terça-feira, 5 de maio de 2015

Pedindo de joelhos, vendidos socialistas?- OAB pede para Dilma liberar mais recursos para o Fies

Panelas em ação também em Chapecó. Plein! Plein!

“Videntes são assim. Erram dez previsões e acertam uma, mas só falam do chute que deu certo.” (Limão)

“Só tropeça quem enfrenta o caminho.” (Filosofeno)

“Passei anos rezando de joelhos. Obtive muitas graças, uma delas foi ter joelhos doloridos.” (Josefina Prestes)

“A única coisa que me resta na vida é pensar... Pensar numa maneira de ficar rico sem ser preso.” (Chico Melancia)

“A maquiagem existe para ajudar a natureza.” (Climério)

“A mãe de Hitler achava ele um anjinho. O certo é que mães também se equivocam.” (Filosofeno)

“Deveríamos comer moscas. Não vejo sapos doentes por aí.” (Pafúncio)

“O Brasil é um país pra ontem.” (Mim)

“Sou rejeitado por todos. Até mesmo pelo mosquito da dengue.” (Limão)

“Não gosto de gatos. Na verdade a única coisa peluda que gosto é da minha avó.” (Mim)

“A inveja é a irmã má do desejo.” (Filosofeno)

PDT GAÚCHO QUER DESEMBARQUE IMEDIATO DO GOVERNO DILMA

Políbio Braga
Reunido ontem em Porto Alegre, o PDT do RS resolveu assumir a proposta de desembarque do governo Dilma.

"70% do Partido pensa isto", avisou o presidente, deputado Pompeo de Matos.

Dia 15, a proposta será submetida ao comando nacional do PDT.

MARCELO MADUREIRA- PT PROMOVE A PARASITAGEM DO ESTADO EM TODAS AS CLASSES

O repórter Ricardo Mioto ouviu o humorista Marcelo Madureira, que acha que o PT promove no país a vitória da parasitagem do Estado: a classe média quer um emprego público, os pobres querem bolsas assistencialistas e os ricos querem "Bolsa BNDES".

Leia toda a entrevista da Folha de São Paulo:

Marcelo Madureira pergunta sobre a posição de personalidades brasileiras diante da parasitagem:enquanto isso acontece, os artistas, que ficaram reféns de dinheiro público, se omitem,. Ele afirma: "Em um momento como este, cadê o Caetano Veloso, o Chico Buarque ?"
Madureira é um entusiasta dos protestos contra o PT e esteve nos eventos de março e abril, inclusive discursando aos manifestantes.
Ele, que foi militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) na juventude, diz que a esquerda contemporânea tem "formação política tabajara" e não tem senso de humor. Leia, abaixo, a entrevista concedida à Folha.

Folha - Existe agora uma nova direita no país?
Marcelo Madureira - Não dá para limitar a discussão aos termos esquerda e direita. A pergunta é que tipo de sociedade queremos.
Aí eu digo: certamente não é a que o PT quer. Certamente não é aquelas que as pessoas que se dizem de esquerda propugnam,
mesmo porque elas não sabem bem o que querem. É muito estranho. Hoje as pessoas se dizem de esquerda, mas não sabem dizer
se são a favor ou contra a propriedade privada dos meios de produção.
Uma crítica comum é que existe uma "esquerda de Facebook", que não se dedicou muito à leitura...
Sim, é toda uma geração politicamente despreparada. A esquerda de hoje tem uma formação política tabajara.
Você precisa perceber algo: o que as pessoas querem é ser legais, parecer legais, querem ser do bem.
Na minha época era mais fácil. A direita era o mal, a esquerda era o bem.
Mas isso não existe mais. O mundo se apresentou muito mais complexo. Essa tentação de ter resposta para tudo não convence mais.
Mas sempre houve a noção de que os fins justificam os meios
Mas os fins serem a conta bancária da cunhada ? [risos]

Sua crítica maior ao PT é a corrupção ?
Não. Muito pior que a roubalheira, é a incompetência. A questão na Petrobras não é só roubar, é a gestão desastrosa.
O que nos alivia é: embora tenham batido os recordes, talvez sejam incompetentes para roubalheira também.
O pior é que o PT reforça a vitória do atraso. Que sociedade é essa que você quer construir em que o sonho das pessoas se limita a,
se for da classe média, passar em um concurso público; se for pobre, arranjar Bolsa Família; e, se for rico, conseguir uma "Bolsa BNDES" ?
Todo mundo passa a querer ser parasita do Estado. Não há país que dê certo assim.
Mas, enquanto isso foi acontecendo, o que se viu na oposição foi certo silêncio.
A oposição deixou a desejar ? Deixou. Foi omissa, em alguns momentos até cooptada. O preço disso está sendo pago.

