquire cidadania.

Europeu adora pobreza. Longe da Europa, é claro. O príncipe, que certamente jamais pôs seus reais sapatos nos bairros degradados de Londres, privilegia a Cracolândia em sua segunda visita ao Brasil. Para o turista médio europeu, uma visita à favela é programa quase obrigatório em um tour pelo Brasil. A impressão que me fica, é que adoram ver aquilo de que escaparam. De minha parte, só fiz esse turismo uma vez em minha vida, a visita de um terreiro de macumba no Belfort Roxo, no Rio... a convite de um diplomata francês. 

Com a visita real, novos turistas certamente virão ver este notável achado de Haddad. Com jeito, se arrumam algumas mesinhas na calçada para tomar uma ceva, contemplando a miséria in loco e confortavelmente.

E ainda há quem lute pela liberação da droga no Brasil!

Você vai tomar consciência ou mais um drink?

Você já conhece o MOVIMENTO NÃO FOI ACIDENTE? É um movimento que busca conscientizar as pessoas e salvar vidas.
Participe! http://naofoiacidente.org/blog/

Políbio Braga- Dica de livro - Jogo sujo - O mundo secreto da Fifa


“Repórteres investigativos nem sempre vivem para ver os caras malvados receberem a merecida punição, mas o mundo inteiro assistiu ao desmantelamento da corrupção olímpica em 1998, quando o Senado dos Estados Unidos investigou o escândalo e fui convidado a depor como testemunha em Washington. Eu podia ter parado por aí. Mas foi então que recebi um telefonema de Colin Gibson, editor de esportes do Daily Mail, pedindo que eu desse uma olhada nas pessoas que comandam o futebol internacional. ‘Ah, Colin, pare com isso. O futebol é coisa graúda. Eu levaria anos para descobrir o que acontece dentro da Fifa.’ Levei anos. As coisas que descobri são tão estarrecedoras que até eu mesmo fiquei chocado. Alguns caras malvados passaram por lá − ou ainda estão lá − tirando tudo o que podem. O futebol ainda é um jogo bonito, é claro. Isso eles não podem roubar de nós. Mas, conforme você vai ler aqui, na Fifa acontecem negócios abomináveis. Eu gostaria que o futebol tivesse a liderança que merece. Nesse espírito, dedico este livro a todos os torcedores e fãs do futebol.”

Sobre o autor
Andrew Jennings é reporter investigativo há mais de trinta anos, cineasta, consultor e comentarista. Trabalhou nos jornais britânicos The Sunday Times e Daily Mail, na BBC, além de contribuir em diversas publicações. Autor de documentários e livros sobre corrupção nos esportes, Jennings tornou-se conhecido no mundo todo como o “único profissional de imprensa banido das coletivas da Fifa”. Traduzido para mais de 12 línguas, Jogo sujo [Foul!] foi transformado em documentário da BBC e exibido em todo o mundo.

Visite o site do autor www.transparencyinsport.org

Título: Jogo Sujo
Subtítulo: O mundo secreto da Fifa: compra de votos e escândalos de ingressos Número de páginas: 352
Autor: Andrew jennings
Editora: Panda Books

Preço: R$ 49,90

Para Rui Falcão,o bico murcho presidente do PT, é a mídia que gera o negativismo e faz o governo ser mal visto pelo povo. Então tá! O pibinho, a inflação, a corrupção, a insegurança e as promessas não cumpridas não têm nada a ver com isso?

