quinta-feira, 16 de junho de 2016

Jesus só morreu na cruz porque naquele tempo não tinha fila do SUS.

Os inimigos são para sempre. Os amigos até a primeira quebradeira.

Quem vê cara não vê bunda e vice-versa.

Antes só que dividir uma cama de solteiro.

Quem tem telhado de vidro que faça sua casa n’água.

Sol e chuva casamento de guarda-chuvas.

Deus escreve certo só na frente da professora.

De grão em grão a galinha engorda para ser comida.

Quem não caça com cão, não caça.

Todos são trilhos de Deus.

O amanhã ao Abreu pertence.

O sal nasce para todos.

Nádia é para sempre.

MENOS UM PARA ATRAPALHAR O TEMER- HENRIQUE ALVES PEDE DEMISSÃO

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- sexta-feira, outubro 31, 2008 Crônica antiga: FALÊNCIA DO MACHO *

Descobriu tudo e deu três tiros na mulher. Para bom entendedor, a manchete já disse tudo, nem é preciso ler a notícia. O crime ocorreu sexta-feira passada, na esquina da Sete de Setembro com a João Manoel. Entrei num edifício do centro, o porteiro comentava:
- Nesses casos, a culpa é sempre da mulher. O homem sempre tem razão.
A meu lado, estava o homicida potencial.

Em minha pasta de recortes, as notícias sobre maridos que matam mulheres já estão ocupando um espaço excessivo. Ora o marido mata a mulher que o traiu, ora mata o amante da mulher, quando não mata os dois. O fato comporta algumas variantes. Mas a decisão do júri é uma só: absolvição. Defesa da honra, pretextam. Mas que honra é essa que exige sangue para ser lavada?

Vejo algo de mais profundo e sintomático nessa atitude do marido e do júri. Não creio se trate apenas de defesa da honra. Mas sim medo do homem de nossa época ante a nova mulher que surge.

Houve um momento na História em que o Estado encarregava-se de vingar os brios do macho insultado. Antes do surgimento da roda e da máquina, era senhor quem tinha maior força física, ou seja, o homem. O homem erigiu o Estado e as leis eram um reflexo de sua vontade absoluta. A mulher era sua propriedade, o adultério era antes de mais nada um roubo. E o Estado punia esse roubo. Jogava os adúlteros na fogueira. Ou pendurava-os no patíbulo.

Os tempos mudaram. Hoje, força física não alimenta ninguém, exceto ídolos do futebol ou campeões olímpicos. A máquina permite que uma mulher execute o mesmo trabalho de um homem. Não está mais em jogo sua força física, mas sua capacidade mental. Mesmo ainda inferiorizada, a mulher pode hoje prover o seu sustento, decidir, comandar. Em outras palavras, equipara-se ao homem. Se nos primórdios da humanidade a subsistência dependia de músculos rijos, manejo do tacape ou machado, argúcia na caça, hoje subsistência depende de conhecimento, técnica, cultura. Sabemos como vive – ou melhor, sobrevive – quem só dispõe de força física para o trabalho.

A fêmea do homem evoluiu. O macho continua o mesmo.

Posso ser dono de um livro, de um par de sapatos, de um carro. São coisas, objetos. Eu os possuo e deles disponho como bem entender. Mas não posso ser dono de uma mulher, de um outro ser humano com vontade própria. Se minha mulher me troca por um outro homem, creio existirem apenas duas atitudes a tomar. Uma, seria cumprimentar minha mulher, caso tenha encontrado um homem melhor dotado e com mais capacidade de oferecer-lhe amor e compreensão. (Pois é bem possível que eu não seja o mais perfeito e amoroso dos homens, não é verdade?) A outra atitude seria dar-lhe pêsames, por ter-me trocado por um homem inferior e incapaz de oferecer-lhe amor. (Pois é bem possível que eu não seja o mais imperfeito e egoísta dos homens, não é verdade?)

Mas o macho contemporâneo não renunciou à sua condição de senhor. Vê na mulher uma escrava, uma coisa de sua propriedade. Sente-se roubado? Mata. Os jurados o inocentam, numa espécie de alerta: “Cuidado, querida. Se me traíres, te mato. E meus colegas me absolverão”. Chamam a isto defesa da honra.

Os tempos mudaram. A mulher se transformou. O homem continua o mesmo. Ao sentir-se traído, só conhece uma forma de diálogo: reage à bala. Isto é, o macho está falido.


*Porto Alegre, Folha da Manhã, 03/11/1975

Capação

“A crise me trouxe um benefício. Meus donos se esqueceram do papo de capar o Bilu.” (Bilu Cão)

“Meus donos não praticam mais sexo. O exercício deles atualmente é conferir boletos em atraso.” (Bilu Cão)

Relatório alienígena

Espião alienígena esteve estudando Dilma. Relatório final sucinto: “Estudo da dirigente indica que teremos sérios problemas para educar esse povo. Se a líder é isso aí, imagine então o resto. Esqueçam! “

AVÓ NOVELEIRA

E como disse a minha avó noveleira saindo do banho toda arrepiada: “Puta merda! Tive que tomar banho frio, acho que queimou a inadimplência do chuveiro!”

Eu devo batizar meus filhos? - Atheist Experience legendado.

Baú cachola

“O baú do conhecimento é algo que não se consegue encher.” (Filosofeno)

Diversão é, mas...

“A vagina não é um parque de diversões. É preciso precaução para não levar para casa uns bonequinhos.” (Limão)

Estamos ainda sem luz no fim do túnel. Anos de governo petista, regredimos muito. E vai demorar para melhorar. Se melhorar.

Deus encontra Ulisses no paraíso

Deus caminhava pelo paraíso quando encontra Doutor Ulisses Guimarães
-Ulisses, o que é o Brasil? Uma roubalheira sem fim, um caos. Milhões de direitos, deveras neca. E aquela tua Constituição de 1988? Que rombo!
Ulisses saiu de fininho.

SPONHOLZ- República de Curitiba

REVEZAMENTO

Diário do Poder- PODER SEM PUDOR

DUPLA UTILIDADE
Filha de Jânio, Dirce Tutu Quadros era deputada quando decidiu mandar a filha Tina estudar numa escola tradicional da Inglaterra. Às vésperas da viagem, Tutu conversou ao telefone com o diretor da escola, Sir John Towey, que lhe pediu o “brasão da família” para pendurar no quarto da garota. Tutu desligou o telefone, pensou, pensou e encontrou a solução:
- Vou levar uma vassoura. É esse o brasão dos Quadros.

SPONHOLZ

Tite coerente, bah!

Tite assinou manifesto contra Del Nero e agora vai trabalhar sob seu comando. Ser coerente é isso.

Dilma e Dunga

Do sempre brilhante jornalista Carlos Brickmann: “É maldade comparar Dunga com a presidente afastada Dilma Rousseff. Nenhum dos dois deu certo, mas Dunga saiu mais depressa.”

Contratempos

“A nossa vida é repleta de contratempos. Só quem está morto não tem incômodos.” (Filosofeno)

Fábrica de domínio

“Deus e o Diabo são mais jovens que o homem. São construções da sua fábrica de domínio.” (Filosofeno)

A esculhambação que se tornou o nosso país cansa. O baile rola, o salão está cheio, e do lado de fora existe uma multidão querendo entrar. Eu não aguento!

GAZETA DO SOCIALISMO- Adolescente morre durante onda de protestos e saques na Venezuela