terça-feira, 13 de dezembro de 2016

“Quando acordo rindo logo bebo uma garrafa de vinagre para me azedar.” (Limão)

“O cúmulo da indignação acontece quando se é corno da própria amante.” (Chico Melancia)

“Tomar café com pão dormido não é nada. O duro é comer pão insone, que há dias perambula pelos armários.” (Chico Melancia)

“Na minha família não há clérigos. Todos trabalham.” (Eriatlov)
“O mal do Brasil é ter homens públicos com sobrecarga de interesses particulares. “ (Eriatlov)
“Querer tutelar o semelhante e impor seu modo de vida é coisa de crente fanático e comunista. Liberdade, respeitando o direito alheio, consciência, dever e ação responsável.“ (Eriatlov)

“Já viajei tanto que conheço até países que ainda não existem” (Chico Melancia)

“Muitos me acham louco, porém somente minha mãe é que tem certeza disso.” (Chico Melancia)

“Diante da grandeza dos nossos mafiosos políticos, Al Capone do Brasil seria um mero Office boy.” (Mim)

MESTRE YOKI, O BREVE


“Mestre, o que o senhor espera do novo governo?”
“Que ele continue a mentir como o governo atual.”

MENTIRAS

“Um casal não pode viver de mentiras, por isso pago um primo para mentir para mim.” (Climério)

TEMPO

“Quando uma namorada me pede um tempo eu compro um cronômetro e uma rede.” (Chico Melancia)

“Sou o senhor dinheiro, mas nunca rasguei um louco.” (Climério)

Partido

“Já estive entre os melhores partidos da minha cidade natal. Mas nada feito, pois a mulher que eu amava queria um inteiro, não tinha nenhum interesse por um partido.” (Climério)

“Deus é solteiro, caso contrário jamais estaria em todos os lugares.” (Mim)

“O paraíso deve ser chato. Contemplação, rezas, louvores e bajulação de joelhos. O todo pavoroso adora isso. “ (Mim)

CRISE

Crise não fácil, a coisa desanda. Na Venezuela dois sujeitos entraram num banco para assaltá-lo, mas deu zebra. Antes de qualquer ação os dois foram rendidos e roubados pelo vigilante. Perderam até o leite das crianças.

A CORRUPÇÃO COMEÇA EM CASA

A corrupção começa em casa. O filho caçula de cinco anos do famoso deputado Arnaldo Comissão tentou subornar a empregada da casa para não tomar banho no dia de ontem. Ofereceu R$ 100,00 e diante da recusa deu nela com um pôster dobrado da Dilma. O deputado abafou tudo, mas vazou porque uma cunhada da prima da tia do irmão da parteira do filho da irmã ficou sabendo de tudo pela própria colaboradora do deputado Arnaldo.

“Antes um andarilho solitário que ser compadre de um crápula.” (Mim)

“Já fui tão pobre que o meu único prazer era tirar courinho das frieiras entremeio os dedos.” (Climério)

EXCLUSIVO: TERRENO DO INSTITUTO LULA DELATADO PELA ODEBRECHT



O Antagonista foi informado de que a propina para comprar o Instituto Lula entrou na delação da Odebrecht.

Mas a PF não precisa de delações.

Ela já encontrou o mandante do crime. Ela já encontrou o laranja. Ela já encontrou o receptador.

A PF encontrou, sobretudo, a planilha “Amigo”, com a contabilidade de todos os pagamentos da empreiteira para Lula.

Lula vai ser preso. Com delações ou sem delações.

