terça-feira, 27 de outubro de 2015

“Petistas não têm pudor. Fazem caca e saem por aí dizendo que é bolo de chocolate.” (Mim)

UMA BOA PROPOSTA- “Dilma renuncia, ninguém vai preso, mas ela e todos os demais petistas serão deportados para Correia do Norte.” (Eriatlov)

CONTRAPONTO

O deputado Laércio Oliveira (SD-SE) apresentou emenda para reduzir o fundo para R$ 245 milhões, em 2016. Dificilmente conseguirá êxito.

CH

PARTIDOS ARRANCAM R$ 1 BILHÃO DO CONTRIBUINTE

A crise atormenta os brasileiros, mas não os partidos, que só este ano já tomaram R$ 608 milhões do fundo partidário, que sai do bolso do contribuinte. Pior: até dezembro, embolsarão R$ 867 milhões no total. A tunga, que na prática consagra o financiamento público, pode chegar a R$ 1 bilhão: o relator do Orçamento, Ricardo Barros (PP-PR), quer acrescentar R$ 600 milhões aos R$ 311 milhões previstos para 2016.

Cláudio Humberto

“Normalmente ingerimos nossos alimentos in natura. Mas em bolivarianos e petistas damos antes um banho de ácido peracético. Somos leões, não burros!” (Leão Bob)

“Sem passarinho azul. A ave que agora aparece para o Nick Maburro é um urubu .” (Cubaninho)

DIÁRIO DA ESFARRAPADA- Governo reconhece déficit de R$ 51,8 bi em 2015, sem contar 'pedaladas'

DIÁRIO DO ROTO- Cunha diz que pedidos de impeachment ainda estão sob análise e palavra final é dele

ARGENTINA- A pedido da oposição, o feriadão que poderia reduzir a participação dos eleitores no 2º turno presidencial foi adiado. O 2º turno será dia 22.

“Meu marido é muito antigo, mas muito! Ontem me mostrou uma carta que recebeu da Princesa Leopoldina.” (Eulália)

“O Estado é o maior cafetão do mundo.” (Eriatlov)

A Polícia Federal já chegou na casa de Lula

"Voté por Chávez y me arrepiento hasta el día que mi madre me parió", dice mujer a María Corina

“Sem dúvida o Brasil é o país do futuro...De alguns!” (Eriatlov)

“Quando crescer meu filho quer uma Petrobras só para ele.” (Dep. Arnaldo Comissão)

“Como diria o Leopoldo Brecha: “O PT é o coveiro do Brasi! E zefini, e zefini!” (Mim)

