As universidades públicas voltam a ter seus liberais. O professor da UFRJ Alexandre B. Cunha (Ph.D. em Economia pela Universidade de Minnesota) disponibiliza textos que seguem a tradição intelectual de autores como Adam Smith e Milton Friedman no blog “O Direitista”.
Cláudio Humberto
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Luciana Genro provoca polêmica ao defender a Lava Jato e pedir a prisão dos "corruptos de esquerda e de direita"
Luciana Genro provoca polêmica ao defender a Lava Jato e pedir a prisão dos "corruptos de esquerda e de direita"
É a primeira vez que um líder de expressão da esquerda defende publicamente a Lava Jato.
A ex-deputada Luciana Genro, líder do Psol, defendeu esta tarde a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha, bem como "a investigação e punição de todos os corruptos, doa a quem doer".
Luciana Genro não cita nomes na sua postagem no Facebook.
A postagem produziu imediata reação de seus próprios eleitores, que consideram as declarações um apoio claro à Operação Lava Jato.
"Isto (a postagem) só serve aos interesses da direita", escreveu Jonas Lube.
O que disse Luciana Genro: "Uma operação que está colocando na cadeia donos de empreiteiras e políticos que comandavam esquemas históricos de ataques aos cofres públicos não é uma operação contra a esquerda, é uma operação contra os corruptos, sejam eles de esquerda ou de direita. Onde está a violação de direitos humanos na Lava Jato, cujos réus possuem advogados mais bem pagos do País ?"
A ex-deputada Luciana Genro, líder do Psol, defendeu esta tarde a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha, bem como "a investigação e punição de todos os corruptos, doa a quem doer".
Luciana Genro não cita nomes na sua postagem no Facebook.
A postagem produziu imediata reação de seus próprios eleitores, que consideram as declarações um apoio claro à Operação Lava Jato.
"Isto (a postagem) só serve aos interesses da direita", escreveu Jonas Lube.
O que disse Luciana Genro: "Uma operação que está colocando na cadeia donos de empreiteiras e políticos que comandavam esquemas históricos de ataques aos cofres públicos não é uma operação contra a esquerda, é uma operação contra os corruptos, sejam eles de esquerda ou de direita. Onde está a violação de direitos humanos na Lava Jato, cujos réus possuem advogados mais bem pagos do País ?"
Do blog do Políbio Braga
O MAIS VALENTE TAMBÉM
“O mais valente dos homens também é lembrado no dia de finados.” (Chico Melancia)
ÓCULOS
Na adolescência sonhava em ser marido de professora. Se ela usava óculos era paixão na certa. Eu não olhava pra bunda das professoras, olhava os óculos.
Brezhnev e o Papa
.
Brezhnev pergunta ao Papa:
-- Por que as pessoas acreditam no paraíso católico, mas se negam a acreditar no paraíso comunista?
-- É que o nosso paraíso nós não mostramos!
Selin-Tripod
Brezhnev pergunta ao Papa:
-- Por que as pessoas acreditam no paraíso católico, mas se negam a acreditar no paraíso comunista?
-- É que o nosso paraíso nós não mostramos!
Selin-Tripod
O QUE É?
Um socialista, um capitalista e um comunista marcaram um encontro. O socialista chegou atrasado.
-- Desculpem pelo atraso, tive de enfrentar uma fila para comprar salame.
-- O que é fila? -- perguntou o capitalista.
-- O que é salame? -- perguntou o comunista.
HUMOR ATEU- RAVE NO ALÉM
Jesus e Maomé resolveram organizar uma festa rave no além para acabar com o tédio. Tudo certo, Jesus ficou no caixa pegando a grana e vendendo farinha, Maomé não quis saber e passou se divertindo apedrejando mulheres.
UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS
-Mae, roupas
novas? Anéis, pulseiras,dinheiro na carteira? O pai tomando cerveja importada?
O mano com o carro de tanque cheio? Voltamos à Petrobras?
- Nada filha,
arrumei um velho amante rico.
-Mas, e o
pai?
- Teu pai diz
que tudo bem, que para quem já é corrupto não incomoda nem um pouco ser corno de bolso cheio.
O PT NUNCA FOI TÃO MARXISTA por Percival Puggina. Artigo publicado em 18.10.2016
A invenção da imprensa trouxe facilidades e dificuldades ao conhecimento objetivo dos fatos históricos. Com ela, multiplicou-se tanto o acesso à informação quanto à desinformação. Desde então, a mentira, como corrupção da verdade, segundo diferentes níveis de perversão e sofisticação, parasita os meios de comunicação, em maior ou menor grau.
