quarta-feira, 25 de março de 2015

O PAÍS DO FUTURO

O PAÍS DO FUTURO

Um dia chegaram ao poder
Os sem pecados
Os amigos dos pobres
O povo descobriu tarde que os pecados estavam escondidos
E que os pobres amigos eram os seus parentes
Ninguém inocente
Todos juntos para dividir o quinhão
A riqueza da nação
Posto primeiro no trono um sapo
Depois uma anta
E o país do futuro
Coitado
Fica atolado na lama
Nas mãos de uma Presidanta.

E como diz minha avó noveleira: “Teu avô tocava violino como poucos lá em Camanducaia. Até quando ele ensaiava tinha platéia. Também pudera, ele tocava num tal de Estradevários.”

Grande talento

GRANDE TALENTO

Naquele dia Paulo resolveu mudar de vida. Já estava com trinta anos, o momento era aquele. Ou agora ou nunca! Tinha que ser, não dava mais para esperar. O plano estava feito, não mudaria de ideia. Iria sem falta procurar a TV local para mostrar o seu talento excepcional. A ansiedade foi tanta que quase teve um ataque.

Então foi. Entrou gritando no escritório da TV ALIANÇA: eu sou um pássaro, eu sei voar! Eu sou um pássaro, eu sei voar! Quero uma chance para mostrar! Todos pararam. Mais um louco, pensaram. Queria ele ser apresentado ao diretor artístico, sem perda de tempo. A secretária da presidência chamou os seguranças conforme determinou o diretor administrativo. Deveriam colocá-lo para fora do prédio. Ele não se deu por entregue. Antes da chegada dos brutamontes bateu os braços e saiu voando pela janela. Sorte dele que estava no térreo.

Alguém sabe por onde anda Marina Silva?

“O Chávez está conosco. Está tomando remédio pra ansiedade; não aguenta mais esperar por Fidel.” (Satanás Ferreira)

“Quando Maduro chegar ao inferno colocaremos ele a fazer o trabalho do papel-higiênico.” (Satanás Ferreira)

“Dilma é grossa. Gente grossa não quero para meu vizinho, imagine presidente.” (Pócrates)

Em fogo alto

Temer e Mercadante: telefonema
Temer e Mercadante: telefonema
O pedido feito na segunda-feira de recriação do PL, liderado por Gilberto Kassab, rendeu a Aloizio Mercadante um telefonema irado de Michel Temer na noite de segunda-feira.
É o PMDB o alvo principal dessa volta do PL. É com o PL que o governo pretende enfraquecer o PMDB.
Temer cobrou de Mercadante, identificado pelos peemedebistas como cabeça da operação:
- Não vamos aceitar isso. Desse jeito, não dá. Vamos reagir.
E reagiram. Ontem, Eduardo Cunha e Renan Calheiros mostraram a faca nos dentes na questão das dívidas dos estados e municípios.
Mercadante, de acordo com relatos de peemedebistas, negou tudo:
- Não temos nada a ver com isso.
Temer acreditou tanto no que ouviu quanto no Saci Pererê.
Por Lauro Jardim

O JABUTI ATOLADO NUM LAGO DE COLA- Pagamentos do 'Minha Casa' têm atraso de R$ 500 mi, diz Tesouro

CONTA AÍ!- Câmara chama Cardozo para explicar encontro com Janot

DILMA MIA- Renan, sobre dívida dos Estados: Congresso dará a palavra final

VAI-SE MAIS UM PÁSSARO DE MAU AGOURO- Ministro da Comunicação Social deixa o cargo

Thomas Traumann pediu demissão por causa da repercussão de documento interno, feito pela pasta, que admitia o 'caos político'.

HOJE COMPLETA 5 ANOS QUE O BANCO ME TOMOU O TALÃO. AINDA BEM!- Juros do cheque especial atingem 214% ao ano, maior taxa desde 1996

“Os comunistas tentam de todas as maneiras subjugar a individualidade criativa fazendo parir a idiotice coletiva.” (Eriatlov)

“Ando tomando sopa de pedra para não vender os meus princípios.” (Limão)

“Dormir em má-companhia a gente nem percebe. O duro é ficar acordado.” (Mim)

“Acostume-se! Sempre haverá pedras, espinhos e falsos amigos em nosso caminho.” (Filosofeno)

“Maior que a língua do Lula só mesmo o seu ego.” (Eriatlov)

“Ninguém sabe o que Dilma pensa. Nem ela.” (Limão)

O Antagonista- Dilma Rousseff está morta

O que pensamos da pesquisa da CNT, que dá apenas 7,5% de popularidade a Dilma Rousseff?
Esse deve ser o índice de popularidade do Antagonista entre os admiradores do deputado Marco Feliciano, depois que o mandamos catar coquinho.
Se O Antagonista fosse depender dos admiradores de Marco Feliciano, estaria morto. Dilma Rousseff está morta. Só falta enterrar.