Teoria dos Jogos, Hobbes e a justificativa da coerção by andreafaggion

Na maioria das vezes, debates entre libertários, que defendem apenas o uso reativo da coerção (a contenção do início da violência), e proponentes de argumentos que justificam o início de uso da força ficam restritos ao quadro aqui delineado. Então, neste post, eu apresento, apenas a título de divulgação, por não se tratar de nenhuma novidade, uma forma diferente de argumento em prol da coerção.
Na Teoria das Jogos, está em jogo o pensamento estratégico. Isso significa que o sujeito elabora seu plano de ação, sempre tendo em vista como agirá ao menos um outro agente. A decisão pelo melhor curso de ação, em ainda outras palavras, contempla o que se pensa que o outro fará. Assim, todo jogo tem jogadores e estratégias. Mas não se completa com isso. Ele também tem o prêmio ou recompensa: aquilo pelo que eu jogo, o que almejo.
Dito isso, podemos imaginar diversos jogos, imaginando qual seria a estratégia mais racional para cada jogador, tendo em vista a recompensa que ele busca. Dizemos que uma estratégia é estritamente dominante, quando ela sempre garante uma recompensa maior do que outra estratégia que eu também possa adotar, não importa qual seja a estratégia do outro. Assim, é uma regra da Teoria dos Jogos nunca escolher uma estratégia estritamente dominada, afinal, isso significaria negar a recompensa visada: quem visa uma determinada recompensa escolhe a estratégia estritamente dominante com respeito a ela. Agora, coloquemos isso em prática com o famoso Dilema do Prisioneiro.
Dois suspeitos de um crime foram presos e estão sendo interrogados separadamente. A recompensa almejada por ambos é a menor pena possível para si próprio. Os dois suspeitos, após conversarem com seus advogados e interrogadores, se vêem diante do seguinte quadro: Se ambos confessarem, ambos receberão uma pena de 05 anos de prisão cada. Se ambos não confessarem, ambos receberão uma pena de 06 meses de prisão cada, pois a polícia só tem evidências independentes das confissões para garantir isso. Mas, se um deles confessar, colaborando com a polícia, e o outro, não, o que confessou será solto, enquanto o que não confessou receberá uma pena de prisão de 10 anos. Chamemos os prisioneiros de A e B e teremos o que se segue:
Se A escolhe confessar e B escolhe confessar, ambos recebem 05 anos de prisão cada.
Se A escolhe não confessar e B escolhe confessar, A recebe uma pena de 10 anos de prisão e B é solto.
Logo, se B escolher confessar, é melhor para A confessar também.
Se A escolhe não confessar e B escolhe não confessar, ambos recebem 06 meses de prisão.
Se A escolhe confessar e B escolhe não confessar, A é solto e B recebe 10 anos de prisão.
Logo, se B escolher não confessar, é melhor para A confessar.
A confissão aqui é a estratégia dominante, pois, não importa o que o outro faça, A tem uma recompensa maior confessando. Naturalmente, o mesmo vale para B. Não importa o que A faça, B tem uma recompensa maior confessando. Assim, um lado pode se colocar no lugar do outro e saber que o outro vai confessar se for racional. Então o raciocínio se impõe: se A sabe que B vai confessar, A vai confessar também, para que A não receba 10 anos de prisão. Agora, suponhamos que A pense: "B também percebeu que nós dois vamos confessar e, com isso, vamos ficar com uma pena maior (05 anos) do que ficaríamos se nós dois não cooperássemos com a polícia (06 meses), então, na verdade, B vai ficar silêncio". Se A pensar assim, então, sabendo que B não vai confessar, A deve confessar para ser solto. Naturalmente, o mesmo se aplica se A simplesmente pensar que B é burro demais para pensar em qualquer estratégia do que seja melhor para ele, de modo que B pode escolher, aleatoriamente, não confessar. E se aplica mesmo que A pense que B o ama, portanto, vai escolher não confessar só para aumentar a recompensa de A. Em suma, não importa o que pensamos sobre o que o outro fará e porque pensamos assim, a melhor estratégia, do ponto de vista da maior recompensa do próprio agente, sempre será confessar. Por isso mesmo, dizemos que se trata de uma estratégia estritamente dominante.
O que o dilema mostra? Mostra que há cenários nos quais, sendo racional, ou seja, usando a estratégia certa para garantir a recompensa que se almeja, o resultado será perder aquilo que se almeja (no caso, a menor pena possível).