Acabo de ler pequeno ensaio sobre "O 18 de Brumário de Luís Bonaparte", livro escrito por Karl Marx em 1851/52, considerado por muitos como obra prima da moderna historiografia. Para analisar o golpe perpetrado naqueles dias por Luís Napoleão coroando-se rei da França (1851), Marx introduziu o conceito que vinha desenvolvendo sobre a luta de classes como motor da história. O jovem cujo ensaio li, não poupou elogios à precisão do critério concebido por Marx, convicto de que graças a ele, e a partir dele, se tornara possível fazer uma ciência da História. Vejam a encrenca em que se meteu o conhecimento a respeito do que já aconteceu. E do que está acontecendo. Sempre haverá um relato que serve e outro que não serve.
À luz dessa convicção, fica fácil entender como a natural curiosidade dos seres humanos é substituída, em tantos intelectuais, por uma arrogância rebelde. Eles não apenas sabem o passado. Eles conhecem o futuro e - até mesmo! - o futuro do pretérito, ou seja, sabem como o futuro deveria ter sido caso os fatos se desenrolassem do modo cientificamente adequado. Se você traz no bolso do paletó a chave de leitura dos acontecimentos, essa chave se torna mais importante do que eles mesmos e sua atividade para conhecer a real natureza de quaisquer evento se resume a compatibilizá-los com sua chavezinha.
Na prática da sala de aula, se a luta de classes é o melhor e mais turbinado motor da história, o relato histórico, independentemente dos fatos em si, é uma forma de intervir na história que se conta. Daí a disputa pela narrativa e o assédio aos que a produzem.
Para exemplificar. Quando um professor de História diz que Michel Temer é um presidente sem voto, ilegítimo, ele está ocultando o fato de que Dilma jamais seria eleita sem os votos e sem o trabalho político do PMDB dados à chapa em virtude da presença de Michel Temer. E está ocultando, também, que a República já foi presidida por vários vices, a saber: Floriano Peixoto (vice de Deodoro da Fonseca), Nilo Peçanha (vice de Afonso Pena), Delfim Moreira (vice de Rodrigues Alves), Café Filho (vice de Getúlio Vargas), João Goulart (vice de Jânio Quadros), José Sarney (vice de Tancredo Neves) e Itamar Franco (vice de Fernando Collor). Curiosamente, o único golpe envolvendo um vice-presidente ocorreu para impedir sua posse. Foi o que aconteceu quando, em virtude da enfermidade que acometera o general Costa e Silva, foi negado a Pedro Aleixo, por ser civil, o direito legítimo de assumir a presidência.
A Executiva Nacional do PT, poucos dias após as eleições do dia 2 de outubro passado, emitiu nota oficial contendo elementos para extravagantes relatos históricos. Ali se leem, por exemplo, coisas assim: "... a ofensiva desferida contra o PT pela mídia monopolizada e os aparatos da classe dominante, desde a Ação Penal 470..."; "...a criminalização do PT e a ação corrosiva da mídia monopolizada..."; "... a escalada antipetista da Operação Lava Jato, que nos trinta dias anteriores às eleições desencadeou ofensivas fraudulentas...", "...as medidas então adotadas serviram de pretexto para que a classe dominante e os partidos conservadores impusessem...". E por aí vai.
Não estranhe. Na concepção que inspira o mencionado documento, isso é fazer História. O PT nunca foi tão marxista.
________________________________
* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.
* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.
PODEM CHOVER MARRETAS DO CÉU
Podem chover marretas do céu
Que não abrirão as cabeças contaminadas pelo estatismo que
atrofia o crescimento
O estado provedor é para eles vida e mote
Não sabem viver fora disso
Desconhecem o trabalho para montar uma empresa
E pagar o aluguel
Os funcionários
Fornecedores
Os impostos em cascata
Sofrer o custo imenso da legislação trabalhista obsoleta
Aturar muitos fiscais frustrados querendo tirar uma
casquinha em qualquer detalhe
Por certo não sabem o que perder noites de sono porque as
vendas caíram
E não há dinheiro em caixa para honrar os compromissos
Títulos protestados
Ficar sem crédito na praça
Os estatistas de esquerda não sabem nada disso
Pois nunca arriscaram
nada
Nem mesmo um pum por conta e risco
Nem mesmo um pum por conta e risco
Sabem que mamam em teta gorda
E querem continuar assim vivendo no estado monstro
Matando quem produz aos poucos
Tudo para manter seus empregos bem pagos
Se possível eternizando-se no poder
Fazendo do assistencialismo sem contrapartida um grande
curral eleitoral.