O Antagonista- Milagre!

Graça Foster havia sido chamada para depor nesta quinta-feira na CPI da Petrobras.
Ela avisou que não poderia comparecer pois estava doente.
Os deputados decidiram então convocar o doleiro Alberto Youssef em seu lugar.
Graça Foster sarou milagrosamente e irá à Câmara amanhã.
Não, o PT não quer ouvir Youssef.

A cura milagrosa de Graça Foster

“Antes do PT tínhamos a corrupção ocasional individual. Eles conseguiram implantar a roubalheira sistemática coletiva partidária.” (Eriatlov)

Venezuela vendia passagens fantasmas para o "aeroterror"


Criado em 2007 como parte de um acordo bilateral entre o Irã e a Venezuela, o voo VO-3006 fez a rota Caracas-Damasco-Teerã até 2010 e era operado em conjunto pelas estatais Conviasa, venezuelana, e Iran Air, iraniana. Segundo altos funcionários chavistas ouvidos por VEJA, e que atualmente vivem exilados nos Estados Unidos, o apelido "aeroterror" deixava claro o propósito do voo: transportar dinheiro sujo ou criminosos procurados pela Interpol. Inicialmente operando com voos semanais, o aeroterror passou a ter uma regularidade quinzenal. Embora formalmente houvesse passagens à venda no site da companhia, cidadãos comuns nunca conseguiam fazer reservas. 

Só quem tinha autorização governamental conseguia viajar no VO-3006. Na maioria das vezes, o avião decolava com quase todas as poltronas vazias.A rota era deficitária, mas foi mantida assim mesmo. Segundo uma planilha do Ministério das Indústrias Básicas e Mineração da Venezuela, o voo custou 45,3 milhões de dólares entre 2007 e 2009. Só o governo venezuelano torrou 36,6 milhões de dólares na operação. O faturamento com a venda de passagens, no mesmo período, foi de apenas 15 milhões de dólares. 

O voo quinzenal se pagava, na realidade, com atividades ilícitas. O serviço de inteligência americano sempre suspeitou que a rota era usada para o tráfico de armas entre Teerã e Damasco e para o trânsito de militares iranianos, cuja presença cresceu significativamente na América Latina, segundo relatórios oficiais. Em 2010, o Departamento de Estado e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos manifestaram preocupação em relação ao voo. No relatório anual sobre terrorismo, o Governo Americano afirmou que a Guarda Revolucionária do Irã usava o voo para fins militares. 

Há duas semanas, uma reportagem de VEJA revelou como a Venezuela e o Irã faziam uso do aeroterror. Segundo os chavistas exilados nos Estados Unidos, os voos foram utilizados para transportar dezenas de extremistas islâmicos que precisavam viajar para o Ocidente, a partir do Irã e da Síria, sem serem percebidos. Segundo essas fontes, a embaixada da Venezuela em Damasco mantinha uma rede de fabricação e distribuição de passaportes venezuelanos autênticos que eram fornecidos para ocultar as identidades verdadeiras dos terroristas. 

A operação em Damasco era comandada pelo então adido comercial Ghazi Nasseraddine. Libanês com cidadania venezuelana, Nasseraddine é um conhecido membro do Hezbollah. 

Antes de ser nomeado diplomata, ele cuidava dos interesses do grupo libanês em Caracas. Nasseraddine, segundo os chavistas ouvidos por VEJA, atuava em sociedade com o então ministro do Interior e atual governador do Estado de Aragua, Tareck El Aissami, e tem contra ele um pedido de captura por parte do FBI por envolvimento com o terrorismo. El Aissami, afirmam os mesmos chavistas que denunciaram Nasseraddine ao FBI, usava o aeroterror para despachar drogas para a Síria. A cocaína produzida pelas Farc, na Colômbia, era levada para a Venezuela e depois despachada no compartimento de carga do voo VO-3006 até Damasco.
VEJA

“Sou muito emotivo. Quando uma mulher bonita me joga um beijo eu desmaio.” (Assombração)

Câmara aplica nova derrota acachapante a Dilma e dá 30 dias para o governo regulamentar lei que já foi sancionada pela presidente. Ou: Essa gestão ainda será dissecada em laboratório