Há muita crítica ao papel do PSDB neste momento.
Eu votei no Aécio, até fiz um videozinho para a campanha. O PSDB tem certo reconhecimento de que há uma perplexidade, essa complexidade nas coisas.
Há discussões densas que têm de ser feitas, as soluções não são simples, precisamos pensar também no longo prazo.
Mas, sim, eu vejo uma parcela grande da juventude querendo fazer política, e com frequência eles não encontram representação.
Em alguns casos, o que acaba surgindo entre eles é até uma ideia meio exagerada de política liberal, de Estado mínimo.
Eu não comungo totalmente com isso. É algo que precisa ser discutido com calma.

Talvez seja um pouco uma reação pendular, uma maneira de reforçar a oposição ao pensamento estatista.
Sim, é um movimento pendular, você vai em busca de um oposto, mas neste caso me parece oposto demais.
Essa é uma contradição que a esquerda aponta: nas manifestações recentes, tem o liberal de Chicago,
o conservador cristão, até o cara que pede a volta dos militares. Vejo isso como pluralismo, acho até admirável,
desde que se respeite as regras da democracia. Eu não tenho nada contra os cristãos, contra o pessoal do quartel.
Mas acho suprema ignorância pedir a volta dos militares.

Você se incomoda de ser chamado de coxinha ?
Eu não. Meu único ponto é que as coxinhas de São Paulo são muito melhores do que as do Rio.
Vou mandar trazer um monte e fazer uma "Coxinha's Party". Quem não tem senso de humor, não sabe rir de si mesma, é a esquerda.

Como ficou sua relação com o meio artístico quando você criticou a esquerda, declarou voto no Aécio ?
Eu não frequento muito o meio artístico, prefiro ficar em casa lendo, vendo filme. Mas é lamentável o papel da classe artística. É digno de pena.
Em um momento como esse, os artistas completamente omissos. Cadê o Caetano Veloso, o Chico Buarque ?

Muitos artistas e até jornalistas têm hoje situação muito complicada de dependência de dinheiro público, não ?
Sim, e não foi só a classe artística. Foi o meio acadêmico, uma parcela dos intelectuais. Veja o MST [Movimento dos trabalhadores rurais Sem Terra] também.
Está todo mundo imbricado de verbinhas. A explicação? Bom, no fundo, como sempre, basta seguir o dinheiro.
No nível pessoal, creio que tenha perdido oportunidades de trabalho, de comerciais. Não vou aqui falar apontando nomes, mas acontece isso de "não, o Madureira não".

Influenciou sua relação com os colegas do "Casseta" ?
Não, nesse caso não. Alguém inventou que tínhamos brigado. Nada disso. Sempre fomos pluralistas e, para falar a verdade, o pessoal lá não pensa muito diferente de mim, não...

Vocês fizeram piada com vários governos.
Sim, embora não se faça muita piada política no Brasil. Eu atribuo o fato de o "Casseta & Planeta" ter saído do ar à pouca disposição da TV Globo de deixar a gente fazer piada política.

Mas vocês fizeram isso por quase 20 anos.
Sim, mas aí começaram cortes, cortes e mais cortes de conteúdo. Não acho que isso seja censura, veja bem.
Cada empresa tem suas regras. Se você não concorda, você pede demissão. Censura vem do Estado.
Mas, de qualquer forma, o programa foi perdendo "punch", aquela verve crítica, que era vital. Mas isso é uma decisão dos empresários.

