sexta-feira, 20 de março de 2015

J. R. Guzzo: ‘A pior subversão’

Publicado na edição impressa de VEJA
J. R. GUZZO
Foi marcado para 15 de março, nessa jornada nacional de protesto contra um governo que rompeu relações com os governados, com a razão e com a realidade, um encontro entre o Brasil e a seguinte pergunta: se você não utilizar a liberdade de expressão para criticar o governo do seu país, então para que raios ela serve? Há um bom tempo, ou desde sempre, os atuais donos do poder no Brasil se esforçam dia e noite para impor à população uma tramoia perversa. A liberdade, dizem, só serve quando é usada para concordar com eles, ou para tratar de algum assunto que não os incomode; quando alguém se vale do direito de livre expressão para discordar do ex-presidente Lula, da presidente Dilma Rousseff e do PT, está praticando um delito.
Essa liberdade domesticada, inofensiva e sujeita à aprovação prévia das autoridades, que o governo quer empurrar à força para cima do país, não é liberdade nenhuma – não serve para nada, a não ser para ele mesmo. As manifestações de 15 de março estão destinadas a esclarecer quais são os direitos que estão atualmente em vigor – os que só podem ser exercidos mediante autorização do Palácio do Planalto e do Instituto Lula, ou os que são garantidos pela Constituição brasileira para todo cidadão que se manifesta dentro da lei.
É melhor deixar em paz os números relativos ao tamanho das demonstrações – mais ou menos pessoas na rua não alteram em nada o fato de que o Brasil vive as primeiras manifestações genuinamente populares desde o movimento das Diretas Já, há mais de trinta anos, e de que o governo está se mostrando perfeitamente incapaz de dar uma resposta decente a isso. Este é o fato real – os descontentes existem, e diante deles a trindade Lula-Dilma-PT tem provado a cada dia, pelo que diz e pelo que faz, que não consegue entender como funciona uma democracia.
O alicerce do raciocínio que levam a público, e em cima do qual vão amontoando todas as suas reações, é o seguinte: a manifestação de discordância é perigosa. É um pensamento ruim. Sempre que um governo dá a si próprio o direito de silenciar quem se opõe a ele, só tem um caminho pela frente: ir tomando decisões cada vez mais repressivas, pois o ato de repressão praticado hoje só poderá ficar de pé se for sustentado pelo ato de repressão praticado amanhã. É a receita das tiranias.
É claro que o atual governo brasileiro não tem meios práticos para criar uma ditadura no Brasil; Lula e seus dependentes sabem que não tem. Mas, ao persistirem na sua estratégia atual, estão dividindo cada vez mais o país em dois lados, e tratando como inimigo o lado que discorda. Tenta-se vender, no fim das contas, a falsificação da virtude. As forças que controlam o governo insistem em dizer que são as únicas representantes do bem no Brasil, por terem ganhado as quatro últimas eleições presidenciais; quem se opõe a elas, portanto, é o mal. Ganhar quatro eleições seguidas é enorme. Quantos regimes, pelo mundo afora, podem apresentar um desempenho igual? Mas Lula, Dilma e o PT agem como se isso lhes tivesse dado aprovação eterna, e como se o povo já tivesse decidido que eles devem ficar lá para sempre – qualquer outra possibilidade é considerada um ataque à vontade popular, e qualquer tentativa de alternância do poder recebe o carimbo de “subversão”. Afirmam sem parar que os descontentes, a começar pelos que se acham no direito de ir a manifestações de rua, são “golpistas” que babam de raiva. Comportam-se como a ditadura, que via em toda expressão de desacordo uma conspiração de “comunistas”.