O Antagonista

Na educação, a síntese dos fiascos brasileiros Autor: Rolf Kuntz

O fracasso na educação pode ser a síntese de todos os fracassos do Brasil neste começo de século, refletidos na maior recessão em muitas décadas, no baixo potencial de crescimento, na estagnação da produtividade, no escasso poder de competição internacional, no retorno humilhante à armadilha da crise fiscal e na corrupção como componente da rotina política. A ilusão do avanço e a queda na realidade foram marcadas em duas capas famosas da revista “The Economist” – na primeira, o Cristo Redentor subindo como um foguete, na segunda, despencando de cabeça para baixo. Uma fantasia permanece, no entanto, em alguns discursos políticos e, talvez, na mente das pessoas mais crédulas. Ainda se fala sobre o resgate de dezenas de milhões de pessoas da pobreza.
De fato, milhões ingressaram no mercado de consumo graças a transferências de dinheiro por mecanismo fiscal e à elevação real do salário mínimo por decisão política. Quantos desses pobres, ou ex-pobres, segundo os mais otimistas, se tornaram mais capazes de ganhar a vida no mercado, em condições normais, apenas com suas habilidades e seu esforço? Ninguém respondeu ainda a essa pergunta, mas, além disso, poucos a têm formulado de modo explícito. O Brasil ainda é conhecido por seus indicadores de pobreza e desigualdade, mesmo depois das alardeadas façanhas do populismo e da melhora de alguns números. Mas houve mesmo tanta melhora?
Uma boa pista sobre essa questão foi apresentada há mais de 200 anos, na França, pelo marquês de Condorcet, filósofo, matemático, membro da Assembleia revolucionária e, como tantos outros líderes, vítima da própria Revolução. A instrução, escreveu Condorcet, é “um meio de tornar real a igualdade de direitos”. É inútil, segundo ele, proclamar essa igualdade quando a ignorância mantém um homem na dependência do saber de outros.
Por isso, “a instrução pública é um dever da sociedade em relação aos cidadãos”. As ideias do marquês sobre educação aparecem nas suas Cinco Memórias sobre a Instrução Pública, editadas em 1791, e no Relatório sobre a Instrução Pública, lançado no ano seguinte. São propostos programas de acordo com a idade, com o tipo de ocupação procurado e com a vocação científica ou profissional do estudante.
A educação geral inclui uma etapa básica e, em seguida, como objetos de instrução comum, “um curso muito elementar de matemáticas, de história natural e de física, absolutamente dirigido para as partes dessas ciências que podem ser úteis na vida comum”. A esses ensinamentos devem acrescentar-se elementos da Constituição nacional, noções fundamentais de gramática e de metafísica, primeiros princípios de lógica e noções de história e de geografia. O objetivo ultrapassa a formação de competências para a vida produtiva: a ideia é formar cidadãos, pessoas capazes de participar conscientemente da vida social. A ideia da instrução como promotora da igualdade tem um amplo significado.
A mesma preocupação aparece, mais de 200 anos depois, no texto de apresentação do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, conhecido pela sigla Pisa: que conhecimentos e capacidades são importantes para os cidadãos? Essa pergunta abre o relatório do exame aplicado em 2015 a 540 mil estudantes de 72 países, jovens de 15 anos, no final, portanto, da fase de educação obrigatória. Trata-se de saber, segundo o texto, se eles obtiveram os conhecimentos e competências essenciais “à plena participação em sociedades modernas”. Não se trata somente de economias modernas, embora esse ponto seja importantíssimo, mas de sociedades, algo mais amplo.
O teste incluiu, como sempre, questões de ciência, leitura e matemática. Mas neste ano o objetivo principal foi medir a qualificação para o exame de questões científicas e a capacidade de achar soluções para problemas novos. Além disso, os estudantes preencheram questionários sobre sua origem e suas condições de vida.
Os estudantes brasileiros, como sempre, foram muito mal. Conseguiram em ciências 401 pontos, muito abaixo da média geral (493) dos alunos dos países da OCDE, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. O grupo é formado majoritariamente por países desenvolvidos, mas com participação relevante de emergentes, incluídos México e Chile. Em leitura os brasileiros obtiveram 407 pontos. Em matemática, 377. As médias da OCDE nessas disciplinas foram 493 e 490. Acima do Brasil ficaram, entre dezenas de outros, Chile, Bulgária e Costa Rica. Além disso, Colômbia, México e Uruguai gastam menos que o Brasil por aluno e conseguem resultados melhores. O Chile, com despesa média praticamente igual, obteve 477 pontos em ciência. Enquanto isso, o debate brasileiro continua centrado no tamanho do gasto em educação.
Dois meses antes do novo relatório do Pisa, saiu o ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial. O Brasil ficou em 81.º lugar entre 138 países. Foi a pior classificação na lista publicada a partir de 1997. No relatório anterior o País estava na 75.ª posição. A 48.ª colocação, a melhor, havia sido alcançada em 2012. A recessão pode ter afetado as duas últimas notas, mas o declínio começou bem antes. Além disso, o Brasil tem sido regularmente mal classificado em questões estruturais, como tributação, infraestrutura, educação e formação de mão de obra. Houve até um avanço no item “educação superior e treinamento”, mas da 93.ª para a 84.ª posição. Seria um dado animador num conjunto de mil países. Mas são apenas 138.
As más classificações no Pisa e no quadro de competitividade são mais que uma casualidade. Além disso, o Brasil, embora seja uma das dez maiores economias, continua em 25.º entre os exportadores. Todos esses dados se completam e, é claro, remetem a Condorcet. É séria, no Brasil, a conversa sobre igualdade e cidadania?
Fonte: O Estado de S. Paulo”, dia 11 de dezembro 2016.

