segunda-feira, 27 de agosto de 2018

“Procurar alguma utilidade para Ciro Gomes é como achar gosto em alface. Simplesmente não existe. ” (Eriatlov)


“Aconteceu com Saddam Hussein e creio que um dia acontecerá com Nicolás Maduro; conhecer a justa utilidade da corda.” (Eriatlov)


“A vida não é feita só de merengue. Às vezes é preciso limpar um cascudo. ” (Eriatlov)


“Eu não quero ir para o céu. Eu quero é ser governado pela Margareth Thatcher. ” (Eriatlov)


“Chegou o tempo da desgraça. Celerados nos governam e fazem leis. ” (Eriatlov)


“ Os números não são o forte da Dilma. Nem as letras. Forte mesmo é a sua arrogância bestial. ” (Eriatlov)


RELEMBRANDO JANER CRISTALDO- segunda-feira, janeiro 26, 2004 Na Vanguarda

Em meus dias de Estocolmo, mostrei minha carteira de identidade a uma amiga sueca. “Que é isso?” – perguntou – “estás fichado na polícia?” Seu espanto era decorrente de minhas impressões digitais na carteira. Mais tarde, ouvi o mesmo tipo de comentário em Paris. Na exigente Europa, ciosa dos direitos de seus cidadãos, a impressão digital em um documento é vista como estigma de criminalidade e invasão da privacidade. 

No Brasil, desde que me conheço por gente, na hora de pedir um RG, enfiamos os dedos na tinta sem estrilar. Tenho mais de meio século de existência e jamais vi, nesses mais de cinqüenta anos, alguém protestar contra tal absurdo. Mas bastou que os Estados Unidos exigissem impressões digitais para brasileiros que entrassem no país, para que um juiz dos cafundós de Judas se erguesse em seus tamancos e retaliasse com a mesma exigência para americanos que entram no Brasil. O rato que ruge rugiu no Mato Grosso e, com uma penada, passou a ditar a política externa nacional no que tange ao intercâmbio entre países. O Itamaraty, penhorado, agradece. Não precisou sequer mover um dedo para destilar seu terceiromundismo primário. 

Que a medida americana é discriminatória, isso não se discute. Vinte e sete países, em sua maioria europeus, estão isentos de tocar piano, como se diz por aqui. Se a preocupação dos EUA é controlar a entrada de terroristas, teria bem mais razões para identificar europeus que brasileiros ou latino-americanos. A Europa está infestada de organizações terroristas, particularmente a França, Itália, Alemanha e Inglaterra. As madrassas que nutrem o ódio ao Ocidente estão plantadas no velho continente, não no nosso. Mas seria um tanto descortês, da parte americana, exigir dos irmãos de Primeiro Mundo, rituais reservados a criminosos. Quanto a exigir digitais dos bugres que habitam o quintal, por que não? Se até mesmo o ministro de Relações Exteriores brasileiro, Celso Lafer, se humilha tirando os sapatos para entrar no grande país do Norte, por que não se submeteriam seus míseros concidadãos a um procedimento de delegacia? Afinal, neste país incrível não é preciso cometer crime algum para entregar as digitais ao Estado. 

Que a retaliação brasileira é ridícula, tampouco se discute. Os EUA estão preparados com colossais bancos de dados para determinar quem pode ou não pode entrar no país. O Brasil sequer sabe quem entra ou quem sai. De um lado, a arrogância de uma potência que vê no Terceiro Mundo um celeiro de terroristas, mesmo sabendo que o terror tem suas bases no Primeiro. De outro lado, o orgulho ferido de país pobretão, que julga equiparar-se aos ricos imitando suas tolices. 

Vamos brincar de hipóteses. Imagine o leitor que os EUA, não satisfeitos de pedir fotos e digitais de seus visitantes, inventem de reter o passaporte por 24 horas, para registrá-lo na polícia local. No que dependesse do juiz mato-grossense, teríamos uma declaração de guerra. Que pensam estes senhores? Que todo brasileiro é um criminoso potencial? Uma onda de indignação varreria o país todo, pais furibundos protestariam contra a arrogância de uma potência que vê como malfeitores seus rebentos que buscam aperfeiçoamento cultural na Disneylândia. 