É difícil achar um conjunto de provas que atestem tão claramente essa opção totalitária como as declarações que o PT faz em público, com o suporte de sua máquina de propaganda remunerada ou voluntária. O esforço mais repetido nessa catequese é o sequestro da palavra “popular”. Ela só tem validade, segundo Lula, quando é aplicada a quem está a favor. As manifestações do dia 15, por exemplo, não são “populares”; são coisa privativa de gente rica, ou de um ou outro boçal que não sabe o que é bom para ele próprio. O panelaço do domingo anterior, armado livremente pela internet nas 24 horas precedentes, foi descrito como uma brincadeira desses mesmos ricos no terraço de seus apartamentos de luxo – inclusive em São Bernardo, Vila Velha e outros notórios redutos da alta burguesia. (A propósito: ressuscitou-se a palavra “burguês”, em desuso desde os anos 60 do século passado.) O governo nega a possibilidade de que exista fora da classe “AAA” algum brasileiro indignado com a corrupção. Também não admite que um cidadão do povo possa ter valores morais; moralidade, na filosofia do PT, é apenas “moralismo”, um vício que só ocorre nas mais altas esferas da sociedade. Os 51 milhões de eleitores que votaram em Aécio Neves e contra Dilma, na última eleição presidencial, não fazem parte da população do Brasil.
Nada disso altera em um grama o que acontece no mundo das realidades. Pouco depois do panelaço das elites, a presidente viu-se enxotada por um temporal de vaias do percurso que deveria seguir durante sua visita a uma exposição em São Paulo; a cada dia fica mais complicado para Dilma andar a pé em lugares públicos do país que governa. Lula, então, parece incapacitado para exercer o direito de ir e vir. Suas aparições continuam restritas a recintos fechados e ambientes onde dá para vetar a entrada do público em geral. Ali, na segurança de plateias formadas apenas por militantes, faz discursos carregados de ameaças, insultos e rancor contra “eles” – todos os que querem dizer em voz alta que não concordam com o seu catecismo. Na última delas, num ato em “defesa da Petrobras” no Rio de Janeiro, prometeu pôr “o exército do MST” na rua. Foi ouvido, pouco depois, quando mulheres “sem terra” e com o rosto coberto por lenços invadiram um centro de pesquisas para destruir mudas de eucalipto; chegaram lá a bordo de quinze ônibus fretados por uma organização que vive de dinheiro público. É uma situação curiosa: como nem Dilma nem Lula podem sair à rua, ambos acham que ninguém mais pode. Não adianta a presidente dizer que admite o direito de manifestação, quando todos os que estão no seu bonde atacam diariamente quem quer se manifestar contra ela. Adianta menos ainda fazer advertências contra a possível “violência” dos protestos quando não foi capaz de dizer uma única palavra para condenar a selvageria que o MST acaba de praticar.
A recusa das forças do governo em aceitar que a população se exprima livremente em público não poderia ser mais óbvia, também, quando acusam os manifestantes de ser os costumeiros “golpistas” deste país. Tornou-se a última moda, nessa toada, dizer que quem discorda está querendo inventar um “terceiro turno” para as eleições do ano passado. Quem, até agora, sugeriu anular a eleição de Dilma? Ou será que o PT está querendo que, uma vez encerrada a votação, fique proibida qualquer crítica ao vencedor? Um disparate com idênticos teores de falência mental é a tese, especialmente exótica, segundo a qual quem se manifesta a favor do impeachment de Dilma está propondo um “golpe militar”. Como é mesmo? Qualquer cidadão brasileiro tem o pleno direito de falar a favor do impeachment; na verdade, pelo que está escrito na lei, tem até o direito de assinar ele mesmo um pedido legal de deposição do presidente da República. (O PT, ainda outro dia, chefiou a campanha que levou ao impeachment de Fernando Collor. No governo seguinte, defendeu abertamente o “Fora FHC”; só sossegou quando Lula foi enfim eleito.)
É realmente extraordinário que diferenças de opinião possam levar ao ódio. Mas é justamente isso que Lula, Dilma e o PT estão construindo no momento. Estimulam um Brasil onde as pessoas desprezem umas às outras, ignorem a tolerância e obedeçam a quem manda. Essa é a pior subversão.