SPONHOLZ

HUMOR ATEU- Jesus e o coelhinho da páscoa — Essa de “filho de Deus” não cola mais

Atheu-net

TIRO DENTRO- Senado aprova Teto dos Gastos por 53 x 16

“Deus não existe mais, trocou de identidade e mudou de vida. Deus ganhou na mega e foi morar em Mônaco.” (Mim)

BONS E MAUS

“Há homens bons e homens maus. Os bons são fáceis de identificar, já os maus dão mais trabalho pois andam sempre maquiados.” (Filosofeno)

“Feio serei até morrer. Mas quero ver se escapo da pecha de burro.” (Assombração)

MILLÔR- DEVORA-ME OU TE DECIFRO

Teste II - Com Respostas

ilustração de Edgar Vasques
1. Pergunta: - Aquelas sete irmãs belíssimas dormiam todas no mesmo quarto. Um dia o despertador tocou e seis acordaram. Só uma ficou dormindo. Por que?
2. Pergunta: - As vizinhas dessas moças também eram sete irmãs. Um dia o despertador tocou e só seis acordaram. Só uma ficou dormindo. Por que?
3. Pergunta: - Na terceira casa vizinha também haviam sete irmãs. Um dia o despertador tocou e só seis acordaram. Por que?
Respostas: 
1 - Elas botaram o despertador para as seis.
2 - Elas também tinham posto o despertador para as seis.
3 - Uma era surda.

MILLÔR - As Vozes Inaudíveis do Universo

“Feios como eu não gostam de espelhos. Os sustos devem ser para os outros.” (Assombração)

“Sou muito feio e não escolho par. Já namorei até a mãe do Conde Drácula.” (Assombração)

A GAZETA DO AVESSO

A GAZETA DO AVESSO- Lula acabou de ler A Divina Comédia, de Dante Alighieri.

A GAZETA DO AVESSO

A GAZETA DO AVESSO- Cientistas venezuelanos criaram bosta sintética. Se conseguirem fazer com que fale fará parte do governo Maburro.

COXINHAS E PETRALHAS NÃO ESTÃO NO MESMO BARCO por Percival Puggina. Artigo publicado em 12.12.2016