Adelante! Imaginemos que além de impor o registro de passaportes na polícia, o governo americano pretendesse monitorar os deslocamentos de todo turista no país. Antes de viajar, você precisa determinar quantos dias vai ficar em Nova York, quantos em Washington, quantos em Seattle. Por favor, determine o dia da chegada e o dia da partida de cada cidade. Não ouse descumprir prazos, sob pena de ter de entender-se com as autoridades. O Brasil todo seria tomado de um profundo ódio ao grande irmão do Norte. 

Como imaginar não custa nada, imaginemos mais um pouco. Suponhamos que o governo americano, para conceder um visto ao cidadão brasileiro, exija que este reserve – e pague – antecipadamente os hotéis em que pretende parar. Nosso ódio transbordaria fronteiras. Que estão pensando esses gringos? Que somos uma nação de caloteiros? 

Só mais um pouquinho de exercício. Imaginemos o cúmulo dos cúmulos: que as entradas em museus e monumentos custem um dólar para americanos e dez dólares para estrangeiros. O Brasil, em uníssono, declararia ódio eterno aos States. 

Deixemos agora a imaginação de lado. Esta é a realidade com a qual se defronta todo cidadão que pretende viajar à Rússia, mesmo hoje, decorridos 14 anos da queda do Muro, 12 anos do desmoronamento da União Soviética. Ao chegar em uma cidade russa, seu passaporte é retido para registro na polícia. Seu roteiro deve ser previamente traçado. Se você pretende viajar de carro pelo país, terá pela frente longos meses de negociações com a Inturist. Ai de você se sair do roteiro ou se demorar mais do que o previsto em uma determinada cidade. Se você gostou de Moscou ou São Petersburgo e quer espichar sua estada por mais uns dias, esqueça. Isto não existe na Rússia contemporânea. 

Sem hotel previamente pago, não há visto. Você faz um vôo cego. Onde aterrissar, aterrissou. E se a hospedagem já está paga, nem sonhe em trocar de hotel caso dele não goste. Na hora de visitar o Hermitage ou o palácio de verão do Czar, outra surpresa nada agradável, típica de país de moeda podre: russo paga 15 rublos. Você paga 250. Sem choro. Se quiser passear de barco pelos canais de São Petersburgo, de novo a facada. Russo paga 15. Você, conforme sua cara ou a conforme a demanda do momento, pagará de 300 a 500 ou mais rublos. Se na época anterior ao desmoronamento do comunista todo turista era um espião potencial, a ser acompanhado de perto por diligentes anjos da guarda, estes tempos são passados. Hoje o turista é um saco de dólares a ser esvaziado. Quanto mais rápido melhor. 

Jamais vi ou ouvi, neste meu mais de meio século de existência, brasileiro algum protestar contra estas exigências ridículas dos antigos países soviéticos que ainda vigem na Rússia. Pelo contrário, voltavam sempre fascinados pela temporada no paraíso. Não tenho informações sobre os demais países da ex-URSS, mas não me espantaria que em algum deles ainda permanecesse em vigor a prática burra. 

Articulistas eivados de antiamericanismo recorrem à metáfora simplória: o Big Brother de Orwell tornou-se uma realidade patente. Ora, o Grande Irmão queria o controle das mentes, não o de digitais. O espírito do Grande Irmão, a bem da verdade, contaminou o Leste. Mas isto esquerdista algum de boa cepa vai admitir. 

O que está contaminando o Ocidente é a estupidez. Não seria o Brasil, sempre na vanguarda, que a ela ficaria imune. 