BOSTA PELOS CANTEIROS
Existe muita bosta sobre os canteiros e calçadas da minha bela Chapecó. Deduzo disso é que os cães não conhecem os donos que têm.
DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- MES RÉVEILLONS
Nos últimos 35 anos, a maior parte de meus réveillons - assim como os Natais - os tenho passado em quartos de hotéis. Explico. Natais, já contei porque. Ano Novo é um pouco diferente. Sim, existem as ceias. Caríssimas e sempre coletivas. Restaurantes lotados e todos imbuídos de um mesmo espírito. "Se elegemos viver entre bárbaros - dizia Ambrose Bierce - devemos suportar os bárbaros ruídos de suas bárbaras superstições, mas o imbecil que se senta e espera até a meia-noite para tocar um sino ou disparar um fuzil porque a terra chegou a um ponto determinado de sua órbita, deve ser considerado um inimigo da raça..."
Não, não suporto tais efusões.
Além do mais, não suporto multidões. Certa vez, em um 14 de julho em Paris, tentei aproximar-me do centro dos acontecimentos, na Bastilha. A multidão começou a engrossar e comecei a entrar em pânico. Acabei dando meia volta. Em outros réveillons, outras cidades, também fugi daquelas massas informes. Há uns três anos, não consegui fugir. Estava com minha filha em Paris e ela queria ver os fogos nas Tuilleries. Vamos lá. Não achei graça alguma. O melhor foi ter de voltar a pé na madrugada até o Quartier Latin. Fazia uns 6 ou 8 graus, temperatura ideal para caminhar e havia alguns cafés abertos às margens do Sena. O bom mesmo da festa foi o fim da festa.
Em outro réveillon, estava em Madri, hospedado a poucas centenas de metros da Puerta del Sol, centro das festividades. Um amigo queria arrastar-me até o Ayuntamiento (prefeitura), cujo relógio dá o sinal para comer doze uvas, ritual que propiciaria um bom novo ano. Tentei, não consegui. Ao aproximar-me da Puerta, peguei minha Baixinha pelo pescoço e arrastei-a de volta ao hotel. Onde celebramos a passagem com um bom champanhe, tendo uma visão global de todos os foguetórios do mundo pela televisão. Um dia as gentes descobrirão que, os grandes espetáculos, é melhor vê-los na televisão. Se estamos em meio a eles, só vemos um pedacinho.
Tenho um certo medo aos réveillons, e medo dos mais prosaicos. É o medo ao champanhe. Explico. Réveillon na Europa significa inverno. E sempre viajo com um só casaco. Não ouso sequer chegar perto daquela massa estúpida estourando champanhes na rua. Se mancham meu casaco, no outro dia estou nu. E no dia 1º de janeiro não há lavanderia alguma aberta no planetinha.
Desconheço algo mais incivilizado que tomar champanhe no bico da garrafa. Bierce, se vivesse nossos dias, seria ainda mais amargo.
Não, não suporto tais efusões.
Além do mais, não suporto multidões. Certa vez, em um 14 de julho em Paris, tentei aproximar-me do centro dos acontecimentos, na Bastilha. A multidão começou a engrossar e comecei a entrar em pânico. Acabei dando meia volta. Em outros réveillons, outras cidades, também fugi daquelas massas informes. Há uns três anos, não consegui fugir. Estava com minha filha em Paris e ela queria ver os fogos nas Tuilleries. Vamos lá. Não achei graça alguma. O melhor foi ter de voltar a pé na madrugada até o Quartier Latin. Fazia uns 6 ou 8 graus, temperatura ideal para caminhar e havia alguns cafés abertos às margens do Sena. O bom mesmo da festa foi o fim da festa.
