segunda-feira, 9 de abril de 2018


“O político populista fala o que o povo quer ouvir e não o que precisa ouvir.” (Eriatlov)

REZA BRAVA


Contam que uma corola que rezou muito para o marido ficar impotente, pois era um pouco bruto. O papo é que deu certo. Depois arrependida ela quis voltar atrás e nenhuma reza fez efeito. Ficou lá, o murcho.

“A melhor vingança é você ser feliz.” (Seinfeld)

SOBRE RELIGIÕES DOUTRINÁRIAS


Os homens não ousam confessar, nem mesmo a seus corações, as dúvidas que têm a respeito desses assuntos . Eles valorizam a fé implícita; e disfarçam para si mesmos a sua real descrença, por meio das afirmações mais convictas e do fanatismo mais positivo.

David Hume

DICIONÁRIO DE HUMOR INFANTIL- PEDRO BLOCH


INFINITO- É uma coisa que, quando você pensa que acabou, ainda nem começou.


DICIONÁRIO DE HUMOR INFANTIL- PEDRO BLOCH


INFERNO- É um lugar onde a gente morre muito mais.

 


DICIONÁRIO DE HUMOR INFANTIL- PEDRO BLOCH


ILHA- É um morro que caiu no mar.



“Sim, sou um azedo. A minha mãe não tinha leite, então enchia minha barriguinha de suco de limão.” (Limão)


“Sou cítrico e crítico. Um azedo enfim.” (Limão)

MASSA


“Sabe por que há tantos idiotas na política? Porque seus eleitores são feitos da mesma massa.”
 ( Limão)

RECAÍDA


“Quando tenho uma recaída e começo a ficar bem-humorado esfrego urtiga pelo corpo. ” (Limão)

MUITA FÉ


”Tenho tanta fé nos políticos do Brasil que já cavei até minha cova.” (Limão)

SER COMUNISTA

 “Ser comunista, hoje, exige um ato de fé sobre-humana.”
 (Paulo Francis)

SARNEY


“Dizem que escrever é um processo torturante para Sarney. Sem dúvida, mas quem grita de dor é a língua portuguesa.”

 PAULO FRANCIS

MORALIDADE


Sempre que a moralidade se baseia na teologia, sempre que o correto se torna dependente da autoridade divina, as coisas mais imorais, injustas e infames podem ser justificadas e estabelecidas. — Ludwig Feuerbach

ELEFANTE E TARTARUGA


Afirma-se — não sei com quanta veracidade — que certo pensador hindu acreditava que a Terra estava apoiada em um elefante. Quando lhe perguntaram no que o elefante de sustentava, respondeu que se sustentava numa tartaruga. Quando lhe perguntaram sobre o que a tartaruga se sustentava, ele disse “Estou cansado disso. Vamos mudar de assunto”. Isso ilustra o caráter insatisfatório do argumento da Causa Primeira. — Bertrand Russell

SE HÁ UM DEUS


Se não há um deus, estamos corretos; se há um deus indiferente, não sofreremos; se há um deus justo, não temos nada a temer pelo uso honesto da racionalidade; mas, se há um deus injusto, temos muito a temer – assim como o cristão. — George H. Smith

HUMOR ATEU- LÓGICA RELIGIOSA

logica-religiosa
ATHEUS-NET

PATRONOS DA CORRUPÇÃO por Percival Puggina. Artigo publicado em 09.04.2018



A combinação da Operação Lava Jato com a jurisprudência que permitiu o cumprimento provisório da pena após a condenação em segunda instância foi a versão moderna da pesca milagrosa. Jamais se vira algo assim fora do Mar da Galileia! Era muito peixe graúdo na rede. A cada arrastão, a malha se fechava sobre poderosos empresários, executivos de inimagináveis salários, figuras destacadas da cena política nacional, tesoureiros e operadores de partidos políticos. Saqueada e abusada, durante década e meia, a nação passou a ser informada sobre o escândalo de cada dia – e cada dia tinha o seu - enquanto viaturas da Polícia Federal agitavam as alvoradas nacionais em operações de estranhíssimos nomes. Um bálsamo para quem tem senso de justiça.