“Somente um homem livre pode escolher entre o abismo ou o azul do céu. No comunismo a única opção é conformar-se com a mediocridade dos iguais. ” (Eriatlov)

O TRABALHO DA MORTE


A morte saiu a trabalhar naquela tarde para escolher suas vítimas como sempre fez. Brancos ou negros, mulheres ou homens, crianças ou velhos. A morte escolhe, a morte executa. Não existe alerta à vítima, não diretamente. Numa esquina movimentada parou e ficou observando com atenção um homem de meia-idade que comia uns churros. Apontou para seu coração e o homem sofreu um infarto fulminante. Apanhou um ônibus e foi para o outro lado da cidade. Desceu e entrou num velório. “É daqui que levarei o próximo, disse para si. ” Mirou num jovem franzino amigo do defunto que ora se velava. Observou que o fígado do rapaz já estava em estado lastimável.  Mexeu seus pauzinhos e o pobre caiu sobre o caixão; o quase morto e o defunto foram ao piso.  Saiu da funerária e foi ao cinema.  Sentou-se ao lado de um velhinho, soprou seu hálito funesto e o octogenário caiu sem dizer ai. A morte olhou para o relógio que marcava 18 horas. Não estava a fim de fazer horas extras. Ajeitou-se na poltrona e ficou no aguardo da próxima sessão.

A SOBERANIA DO BRASIL E A SEGURANÇA DE NOSSAS FRONTEIRAS ESTÃO EM RISCO por Luiz Philippe de Orleans e Bragança. Artigo publicado em 25.08.2018