Em outro réveillon, estava em Madri, hospedado a poucas centenas de metros da Puerta del Sol, centro das festividades. Um amigo queria arrastar-me até o Ayuntamiento (prefeitura), cujo relógio dá o sinal para comer doze uvas, ritual que propiciaria um bom novo ano. Tentei, não consegui. Ao aproximar-me da Puerta, peguei minha Baixinha pelo pescoço e arrastei-a de volta ao hotel. Onde celebramos a passagem com um bom champanhe, tendo uma visão global de todos os foguetórios do mundo pela televisão. Um dia as gentes descobrirão que, os grandes espetáculos, é melhor vê-los na televisão. Se estamos em meio a eles, só vemos um pedacinho.
Tenho um certo medo aos réveillons, e medo dos mais prosaicos. É o medo ao champanhe. Explico. Réveillon na Europa significa inverno. E sempre viajo com um só casaco. Não ouso sequer chegar perto daquela massa estúpida estourando champanhes na rua. Se mancham meu casaco, no outro dia estou nu. E no dia 1º de janeiro não há lavanderia alguma aberta no planetinha.
Desconheço algo mais incivilizado que tomar champanhe no bico da garrafa. Bierce, se vivesse nossos dias, seria ainda mais amargo.
sexta-feira, dezembro 29, 2006
FHC- NÃO SOU SEU FÃ, MAS...
Ele pode andar pelas ruas, frequentar restaurantes sem ser incomodado, exceto para autógrafos e fotos. Já Dilma e Lula...
VIDA MODERNA
“A facilidade já chegou aos miseráveis que andam pelas ruas. Já temos mendigos aceitando esmolas no cartão.” (Mim)
RETORNO
“Pagamos impostos como hóspedes de um hotel 5 estrelas. Mas o serviço é de um boteco de garimpo.” (Mim)
IRA
IRA
O pensar irado emite calor
Que queima a tolerância
Também ribombam trovões
Dentro confusão neural que se instala
E o ser em irada loucura
Até tenciona comer uma laranja
Começando por mastigar a raiz da laranjeira.
EXPRESSE-SE COM CLAREZA NA LÍNGUA PORTUGUESA
Felé para quem não sabe é um filé com grife. |
Com ou sem replay? |
O Espaço da Feiura deve ficar ao lado. |
Artigo, Astor Wartchow - Tirésias
Tirésias
Astor Wartchow
Advogado
Semana passada, o IBGE divulgou pesquisas relacionadas ao mercado de trabalho. Chama atenção a informação de que 22,6 milhões de brasileiros em idade produtiva estariam desempregados. Trata-se de uma pesquisa inédita eis que dá números à subocupação e à inatividade, ou seja, identifica número de pessoas que gostariam de trabalhar. Mais precisamente, desempregados (11,6 milhões), subocupados (4,8 milhões) e não ativos (6,2 milhões com força potencial de trabalho). Estes números contradizem completamente as recorrentes informações divulgadas nos últimos anos pela retórica governista. Ou alguém acredita que estes negativos e estratosféricos números surgiram da noite para o dia, em menos de dois ou três anos? Informar, divulgar e esclarecer, entre outras iniciativas oficiais, é essencial. Mas, infelizmente, governos mentem. Alguns mentem mais que outros. Nada de novo: é inerente a sua natureza. Afinal, utilizam variados artifícios para propagar seus feitos. Em geral, meias verdades. Manipulação estatística. Propaganda. Turbinam “façanhas” governamentais e “colorem” o imaginário popular, sempre carente de rótulos e estratificações. Antes dos atuais números virem à tona - recessão econômica, desemprego massivo e déficit público, lembra o discurso dominante e a euforia? Desemprego quase zero e ascensão social de milhões de pessoas à classe média, diziam. Ora, ora, por favor, classe média alta de mil reais de renda mensal (definição da então Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência)? Classe média é uma designação e conceito que vai muito além de faixas específicas de renda e abrange relações sociais, grau de escolaridade, qualificação profissional, entre outros. A propaganda oficial mascara a verdade, que, porém, ressurge ainda que dolorosa. O desemprego atinge níveis recordes. A falta de trabalho, emprego e renda afetam a dignidade do sujeito e fragilizam sua cidadania. Mais grave: estes números negativos têm conexão com os números relativos aos jovens. Aproximadamente trinta milhões têm entre 15 e 24 anos. Dezessete milhões não estudam. Quatro milhões de jovens vivem em famílias com baixíssima renda per capita. Metade dos desempregados e desocupados brasileiros são esses jovens. Na obra “Édipo-Rei”, de Sófocles (496-405 aC), desafiado a salvar Tebas e enfrentar a esfinge, Édipo pede ajuda ao adivinho Tirésias, que apesar de cego enxergava a verdade. Tirésias diz a Édipo:"- Os dois olhos que tens pouco adiantam, pois não vês a miséria que te cerca; em teus olhos, que pensas ver claro, contém uma treva irreversível".