A mensagem me veio em e-mail sobre o momento político e incluía esta convocação à unidade nacional: "Coxinhas e petralhas, uni-vos!". O absurdo propósito tem dois pressupostos:
1º) A denúncia da Odebrecht, que acaba de vazar, abalou o governo Temer tanto quanto estava abalado o governo Dilma por acasião do impeachment.
2º) Coxinhas e petralhas, estariam, agora, no mesmo barco, unidos por simétricos infortúnios.
Se é verdade que a denúncia do ex-diretor da Odebrecht Claudio Melo Filho fez um enorme estrago nos mais altos escalões dos partidos que se uniram pelo impeachment de Dilma Rousseff, é absolutamente falso traçar qualquer analogia entre a conduta pré ou pós impeachment de coxinhas e petralhas. Enquanto estes cumpriam missão partidária, aclamando bandidos como "heróis do povo brasileiro", fazendo uso de violência e depredações, os coxinhas, em momento algum, emitiram som ou gesto em defesa de qualquer corrupto, independentemente do partido a que fosse filiado. Justice for all! Toda tentativa de apresentar os dois grupos como faces distintas de uma mesma moeda é falsa como seria a moeda que o expressasse.
A melhor evidência do que afirmo me veio pela edição de ZH desta segunda-feira, 12 de dezembro, no relato de um leitor transcrito pelo jornalista Tulio Milman em seu "Informe Especial", à página 2. O autor teve o privilégio de comparecer à palestra proferida pelo juiz Sérgio Moro ao público que lotou um auditório da Universidade de Heidelberg. Esclarece o autor que palestrantes estrangeiros costumam atrair umas poucas dezenas de interessados. Para o evento com presença do juiz brasileiro, porém, foi necessário um auditório com capacidade para centenas de pessoas e muitas ficaram de pé.
Interrompo momentaneamente as referências ao relato do leitor de ZH para registrar algo que estou pesquisando enquanto escrevo. Antecedendo o evento, diversas personalidades enviaram mensagens à Universidade de Heidelberg alertando para suposta falta de credibilidade do magistrado que estaria empenhado em destruir o PT e proteger PMDB e PSDB. A KGB petralha estivera em ação internacional.
A Rede Brasil Atual, por exemplo, se encarregou de divulgar isso, no dia 9, afirmando que "Moro vai encontrar ambiente hostil na Alemanha", pois intelectuais brasileiros estavam advertindo a Universidade sobre as reais intenções de seu convidado. Eis, um parágrafo que, de certo modo resume, em péssima redação, o espírito petralha da matéria:
"Já houve uma série de protestos em forma de documentos encaminhados aos anfitriões do encontro, professores, alertando sobre quem eles estavam convidando". "(...) claro, um alerta em termos, eles sabem quem é Moro, mas cartas foram escritas alertando que o juiz não é um paladino contra a corrupção, e sim um paladino contra um partido".
A imprensa brasileira, reportando o evento, destacou a presença de manifestantes portando cartazes com acusações de parcialidade ao magistrado da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba. O leitor de ZH, contudo - voltando a ele - informa que eram uns poucos, cuja idade evidenciava não serem membros do corpo discente da instituição anfitriã. E sublinha que mais da metade do auditório aplaudira Sérgio Moro em pé, ao final de sua consistente e firme apresentação.
Toda a trama mentirosa contida nas matérias da sexta-feira se desfez no sábado. A delação da Odebrecht, a "delação do fim do mundo", foi cuidadosamente articulada na Lava Jato, sob as vistas do correto magistrado de Curitiba. Em outubro, ele já advertira para as turbulências que dela adviriam. E de fato, a primeira a se tornar conhecida acertou em cheio aqueles a quem os petralhas diziam estar sob proteção do juiz.
Então, por obséquio: coxinhas não são defensores de corruptos nem estão articulados com qualquer projeto estilo KGB para destruir a reputação do principal e mais eficaz combatente contra a corrupção em nosso país. Coxinhas não embarcam com petralhas.
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* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

RIO TEM 30 ROUBOS DE CARGA POR DIA: COMO TOCAR UM NEGÓCIO ASSIM?