Você foi militante do PCB. É inevitável ser de esquerda na juventude ?
Posso falar do meu caso. Eu fui procurando ao longo do tempo pensar, ter senso crítico, falar "pô, eu tô errado".
Já defendi até o Partido Comunista da União Soviética. E agora ? Não vou ficar aqui fazendo revisionismo histórico da minha própria vida.
Na época, era o que parecia mais certo. Não faço, digamos, que nem "O Globo" fez, aquele papel ridículo.
[Em 2013, o jornal publicou que apoiar o golpe de 1964 tinha sido um erro.]
-
MARCELO MADUREIRA
FORMAÇÃO
Engenharia de produção pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
TRAJETÓRIA
Trabalhou no BNDES. Criou o jornal "Casseta Popular", que se fundiria ao "Planeta Diário"
e viraria a revista "Casseta & Planeta". Na Globo, foi roteirista da "TV Pirata" e escreveu
e atuou em "Dóris para Maiores" (92) e "Casseta & Planeta, Urgente!" (1992-2012).

Assinou com Hubert, por 25 anos, a coluna Agamenon em "O Globo". 

Lobão estava certo quando disse: "DISCUTIR COM PETISTA É COMO JOGAR XADREZ COM POMBO.ELE VAI DERRUBAR AS PEÇAS, CAGAR NO TABULEIRO E SAIR DE PEITO ESTUFADO CANTANDO VITÓRIA".

O mais importante é O QUE ler. Ou: Hitler, o leitor



Hitler
Certa vez vi o candidato a presidente pelo PCO falar em frente a uma pilha de livros, e soube que ele realmente era um leitor voraz, com mais de três mil volumes na bagagem intelectual. Fiquei perplexo: como pode alguém ler tanto e ainda assim defender o comunismo? Como alguém que é apaixonado pela leitura e defende tanto sua importância na vida das pessoas, tal perplexidade é ainda maior e precisa de uma explicação.
A conclusão inequívoca é que não basta sair lendo inúmeros livros, pois o mais importante é quais livros são lidos, além da honestidade intelectual de quem os lê. O mesmo vale para a educação, tida como uma panaceia por muitos. Qual educação? Eis a questão. Colocar na escola ou mesmo na universidade e achar que resolveu o problema é uma grande balela.
Pensei nisso ao ler a ótima coluna de João Pereira Coutinho na Folha hoje, sobre o leitor Adolph Hitler, cujo suicídio acaba de completar 70 anos. Hitler era um monstro, sem dúvida, mas o paradoxal é que ele era um monstro fabricado por intensa leitura. O problema é que lia muita porcaria, e basicamente no afã de confirmar suas teses já (de)formadas, seus preconceitos.
Ou seja, a grande quantidade de livros lidos não tem ligação alguma com sua qualidade, e é perfeitamente possível alguém ser um leitor voraz e um rematado idiota ou um maluco perigoso. Hitler é prova disso, mas está longe de ser o único. Há vários “intelectuais” com Ph.D. por aí que devoraram centenas ou milhares de livros e nem por isso deixam de passar recibo de idiota (ou canalha). Chomsky é um exemplo claro que vem à mente, assim como Marilena Chaui no Brasil.
Olhando para essas obras, e sobretudo para os sublinhados e anotações dos livros que Hitler terá realmente lido, é possível compreender melhor a sua cabeça destrutiva”, diz Coutinho. Dependendo de quem lê e do que é lido, o efeito pode ser ainda pior. Os livros errados numa mente estranha ou frágil podem ter um resultado explosivo. Resume Coutinho sobre as influências em Hitler:
Deixando de lado o número impressionante de obras de ocultismo e espiritismo que só reforçaram a sua messiânica paranoia, a Hitler interessava sobretudo “meditações” científicas, ou pseudocientíficas, sobre a decadência da Alemanha e a contaminação –material, intelectual, rácica– de que era vítima o povo alemão.
Isso começou logo na Primeira Guerra Mundial, quando um pequeno livro sobre Berlim, da autoria de Max Osborn (ironicamente, um autor judeu), foi lido e relido pelo então cabo austríaco. Em “Berlin”, Osborn defendia uma cidade limpa de “elementos estranhos” que pudessem degradar arquitetonicamente “uma distintiva visão teutônica”. O livro teve uma influência tão profunda em Hitler que, anos mais tarde, nos seus desejos grandiosos de refazer Berlim, era no livro de Osborn que o “Führer” pensava ainda.
E quem fala em corrupção arquitetônica, fala em corrupção internacionalista. O nacionalismo de Hitler encontra-se em autores românticos como Herder ou o referido Fichte? Não, não se encontra: está antes na prosa medíocre de um Otto Dickel que, contra o fatalismo de Oswald Spengler, apelava aos instintos mais primários da nação germânica para que regenerasse o Ocidente.
Por último, a “praga judaica”: como explicar essa funesta obsessão? Com livros, sempre com livros. Não apenas com as obras infames de Stewart Chamberlain ou Henry Ford. Mas lendo –e levando a sério– os avisos de Madison Grant, um autor de terceira categoria, para quem a “raça nórdica” (ou “ariana”, como Hitler preferia chamar-lhe) se deixara abastardar pelo contato com “raças inferiores”. A miscigenação que ocorreu na América Latina era a prova dessa bastardia.
Nos 70 anos da morte de Hitler, escutaremos os clichês recorrentes sobre a ascensão e queda do “monstro”. Mas jamais conheceremos verdadeiramente esse “monstro” se nos esquecermos da singela observação de Walter Benjamin: a biblioteca de um homem é a sua mais fiel (auto)biografia. 
Portanto, estimado leitor, leia sempre, leia mais, tente criar uma rotina de leitura, pois ela sem dúvida pode enriquecer muito a vida, trazer conhecimento e até sabedoria. Mas mantenha sempre em mente o seguinte: a escolha de o que será lido é ainda mais importante. A quantidade não pode substituir a qualidade. Os clássicos não têm esse nome à toa.
E quanto aos filósofos e pensadores políticos, muito cuidado, pois uma mente obtusa pode ser confundida com uma profunda, e o efeito será trágico naquele que não estiver preparado para notar a diferença.
Rodrigo Constantino