É inútil pensarmos que a comunicação poderia mudar alguma coisa. Revire o quadro o quanto quiser. Deixe os presos conversarem e combinarem entre si o que devem fazer, e, no momento em que você isolar a ambos para colher a decisão final de cada um, o fato permanece: se eles quiserem a menor pena possível para si, sempre será melhor, para cada um, confessar. Tenha sempre em mente, afinal, que, se A ou B pensar que o outro não vai confessar, ele ainda tem mais a ganhar confessando (ele é solto, em vez de pegar 06 meses de prisão).
Qual a única maneira de mudarmos esse quadro? Alterando as recompensas. Se A desse tanto valor a menor pena para B quanto valoriza a menor pena para si, e vice-versa, A e B, certamente, escolheriam não confessar. Nesse sentido, diríamos que educação importa aqui, apenas se acreditamos que educação muda as recompensas que buscamos, e não por acreditarmos que a educação vai esclarecer melhor o agente quanto ao que fazer para buscar sua recompensa. Em outras palavras, teríamos que acreditar que a educação pode tornar o agente mais altruísta, ou disposto a fazer sacrifícios (como o de trocar sua liberdade por uma pena de 06 meses de prisão) por quaisquer estranhos.
Deixemos de lado essa perspectiva pouco realista de reforma radical da natureza humana por meio da educação. Suponhamos que indivíduos sempre darão mais importância à qualidade de sua própria existência do que à qualidade da existência de estranhos. Como mudamos o quadro, de tal forma a evitarmos que agentes egoístas percam a sua recompensa por buscarem-na racionalmente? Hobbes matou a charada muito antes de alguém pensar em colocá-la na forma evidente do Dilema do Prisioneiro. Você precisa introduzir sanções para os indivíduos que joguem conforme as estratégias estritamente dominantes.
Hobbes pensou o seguinte: Toda vez que faço um contrato, o melhor para mim é pegar a minha recompensa e não fazer a minha parte. Por exemplo, se eu vendo um carro, o melhor é receber o dinheiro e não entregar o carro. É irracional entregar o carro, só porque o outro entregou o dinheiro. Seria o equivalente a aceitar 06 meses de prisão, em vez de ficar livre. Do mesmo jeito que, sempre que eu puder escolher entre ficar livre ou ficar 06 meses na prisão, eu vou escolher ficar livre; sempre que eu tiver que escolher entre receber minha parte do contrato e fazer minha parte, e receber a minha parte do contrato e não fazer a minha parte, eu vou escolher a última opção. Hobbes percebeu que, assim, não seria racional fazer nenhum contrato: os dois lados acabariam não fazendo sua parte e também não recebendo a parte do outro.
O Leviatã surge para acabar com o dilema do cumprimento espontâneo de contratos. Ele pune quem não faz sua parte. A partir do Leviatã, ninguém mais pode pensar que existe a possibilidade de receber sua parte e não fazer a sua em um contrato. O único cálculo que importa agora e se compensa ou não trocar sua parte no contrato pela parte do outro, seguro de que o outro vai ter que entregar a parte dele, assim como você terá que entregar a sua, uma vez firmado o contrato. Em suma, o Leviatã de Hobbes não existe para nos dizer o que é nosso próprio bem e muito menos para nos forçar a sermos bons para com outros. Ele surge apenas para acabar com a versão contratual do Dilema do Prisioneiro. Para permitir que cada sujeito possa buscar racionalmente o que é melhor para si, sem, com isso, acabar com algo pior.
Existem outros meios para isso? Eu posso contratar alguém para exercer a coerção que o Leviatã exerce? Seria uma agência de proteção? E o contrato com essa agência? Eu entraria no "Dilema do Prisioneiro" com a agência de proteção. Foi por isso que Hobbes, brilhantemente, disse que o Leviatã não é contratado: ele é o garantidor dos contratos, com quem ninguém faz contrato. Se fizermos, voltamos ao Dilema!
Mas, talvez, Hobbes não tenha levado suficientemente a sério a possibilidade da sociedade fazer as vezes do Leviatã, banindo de qualquer esquema cooperativo o indivíduo que adota estratégias estritamente dominantes. Só que isso é assunto para outro post. Neste post, eu só quis divulgar esta discussão, que reputo muito mais interessante do que os debates com paternalistas e piedosos. Hobbes é o melhor advogado que o Estado já teve, porque o defendeu com o cérebro, e não com o coração, coisa cada vez mais rara hoje em dia. A Teoria dos Jogos contemporânea desdobra esse tipo de estudo sobre decisão racional, que não é nenhuma novidade histórica, exceto por estar ganhando forma matematizável mais recentemente.