Atenção, leitor! O assunto parece um tanto árido, mas é um excelente emblema desses dias.
Pois é… Às vezes, ter memória pode ser um pouco exasperante. Mas útil. Sobretudo se ela é posta a serviço do leitor. Nesta terça, a Câmara dos Deputados aplicou uma nova derrota ao governo Dilma — ou, para ser mais exato, à presidente Dilma Rousseff em pessoa, o que revela o grau de desarticulação política do governo. A que me refiro? Contra a orientação do Planalto, a Casa aprovou um projeto que dá ao governo um prazo de 30 dias para regulamentar e executar a lei que alivia a dívida de Estados e municípios. O texto foi aprovado por 389 votos a favor e apenas duas abstenções e segue para o Senado. Agora vem a memória.
Sabem o que é o verdadeiramente fabuloso? O PLC (Projeto de Lei Complementar) 99/2013, que muda o indexador e diminui retroativamente a dívida de estados e municípios é, originalmente, de inciativa do Executivo. Sim, leitor, a chefe do Executivo é a presidente Dilma. O relator da proposta na Câmara foi o então líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), hoje presidente da Casa.
Depois de sólido entendimento celebrado com o governo, ficou estabelecido que a indexação da dívida seja feita pelo IPCA ou pela taxa Selic (o que for menor) mais 4% ao ano, não pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) mais juros de 6%, 7,5% ou 9% ao ano (a depender do caso), como se faz desde 1997, quando as dívidas foram renegociadas pelo governo federal. A proposta só foi aprovada pelo Senado em novembro do ano passado e sancionada pela presidente. Faz, portanto, quatro meses.
A correção retroativa, explique-se, foi introduzida no texto pelos parlamentares, mas Dilma poderia ter vetado. Por que não o fez? Ao contrário até: acenou com a sua aprovação durante a campanha eleitoral porque, sabem como é…, para obter votos, pode-se prometer qualquer coisa.
O alívio para estados e municípios é gigantesco. Um passivo de R$ 55 bilhões se reduz a R$ 9 bilhões. Quando a cidade de São Paulo renegociou a dívida, ela era de R$ 11 bilhões. Já se pagaram R$ 25 bilhões, mas o saldo é de R$ 62 bilhões. Com o novo indexador, cai para R$ 26 bilhões. Com a nova regra, a cidade do Rio zera o seu estoque, que despenca de R$ 6,2 bilhões para R$ 29 milhões, valor depositado em juízo. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) recorreu à Justiça e obteve liminar para fazer o pagamento segundo as novas regras.
Antes que continue, uma observação: embora criticado por muitos, defendi, sim, a renegociação e a redução da dívida — ainda que o prefeito Fernando Haddad, cuja gestão desprezo, possa ser um dos beneficiados. Na verdade, eu faço essa defesa desde 2010, como vocês podem ler aqui. A razão é simples:  se o mecanismo criado 1997 era seguro em face das circunstâncias de então, a sua manutenção é um verdadeiro escândalo. Ora, o Tesouro corrige a dívida desses entes a taxas que já chegaram a 14% no caso dos municípios e a 12,5% no dos Estados, mas empresta dinheiro a apaniguados, por exemplo, por intermédio do BNDES, com juros na casa de 4% a 5%. Faz sentido? Trata-se de uma receita segura para quebrar os endividados.
Trapalhada
Pois bem… Aquilo que a Dilma de novembro de 2014 sancionou, a Dilma de março de 2015 já não podia garantir. Numa resposta ao prefeito do Rio, que recorreu à Justiça, a presidente cometeu a sandice de sair a falar contra a lei que ela própria sancionou. Disse: “Nós estamos fazendo um imenso esforço fiscal. Nós achamos importantíssimo tratar a questão da dívida dos estados. Agora, não podemos fazer essa despesa. Não temos condições de fazer essa despesa. Obviamente, assim que melhorar, a primeira coisa a melhorar, nós teremos todo o interesse em resolver esse problema. Agora, o governo federal não pode dizer para vocês, porque seria uma forma absolutamente inconsequente da nossa parte, que nós temos espaço fiscal para resolver este problema. Estamos dentro da lei tentando resolver essa questão, em acordo com os estados. Até porque isso é problema momentâneo”.
E seus coordenadores políticos, liderados por Aloizio Mercadante, saíram a campo para tentar impedir a aprovação do projeto na Câmara. A receita para a derrota era certa. E foi o que aconteceu. À tarde, numa palestra para empresários, Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, já havia dito que o ajuste fiscal, da forma como está, não passa no Congresso.
O governo Dilma, definitivamente, ainda será matéria de curiosidade científica; ainda será dissecado num laboratório, com a mesma curiosidade com que um entomologista escarafuncha um inseto. Por que diabos a presidente da República defende um ponto de vista que, com certeza absoluta, será esmagado no Congresso, com os votos até de petistas, como aconteceu?
Se Dilma tivesse um coordenador político, eu faria a ele essa pergunta. Mas ela tem nove. Aí eu fico com preguiça. Eduardo Cunha ganhou mais uma. Mas essa, convenham, era fácil demais. Daqui a pouco, tomar o pirulito de uma criança será tarefa mais complexa.
Por Reinaldo Azevedo

“Tem muito velho sacana. Na fila do banco entra torto e rengo, mas nos bailões de terça e quinta é um pé de valsa.” (Josefina Prestes)

“A tal terceira idade é o reino das pelancas.” (Josefina Prestes)