Rádio Cuba

Esta é a Rádio Oficial de Cuba; nossos ouvintes nos perguntam: "O que devemos fazer quando todos os cubanos puderem sair livremente do país?"
Estamos respondendo: "Tomar cuidado para não ser esmagado no tumulto."

“O Papa anda falando muita besteira. Bem que me avisaram que argentino tem miolo mole.” (Deus)

CLASSIFICADO - Procuro para compromisso sério uma viúva que tenha filhos. Ando com muita preguiça!

“Além de feia, burra e mentirosa. Quem? Quem? Quem?” (Mim)

“Eu jamais queimaria alguém numa fogueira por ter opinião contrária. Nunca discussão calorosa no máximo jogaria nele um copo d’água.” (Mim)

“Eu e Deus somos incompatíveis.” (Mim)

“A moral anda em baixa mesmo. Tem gente se vendendo até no cartão.” (Limão)

“A presidente diz que leu ‘A Divina Comédia’, mas que achou fraca e não riu.” (Eriatlov)

A GAZETA DO AVESSO- Nicolás Maburro raspa o bigode e os pelos da bunda e renuncia ao governo. É carnaval na Venezuela. No Brasil alguns petistas se suicidam.

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

-Mãe, arrumei trabalho com um deputado amigo do papai.
-Vai fazer o que minha filha?
- Fazer sanduíches de pão e mortadela para as aparições públicas da Dilma.

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

-Filho!
-Fala pai!
-Faz um favor para teu pai. Troque o nome desta sua cadela. Papuda é um nome feio!

“Toda cidade pequena tem o seu rei. Quando sai do seu mundinho o arrogante percebe que não é nada, que de iguais a si o mundo está repleto. Não passa de um comum.” (Pócrates)

“A nossa vida é repleta de contratempos. Só quem está morto não tem incômodos.” (Filosofeno)

CABEDAL DE INÚTEIS- Governo-papel, ministros abestalhados e projetos mentirosos.

"O inteligente busca saber. O sabido acha que sabe."(Fiosofeno)

O homem nu e a barata

O HOMEM NU E A BARATA

Roberto dormia nu enquanto uma barata passeava sobre  seu corpo. Ainda sonolento sentiu o toque do bicho nojento na sua pele e instintivamente mandou um tapa daqueles do vivente trocar de orelhas. Errou do bicho e acertou em cheio o próprio saco. Caiu da cama gritando de tanta dor. A barata estava rindo quando o corpo dele tombou sobre ela. Ploc! Ponto para o peludo com dor nos ovos.

GAZETA DO PRESERVATIVO- Estudo feito por especialistas suecos revela que mulheres de semblante sério são as que mais pensam em sexo.

NEM MULHER DE MINISTRO NOMEADO POR DILMA AGUENTA DILMA

NEM MULHER DE MINISTRO NOMEADO POR DILMA AGUENTA DILMA

Ao lado, a dvogada Anna Maria Trindade dos Reis, mulher do ministro do STJ Sebastião Alves dos Reis Júnior, recentemente indicado por Dilma, participou no último domingo 15, em Brasília, do protesto que pediu a saída da presidente.

Isto fica bem claro na foto que publicou na rede social Instagram: ela mostra uma camiseta com as frases "Fora Dilma" e "chega de corruptos", com o símbolo do PT.

O minsitro não foi ao ato. 

Rodrigo Constantino- Por que a vitória da direita em Israel é importante para o mundo?


Por que a vitória da direita em Israel é importante para o mundo?