A GRANDE FAMÍLIA- Ex-auxiliar de Youssef diz que Vaccari era 'lobista de fundos de pensão'

Alguma novidade nisso?

VENEZUELA NEWS- A falta de papel-higiênico gerou um problema ambiental na Venezuela: Não há mais capim!

Vida passada

“Vocês já observaram que quando da tal regressão a vidas passadas ninguém foi pé-de-chinelo? São rainhas reis, príncipes, generais ou senhores poderosos. No mínimo secretário do monarca ou eunuco num harém de mil donzelas. Pois não eu, pois na minha vida passada fui um verme e continuo sendo.” (Climério)

“(Risos...) Pedro, como o povo é tolo, acredita em tudo, até na história da Arca. Ora, nós dois sabemos que Noé não seria capaz de construir uma gamela, imagine então um barco daqueles.” (Deus)

“Quem espera que o estado resolva tudo tem um nome: Parasita.” (Eriatlov)

“Quanto mais tenho consciência da minha ignorância mais tenho energia para aprender.” (Filosofeno)

“Sempre fui muito levado. Minha mãe já usava algemas comigo quando eu tinha quatro anos.” (Chico Melancia)

“Futebol e política no Brasil são irmãos. Toda sujeira é pouca.”(Eriatlov)

A LIBERTAÇÃO ESTÁ NOS FATOS por vespeiro.com. Artigo publicado em 25.10.2015


(Texto de muitos méritos, publicado originalmente em vespeiro.com
Poucas vezes terá havido situação semelhante à deste nosso banquete de horrores no qual 90% dos comensais declaram-se com nojo da comida que lhes tem sido servida mas são obrigados a continuar a traga-la simplesmente porque não sabem pedir outro prato.
Na 2a feira, 19, O Globo publicou nova reportagem da série “Cofres Abertos” sobre a realidade do estado petista. O título era “Remuneração em ministério vai até R$ 152 mil”.
Eis alguns dados:
Lula acrescentou 18,3 mil funcionários à folha da União em oito anos. Em apenas quatro Dilma enfiou mais 16,3 mil. Agora são 618 mil, só na ativa. 103.313 têm “cargos de chefia”. Os títulos são qualquer coisa de fascinante. Ha um que inclui 38 palavras. “Chefe de Divisão de Avaliação e Controle de Programas, da Coordenação dos Programas de Geração de Emprego e Renda…” e vai por aí enfileirando outras 30, com o escárnio de referir um acinte desses à “geração de emprego e renda”…
O “teto” dos salários é o da presidente, de R$ 24,3 mil. Mas a grande tribo só de caciques constituída não pelos funcionários concursados ou de carreira mas pelos “de confiança”, com estrela vermelha no peito, ganha R$ 77 mil, somadas as “gratificações” que podem chegar a 37 diferentes. No fim do ano tem bônus “por desempenho”. A Petrobras distribuiu mais de R$ 1 bi aos funcionários em pleno “petrolão”, depois de negar dividendos a acionistas. A Eletronorte distribuiu R$ 2,2 bilhões em “participação nos lucros” proporcionados pelo aumento médio de 29% nas contas de luz dos pobres do Brasil entre os seus 3.400 funcionários. Houve um que embolsou R$ 152 mil.
A folha de salários da União, sem as estatais que são 142, passará este ano de R$ 100 bilhões, 58% mais, fora inflação, do que o PT recebeu lá atrás.
Essa boa gente emite 520 novos “regulamentos” (média) todo santo dia. Existem 49.500 e tantas “áreas administrativas” divididas em 53.000 e não sei quantos “núcleos responsáveis por políticas públicas”! Qualquer decisão sobre água tem de passar pela aprovação de 134 órgãos diferentes. Uma sobre saúde pública pode envolver 1.385 “instâncias de decisão”. Na educação podem ser 1.036. Na segurança pública 2.375!
E para trabalhar no inferno que isso cria? Quanto vale a venda de indulgências?
Essa conversa da CPMF como única alternativa para a salvação da pátria face à “incompressibilidade” dos gastos públicos a favor dos pobres não duraria 10 segundos se fatos como esses fossem sistematicamente justapostos às declarações que 100 vezes por dia, os jornais, do papel à telinha, põem no ar para afirmar o contrário. Se fossem editados e perseguidos pelas televisões com as mesmas minúcia, competência técnica e paixão com que seus departamentos de jornalismo fazem de temas desimportantes ou meramente deletérios verdadeiras guerras-santas, então, a Bastilha já teria caído.
Passados 10 meses de paralisia da nação diante da ferocidade do sítio aos dinheiros públicos e ao que ainda resta no bolso do brasileiro de 2a classe, com a tragédia pairando no ar depois do governo mutilar até à paraplegia todos os investimentos em saúde, educação, segurança pública e infraestrutura, a série do Globo é, no entanto, o único esforço concentrado do jornalismo brasileiro na linha de apontar com fatos e números que dispensam as opiniões de “especialistas” imediatamente contestáveis pelas opiniões de outros “especialistas” para expor a criminosa mentira de que este país está sendo vítima.
Nem por isso deixou de sofrer restrições mesmo “dentro de casa” pois apesar da contundência dos fatos, da oportunidade da denúncia e da exclusividade do que estava sendo apresentado, a 1a página do jornal daquele dia não trazia qualquer “chamada” para o seu próprio “furo” e nem as televisões da casa o repercutiram. O tipo de informação sem a disseminação da qual o Brasil jamais desatolará da condição medieval em que tem sido mantido, tornou-se conhecida, portanto, apenas da ínfima parcela da ínfima minoria dos brasileiros alfabetizados que lê jornal que tenha folheado O Globo inteiro daquele dia até seus olhos esbarrarem nela por acaso e que se deixaram levar pela curiosidade página abaixo.
É por aí que se agarra insidiosamente ao chão essa cultivada perplexidade do brasileiro que, em plena “era da informação”, traga sem nem sequer argumentar aquilo que já não admitia que lhe impingissem 200 anos atrás mesmo que a custa de se fazer enforcar e esquartejar em praça pública.
Do palco à platéia, Brasília vive imersa no seu “infinito particular“. Enquanto o país real, com as veias abertas, segue amarrado ao poste à espera de que a Pátria Estupradora decida quem vai ou não participar da próxima rodada de abusos, os criminosos mandam prender a polícia e a platéia discute apaixonadamente quem deu em quem, entre os atores da farsa, a mais esperta rasteira do dia.
Deter o estupro não entra nas cogitações de ninguém. A pauta da imprensa – e com ela a do Brasil – foi terceirizada para as “fontes” que disputam o comando de um sistema de opressão cuja lógica opõe-se diametralmente à do trabalho. Os fatos, substância da crítica que pode demolir os “factóides“, esses todos querem ocultados.
Perdemos as referências do passado, terceirizamos a “busca da felicidade” no presente, somos avessos à fórmula asiática de sucesso quanto ao futuro. Condenamo-nos a reinventar a roda em matéria de construção de instituições democráticas porque a que foi inventada pela melhor geração da humanidade no seu mais “iluminado” momento e vem libertando povo após povo que dela se serve, está banida das nossas escolas e da pauta terceirizada pela imprensa a quem nos quer para sempre amarrados a um rei e seus barões. Como o resto do mundo resolve os mesmos problemas que temos absolutamente não interessa aos “olheiros” dos nossos jornais e TVs no exterior que, de lá, só nos mostram o que há de pior…
A imprensa nacional está devendo muito mais à democracia brasileira do que tem cobrado aos outros nas suas cada vez mais segregadas páginas de opinião.
 