Em programa sem Dilma, PT promete expulsar corruptos

Irão extinguir o partido?

DIÁRIO DO TATU- BB eleva juros do financiamento imobiliário

NEM ELES SE ENTENDEM- Bancada do PT na Câmara resiste a apelo do governo para aprovar ajuste fiscal

O PT é bolivariano? Ou: Villa confunde vontade com possibilidade

O PT é bolivariano? Segundo o historiador Marco Antonio Villa, não. Em sua coluna de hoje no GLOBO, Villa chama de “néscios” aqueles que julgam o PT como um misto de comunista, bolivariano e populista. Discordo, e pretendo justificar abaixo minha discordância. Entendo o principal ponto de Villa, mas acho que ele erra no diagnóstico do inimigo.
Villa resgata o Bolívar histórico para mostrar que não há nada de comunista nele, e usa inclusive a biografia que Marx escreveu do homem para reforçar seu ponto. Ora, eu mesmo já usei tal biografia em um artigo no GLOBO para esfregar a impossibilidade de ser marxista bolivariano ao mesmo tempo na cara dos bolivarianos, mas isso não muda o seguinte fato: os marxistas bolivarianos são marxistas, e usam Bolívar de forma incorreta para sua causa.
É, pois, uma mistura estranha entre o nacionalismo bolivariano e o marxismo, assim como a Teologia da Libertação forçou um casamento nefasto entre Jesus e Marx, com predomínio do último. Logo, Villa parece se ater muito ao detalhe histórico e ignora o simbolismo por trás da coisa. Ao afirmar categoricamente que o PT nunca foi bolivariano, Villa se fecha ao que o próprio Lula já cansou de repetir por aí: que possui os mesmos objetivos de Chávez, mas que chegaria mais devagar ao mesmo destino, pois dirigia um Fusca enquanto Chávez dirigia uma Ferrari.
Quando Villa se pega na questão de como cada um chegou ao poder, lembrando que Chávez teve uma tentativa fracassada de golpe militar antes de ser eleito, acho que ele novamente se pega no detalhe e ignora o mais importante: ambos tinham o mesmo projeto totalitário de poder, ainda que os métodos fossem diferentes, adaptados para a realidade de cada país. Diz Villa:
O petismo impôs seu “projeto criminoso de poder” — gosto sempre de citar esta expressão do ministro Celso de Mello — sem que tivesse necessidade de tomar pela força o Estado. O processo clássico das revoluções socialistas do século XX não ocorreu. O “assalto ao céu” preconizado por Marx —tendo como referência a Comuna de Paris (1871) — foi transmutado numa operação paulatina de controle da máquina estatal no sentido mais amplo, o atrelamento da máquina sindical, dos movimentos sociais, dos artistas, intelectuais, jornalistas, funcionando como uma correia de transmissão do petismo. O domínio dos setores fundamentais do Estado deu ao partido recursos e poder nunca vistos na história brasileira. E a estrutura leninista — só a estrutura, não a ação — possibilitou um grau de eficácia que resistiu aos escândalos do mensalão, às inúmeras acusações de corrupção das gestões Lula-Dilma e, ao menos até o momento, ao petrolão.
Aqui Villa peca como historiador, em minha opinião, pois foca muito em Lenin e esquece a “evolução” do próprio marxismo com as estratégias de Antonio Gramsci. Ora, o PT – ou boa parte dele – sempre soube que as vias revolucionárias armadas seriam difíceis ou impossíveis no Brasil. O MST e o MTST, braços armados do PT, servem para fazer pressão, para criar um clima de caos e desordem, o que ajuda em seu objetivo. Mas a tomada do poder seria – como tem sido – pelas vias democráticas. É a democracia sendo destruída de dentro, como ocorreu, aliás, na Venezuela e também na Argentina.