A pequena São José do Vale do Rio Preto registrou, durante todo o ano, seis roubos, uma impressionante média de um caso a cada 50 dias. Mas é justamente a violência o pesadelo que vem tirando o sono de produtores, comerciantes e trabalhadores da pacata cidade da Região Serrana. Isso porque metade de sua economia é movimentada pelos abatedouros, que enviam 80% de tudo o que produzem — cerca de 600 mil aves por semana — para o município do Rio de Janeiro.
Negócio garantido, pelo menos, até o ano passado. De lá para cá, a entrega de mercadorias virou uma roleta russa, a ponto de ameaçar o mais promissor setor de produção local. A descida da serra é quase uma certeza de prejuízo. O Estado do Rio já contabiliza 30 roubos de carga por dia, a maioria na Região Metropolitana. Dados da Polícia Civil mostram que os gêneros alimentícios tornaram-se os principais alvos dos ladrões, junto com bebidas e cigarros. Se antes esse tipo de crime era praticado por quadrilhas especializadas, agora tornou-se braço financeiro do tráfico de drogas.
Em 2013, foram 3.534 roubos de carga no estado. Desde então, os números não param de aumentar: 5.890 registros, em 2014; no ano passado, 7.225 e, até outubro deste ano, 7.439 ocorrências. Estimativas da Polícia Civil e do Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro (Sindicarga) mostram que devem fechar 2016 em nove mil casos. Um crescimento de 154,66% nos últimos quatro anos. 
[…]
O Polo Empresarial da Pavuna (PEP), com 36 empresas, fica em uma das regiões mais atingidas pelo roubo de cargas e instalou câmeras de alta definição em 20 pontos de maior incidência do crime. Não há um único dia, em que o equipamento não grave flagrantes da ação dos assaltantes.
— A gente nunca imaginou que pudesse chegar a esta situação, que se agravou principalmente a partir do meio do ano. E agora esses crimes estão atingindo números inaceitáveis e extremamente prejudiciais à economia do estado. Nós já aumentamos em 60% os gastos com segurança. Nossas imagens são compartilhadas entre as empresas e também com a polícia na tentativa de ajudar no controle desse grave problema. São prejuízos milionários, sem contar que, com o trauma, motoristas muitas vezes têm que se afastar do trabalho e demoram a retomar suas atividades — contou o presidente do Polo da Pavuna, Marcelo Andrade.
Esse tipo de reportagem, que expõe a triste realidade do Rio, vale mil vezes mais do que as notícias deturpadas sobre a morte do filho da funkeira Tati Quebra Barraco. O mesmo jornal GLOBO é capaz de produzir uma reportagem com dados objetivos como esses acima, ilustrando o absurdo da criminalidade descontrolada no estado, e manipulações grotescas que pintam o filho da funkeira, que era marginal e estava armado, como a vítima em questão, transformando os policiais em algozes.
Reparem que as notícias sobre a morte do jovem falam em assassinato, em crime, com destaque nas manchetes, e só lá dentro, perdido no meio de um monte de coisas, descobre-se se tratar de um bandido. O jornal dá destaque ainda para as “desumanas mensagens de ódio” que a funkeira teria recebido, sem explicar que foi uma reação às acusações que ela fez contra a polícia. O povo está simplesmente cansado, saturado dessas inversões todas, que tratam bandidos como “vítimas da sociedade”.
E basta ler com atenção essa reportagem acima para entender o motivo. O Rio está largado às traças, dominado pelo crime, tomado pelo caos. A operação de logística, que deveria ser complexa apenas pelos aspectos comerciais, torna-se uma aventura infernal no estado. As empresas precisam acrescentar às planilhas de custo fixo um montante para perdas com roubos, e os motoristas vivem aflitos, tensos, angustiados, não pelo trabalho em si, que já seria cansativo, mas pela insegurança total.
É um ato de heroísmo ou maluquice empreender num lugar desses. O empresário está sujeito a todo tipo de abuso pelas autoridades, sob leis arbitrárias e fiscais corruptos, asfixiado por uma burocracia insana e sufocado pelo peso dos infindáveis impostos, tendo de utilizar uma mão de obra pouco qualificada, uma infraestrutura capenga, e ainda por cima sob o controle de bandidos.
E, como se não bastasse tudo isso, depois ainda tem que aturar os “intelectuais” e artistas engajados condenando o lucro, o empresário “explorador”, enquanto esses mesmos bandidos, no poder ou fora dele, são retratados como as vítimas ou os heróis. E essa turma ainda quer desarmar o cidadão inocente, tirar-lhe o direito de legítima defesa. É muita inversão! É muito cansativo. Sim, o Brasil cansa, e o Rio cansa em dobro. Para a beautiful people, a dor da funkeira importa muito mais do que aquela de todas as vítimas desses marginais que atormentam o estado.
Mas o povo pensa diferente. Sempre que tiver de escolher entre a dor da mãe do policial ou do motorista de caminhão, e a dor da mãe dos bandidos, escolherá a última. E com toda razão.
Rodrigo Constantino

FARINHA POUCA, MEU PIRÃO PRIMEIRO: O QUE PODE ESTAR POR TRÁS DE CERTAS BANDEIRAS CONTRA AS REFORMAS?