OPERÁRIO PADRÃO MADE IN BRAZIL- Lula, aos 70, não trabalha desde os 35 anos

Hoje, Lula completa 70 anos. Ele deixou de ser operário, formalmente, em 1980, quando fundou o PT (na verdade, como líder sindical, já não dava expediente no chão de fábrica desde 1972).

“Povo que gosta de viver encostado em boquinha e assistencialismo jamais irá progredir. Temos então o ciclo da troca da esmola pelo voto.” (Eriatlov)

MOCRÉIA EM QUEDA LIVRE DE CONFIANÇA GERAL- Queda de 3,5% do PIB em 2016

Os principais bancos e consultorias do país, segundo o Valor, "abandonaram as apostas em recuperação da economia no ano que vem e passaram a estimar um cenário bastante sombrio para 2016, de queda de até 3,5% do PIB". Que tem de ser somada à queda de 3% - 3,5% em 2015.

O Antagonista

O URUBU E O PAVÃO

Em uma planície, viviam um Urubu e um Pavão. 

Certo dia, o Pavão refletiu: 
Sou a ave mais bonita do mundo animal, tenho uma 
plumagem colorida e exuberante, porém nem voar 
eu posso, de modo a mostrar minha beleza. 
Feliz é o Urubu que é livre para voar para onde o vento o levar. 

O Urubu, por sua vez, também refletia no alto de uma árvore: 
Que infeliz ave sou eu, a mais feia de todo o 

reino animal e ainda tenho que voar e ser visto por todos. 
Quem me dera ser belo e vistoso tal qual aquele Pavão. 

Foi quando ambas as aves tiveram uma brilhante 
idéia em comum e se juntaram para discorrer 
sobre ela: cruzar-se seria ótimo para ambos, 
gerando um descendente que voasse como o Urubu e 
tivesse a graciosidade de um Pavão... 
Então cruzaram... e nasceu o peru: 

QUE É FEIO PRA CACETE E NÃO VOA! 

Moral da história: 
- Se tá ruim, não faz gambiarra que piora!

Postada por Bernard Herrmann nos comentários do Doentes por Futebol.