Dora Kramer- Tiroteio a esmo

Dora Kramer-Estadão
A julgar pelos discursos dos três oradores que importavam na convenção nacional do PT - considerando que Michel Temer estava ali por honra da firma -, Rui Falcão, Luiz Inácio da Silva e Dilma Rousseff, por ordem de entrada em cena, o partido ainda não chegou a um acordo sobre qual a abordagem mais eficaz junto ao eleitor de 2014.
Cada qual foi numa direção diferente, não raro dizendo uma coisa em oposição a outra. Um exemplo: Falcão, o presidente do partido, avaliou que essa será a eleição mais difícil que o PT já enfrentou e pregou a guerra contra a oposição "homofóbica, odienta e fundamentalista".
Lula, o presidente de honra, afirmou que é preciso parar de dizer que a eleição será difícil; Dilma, presidente da República, pregou uma campanha "da paz", sem rancor. Eram três personagens encarnando três papéis diversos no palco. Sim, são pessoas diferentes, mas do roteiro de um partido que procura um mesmo objetivo espera-se ao menos unidade de pensamento. Não foi o que se viu no último sábado.
Rui Falcão entrou para, como se dizia antigamente, botar fogo na roupa, fazer do ressentimento um motor do entusiasmo genuinamente inexistente pela candidata. O que faltava de ardor por Dilma sobrava no clamor do grito "mídia fascista, sensacionalista", quando Falcão apontou os meios de comunicação como "arautos do mau humor que levam o negativismo para dentro da casa do povo".
Pode-se argumentar que o objetivo era mobilizar a militância. Dois problemas nesse argumento. Primeiro, o pequeno número de militantes ali presentes, devido à opção de fazer uma convenção em recinto acanhado, com a finalidade principal de produzir cenas para o programa de TV. Não seria dali que sairiam hordas de guerreiros.
Segundo problema: as propostas apresentadas como palavras de ordem para a militância são de fato palavras ao vento - por inexequíveis -, e a direção partidária sabe disso. Falou-se no plebiscito para a reforma política por meio de Constituinte exclusiva, marcando até data, 7 de setembro próximo - sugestão já devidamente morta e enterrada.
Voltou-se a falar na "democratização dos meios de comunicação", sabendo-se que tal proposta não tem aceitação entre nenhum dos partidos com representação no Congresso além do PT. Ou seja, convidou-se a militância a enxugar gelo.
Em seguida, falou Lula. Uma apoteose. Ali se viu quem o partido queria realmente como candidato, a quem o PT segue e venera. Foi o Lula de sempre, das metáforas, da quase lógica, da mistura de alhos com bugalhos, das mistificações, mas um exímio animador de auditórios.
Ao fim e ao cabo ficou a impressão de que vai jogar na tese de que inventou o Brasil Maravilha e que a ele os brasileiros devem toda sua gratidão. Além de dizer que a eleição não será assim tão difícil, mas "sui generis", avisou aos adversários "que se preparem", pois o PT se elegeu primeiro por quatro anos, depois por mais quatro e mais quatro, "e pode ficar no poder até a metade do século 21". Deve ter um plano e, pelo jeito, passa pela máquina do Estado.
Para encerrar a convenção, a presidente Dilma. Em ritmo de anticlímax, com um discurso cansativo que provocou dispersão na plateia e visível tédio em petistas sentados às duas mesas montadas no palco. Contrariando o tom dos antecessores e a própria personalidade, acenou com a "paz". Por uma hora enumerou seus feitos naquele conhecido tom maçante. "Produção de conteúdo para o horário eleitoral", justificava a assessoria. Mas, se aborreceu os correligionários ao ponto de enrolarem suas bandeiras, deixarem o recinto para lanchar ou comprar na lojinha do PT nas salas ao lado e os que ficaram preferirem conversar, esse conteúdo é capaz de não entusiasmar muito o eleitorado.
Ao contrário, porém, do "jingle" da campanha, "Coração valente", um forrozinho bom que só.

Penso que Lula poderia ser animador de auditório.É feito a palhaçadas.Vai que pegue o lugar do SS quando ele se aposentar?

Para PSDB, criação de Sistema Único do Trabalho é 'decisão autoritária do governo'

ELIZABETH LOPES, PEDRO VENCESLAU E DANIEL GALVÃO - AGÊNCIA ESTADO
23 Junho 2014 | 18h 30

Sigla divulgou nota na tarde desta segunda-feira, 23, condenando a proposta do governo federal; pré-candidato à Presidência, Aécio Neves orientou bancada a se opor à proposta

São Paulo - O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, criticou duramente a proposta do governo federal de criar o Sistema Único do Trabalho (SUT). O tucano, que comentou sobre o assunto enquanto assistia ao jogo da seleção brasileira contra Camarões no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, disse que esta é mais uma "decisão autoritária" do governo, sem consulta ao trabalhador brasileiro. 
O posicionamento do tucano, presidente da legenda, seguiu o tom do comunicado oficial divulgado pela legenda nesta tarde na qual o PSDB acusa o governo Dilma de querer acabar com o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
O projeto de acabar com o FAT e trocá-lo pelo SUT não foi debatido com trabalhadores e empresários, "o que, mais uma vez, demonstra a falta de apreço do PT pelo diálogo e pela democracia", afirmou a sigla. "Com o novo sistema, trabalhadores e empresários perderão voz nas discussões sobre políticas de trabalho e a transparência na gestão dos recursos ficará ameaçada", diz a nota oficial.
Aécio assistiu ao jogo do Brasil na capital paulista
Presidente do PSDB orientou partido sobre posicionamento contra proposta do governo federal
Amanda Perobelli/Estadão
"Já orientei a bancada do PSDB a se opor a este gato autoritário do governo", disse Aécio, ao chegar ao sindicato para assistir ao jogo, ao lado do presidente nacional do SDD, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho, além de outros líderes sindicais. Segundo Aécio, a proposta do governo Dilma retira do trabalhador suas principais conquistas, sobretudo o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). "Fui constituinte em 88 e o FAT é uma das grandes conquistas do trabalhador", frisou.
SUT. O governo Dilma Rousseff tem um projeto de lei pronto que altera toda a estrutura institucional da área trabalhista federal. Pela minuta do projeto, o governo altera o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), criado com a Constituição, que passará a ser chamado de Fundo Nacional do Trabalho (FNT) e será blindado das desonerações tributárias aplicadas pelo Ministério da Fazenda. 
Responsável pelo pagamento do seguro-desemprego, do abono salarial e da qualificação da mão de obra, o fundo tem registrado déficits bilionários diante da queda de arrecadação e das despesas crescentes.  O governo vai criar o Sistema Único do Trabalho (SUT), instituir a criação de 27 conselhos estaduais do trabalho, além de conselhos municipais. O SUT será encarregado de elaborar as políticas públicas de emprego, fiscalizar as práticas de trabalho escravo e terá como braço financeiro o FNT (sucessor do FAT), que pagará pelas despesas do seguro-desemprego, o abono salarial e a qualificação profissional. Além disso, o FNT continuará transferindo 40% de suas receitas para o BNDES.

ELE NÃO PODERIA CONVENCER MAIS ALGUNS A SEGUIR O MESMO CAMINHO?- José Sarney anuncia que não vai mais disputar eleições