blog

Por João Luiz Mauad, publicado pelo Instituto Liberal
Já notaram que há uma parcela da sociedade que está sempre intransigentemente contra qualquer proposta que vise a reduzir o volume de gastos do governo, como a PEC 241 (PEC do Teto) ou a reforma da previdência (qualquer uma)? Sua estratégia para manter tudo como está – independentemente dos custos que enviaremos para as gerações futuras – envolve falácias e sofismas cujo objetivo é tentar demonstrar que a conta de qualquer mudança recairá sobre os mais pobres.
Peguem, por exemplo, esse vídeo que anda circulando pelas redes.   Nele, tenta-se demonstrar que há recursos mais do que suficientes para custear a previdência e a assistência social, e que o problema é que tais recursos foram desviados para pagar os juros da dívida.  Não só esquecem que o caixa do Tesouro é único, como confundem causa e efeito, pois a dívida é conseqüência dos constantes déficits, e não o contrário.
Outra estratégia muito em voga é vincular a PEC do teto ao corte de verbas para as áreas sensíveis da saúde e da educação, tentando trazer para seu lado os alunos da rede pública e os dependentes da combalida saúde pública.  Só não explicam por que, durante as últimas décadas, os serviços públicos de educação e saúde só pioraram, apesar do aumento contínuo dos gastos do governo nessas áreas.
Essas baboseiras já foram muito bem rebatidas por gente mais capacitada do que eu.  Portanto, saindo um pouco do habitual, hoje pretendo focar não nas mensagens, mas nos mensageiros desses discursos oportunistas e demagógicos, exclusivamente voltados para enganar os incautos e arregimentar apoio dos menos avisados.
A narrativa comum nesses discursos é a mesma utilizada, desde sempre, pelo esquerdismo, focado nas “injustiças sociais” e privilegiando os mais frágeis e necessitados. Essa narrativa é tão bem trabalhada entre os jovens que estes, não obstante muitas vezes sintam que há algo de muito errado e pernicioso na sua lógica interna, recusam-se admitir a verdade, mesmo depois da fase adulta, preferindo permanecer, mercê de uma singularíssima idiossincrasia, ancorados no porto seguro dos discursos de igualdade e fraternidade.  Não querem escutar a voz da razão, mas somente aplacar suas consciências, redimir suas culpas.  Ser de esquerda, afinal, os faz sentir bons, puros e magnânimos.
Esses são os inocentes úteis, os soldados rasos do esquerdismo.  O lado, digamos, sincero e bem intencionado da seita socialista.  Mas há o outro lado da moeda.  O lado da liderança; dos mandarins; dos ideólogos; do pessoal que reza segundo a cartilha resumida pelo velho brocado popular: “Farinha pouca, meu pirão primeiro”.
Os tipos mais comuns vivem encastelados em cargos públicos muito bem remunerados, detêm vastos privilégios trabalhistas e polpudas aposentadorias.  Seu discurso (da boca pra fora) defende a redistribuição da renda (dos outros) e o fim das desigualdades sociais. Sua palavra de ordem é Justiça Social que só pode ser alcançada através de um Estado provedor.  Malgrado suas mensagens altruístas e benevolentes, um detalhezinho do seu caráter chama a atenção: nunca, mas nunca mesmo, tente mexer com os sagrados “direitos adquiridos”, porque eles viram fera, fazem greve, passeata, arruaça, quebra-quebra…  São capazes de paralisar o atendimento público de saúde, as escolas ou o instituto de previdência do país por imensos períodos, a custa de prejuízos incalculáveis para a população, sem que isso lhes cause qualquer comoção ou constrangimento.  Apesar de serem, em tese, servidores públicos, colocam seus interesses pessoais acima de tudo.
Outro exemplar, não menos famoso, é aquele que Nelson Rodrigues chamava de esquerda festiva.  Como os demais, adoram falar de justiça social e igualdade. São a vanguarda do anticapitalismo, da antiglobalização, da luta contra o demônio neoliberal.  Não raro, abocanham nacos suculentos dos subsídios estatais, sob a égide do desenvolvimento artístico e cultural.  Apesar do socialismo de fachada, quando os seus direitos é que estão em jogo, tornam-se enfáticos defensores do direito de propriedade.  Seus contratos são elaborados por advogados do mais alto gabarito e devem ser cumpridos à risca, sob pena de processos indenizatórios milionários.  No entanto, quando o assunto é a propriedade alheia, não pensam duas vezes antes de mandar os direitos constitucionais às favas.  No interior de suas mansões, vivem permanentemente cercados e protegidos por seguranças armados até os dentes, mas não vêem qualquer problema em dar apoio às invasões de terras e outras propriedades privadas pelo MST e congêneres.
Não dá para esquecer e deixar de fora os rent-seekers, grandes empresários que, em nome da manutenção dos empregos e do desenvolvimento nacional, vivem sugando a sociedade, através de isenção de impostos, subsídios, protecionismo e mais um sem número de favores governamentais.  Sabem perfeitamente que “não existe almoço grátis”, mas, quem se importa com isso quando estamos diante de benefícios concentrados e custos difusos?
É claro que há outros espécimes escondidos por aí, mas não dá para listá-los todos num pequeno artigo.  Para iniciantes, aqui vão algumas dicas que os ajudarão a perceber quando estiverem diante de um: 1 – compare o seu (dele) modo de vida com o discurso.  Normalmente freqüentam a mais alta burguesia, mas não se consideram parte dela; 2 – verifique se existe algum interesse pessoal escondido trás das suas bandeiras de luta; 3 – Preste bastante atenção na sua relação com o sucesso alheio, pois eles adoram fazer justiça social com o dinheiro dos outros.