Se, no seu início, o PT flertou com o socialismo, logo o partido — e suas lideranças — se adaptaram à dolce vita do capitalismo tupiniquim”, escreve Villa. Ora, e a oligarquia venezuelana não fez o mesmo? E a própria nomenklatura soviética não fez o mesmo? O socialismo real, o único existente (pois o comunismo é uma desgraçada utopia que sempre leva a ele), é análogo ao que chamamos de “capitalismo de estado”.
O que há de tão brasileiro nisso, para Villa comparar com a nossa exclusiva caipirinha? É um resultado comum esperado das práticas socialistas ou socializantes, implantadas pelo PT e pela Venezuela, apenas em graus ou ritmos diferentes. “Como falar em marxismo se Lula sequer leu uma página de Marx?”, pergunta Villa, ignorando que Dirceu e companhia leram Marx, e principalmente Gramsci. Lula é o líder carismático e sem caráter, que usa e é usado pela base leninista ou marxista. O projeto de poder não é somente de Lula, mas do PT. Por isso falamos em lulopetismo.
Considerar o PT um partido comunista revela absoluto desconhecimento político e histórico. É servir comida requentada como se fosse um prato novo, recém-preparado. Não passa de conceder sentido histórico ao rançoso discurso da Guerra Fria. O Muro de Berlim caiu em 1989 mas tem gente em Pindorama que ainda não recebeu a notícia”, ataca Villa. Mas quem não sabe que o Muro caiu ainda são justamente os petistas e seus defensores “intelectuais”, que insistem na retórica de luta de classes.
O que Villa não enxerga é que o discurso comunista continua vivo, e basta ver como o lucro ainda é tratado como fruto da exploração do trabalho para se dar conta disso. Villa tenta enquadrar o PT e Lula numa fórmula muito original e única, mas esquece que essa tem sido a tendência latino-americana: justamente uma mistura de caudilhismo com populismo e marxismo. Um governo centralizado que concentra muito poder, que usa os recursos públicos para comprar apoio, especialmente dos mais pobres e dos mais ricos, e uma narrativa de luta de classes, em que o estado aparece como o único protetor possível dos “oprimidos”. Não é a cara de Chávez e Maduro? E não é exatamente o que tem feito o PT de Lula?
Creio que o maior erro de Villa é ignorar o que o PT pretende, e focar apenas no que ele foi capaz de alcançar. Citar a liberdade de expressão, por exemplo, é absurdo, pois ignora que ela ainda existe no Brasil não por desejo do PT, mas porque nossas instituições resistiram mais aos anseios do PT. Não foi por falta de vontade dos bolivarianos petistas, que sempre tentaram controlar ou censurar a imprensa. Pergunte ao Franklin Martins e companhia. O bolivarianismo está lá como projeto; apenas não foi emplacado.
Ou seja, se o Brasil (ainda) não é a Venezuela, isso não se dá porque o PT não é bolivariano ou marxista, e sim porque o Brasil é diferente, nossas instituições são mais sólidas, e a reação da sociedade civil tem sido mais firme. Concordo quando Villa descarta como “sandice” a demanda por intervenção militar, e entendo a preocupação do historiador com certa ala da direita que parece saudosista do regime militar. Mas para combater esses excessos não é preciso negar o diagnóstico correto que fazem do PT: é, sim, um partido com um projeto totalitário de poder, que usa um misto de marxismo e populismo para tanto.
Chamem do nome que for, mas se abana o rabo como um cachorro, se late como um cachorro e se anda como um cachorro, então é um cachorro! No caso, um cachorro bolivariano marxista populista!
Rodrigo Constantino