A reação dos cidadãos brasileiros de Pacaraima, no estado de Roraima, é totalmente justificada frente a inação do Estado em controlar a fronteira e impor limites. Como alertado, graças à Nova Lei de Imigração, não há mais qualquer controle fronteiriço. Não só não há mais restrições de entrada de imigrantes sem visto, como agora a regularização de imigrantes sem documento se tornou muito mais simples. Outro ponto muito sério, e ignorado por muitos, é que a nova Lei da Imigração criou uma série de privilégios para imigrantes.
Proposta pelo atual Ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, a nova Lei de Imigração criou outra série de riscos à soberania brasileira. O dano não é eterno, entretanto, e pode ser revertido com um congresso mais alinhado aos interesses do brasileiro. O ideal para o brasileiro é restituir o Estatuto do Estrangeiro, a lei anterior, que era similar ao de vários países abertos, mas que preservava as proteçoes dos cidadãos natos e residentes do Brasil.
Como isso não foi possivel na época abaixo relaciono os artigos que eu teria vetado se fosse Temer:
III – não criminalização da migração;
Art. 3
III – não criminalização da migração;
A entrada no país sem documentação, ou a permanência além do tempo de estadia pré-determinado, deve ser considerada violação de lei federal sim. Este é o princípio básico de proteção da soberania nacional e da segurança dos brasileiros.
IX – igualdade de tratamento e de oportunidade ao migrante e a seus familiares;
Este inciso deve ser revisado e detalhado pois, da forma em que está, extremamente vago, permite a criação de programas sociais para o imigrante sem limites e em prioridade ao cidadão brasileiro.
X – inclusão social, laboral e produtiva do migrante por meio de políticas públicas;
Falo frequentemente sobre a ditadura de minorias. Se a criação de minorias nacionais e os planos de proteção a estes devem ser combativos, porque deveríamos proteger e incentivar a criação de minorias estrangeiras através da criação de cotas e fomento de empregos para imigrantes?
XI – acesso igualitário e livre do migrante a serviços, programas e benefícios sociais, bens públicos, educação, assistência jurídica integral pública, trabalho, moradia, serviço bancário e seguridade social;
O financiamento de serviços públicos obrigatórios, como INSS, SUS e outros, é feito pelo contribuinte brasileiro. Se falta dinheiro público para custeio pleno da saúde, previdência e educação, somente para ficar em alguns, quem pagará pelo gasto adicional gerado por imigrantes ilegais não contribuintes? Pela lei atual um imigrante que chegue ao Brasil com idade para se aposentar, e sem ter recolhido um único tostão, terá direito à aposentadoria e todos os outros benefícios. Tudo isso custeado pelos nacionais brasileiros.
XXII – repúdio a práticas de expulsão ou de deportação coletivas.
Se o Estado não pode expulsar pessoas ou grupos que o povo não acolher, o brasileiro o fará por conta própria, o que pode ser muito mais desastroso. E é isso que ocorreu em Pacaraima fim de semana passado.
Art 4.
VII – direito de associação, inclusive sindical, para fins lícitos;
Direito de associação sim, mas qual a lógica de permitir associação a sindicatos trabalhistas ao imigrante não documentado e que, por lógica, não pode trabalhar?
Desempregados venezuelanos engrossam a já extensa camada de desempregados brasileiros em Roraima.
VIII – acesso a serviços públicos de saúde e de assistência social e à previdência social, nos termos da lei, sem discriminação em razão da nacionalidade e da condição migratória;
Saúde para turistas e visitantes sempre foi garantida, mas o acesso previdenciário é um descalabro com o cidadão brasileiro e só contribui com o atual rombo da previdência.
IX – amplo acesso à justiça e à assistência jurídica integral gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
Mediante a clara insuficiência de recursos, o acesso desses serviços só deve ser garantido ao imigrante admitido como refugiado, e mesmo assim devem ser estabelecidos limites e condições que protejam o patrimônio público. Deve-se sempre garantir a dignidade humana, não privilégios.
X – direito à educação pública, vedada a discriminação em razão da nacionalidade e da condição migratória;
Não há problema em garantir o acesso a educação para crianças, independente de sua nacionalidade, desde que haja também a garantia de que não faltarão vagas aos brasileiros. O termo “vedada a discriminação” pode ser interpretado como garantia de acesso por cota ou em prioridade, e isso deve ser revisto.
XI – garantia de cumprimento de obrigações legais e contratuais trabalhistas e de aplicação das normas de proteção ao trabalhador, sem discriminação em razão da nacionalidade e da condição migratória;
Ao adquirir um visto de trabalho ou status de refugiado, o que lhe garante o direito ao trabalho legalizado, o imigrante deve sim ter garantidas obrigações legais e contratuais. Não se pode, entretanto, garantir direitos trabalhistas a um turista, que não tem direito ao trabalho, ou ao imigrante sem documentos que, por lógica, também não tem direito de vínculo trabalhista. Não se pode proteger o que é ilegal.
XII – isenção das taxas de que trata esta Lei, mediante declaração de hipossuficiência econômica, na forma de regulamento;
Isenção de taxas somente para refugiados e de acordo com cotas pré-determinadas.
Artigos 23, 24 e 25, que dispõe sobre Residente Fronteiriço, deveriam ser vetados em sua integralidade. Não se deve garantir livre-trânsito a cidadãos estrangeiros, mesmo que eles morem em região fronteiriça. A fiscalização aduaneira é o que garante o controle efetivo de nossas fronteiras. Mesmo Estados Unidos e Canadá, que não exigem visto de turismo um do outro para circulação turística, e que possuem a maior fronteira terrestre do mundo, submetem todos aqueles que cruzam as fronteiras ao escrutino de um agente alfandegário.
Na falta de alternativas legais que os defendessem, brasileiros fecham fronteira com Venezuela.
Existem outros detalhes da Lei que tem de ser revistos, mas somente os pontos listados acima já garantiriam maior blindagem ao Brasil, evitariam os problemas que vimos em Pacaraima.

A DIGNIDADE NACIONAL FRENTE À IDEOLOGIA DO CONFLITO por Percival Puggina. Artigo publicado em 27.08.2018