NÃO DÁ PARA CONFIAR NO DATAFOLHA, MAS… MARINA SILVA EM 2018?! SOCORRO!

blogNão se fala de outra coisa: pesquisa do Datafolha mostra Marina Silva, do PT, digo, da Rede, como candidata favorita em 2018, caso a eleição fosse hoje. E o segundo lugar? Ele mesmo, o Brahma, o Chefe, o líder máximo da organização criminosa que tomou o estado brasileiro de assalto na última década, ninguém mais ninguém menos do que Lula. É mole ou quer mais?
Reinaldo Azevedo já se precipitou numa análise estranha que culpa a “direita burra” pelo retorno do Guia. Discordo. Acho, primeiro, que devemos desconfiar, e muito, de qualquer pesquisa do Datafolha, cujo histórico de erros é impressionante. Se Lula é líder na pesquisa do Datafolha, o Datafolha é líder em bolas fora entre os institutos de pesquisa.
Foram entrevistados menos de 3 mil pessoas, e outras pesquisas espontâneas, como a do Yahoo na internet, dão um resultado bem diferente, com muito mais peso para Jair Bolsonaro, por exemplo. Não podemos esquecer que o Datafolha vem errando tudo, e com método: sempre dando mais peso para a esquerda nas pesquisas.
Em segundo lugar, parte da explicação é simplesmente o recall do nome, e o fato de que Lula ainda é defendido por essa parcela um tanto estável de dementes e crápulas, que sempre deu ao PT esse patamar de 25%. Para essa turma, Lula poderia ser visto num vídeo matando uma criança inocente que não importaria. Estão com ele, no matter what.
Mas podemos ver o copo meio cheio também: 3 em cada 4 brasileiros não estariam dispostos a votar em Lula. Talvez estivessem dispostos a votar em Marina. E aqui o copo aparece meio vazio. E com líquido podre dentro. Como pode alguém defender Marina Silva depois de tudo, de sua longa trajetória no PT, de sua afinidade com a extrema-esquerda, com o MST, de sua postura contra o impeachment de Dilma, de seu silêncio ensurdecedor sobre as maracutaias dos “ex”-colegas?
A Rede se mostrou apenas uma linha-auxiliar do PT, como o PSOL e o PCdoB. Tudo farinha do mesmo saco podre. Acho que as pesquisas estão erradas, para não variar, e que nessa altura do campeonato são insignificantes. Mas não deixa de ser assustador saber como políticos como Marina Silva ainda conseguem ludibriar tantos iludidos por aí, mesmo depois do que a esquerda fez no poder.
O Brasil parece ter mesmo uma vocação para o fracasso, ser o eterno país do futuro. Mas vamos mudar isso. Estamos lutando contra forças poderosas, contra uma cultura equivocada, interesses organizados. Ninguém achava que seria fácil. Os riscos permanecem. Só que sou otimista, apesar de tudo, de bater aquele desânimo quando vemos pesquisas como esta. Não será Lula, nem Marina Silva, muito menos Ciro Gomes a vencer em 2018.
E graças em boa parte ao persistente combate dessa “direita burra” que cansou de apanhar calada, e que não aceita contemporizar com os tucanos covardes ou cúmplices dessa esquerda jurássica.
Rodrigo Constantino

CAÇANDO PATOS

Ano 2550 DC. Romualdo e Peter saíram no domingo para caçar patos. Os bichinhos faceiros se deliciavam na grande lagoa quando os caçadores chegaram. Os bichos alçaram voo e eles meterem bala. Aí foi que aconteceu um fato novo que mudou a história de todas as caçadas de patos. Chegaram por detrás deles dois patos de terno e gravata que se apresentaram como advogados. Os eles largavam as armas ou seriam denunciados e presos. E ainda ameaçaram: E saibam vocês, o juiz do condado também é um pato. Acho que dá perpétua! Foi assim que acabaram os domingos de caçadas de patos.