Se eu fosse um Setúbal e soubesse nadar me casaria com o PT até no fundo do mar...- Itaú cresce 30% e registra lucro de R$ 5,73 bilhões no 1º trimestre

MENOS CARROÇAS NAS ESTRADAS- Venda de veículos cai 25% em abril em relação ao mesmo mês de 2014

NO CUTUCO DO JABUTI- Delator do petrolão afirma que Dilma é responsável por Pasadena

“Eternidade seria uma chatice. Não suportaria me aturar por 100 anos, imaginem então para sempre.” (Limão)

“O voto obrigatório é algo assim como você ser obrigado a escolher o seu próprio carrasco.” (Filosofeno, o filósofo que dorme sobre o capim)

“Não somos racionais? Não somos. Mas não temos deuses.” (Bilu Cão)

“Vizinha casada, gostosa e assanhada. Tem preço.” (Mim)

“Já são tantos os nossos ladrões que sem demora estarão eles se roubando mutuamente.” (Mim)

Esperteza demais...

Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal, argumentando contra o arquivamento da investigação sobre o envolvimento de Eduardo Cunha no petrolão, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse o seguinte:
“Malgrado até o momento não tenha como precisar se os valores mencionados nos termos em questão foram entregues diretamente ao deputado federal Eduardo Cunha, fato é que o colaborador Alberto Youssef reiterou, e com razoável detalhamento, que Eduardo Cunha era beneficiário dos recursos e que participou de procedimentos como forma de pressionar o restabelecimento do repasse dos valores que havia sido suspenso, em determinado momento, por Júlio Camargo (executivo da Toyo Setal)."
Essa história ainda pode acabar pior para caciques do PMDB do que para graúdos do PT, e não por culpa do procurador-geral da República. Eduardo Cunha e Renan Calheiros são espertos, acham que estão com o PT nas mãos, acuado, mas esperteza, quando é demais, vira bicho e come o dono. Até onde se sabe, os empreiteiros estão tratando com o PT, não com o PMDB. E o STF aparelhado é petista, não peemedebista.
O Antagonista

O Antagonista -O Magazine Luiza e o calote de R$ 235 bilhões

A dona do Magazine Luiza ainda não enviou um e-mail para cá, mas os números sobre a inadimplência divulgados pela Serasa Experian continuam a se deteriorar rapidamente.
No primeiro trimestre de 2015, quatro em cada dez brasileiros deram calote em suas dívidas. 55,6 milhões de consumidores estavam impedidos de obter crédito. Somadas, suas dívidas chegaram a 235 bilhões de reais.
Luiz Rabi, economista da Serasa, explicou:
"O aumento da taxa de juros encarece as dívidas e dificulta o pagamento. Esse fator aliado à inflação, que corrói a renda do trabalhador, tem impacto na inadimplência".
E, segundo ele, o buraco só pode piorar:
"Como a tendência é de o desemprego continuar subindo no ano, a inadimplência deve superar o recorde do ano passado".
A Folha de S. Paulo publicou um gráfico que ilustra perfeitamente a alta dos calotes:

VALENTE DEPOIS DE SOLTO PELO STF, RICARDO PESSOA NÃO ABRE A BOCA DIANTE DE MORO

Políbio Braga
O presidente da UTC, Ricardo Pessoa, o chefão do Clube do Bilhão, solto há uma semana pelo STF (Teori, Mendes e Toffoli) prestou depoimento nesta segunda em Curitiba.

Diante do juiz Sérgio Moro, ele negou-se a abrir a boca.