Em longa tradição do Direito Penal brasileiro, não há interdição a que o réu, condenado em segunda instância, inicie o cumprimento da pena de prisão. Essa é a jurisprudência atual e foi esse o entendimento até que, em 2010, o STF fez valer a letra fria e visionária do inciso LVII do art. 5º da Constituição Federal: “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença criminal condenatória”. Foi um desastre. Os processos eram empurrados para frente e para longe com os talões de cheques. Tão difícil ficou prender bandido rico que, em 2016, o mesmo STF retornou à orientação anterior. Foi um ano fervilhante. A operação Lava Jato desvendava os fundilhos da República, a justiça profissional de primeiro e segundo grau acelerava o passo e o recolhimento à prisão era ameaça bem próxima no horizonte dos criminosos. Formou-se fila para as colaborações premiadas. Fila de confessionário em domingo de Páscoa. Todos se apressavam em colaborar com a justiça, devolver dinheiro roubado, entregar os bens e os anéis mal havidos para salvar os dedos. E para poder usar o banheiro de casa. Subitamente, com a nova orientação, ninguém tinha dúvida sobre as próprias culpas.

No contundente diagnóstico do senador Romero Jucá, tornou-se urgente “estancar a sangria”. Frear a Lava Jato. O modo cirúrgico de suturar a artéria e parar os vazamentos incluía a participação do STF. Fazia-se necessário acabar com a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Afinal, a Constituição diz que só depois de sentença criminal condenatória transitada em julgado, certo?

Certo, mas errado. O preceito se opõe à proteção da sociedade, impede a realização da justiça, desmoraliza os juízos de primeiro e segundo graus, distribui a esmo atestado de inocência a criminosos que são verdadeiros flagelos sociais engravatados, muitos dos quais já condenados, sobre cuja culpa não cabe dúvida alguma e em relação a quem a sociedade tem o direito de cobrar sanção penal.

Mude-se, então a Constituição, exigem os falsos ingênuos. Eles sabem, porém, que o Congresso Nacional jamais o fará porque é tudo que os criminosos com mandato parlamentar não querem, ora essa! Pelo mesmo motivo, aliás, não quiseram aprovar a PEC dos Recursos, com a qual o ministro Peluso pretendeu reduzir o elenco de possibilidades recursais que fazem amarelar os processos e produzem um Direito Penal eunuco.

É luta de vida ou morte para a impunidade. Constrange, dói na alma dos cidadãos cumpridores de seus deveres, que reconhecem a importância das instituições, saber que pelo menos cinco ministros do STF atuam com tanto denodo na mesma trincheira dos advogados de corruptos e corruptores. Nem se discuta se o STF pode, agindo no mundo dos fatos e vendo o Congresso que temos, reafirmar a bendita jurisprudência que está em vigor. O que precisa ser afirmado é bem diferente: o STF deve manter o atual entendimento se não quiserem seus ministros se constituírem em protetores da corrupção. Se o Supremo abandonar a nação no relento da impunidade geral, quem a protegerá? De onde virá a Justiça?

“Ator global é sinônimo de pobreza intelectual. Não sabe interpretar a história, tampouco a realidade que o cerca.” (Eriatlov)



“Antes do PT tínhamos a corrupção ocasional individual. Eles conseguiram implantar a roubalheira sistemática coletiva partidária.” (Eriatlov)


“O povo ainda acredita em governo Papai Noel. A verdade é que quanto maior for o saco dele menor será o nosso.” (Eriatlov)


“O socialismo/comunismo é canalha. Não bastou todo o mal que fizeram no passado e agora na Venezuela, Cuba, Correia do Norte etc. Eles são torpes e ainda se vangloriam.” (Eriatlov)


“Grandes defeitos infelizmente não são acompanhados de grandes virtudes.” (Eriatlov)