Confesso: eu tenho simpatia por Bibi Netanyahu. Reconheço que sua retórica ultrapassou alguns limites durante a eleição, mas o premier já resgatou um tom mais ameno, ainda que firme, especialmente sobre a solução de paz via dois estados, incluindo o Palestino. Netanyahu admite os dois estados, mas afirma que as circunstâncias precisam mudar, ou seja, é preciso ter do outro lado gente realmente comprometida com a paz. Os empecilhos para esse caminho nunca foram criados por Israel, que sempre aceitou os dois estados, e sim pelos próprios líderes palestinos, muitos deles que simplesmente não aceitam a existência de Israel.
Mas digo o seguinte: se a imprensa em geral ficou apavorada com a vitória de Netanyahu, então isso é bom sinal. A mesma imprensa, não custa lembrar, praticamente soltou fogos de artifício quando Obama foi eleito. Isso diz muito de seu viés esquerdista. Esses jornalistas costumam endossar uma visão de mundo mais pacifista, i.e., ingênua, e sentem calafrios com qualquer discurso mais exigente ou intransigente com os bad boys.
Aliás, a simples constatação de que existem os vilões, os inimigos da liberdade, o eixo do mal, já é suficiente para despertar a fúria ou o pavor desses jornalistas. Cito um caso clássico: Reagan. O ex-presidente americano era ridicularizado pela grande imprensa, a mesma que tecia loas a Obama. Como aquele cowboy beligerante tinha a ousadia de chamar os soviéticos de ameaça à paz? Esses jornalistas achavam que Reagan e seu programa de investimento militar iriam causar a Terceira Guerra Mundial. Pois é: a “neutralidade” da mídia tratava com equivalência moral os Estados Unidos e a União Soviética na Guerra Fria. Fazia sentido?
Claro que não. E eis o ponto aqui: todos esses indignados com a vitória da direita em Israel aplaudiram as negociações entre Obama e o Irã, como se fosse possível confiar minimamente na boa vontade do governo iraniano em relação ao avanço nuclear. Netanyahu, convidado pelos Republicanos para falar no Congresso americano, colocou o dedo na ferida, e foi massacrado pela imprensa, como se representasse um obstáculo ao acordo de paz, na cabeça deles o mesmo que paz.
Quem poupa o lobo mata as ovelhas, dizia Victor Hugo. Chamberlain queria acordos com Hitler, e achava que o discurso beligerante era um grande equívoco. Equívoco, mostrou a história, foi sua postura negligente e conivente com os nazistas, enquanto Churchill, visto como muito radical e excessivamente duro pela grande imprensa, estava com a razão o tempo todo. Não dá para chegar à paz tomando um chá das cinco com terroristas.
A melhor prova de que os valores morais andam subvertidos no mundo está na posição da OEA, que considerou “excessiva” a inclusão da Venezuela na lista de ameaças pelo governo Obama:
A maioria absoluta dos 34 países-membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) expressou desaprovação à ordem executiva assinada pelo presidente dos EUA, Barack Obama, dia 9, que classifica a Venezuela como extrema ameaça à segurança nacional americana e impõe sanções a sete funcionários públicos por violação aos direitos humanos. Reunidos em sessão extraordinária do Conselho Permanente, a pedido de Caracas, muitos diplomatas admitiram indícios de excessos do governo de Nicolás Maduro. Mas consideraram a ação dos EUA unilateral, exagerada e polarizadora. E temem que o confronto capture a agenda da VII Cúpula das Américas, em abril. Foi a primeira vez que o organismo debateu a crise deflagrada semana passada.
Ora, quando um presidente pusilânime e relativista como Obama passa a ser alvo de acusações de radicalismo contra governos esquerdistas é porque a coisa está feia mesmo! Segundo a ótica desses países, a decisão americana foi unilateral e polarizadora, ou seja, atenta contra a paz. Eles reconhecem, vejam só!, alguns “excessos” de Nicolás Maduro, mas claro que a solução passa por uma conversa agradável entre os dois governantes, não por uma medida “radical” como essa. É um mundo covarde, relativista, que coloca no mesmo saco regimes democráticos e tiranias abjetas.
Por isso mesmo a vitória de Netanyahu é tão importante para o mundo todo. Israel transmite um sinal de que fala uma língua mais objetiva, como Reagan fazia antes nos Estados Unidos. Alguém acha que Abbas realmente quer paz? Alguém pode seriamente considerar o Hamas, entidade terrorista, um agente legítimo para as conversas de paz no Oriente Médio? Bibi responde com um enfático e acertado “não”, e isso apavora os jornalistas de esquerda. Em apenas duas palavras, eis o que significa sua vitória: clareza moral. E é disso que o mundo está precisando hoje…
PS: A foto abaixo não é de ninjas, mas de mulheres muçulmanas votando livremente… em Israel. Algo que não podem fazer em muitas nações islâmicas. A minoria árabe-muçulmana é livre para criar partidos em Israel, e possui vários representantes no Knesset, o parlamento israelense. E pensar que tantos na imprensa tratam Israel como o “país do apartheid”. Como é que as mulheres, árabes e muçulmanas, estão votando então? Pois é… falta clareza moral a muitos governantes e também jornalistas.
Mulheres muçulmanas votam em IsraelRodrigo Constantino

