domingo, 13 de julho de 2014

FREDMANIA SE ESPALHA PELO MUNDO

“Antes doar à caridade que enriquecer os procuradores de Deus.” (Limão)

“O ato pode ser solitário, mas quanta imaginação!” (Mim)

"A infidelidade desespera as mulheres pela razão do prazer que dá às rivais." (Pierre Edme Beachêne)

“Morando sozinho um sujeito mal-educado só tende a piorar.” (Mim)

Sei que morro e que tudo acaba. Então não me importo de ir até mesmo nu.

Religiosos inventaram a existência do pós-morte para assustar e dominar. E deu certo, o mundo está cheio de ingênuos,para não chamá-los de outra coisa.

Desprezo bajuladores.São seres menores.

A estatização do futebol

O ESTADO DE S.PAULO
12 Julho 2014 | 02h 05

Ficaria melhor na Dilma Bolada - a falsa página da presidente nas redes sociais - do que na CNN, onde apareceu na quinta-feira, o que provavelmente foi o mais tosco chutão da chefe do governo nestes três anos e meio no Planalto. Numa entrevista gravada no dia seguinte à catástrofe do Mineirão, ao defender uma "renovação" do futebol brasileiro, Dilma disse que "o Brasil não pode mais continuar exportando jogador". E, para deixar claro que o "não pode" seria uma proibição pura e simples, ela emendou de bico: "Um país, com essa paixão pelo futebol, tem todo o direito de ter seus jogadores aqui e não tê-los exportados".
Em um surto provocado por uma mistura tóxica de oportunismo - para que o pó da derrota em campo não se deposite sobre o projeto da reeleição - e conhecido vezo autoritário, Dilma falou como quem quer cassar o direito constitucional dos brasileiros de ir e vir, dentro ou para além das fronteiras nacionais, como se o Brasil fosse uma Cuba ou Coreia do Norte. Para justificar a enormidade, deu uma pisada na bola de envergonhar um perna de pau. "Exportar jogador", caraminholou, "significa não ter a maior atração para os estádios ficarem cheios." Revelou involuntariamente, portanto, saber muito bem que boa parte ou o grosso dos US$ 4 bilhões despejados na construção e reforma das arenas da Copa serviu apenas para legar ao País uma manada de elefantes brancos.
Aprisionar os nossos jovens mais promissores - como se isso fosse possível - absolveria, nos descontos, a megalomania dos governos petistas de mostrar ao mundo o que o Brasil, sob a sua iluminada condução, é capaz de fazer. Pura má-fé. O fato singelo é que, no mundo globalizado, assim como profissionais de outras áreas, jogadores migram para países onde o seu trabalho se inscreve em um negócio extraordinariamente bem-sucedido. Ali podem ganhar em um mês o que aqui levariam anos. Isso porque a estrutura do futebol brasileiro é sabidamente arcaica, corrupta e falida. O povo não esperou a seleção ser goleada para desprezar os cartolas que enfeudam clubes, associações e, claro, a CBF.
Faz uma eternidade que essa estrutura precisa ser "renovada", como Dilma parece ter descoberto. Mas não a submetendo à tutela estatal, como prega o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, do PC do B. Invocando nada menos do que o interesse da Pátria, ele defende uma "intervenção indireta" (sic) numa atividade da qual a própria lei (no caso, a Lei Pelé, promulgada em 1998) aparta o poder público. Para começar, como ele deveria saber, a Fifa proíbe a intromissão de governos nas federações nacionais. Agora mesmo a Nigéria foi suspensa por ter o governo removido dirigentes de sua entidade futebolística. De resto, a promiscuidade entre autoridades e cartolas multiplicaria os focos de corrupção, sem modernizar o esporte.
O Estado pode, sim, impor aos clubes uma série de condições para rolar as suas intermináveis dívidas com o erário, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) faz com os governos que lhe pedem socorro. O projeto da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, pronto para ser votado na Câmara, condiciona o acesso dos clubes ao crédito oficial à arrumação de suas finanças, reforma administrativa e pagamento em dia dos salários de seus contratados. O Estado também pode - e deve - controlar a migração de menores de 18 anos. Embora a Fifa proíba que sejam importados por clubes estrangeiros, estes driblam a barreira contratando formalmente um de seus parentes. Como no gramado, bastam regras e juízes que punam os transgressores.
No mais, que o Brasil aprenda com o que os dirigentes e jogadores alemães fizeram para renovar o futebol nacional depois da sua vexatória eliminação da Eurocopa em 2004. Como relatou o repórter Jamil Chade no Estado de quinta-feira, eles traçaram e foram fiéis a um plano de renovação de quadros, no qual investiriam ao longo do tempo US$ 1 bilhão. Minguaram as contratações de estrangeiros em benefício do talento local. Os ingressos foram congelados. Ainda assim, o campeonato alemão é o mais rentável da Europa. Os clubes são prósperos. O Bayern de Munique tem 11 times completos - fora a equipe principal. E o Estado não teve nada com isso.