Como entender esse sentimento de inferioridade, de desapreço em relação a nós mesmos, sendo herdeiros de uma história e de uma cultura tão ricas? Qual a causa desse rastejar em culpas e remorsos, como se ser brasileiro equivalesse a viver num estuário de vilanias e maldições?
A visão negativa a que me refiro iniciou com a propaganda republicana. No entanto, nada fez tanto estrago à nação quanto o discurso esquerdista ao suscitar conflitos sem os quais sua ação política entra em coma.
É como se a história do Brasil fosse uma reportagem de horrores que começa com genocídio indígena e escravidão. A partir disso não tem mais cura nem conserto. Ora, qual país não registra páginas escuras em seus anais? Qual não viveu ou criou situações assim? Não conheço outro, contudo, que as traga de modo permanente à luz para repudiar suas origens desde o Descobrimento, injuriar a identidade nacional e desprezar a própria dignidade. Desconheço estupidez análoga em outro lugar planeta!
São ideias difundidas por supostos estudiosos dos temas nacionais que se aborrecem com o fato de nosso povoamento haver transcorrido no período histórico correspondente ao absolutismo monárquico. Deprime-os a maldição de que o mercantilismo fosse o sistema econômico então vigente. Incomoda-os saber que no século XVI foi levado o último toco de pau-brasil, sem o qual fomos obrigados a sobreviver até hoje. Atribuem nossas dificuldades financeiras ao ouro arrancado de nossas entranhas (uma exploração privada, sobre a qual a Coroa cobrava 20% de imposto) e que gerou desenvolvimento econômico e social em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
De fato, a Coroa portuguesa entre os séculos XVI e XIX não regia uma economia de livre mercado, não era uma monarquia constitucional, nem uma “democracia popular”, nem era “politicamente correta”! Ora pombas, que coisa mais anacrônica!
Prefiro outro modo de ver a história. Prefiro valorizar a riqueza cultural de que somos herdeiros, enriquecida pelo aporte das varias etnias que aqui se agregaram. Nessa herança, valorizo o idioma que falamos. Ele resulta de laboriosa construção no tempo e lança raízes na Península Ibérica desde que, vitorioso na 3ª Guerra Púnica, o Império Romano conquistou a região e criou a província Lusitânia. Não fosse isso, falaríamos o idioma púnico de Cartago, ou o germânico dos suevos, ou o gótico dos visigodos. A história do nosso belo idioma também é nossa e tem tudo a ver com a cultura e a identidade nacional.
A religião é parte integrante da cultura dos povos em todas as civilizações. Não há povo sem religião. Parte valiosa de nossa identidade, então, está fornecida pelo cristianismo aqui aportado de múltiplas formas pelos nossos povoadores. É igualmente longo, procede de Roma e vive momentos decisivos na Ibéria do século VI, o processo de conversão daqueles povos ao cristianismo. Também é nossa essa história.
 ideologia do conflito, revolucionária, precisa destruir a base cultural das sociedades ocidentais cristãs. Assim como Marx via a religião como ópio do povo, seus seguidores perceberam que precisavam destruir a cultura do Ocidente. Para isso trabalhou a Escola de Frankfurt e para isso opera parcela expressiva do mundo acadêmico brasileiro.
Como parte dessa estratégia perversa, enquanto outros povos se orgulham de sua nacionalidade, cultuam seus grandes vultos, enfeitam suas cidades com monumentos que os exibem à memória e reverência de sucessivas gerações, aqui eles são escondidos. Quantos monumentos a Bonifácio? Frei Caneca? Nabuco? D. Pedro II? Isabel? Mauá? Rio Branco? Caxias? Patrocínio? Rui? Quantos estudantes brasileiros conseguiriam escrever cinco linhas sobre qualquer deles?
Se não vemos dignidade em nossa história, dificilmente a veremos em nós e muito mais dificilmente a veremos nos outros. Seremos grotescos pichadores de nós mesmos. Tenho orgulho das minhas raízes como brasileiro. É a política do tempo presente que me constrange.

ROMEU


ROMEU

Romeu vivia para ver o tempo passar. Era o tal operário-perdão. Perdão por não fazer absolutamente nada.  Para sua infelicidade o destino foi cruel até demais. Morreu quando o relógio da igreja matriz caiu na sua cabeça enquanto estava parado nas escadarias observando o movimento da rua e deixando como sempre o tempo passar.

FOI


FOI

Quando Joel completou trinta e três anos viu uma luz e dentro dela uma voz que dizia ‘vá! ’. Ele foi, errou um degrau, caiu da escada e quebrou o pescoço. Foi mesmo.

PARA O SENADO LUCAS ESMERALDINO


MEU CANDIDATO AO GOVERNO DE SANTA CATARINA


JORNALISMO RASTAQUERA

O jornalismo rastaquera não toma jeito. Chama criminoso carimbado de suspeito e tragédia no trânsito causada por irresponsabilidade do condutor de acidente.