“Banho no Pet? Já era! Agora é na banheirinha de lata, com água fria e sabão de soda.” (Bilu Cão)

“Meus parentes são todos feios. Mas só eu enfrento espelhos.” (Assombração)

CRISTINA COFRE PERDE MAIS UMA- Kirchnerismo perde governador no maior colégio eleitoral do país

Gabriela Grosskopf Antunes
 
É mais um golpe duro para os governistas. Maria Eugenia Vidal é a nova governadora da província de Buenos Aires, cargo que era exercido pelo presidenciável Daniel Scioli, candidato de Cristina Kirchner. A oposição retoma o poder na província mais populosa da Argentina.

Clarin

“O amanhã ao adeus pertence.” (Mim)

E como diz a minha avó noveleira: “ O povo gastou como louco e agora a nadiaimplência só faz aumentar.”

“O baú do conhecimento é algo que não se consegue encher.” (Filosofeno)

“A vida é feita de múltiplas experiências, tanto pessoal quanto profissional. Portanto não fique urrando quando uma porta se fecha.” (Filosofeno)

LULA: DEMISSÃO DE CARDOZO É ‘QUESTÃO DE HONRA

Foram as maracutaias na venda de medidas provisórias que motivaram a busca da Polícia Federal na LFT Marketing Esportivo, empresa do filho de Lula, Luís Claudio Lula da Silva, que levou R$ 2,4 milhões do esquema. Mas Lula e seu séquito culpam o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), por “não controlar” a PF. Para Lula, é “questão de honra” demitir Cardozo, segundo um dos líderes do PT no Congresso.

Cláudio Humberto

LULA DEVE DEPOR NA POLÍCIA SOBRE A VENDA DE MP

O ex-presidente Lula deve ser convocado a depor no escândalo de venda de medidas provisórias, que, segundo a Polícia Federal, rendeu R$ 2,4 milhões a seu filho Luiz Cláudio Lula da Silva só no caso da MP 471, que prorrogou benefícios fiscais para montadoras de automóveis. Já investigado por tráfico internacional de influência, Lula também foi denunciado em casos de corrupção no âmbito da Operação Lava Jato.

Cláudio Humberto

Tirem a mão do nosso bolso. Coluna Carlos Brickmann

Eles gostam do nosso dinheiro. Como o Reizinho de Jô Soares, amam suas cidades e pisam em quem nelas mora. Não é que um grupo de prefeitos se reuniu na quinta com Dilma para reclamar da CPMF? Pedem mais: em vez dos 0,2% que o Governo quer entuchar, exigem o dobro, para ficar com algum. O grupo engloba até quem se diz de oposição, mas na hora de cobrar segue a governanta.

O pior é que esses novos impostos, além de tirar de quem precisa para dar a quem gasta demais, perpetuam a loucura tributária. Remédio para gente paga 34% de imposto. Remédio para bicho, 13%. Livros e revistas, digamos, "adultos", 19%. Por que ficar doente em vez de olhar mulher pelada? Por que adoecer em vez de terceirizar a doença para o cachorro, que tem remédio mais barato?

Caríssimo, também, é calcular os tributos. Numa lista de 189 países, a Bolívia é a penúltima: uma empresa gasta 1.025 horas anuais de trabalho para declarar impostos. O Brasil é o último: 2.600 horas. O custo é embutido nos preços. E as coisas tendem a piorar: desde 1988, ano da Constituição Cidadã, são criadas 46 normas tributárias todos os dias. No total, até agora, pouco mais de 320 mil novas normas. O advogado Vinícius Leôncio concluiu em março um livro com todas as regras tributárias do país. Tem 41 mil páginas e pesa sete toneladas.

Fica fácil entender por que o país não consegue manter o crescimento por longos períodos. Em vez de simplificar as coisas e reduzir os gastos, Suas Excelências preferem criar impostos e aumentar alíquotas. 

Devem ter seus motivos.

Gastar com sobriedade

A ANAC, Agência Nacional da Aviação Civil, acaba de contratar o alpinista Waldemar Niclevitz para uma "palestra de caráter motivacional", nesta terça, em comemoração ao Dia do Servidor Público. Pela palestra, Niclevitz receberá R$ 19 mil, de acordo com o Diário Oficial da União de 15 de outubro. Niclevitz foi o primeiro brasileiro a escalar o Pico do Everest, o mais alto do mundo. 