Do blog do Políbio Braga
Semana passada, o IBGE divulgou pesquisas relacionadas ao mercado de trabalho. Chama atenção a informação de que 22,6 milhões de brasileiros em idade produtiva estariam desempregados. Trata-se de uma pesquisa inédita eis que dá números à subocupação e à inatividade, ou seja, identifica número de pessoas que gostariam de trabalhar. Mais precisamente, desempregados (11,6 milhões), subocupados (4,8 milhões) e não ativos (6,2 milhões com força potencial de trabalho). Estes números contradizem completamente as recorrentes informações divulgadas nos últimos anos pela retórica governista. Ou alguém acredita que estes negativos e estratosféricos números surgiram da noite para o dia, em menos de dois ou três anos? Informar, divulgar e esclarecer, entre outras iniciativas oficiais, é essencial. Mas, infelizmente, governos mentem. Alguns mentem mais que outros. Nada de novo: é inerente a sua natureza. Afinal, utilizam variados artifícios para propagar seus feitos. Em geral, meias verdades. Manipulação estatística. Propaganda. Turbinam “façanhas” governamentais e “colorem” o imaginário popular, sempre carente de rótulos e estratificações. Antes dos atuais números virem à tona - recessão econômica, desemprego massivo e déficit público, lembra o discurso dominante e a euforia? Desemprego quase zero e ascensão social de milhões de pessoas à classe média, diziam. Ora, ora, por favor, classe média alta de mil reais de renda mensal (definição da então Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência)? Classe média é uma designação e conceito que vai muito além de faixas específicas de renda e abrange relações sociais, grau de escolaridade, qualificação profissional, entre outros. A propaganda oficial mascara a verdade, que, porém, ressurge ainda que dolorosa. O desemprego atinge níveis recordes. A falta de trabalho, emprego e renda afetam a dignidade do sujeito e fragilizam sua cidadania. Mais grave: estes números negativos têm conexão com os números relativos aos jovens. Aproximadamente trinta milhões têm entre 15 e 24 anos. Dezessete milhões não estudam. Quatro milhões de jovens vivem em famílias com baixíssima renda per capita. Metade dos desempregados e desocupados brasileiros são esses jovens. Na obra “Édipo-Rei”, de Sófocles (496-405 aC), desafiado a salvar Tebas e enfrentar a esfinge, Édipo pede ajuda ao adivinho Tirésias, que apesar de cego enxergava a verdade. Tirésias diz a Édipo:"- Os dois olhos que tens pouco adiantam, pois não vês a miséria que te cerca; em teus olhos, que pensas ver claro, contém uma treva irreversível".
Do blog do Políbio Braga
FOLHA DO BUGIU DE DOM PEDRITO- Vereadores trocam socos em plenário no RS
Os vereadores Thiago Batista (PSDC) e Marquinhos (PSB) da cidade de Sapucaia do Sul, região metropolitana de Porto Alegre (RS), trocaram socos na noite desta terça-feira, no plenário da Câmara Municipal.
NADANDO COM OS TUBARÕES
“Tive um primo que adorava nadar com tubarões. Foi bem, nadou por muitos anos. Tudo correu bem até o dia que os tubarões não tomaram o café da manhã em casa.” (Climério)
VELHO
Epaminondas é muito velho. Tão velho que lhe tomaram até a carteira de identidade. Anda por aí com o atestado de óbito no bolso.
REFORMA
“Precisamos reformar o ensino sim, e não somente o médio. Tem aluno saindo da faculdade ainda analfabeto funcional.” (Mim)
O ENROLADO
O ENROLADO
O avião em que
estava caiu num lugar quente e deserto. Mariel estava um pouco machucado e perdido
por três dias, morria de sede e desidratação, não tendo encontrado nem mesmo um
pequeno arbusto para proteger-se, nem uma plantinha de onde pudesse retirar
água. Já no desespero viu ao longe viu uma edificação e depois de muito esforço
chegando mais perto leu a inscrição BAR DO BETO. Aliviado entrou, foi até o
balcão e pediu uma água mineral bem gelada. O atendente com a preguiça
assentada no lombo fuçava no celular então demorou em vir atendê-lo e quando
veio solicitou pagamento adiantado. O
sedento homem alcançou uma nota de cem reais e o mesmo alegou não ter troco.