Rodrigo Constantino-FHC representa a esquerda mais civilizada e democrática



Comentei no bate-papo no lançamento do meu novo livro que é preciso trazer a esquerda civilizada e democrática para o debate político, procurando inclusive uma aproximação entre ela e os liberais ou conservadores de direita, todos unidos contra a esquerda retrógrada e radical, que ainda prega o socialismo em pleno século XXI. Considero o PSDB em geral um bom representante dessa esquerda social-democrata com a qual é possível manter um diálogo construtivo, apesar das várias divergências. Aentrevista de FHC na GloboNews nesta quinta comprova isso.
O ex-presidente parece um grande estadista se comparado aos petistas. Mostra boa articulação, bom senso e uma linha de raciocínio mais moderna. Continua sendo de esquerda, defensor de um estado muito ativo em busca da “justiça social”. Também não esqueço que vários programas paternalistas que o PT usou para demagogia foram criados na era FHC. A começar pelas cotas raciais, algo que segrega o povo brasileiro, cometendo novas injustiças para remediar antigas.
Mas é inegável que Fernando Henrique Cardoso demonstra visível superioridade em relação ao PT, o que não é nada difícil, convenhamos. Sua visão de estado e mercado é mais moderna. Sua postura é mais digna, sabe reconhecer erros, não vive jogando a culpa para ombros alheios, não mente compulsivamente. FHC entendeu que a globalização é uma realidade inexorável, e que as nações precisam se adaptar para competir e sobreviver.
Condenou na entrevista o excesso de protecionismo, o dirigismo estatal, o uso do BNDES de forma inadequada pelo governo. E lembrou que, durante sua gestão, as estatais contaram com dirigentes técnicos, não com militantes políticos para cotas partidárias. Lembrar da Petrobras sob o comando de Reichstul é até covardia quando a observamos sob o “comando” de petistas como José Eduardo Dutra, Sérgio Gabrielli ou mesmo Graça Foster. O ideal era privatizar a empresa, claro, mas aí talvez seja pedir demais para um esquerdista como FHC.
O tema corrupção também veio à tona, e FHC soube ser firme ao criticar o PT no governo. Disse que todos sabem dos esquemas, e que a corrupção, da forma atual, não é uma “senhora idosa”, mas uma menininha. O PT institucionalizou a corrupção no país, e isso é uma novidade. No mais, FHC foi rápido ao descartar a insinuação do entrevistador Mario Sergio Conti, contumaz esquerdista, de que o impeachment de Dilma seria sinônimo de golpismo, assim como os pedidos por intervenção militar (que FHC fez questão de frisar se tratarem de algo minoritário nas manifestações). Impeachment é um instrumento legal e democrático, enfatizou o ex-presidente, e caso haja indício de responsabilidade da presidente, ela poderá cair.
No geral, foi uma boa entrevista, e apesar de alguns escorregões, quando FHC parece aliviar demais a barra da quadrilha petista, o ex-presidente se saiu bem. Quando o comparamos a Lula ou Dilma, então, aí é chocante o abismo que os separa. Se Lula e Dilma representam a esquerda retrógrada, populista, demagógica e oportunista, FHC parece falar em nome de uma esquerda mais moderna, civilizada, democrática, que aceita o papel dos mercados no progresso da nação, ainda que a contragosto. Com essa esquerda dá para conversar.
PS: Mario Sergio Conti, antes de FHC, entrevistou o presidente da Câmara. Tentou colocar Eduardo Cunha contra a parede. Não conseguiu. Cunha é esperto demais, bem articulado, e deu boas respostas. Mas eis meu ponto: nunca vi o entrevistador ser tão agressivo quando entrevistou esquerdistas, o que faz quase sempre, pois só convida seus pares para o programa. Seu primeiro convidado, não custa lembrar, foi o assassino comunista Cesare Battisti. A “coragem” desses entrevistadores só aparece quando o entrevistado está contra a esquerda ou o PT. É incrível. Quando é um black bloc, um invasor de propriedades, uma psicanalista socialista ou um assassino terrorista comunista, aí o “machão” fica só levantando bola e sorrindo. É isso que esses “jornalistas” de esquerda conseguem: fazer a gente nutrir simpatia até por Eduardo Cunha!
PS2: O fato de o PSDB em geral e FHC em particular serem “acusados” de “neoliberais” ou de “direitistas” por aí comprova como nosso debate político está atrasado no Brasil. Em qualquer país sério e civilizado eles seriam vistos como o que são: representantes da social-democracia de esquerda.
Rodrigo Constantino