“Numa mesa de bar só há gênios. Não existe problema que o álcool não resolva.” (Limão)

“Amigo de boteco é o último que chega ao velório, mas é o primeiro que visita a viúva.” (Limão)

“Não conte tudo sobre você nem mesmo para os melhores amigos. Nem todas as amizades são para sempre. Não seja ingênuo, os malvados são reais.” (Mim)

“Tive um amigo tão bom que até a minha mulher ele levou embora.” (Pócrates)

Alemanha campeã. Um bom jogo. A Argentina foi bem,mas venceu a melhor equipe do torneio.

‘O país da Felipona’, de Carlos Brickmann

CARLOS BRICKMANN
O ex-ministro Delfim Netto, um dos conselheiros econômicos de Lula, costuma dizer que, se o Governo comprar um circo, o anão vai crescer. O economista Milton Friedman tem frase semelhante: se o Governo administrar o Deserto do Saara, em poucos anos vai faltar areia. O ministro dos Esportes de Dilma, Aldo Rebelo, do PCdoB, cuja única ligação prévia com o Esporte era torcer pelo Palmeiras, defende maior intervenção estatal no setor. Sem palpite estatal, o Brasil foi cinco vezes campeão do mundo. Com palpite estatal, perdeu duas Copas em casa, em 1950 e 2014. Mas, quando os fatos vão contra a ideologia vigente, pior para os fatos. O mundo que mude para amoldar-se aos preconceitos.
O Estado já se intrometeu em Copas. Em 1950, não houve governante que não aparecesse na concentração para tirar sua casquinha. Em 1954, um dirigente indicado pelo Governo exigiu dos atletas que vingassem os mortos de Pistóia (se bem que Pistóia fique na Itália, onde brasileiros morreram na luta contra o nazismo e o fascismo; a Copa se realizasse na Suíça; e o principal adversário fosse a Hungria). Em 1970, o presidente Médici exigiu que o centroavante Dario, do Atlético Mineiro, fosse convocado. Foi, mas não jogou. O Brasil ganhou a Copa. Agora, com declarações diárias de Dilma “É Tóis”, a Copa deu no que deu.
Se a sugestão de Médici, que adorava futebol, era ruim, imagine as de Dilma, que disse ter visto jogos no Mineirão antes que o estádio existisse. Até garantiu, em julho de 2013, que seu Governo era “padrão Felipão”.
Não é que tinha razão?
Tempo, tempo, tempoProposta de um cartão de crédito, pouco antes do jogo contra a Alemanha: troque mil pontos por um Fuleco de 30 cm. Enorme! Ainda bem que é macio.
E a vida continua
A Câmara Federal funcionou devagarzinho durante a Copa. Mas Suas Excelências sabem o que não pode parar. Neste período, a Câmara alugou três carros topo de linha, com motorista: um por três dias, de 8 a 10 de julho; dois por quatro dias, de 7 a 10 de julho. Custo: R$ 3.500,00. Não é muito; mas para quê?
É de cinco!
O levantamento é de Alan Alex, do Painel Político: Rondônia pode ter cinco ex-presidentes da Assembléia presos por corrupção, no mesmo período. Aliás, quatro, porque um está foragido. Os atingidos são Marcos Donadon (PMDB), Valter Araújo (PTB), Carlão de Oliveira (PSL – ainda recorre), Kaká Mendonça (PTB – aguarda a ordem de prisão) e Natanael Silva, o foragido, do PP.
Os bons que se vão
Plínio de Arruda Sampaio morreu de câncer aos 84 anos. Radicalíssimo, ligado à esquerda católica, mas sempre bem humorado, foi fundador do PT, do qual saiu para fundar o PSOL. Esteve no poder sem por a mão no Tesouro; esteve na oposição, sem bravatas ou acusações gratuitas. Seus projetos sempre foram de boa qualidade. E, com quase 60 anos de política, mereceu o respeito de aliados e adversários.
Plínio nasceu na política no Partido Democrata Cristão paulista, com o governador Carvalho Pinto. Foi o coordenador do primeiro plano de Governo do país, o ótimo PAG. Fez o projeto de reforma agrária para o Governo Goulart. Em 64, foi cassado e viveu exilado no Chile e nos Estados Unidos, aproveitando para estudar. Nunca pediu votos dizendo-se vítima da repressão; justo ele que foi. Há poucos como Plínio.
E são estes que estão nos deixando.
Geleia goiana
Ronaldo Caiado, DEM, um dos mais duros adversários de Lula, apoia em Goiás o candidato do PMDB, Íris Rezende — que está com Lula e Dilma. E que já recebeu todas as críticas possíveis de Caiado, que o chamava de “mercador de ilusões”. Marconi Perillo, PSDB, candidato à reeleição, foi aliado de Caiado, hoje adversário. Íris, que foi senador, prefeito de Goiânia, duas vezes governador de Goiás, ministro de Sarney e Fernando Henrique, usa o slogan “ética e renovação”.
Em resumo, está tudo como era, só que mais ou menos ao contrário.
Sai ou não sai?
O ministro Joaquim Barbosa anunciou sua aposentadoria para o fim de junho. Mas pediu adiamento por alguns dias e aproveitou para tirar férias, que terminam em 31 de julho. Barbosa não quer sair sem antes garantir a colocação de seus assessores de confiança em outros gabinetes. Só que não há vagas: cada ministro tem seus assessores de confiança. Agora, Barbosa decidiu assistir ao final da Copa ao lado de Dilma.
E a aposentadoria? É esperar: quem sabe o dia de amanhã?
Faça suas apostas
O Ministério Público de São Paulo entrou com ação de cobrança das multas impostas pela Justiça ao Sindicato dos Metroviários, mais prejuízos causados à população durante a recente greve, no valor total de R$ 354 milhões. Haverá também processo de cobrança contra o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus, também envolvendo multa e prejuízos, de R$ 131,7 milhões. Os prejuízos foram calculados tendo como base 1/30 do salário mínimo por passageiro que ficou sem transporte.
Será um processo interessante: até hoje, quantas dessas multas aplicadas a sindicatos foram efetivamente cobradas?