Mariel disse que não precisaria dar troco, iria beber toda a nota em água. O atendente começou então a verificar a nota achando
que talvez fosse falsa. Pediu um tempo para ir ao banheiro, já voltaria. A sede
matava o homem e o atendente se enrolando. Nisso chegou o Beto e prontamente
atendeu o cliente, além de cuidar dos seus ferimentos. “Disse ele:” Não ligue
para o meu funcionário. “A vida toda esteve com políticos, está aprendendo a
trabalhar agora.”
FOLHA CORRIDA
FOLHA CORRIDA
Meu pai sempre me quis na linha e minha mãe sempre falou para eu estudar e trabalhar ser um menino do bem porém eu fui atrás do ganho fácil e aqui estou dentro dessa cela num ambiente hostil dormindo quase dentro de uma privada com ratos pulgas e baratas na cama e arriscando tomar um golpe de estilete além das surras isso não é vida é um inferno em terra e lamento e choro a falta da boa comida lençóis limpos e banho quente carinho e amor tudo o que eu tinha e desprezei achando que era muito pouco queria andar de carrão roupas de grife muitas mulheres ao meu lado tudo isso sem esforço e disciplina só na base do pó e o que ganhei foi ficar anos aqui chaveado e entreverado com a bandidagem de primeira linha e ficar até feliz que ninguém ainda quis pegar a minha bunda todos os dias chega gente nova um mais mau que o outro não dá para encarar ninguém sem correr riscos espero os anos voem para que possa sair daqui.
Meu pai sempre me quis na linha e minha mãe sempre falou para eu estudar e trabalhar ser um menino do bem porém eu fui atrás do ganho fácil e aqui estou dentro dessa cela num ambiente hostil dormindo quase dentro de uma privada com ratos pulgas e baratas na cama e arriscando tomar um golpe de estilete além das surras isso não é vida é um inferno em terra e lamento e choro a falta da boa comida lençóis limpos e banho quente carinho e amor tudo o que eu tinha e desprezei achando que era muito pouco queria andar de carrão roupas de grife muitas mulheres ao meu lado tudo isso sem esforço e disciplina só na base do pó e o que ganhei foi ficar anos aqui chaveado e entreverado com a bandidagem de primeira linha e ficar até feliz que ninguém ainda quis pegar a minha bunda todos os dias chega gente nova um mais mau que o outro não dá para encarar ninguém sem correr riscos espero os anos voem para que possa sair daqui.
UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS
-Filho, você
sabe onde está a foto do teu pai com o
Lula?
-Sei.
-Diga.
-O pai
queimou! Disse que dos velhos companheiros só falta ele ir pra chave. Não
deseja ter em casa nada que o comprometa.
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-Que é isso
aí na sala pai? Uma foto sua com o Bolsonaro?
- Esse aí não
está enrolado e nem os amigos estão sendo presos. Caso a PF venha me buscar
pode ser um atenuante.
ELE FOI SE METER COM O DEOCLÉSIO
Tião Margarina, 19, tinha coceira no dedo indicador, e coçava o indicador puxando o gatilho e tirando vidas em assaltos na Grande São Paulo. Ruim que só, não gostava de estudar e tampouco de trabalhar. Astuto, trocava de vila quando sentia a presença da polícia. Nunca fora preso, ainda virgem de celas. Foi assim sua vida criminosa até o dia que resolveu assaltar o Deoclécio Mãozinha de Escavadeira que embarcava no seu Corsa no estacionamento do Supermercado Ariel. Deoclésio percebeu o malandro chegando e suas intenções, arrancou a porta do automóvel e com ela se defendeu do primeiro tiro jogando ela contra o bandido, em seguida mandou ver sua pequena mão na fuça do Margarina que rolou mais que pneu descendo ladeira. A cada tabefe que recebia suas orelhas trocavam de lugar e o sangue jorrava do nariz. Surra dada, Deoclésio pegou a porta do Corsa e esmagou as duas mãos do safado. Gritou ainda nos ouvidos dele: “ Tiros safado, agora só com a bunda!”