IMPREVISÍVEL

Nós não dominamos a vida
Ela nos domina
Mesmo quando bem pensado escolhemos um rumo
Pode a força do imprevisível nos tirar do caminho.

“Hienas são antipáticas e arrogantes, isso que vivem de comer restos.” (Leão Bob)

“Os partidos políticos brasileiros estão todos unidos pelo matrimônio, digo patrimônio. O nosso.” (Mim)

NO PRINCÍPIO ERA O VERBO

“No principio era o verbo, depois os substantivos, adjetivos, pronomes e toda uma ordem de normas gramaticais. Depois de tudo colocado pelo professor veio um zero, enorme e colorido zero. “ (Chico Melancia)
“Não tolero burros. Só eu.” (Climério)
“É o chamado efeito colateral. Quando o banco cortou o meu talão de cheques também perdi alguns amigos. Acho que eles eram mais amigos do talão. ” (Climério)
“Determinação não é o meu forte. Meu último regime durou duas horas.” (Fofucho)
“Não se fazem mais homens como antigamente. Nem lasanhas.” (Fofucho)

GAZETA DO PELOTUDO DE VIAMÃO- Ao vivo, ex-presidente do Inter acerta soco em jornalista


Um dia depois do inédito rebaixamento do Inter à Série B do Brasileirão, seu ex-presidente Fernando Miranda perdeu a cabeça, ao vivo e a cores. O ex-dirigente, que presidiu o Inter entre 2000 e 2001, se irritou com o jornalista Julio Ribeiro e lhe acertou um soco no rosto, durante o programa Cadeira Cativa, da Ulbra TV.

CORREIO DO KAISER DE ITAPIRANGA- Estados Unidos- Recontagem confirma vitória de Trump em Wisconsin

O presidente eleito reafirmou sua vantagem em relação a Hillary Clinton e ainda ganhou 162 votos.

COMO O CÉREBRO CONTROLA O CORPO

Auditório do Centro Convenções Everest lotado para ouvir o americano Dr. Paul King sobre o tema COMO O CÉREBRO CONTROLA O CORPO. No horário marcado o cientista não havia chegado ao evento. O apresentar comunicou o público: “ Senhora e senhores pedimos escusas pelo atraso. O doutor King no trajeto do hotel até o nosso evento teve um desarranjo e se borrou todo. Dentro de instantes estará aqui para demonstrar a todos como o cérebro controla o corpo.

“A Casa da Mãe Joana se comparada com a política nacional é praticamente um convento dos mais austeros.” (Mim)

SEM CLASSE POLÍTICA

Se gritar "pega ladrão!"- ficará alguém para apagar a luz?

SERVIDOR TARTARUGA

Há exceções à regra
É justo dizer
Mas o contrato de estabilidade
Gera um conforto inútil
E faz proliferar como salmonela
O descompromissado servidor tartaruga.

BARATA

Barata, bicho nojento, asqueroso, filho da imundície, neto da dona lixo, pulga encravada nos pés do demônio. Barata que anda pelos esgotos, pelas paredes da casa, procurando migalhas e motivando caçadas. Apareceu na vista é feito um alvoroço, pega que pega, é veneno, chinelo e tudo mais. Observando a correria num cantinho no marco da porta, lixando unhas e olhando de soslaio, uma bela e robusta lagartixa berra: “Deixa comigo!”
“Às vezes os pais querem tornar o fardo da vida sem peso algum para os filhos. Então acontece que quando precisam carregar algum, eles caem.” (Filosofeno)
“Pais vagarosos, filhos preguiçosos.” (Filosofeno)
“O melhor amigo do homem é a ocupação.” (Filosofeno)