EM CUBA

O pai pergunta ao seu filho de 6 anos:
- O que é que queres ser quando fores grande?
- Estrangeiro.

OS GRANDES ASSASSINOS -O COMUNISTA POL POT




Pol Pot (1925-1998)
VÍTIMAS: 2.000.000
PAÍS: Camboja
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Massacres, fome

Saloth Sar era o verdadeiro nome do ditador cambojano conhecido pelo codinome Pol Pot, que entre 1975 e 1979 liderou um governo comunista radical, responsável pela retirada em massa da população das cidades, enviada à força para “campos de reeducação” no interior, com objetivo de criar uma nova sociedade sem classes. A operação envolveu o assassinato de milhões de pessoas e o desarranjo da economia, causador de uma onda de fome e doenças que, aliada à repressão política, provocou eventualmente o extermínio de quase a metade da população do país, segundo algumas estimativas.

O legado de brutalidade e caos social prossegue até hoje – o Camboja continua sendo um dos países mais pobres do mundo, mergulhado em turbulento impasse político e com umas das maiores taxas de incidência de AIDS do planeta. Afastado por uma invasão vietnamita em 1979, Pol Pot embrenhou-se na selva e continuou chefiando um governo assassino, agora em guerra civil, até ser afinal deposto em 1997. Foi então colocado em prisão domiciliar por seus ex-companheiros e morreu no ano seguinte de causas naturais.

Presumo que comunista não conhece história. Se conhece, como é comunista?

Não é só o Felipão culpado pelo nosso fracasso. A safra é ruim. Mas ele poderia ter sido um pouco mais competente e dado aos perebinhas um esquema tático.