Artigo, Tito Guarnieri - Chororô
Chega a ser divertido o chororô de comentaristas políticos identificados com o PT diante dos resultados da eleição municipal. Eles são muitos, e não há espaço para mencionar todos: tratarei de alguns mais conhecidos.
O notório Jânio de Freitas dá um salto triplo mortal carpado para afirmar que João Doria (PSDB), embora eleito em primeiro turno, na verdade alcançou apenas 32% dos votos – menos do que um terço do eleitorado. Como? Expurgou os votos nulos e brancos e as abstenções. Na contabilidade criativa de Freitas, portanto, Doria foi rejeitado por 68% dos eleitores paulistanos.
Pelo critério de Jânio – ninguém escapa ileso de certos nomes – o Brasil simplesmente não teria governantes. Lula e Dilma, para ficar só nesses dois, não teriam sido eleitos. Jânio poderia ser mais exato – quase disse mais honesto – se dissesse, por exemplo, que as abstenções, na esmagadora maioria dos casos, são de eleitores que mudaram de cidade, morreram ou completaram 70 anos. E há outro tanto deles que não comparecem às urnas porque têm para si – com razão – que votar não é um dever, mas um direito, que se exerce ou não: recado claro em favor do voto facultativo.
Ou seja, os votos nulos e brancos, e parte das abstenções, podem perfeitamente ser a expressão de uma vontade política legítima, tanto quanto votar na chapa inteira de um partido.
Além disso, o cômputo de votos brancos e nulos é da lei, e vale para todos. Mas JF, na sua maneira particular de investigar, parece se lembrar disso somente quando o vencedor não é do seu agrado.
Já Bernardo de Mello Franco, um colunista menos influente, porém aplicado e resoluto, sustentou que os perdedores da eleição foram Lula, Temer, Paes e Marina. Temer? Se há alguém feliz com o resultado da eleição este é Michel Temer. Quando parecia que o “fora Temer” ia pegar para valer, a derrota humilhante do PT botou água na fervura. O “fora Temer” é uma resposta (e um plágio vulgar) ao “fora Dilma” - esta, uma campanha muito mais ruidosa e bem sucedida.
O ícone de esquerda, Vladimir Safatle, que leio sempre para saber de que ideias devo me afastar, abriu um artigo falando no “esgotamento do PT e do PSDB”. Como? Esgotamento do PSDB? Você pode detestar os tucanos à vontade, mas é preciso torturar os fatos para negar que o PSDB foi um dos grandes vitoriosos da eleição de outubro. Bastaria contar a vitória em primeiro turno na maior cidade do país.
O jornalista Antônio Prata, apocalíptico, decretou o fim de São Paulo, com a eleição de Doria: “Era uma vez uma cidade”...
Todos são comentaristas da Folha de São Paulo. E ele mesmo, o jornalão, não deixou barato. Em editorial, lamentou que não tenha havido segundo turno na eleição paulistana: seria uma oportunidade para a cidade discutir melhor os seus problemas e o seu futuro. Mas essa é a velha e boa Folha. Com alguma frequência o jornal se toma de uma posição altaneira e olha à sua volta com ar superior. No caso, a falha foi do eleitor paulistano, que não soube entender o que seria bom para si. E o que é bom para o povo de São Paulo? Bem, isso só a Folha sabe.
titoguarniere@terra.com.br
GAZETA DO CUSCO DE XAVANTINA- Ministério Público investiga conversão de moradias do Minha Casa Minha Vida em igrejas na Bahia
O Ministério Público Federal na Bahia abriu investigação para apurar o uso de moradias do Minha Casa Minha Vida como igrejas evangélicas. Até a Caixa, que financia o programa habitacional, está sendo questionada sobre o desvio de finalidade.
ATÉ TU BRUTUS?- Esquema com bandas de forró pode ter sonegado R$ 500 mi
Os cantoresAs fraudes no imposto de renda de um dos maiores grupos empresariais de forró do país podem chegar a 500 milhões de reais, segundo a Polícia Federal. O grupo empresarial A3 Entretenimento, que administra a banda Aviões do Forró e outros três grupos do Nordeste, foi alvo da Operação For All, deflagrada ontem. Xandy e Solange Almeida, da banda Aviões do Forró, foram conduzidos coercitivamente para depor na sede da PF em Fortaleza.
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BABY LAMPADA Coisa própria da juventude; o afobamento, o medo do futuro, não ter o apoio da família; tudo isso faz do ser inexperiente ...