E que tem isso a ver com a aviação civil, que justifique o custo da palestra? Caro leitor, não faça perguntas difíceis. Talvez porque, como um avião, tenha subido alto.

Não quer que a anta morra... 

Eduardo Cunha está com a cabeça a prêmio, mas sabe usá-la para sobreviver. Equilibra-se entre dois grandes grupos e sabe que, quando se tornar desnecessário a qualquer deles, será degolado. Sua arma é segurar a decisão sobre o impeachment de Dilma. No momento em que decidir, perde a importância e o cargo, e corre o risco de ser convidado para uma viagem gratuita a Curitiba, com hospedagem e alimentação incluídas. Ou seja, vai se segurar enquanto pode, buscando um difícil acordo - difícil, porque ele pode ser traído numa boa, sob aplausos.

Ao deixar de ser útil, sua blindagem fica mais frágil que prédio de Sérgio Naya.

...nem que a onça passe fome

Renan Calheiros também sabe como as coisas funcionam. O requerimento para a CPI do BNDES já tem 32 assinaturas. Ele pode instalá-la no Senado a qualquer momento. Mas espera: na Câmara, há a CPI dos Fundos de Pensão. Caso a CPI da Câmara se aproxime de alguma de suas instituições preferidas, como por exemplo o Postalis, dos Correios, lança a CPI do BNDES e divide as atenções.
E qual o caminho que Renan acha certo? Simples: o que melhor convier a ele.

Ele manda, ela obedece

Diante das fortes suspeitas de que pode haver fraude no pleito venezuelano, Caracas decidiu aceitar uma comissão internacional de observação. Fez todas as exigências possíveis: rejeitou a OEA, rejeitou observadores independentes ligados a institutos não governamentais, impôs a Unasul, onde tem influência imensa, como instituição observadora. Mas foi pouco: decidiu vetar o representante brasileiro, Nelson Jobim - que foi ministro do Governo Lula e do Supremo Tribunal Federal. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, decidiu com altivez: se há veto, o Brasil não envia representante. E que faz nosso Governo? Tenta convencer Toffoli a aceitar as imposições venezuelanas. 

Não é meio muito, em termos de obedecer a tudo o que mandam os bolivarianos?

O país do Carnaval

Houve época, acredite, em que os partidos comunistas brasileiros exigiam que seus militantes conhecessem a doutrina e fossem capazes de enfrentar quaisquer adversários em debates (eram dois os partidos: o PCB, Partido Comunista Brasileiro, hoje PPS, que seguia a linha de Moscou, e o PCdoB, Partido Comunista do Brasil, mais ligado à China e, depois, à Albânia). 

Dirigentes comunistas como Salomão Malina e Armênio Guedes lutaram em guerras contra fascistas e nazistas. Hoje a luta é diferente: a Juventude do PCdoB de Natal combateu bravamente os bonecos infláveis de Lula e Dilma, para rasgá-los. 

O Pixuleco e a Bandilma, que retratam o ex-presidente e a atual presidente, ambos em trajes de presidiários, sofreram ferimentos mas estão aptos a participar de novos comícios.

Constatando

Preocupado com o futuro de Eduardo Cunha? Ele parece tranquilo: se as contas bancárias suíças não são dele, como garantiu, podem bloqueá-las à vontade, que ele não perde nada. O verdadeiro dono que reclame, não é mesmo? 