Há apenas duas semanas, Ricardo Pessoa chegou a acertar os termos da delação premiada, anunciou que faria isto e esperou para ver o que acontecia.

Foi solto.

O País agradece a troika da 2a. Turma do STF, que blindou Pessoa para o depoimento de hoje.

A MADASTRA DO PAC DESISTE- Dia das Mães: Dilma desiste novamente de falar na TV

Oliver: UFOS na janela

VLADY OLIVER
Acho interessante notar que boa parte da imprensa escamoteia deliberadamente as denúncias que vêm sendo feitas de fraudes eleitorais na Venezuela – denunciadas no livro recém lançado Bumeran Chávez, de Emili Blasco – não por acaso um espelho de tudo o que aconteceu por aqui mesmo nas nossas eleições presidenciais, marcadas pela mais completa ilegitimidade e ilegalidade. Todos aqui sabem o que foi feito para fraudar as eleições presidenciais brasileiras. Uma campanha desonesta. Dinheiro público desviado para milícias virtuais e reais, buscando ameaçar e amedrontar parte do eleitorado. Nenhum investimento em transparência do sistema eleitoral, possibilidade de auditoria, segurança das urnas eletrônicas e demais procedimentos que poderiam minimizar a possibilidade de fraudes e adulteração dos resultados.
É certo que a semelhança no modus operandi lá e aqui dá margem a todo tipo de especulação, incluindo aí não sabermos a real participação da empresa bolivariana Smartmatic no episódio e na adulteração dos resultados em favor dos candidatos bolivarianos por aqui dissimulados em governo. Não sou conspiracionista. Tanto que defendi por um bom tempo o sistema, não pela inviolabilidade das urnas, mas pela segurança do processo, baseado tão somente no fato de que a transmissão de dados e o processo de tabulação é algo facilmente auditável quando se quer efetivamente auditar alguma coisa. Para isto, precisaríamos contar com a fiscalização efetiva tanto da oposição quanto da situação, ambas vigiando a transmissão dos dados, checando nas bases se os números transmitidos eram efetivamente os computados e quais saídas de dados estariam sendo apresentadas aos representantes de cada candidato, autorizados a acompanhar a evolução da tabulação do pleito.
Insisto em perguntar: onde estava a oposição nessa hora? Foi convidada a participar da contagem? Impedida? Omitiu-se? Por quê? No caso de ter acompanhado a apuração, saberia montar um relatório sobre o procedimento? Quais falhas poderiam ser apontadas? É impressionante que não se perceba que a eleição só pode ser legitimada com ambas as partes concordando com a lisura do processo. Não sei se houve fraude, embora possa afirmar que, do jeito que está, o processo é fraudável e, portanto, pode ser colocado sob suspeita. Insisto em afirmar, no entanto, que só pode ter havido fraude com a cumplicidade da oposição . É dos oposicionistas a responsabilidade pela validação do esquema. Se não podem dar uma explicação plausível para a omissão pusilânime em que se meteram, o eleitor só pode concluir o pior: são duas faces da mesmíssima moeda podre.
Essa sombra gigantesca paira sobre a cabeça de Aécio Neves. É dele a culpa pela validação do pleito, não de Dilma Rousseff. Não podemos aceitar um candidato que dorme na hora da contagem dos votos. Muito menos um que aceita a fraude como se nada fosse. Menos ainda um que não sai da janela para se manifestar efetivamente sobre o assunto. Percebam que o assunto é como um carro que capotou e matou vários de seus ocupantes. Quem estava dirigindo era um “dimenor” sem habilitação e muito acima da velocidade permitida. No banco ao lado, no entanto, o pai do “dimenor” se divertia em ver o filho fazendo suas manobras, sem assumir o risco de que era sim o responsável final pela tragédia anunciada.
Vai querer se eximir da culpa agora? Jogar a responsabilidade inteira sob o garoto? Alegar desconhecimento das leis? Alegar inocência? Não cola, oposição. Melhor sair do veículo com as mãos para cima e assumir a responsabilidade. A descoberta do crime pode ter consequências ainda mais nefastas para este simulacro de democracia. Definitivamente merecemos os políticos em quem votamos, meus caros. Aplaudam este, agora.