OS CULPADOS PELA DESVALORIZAÇÃO DO REAL SÃO AS ANTAS- Quando nasceu, eram necessários R$ 10,50 para comprar 1 grama de ouro. Hoje, são necessários R$ 120. Isso significa que o real já se desvalorizou 91% desde sua criação.(IMB)

DRAGÃOZINHO DOS DIABOS! Prévia da inflação em 12 meses atinge 7,9%, a maior desde 2005

TODO DIA É DIA DE PRÊMIO

TODO DIA É DIA DE PRÊMIO

Bem me quer
Mal me quer
Uma folha para lá
Outra folha para cá
Um
Dois
Três
Três é o número sorteado
Pois todo dia na família do senhor Petróleo é dia de prêmio.


O ANTAGONISTA- Os gastos da rainha louca continuam a aumentar

Não importa se é picuinha ou não, o PMDB está certo: é preciso ceifar o número de ministérios pela metade. O PT já disse que não.
O absurdo está plantado diante do nosso nariz. Como O Antagonista já mostrou, o Orçamento da União, aprovado nesta semana, significa um aumento real das despesas do governo, mesmo quando se leva em conta o corte de gastos que Joaquim Levy planeja fazer.
O Brasil está indo para a cucuia e Dilma Rousseff gasta como uma rainha louca

“Se todos os terneiros do rebanho quiserem mamar na mesma vaca ela morrerá de fraqueza. E assim acontecerá com o Brasil se não passarem cola no beiço dessa terneirada comunista que se apossou do nosso país.” (Mim)

SOBERBA

SOBERBA

A soberba correu mundo com seu dono
Olhando para todos com desdém
Desfilando sempre de nariz empinado e achando-se uma imortal senhora
Talvez por isso ficou tão surpresa
Ao ser colocada com seu dono no forno crematório
Para torrar também os seus ossinhos.

NOS TEMPOS DO CAPETA

NOS TEMPOS DO CAPETA

Por anos sem parar
Andou o capeta fungando no meu cangote
Injetado pela católica
Na mente de um menino
Causou dores sem conta
Remorsos e pecados que me tornaram insone
Porém tempo e conhecimento
Curaram os males da ignorância
E hoje livre deste mal
Penso nos homens que vivem na ilusão
Das coisas do sobrenatural
Beijando a mão de suja de manipuladores religiosos
E sustentando a vida mansa clerical.

“Uma empresa de sucesso: já foi Petrobras, hoje é a Casa da Mãe Joana.” (Mim)

“A turma do Roubossauro Oil não é mole! Metem a mão e saem gritando pelas ruas: foram eles!” (Limão)

OS SEM CONTROLE REMOTO- A Frente Parlamentar Evangélica, presidida pelo tucano João Campos, soltará hoje uma nota oficial de repúdio contra a cena do beijo entre Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg em Babilônia.

Mais um capítulo da série 'CELAS QUE RENDEM'- Dirceu recebeu R$ 1,2 mi enquanto estava na cadeia

EMS e Consilux pagaram 700.000 e 500.000 reais, respectivamente, quando o mensaleiro cumpria pena no Complexo da Papuda em Brasília.