“Sou um poço sem virtudes.” (Limão)

Yoani Sánchez- Bolos, caramelos e perigos

Bolos, caramelos e perigos

by H. Sisley
YOANI SÁNCHEZLa Habana | 12/07/2014
Putin y Castro en la televisión cubana. (14ymedio)
“Estes são os últimos caramelos!”. O grito podia ser um simples pregão de um vendedor de guloseimas, porém o escutei faz vinte anos no meu pré-universitário no campo e foi à primeira evidência que tive do colapso da União Soviética. A que vociferava era a Olga, uma estudante que revendia o que lhe era dado pelas esposas dos técnicos russos radicados em Alamar. Ela era o elo entre nosso dinheiro cubano, cada vez mais desvalorizado, e uma série de produtos como doces e latas de conservas “Made in URRS”. Guardo esta adolescente na memória como um Tiresias cego, que nos antecipou o adeus “aos bolos” e nos advertia sobre o corte de suprimentos.
A velha relação com o Kremlin volta à memória nacional nestes dias em que Vladimir Putin visita Cuba. Vemos a delegação oficial na televisão nacional, com seu aspecto empresarial, de colarinho e gravata, que já não fala do marxismo-leninismo nem da ditadura do proletariado. Parecem diferentes, mas são tão iguais. O mesmo olhar de cima que uma vez tiveram quando sabiam que nossa Ilha era apenas mais uma pequena ficha no jogo do poder. Vem em busca de alianças para definir os contornos desses blocos que se recompõem – ante nossos olhos – num novo regresso da Guerra Fria. Estamos a um passo de voltar a nossa velha condição de satélite, diminuídos frente ao poder de Moscou, seu petróleo, o perdão da dívida que acaba de nos outorgar.
Nem um só comentarista oficial fez alusão ao perigo que permeia este aproximação nem a necessidade que o governo russo tem de utilizar a América Latina como “plataforma de lançamento” diplomático contra os Estados Unidos, seu velho inimigo. Em meio a esta renovada confrontação entre grandes, nós ficamos presos como uma parte descartável e negociável, chegado o momento. O risco é tal que volto a lembrar da Olga e dos últimos caramelos soviéticos que nos ofereceu naquele albergue. Aqueles doces em extinção prediziam um final, estas guloseimas que são anunciadas hoje, como um novo aeroporto e possíveis inversões russas no Porto de Mariel, comprometem nosso futuro. Não precisa ser cego nem Tiresias para se dar conta.
Tradução por Humberto Sisley

“Vida após a morte meu amigo, só com autorização da UNIMED.” (Mim)

“Infelizmente no navio Brasil já temos muito mais ratos que marinheiros.” (Mim)

“Sou linda por dentro, mas ninguém vê.” (Josefina Prestes)

“Uma vida meramente contemplativa, sem desafios, não seria um tédio? Eis aí o paraíso.” (Limão)

“Sou apenas mais um. Se morrer amanhã o sol não irá se apagar.” (Mim)

“Para esvaziar algumas reuniões políticas basta gritar ‘pega ladrão!” (Climério

Fora da eleição, Sarney faz campanha para Lobão Filho

É da turma dele. Neste grupo não tem vovó nem Chapeuzinho Vermelho.

ONG- Organização Não Governamental que mama em tetas públicas. Só aqui!

REPENSAR É PRECISO

Para o espanhol El País, torcedores e jogadores foram vítimas das artimanhas do "populista" Felipão. Segundo o jornalista Ramon Besa, a seleção pentacampeã mostra um futebol "fora de moda", em que até os zagueiros Thiago Silva e David Luiz pioram a cada dia. "O futebol do Brasil precisa ser repensado depois da ridícula família Scolari", afirmou.

CONCORDO COM ELE

O italiano Corriere dello Sport viu na seleção "um amontoado de jogadores com fama, não um time". Na opinião do jornalista Alberto Polverosi, o time de Felipão não foi o pior time, mas a única "não equipe" da competição. Isso porque até times eliminados bem antes, como Uruguai e Grécia, tinham uma identidade.

Pelo que vejo o mal do petismo pega: Oscar elogia o time: 'Até que jogamos bem'

Dilma e Felipão: medíocres sem autocrítica.

Se você ficar no muro quem cai é o Brasil. Vote pela democracia, vote na oposição ao PT.

Vamos mudar a situação? Em outubro vote na oposição!