Fernando Gabeira: Delírio Tropical

Publicado no Globo
FERNANDO GABEIRA
Dilma lembrou-me, esta semana, de uma piada que li na velha revistaEsquire. Alguém dizia para Nikita Kruschev na ONU: seu alfaiate deveria ser mandado para a Sibéria. No caso de Dilma não é quem faz a roupa, mas a agenda, que deveria passar um tempo na Sibéria. No auge da crise econômica, condenada por um rombo no orçamento que pode ser de R$ 50 bilhões, desemprego em alta, lojas fechando, carros oficiais sem gasolina, ela decide ir à Suécia reafirmar uma compra milionária de caças.
Compreendo que a Aeronáutica precise dos caças e que a opção pela tecnologia sueca tenha sido acertada. Sou, entretanto, de um tempo em que os presidentes analisavam o momento e, em função dele, definiam sua agendas. Qual o sentido, no auge dessa crise, de acenar, de novo, com a compra dos caças de US$ 4,5 bilhões? Não queriam provocar, creio. Talvez tenham pensado que esse gesto de Dilma, posando ao lado dos caças milionários, iria elevar o ânimo da galera no Brasil.
Montada no maior escândalo mundial, gastando US$ 10 mil com a diária, Dilma foi mais longe no seu delírio: deu a entender que tudo foi obra de um homem só, Eduardo Cunha. “Lamento que isso aconteça com um brasileiro.” “No meu governo não há corrupção.” São algumas de suas frases lapidares.
Os fatos diários mostram ex-ministros encrencados com propina (como é o caso de Edson Lobão, Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann), ministros atuais investigados pelo Supremo (Edinho Silva e Aloizio Mercadante), uma Petrobras arruinada, milhões de pessoas nas ruas protestando contra a corrupção. Isso não é com ela, nem com seu governo. É raro um momento histórico em que a verdade dos fatos seja espancada com tanto vigor e cinismo.
Às vezes, a verdade sofre grandes abalos, como mostra Isaiah Berlin em seu ensaio sobre o romantismo alemão do século XVIII. Naquele momento, tratava-se da afirmação de uma verdade subjetiva, uma espécie de inversão, de dentro para fora. Berlin aponta esse momento como um dos decisivos no pensamento ocidental. Os próprios modelos humanos se deslocavam. Saía de cena, o sábio que alcança a felicidade ou a virtude pela compreensão. E entrava o herói trágico que busca realizar a si próprio, a qualquer custo, sem se importar com as consequências. Para Berlin, isso era uma virada quase tão grande como a produzida pelas ideias de Maquiavel, para quem os valores políticos não são apenas divergentes, mas podem ser contraditórios, com os valores cristãos.
O que acontece hoje, no entanto, não me parece uma versão decadente dessas teorias que abalaram o pensamento ocidental. Os franceses descrevem a cara de pau dos políticos com a expressão langue de bois. E a definem como discursos cortados da realidade com o objetivo de manipular o interlocutor. O que acontece, na verdade, me parece um pouco mais com a descrição da linguagem infantil de Jean Piaget. Ele notou que, até uma certa idade, a linguagem das crianças era egocêntrica: falavam sem se preocupar em serem entendidas, falavam para si próprias.
A visão de que a luta política é uma sucessão de narrativas — eu crio a minha, você cria a sua e vamos em frente — acaba dando margem a uma conversa infantil e egocêntrica. Não importa se o outro acredita, essa é a minha verdade. Vou continuar repetindo-a, independentemente dos fatos. Eles são secundários, pois tenho uma narrativa.
Num país onde política e delinquência andam juntas, a atmosfera não está apenas coalhada de versões, mas de álibis. Para entendê-los, valho-me da experiência de repórter policial e não da política. Nesse campo, as negativas costumam ser radicais, como o criminoso que diz que estava fora de si, o corpo desobedeceu a mente.
Paulo Maluf diz que não tem conta na Suíça, a assinatura não é sua. Eduardo Cunha diz que apenas seu advogado pode dizer se tem ou não contas na Suíça. Dilma diz que no seu governo não há corrupção, Lula que não tinha intimidade com o pecuarista José Carlos Bumlai, a quem deu acesso livre ao seu gabinete.
Na verdade, não estão falando para a sociedade, mas para a polícia. Sua linguagem pode me parecer egocêntrica, pelos padrões de uma conversa adulta. Mas é a única que conseguem falar nesse momento. Os suspeitos seguem em cena e a vida do país se degradando, na economia com o desemprego, no meio ambiente com El Niño. Mais de uma centena de cidades do Rio Grande do Sul em emergência. Seca no Sudeste e no Nordeste. Em Minas, aumentou em 77% o número de incêndios em área de preservação ambiental. Três grandes metrópoles — São Paulo, Rio e Belo Horizonte — vão ter menos água ainda. Falar de El Niño nesse universo político é arriscar o álibi uníssono; mas esse filho não é meu. Se as versões são livres, que tal esta, que o poeta Affonso Romano dizia, quando jovem pregador em Minas: “Arrependei-vos, ó raça de víboras, o juízo final está próximo”.

TRIBUNA DA MAMATA- Ex-executiva de ministério recebeu R$ 1,5 mi em propina, diz investigação

Lytha Spíndola era ligada à pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio e teria facilitado 'compra' de MPs.

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