sexta-feira, 17 de outubro de 2014
No varejo e na construção civil, a economia parou
A nove dias da eleição mais binária da história brasileira, a economia está parada, de acordo com vários relatos de empresários nos últimos dias.

Como em toda recessão, os negócios de margem baixa e custo fixo alto são os mais vulneráveis, como o varejo e construtoras.
“A desaceleração é bem maior do que os números estão mostrando,” diz um empresário que tem negócios nos dois setores. “O pessoal que está na ponta do comércio sabe que a coisa está péssima. É o dono da loja que fala, é o gerente que fala, é o corretor de imóvel que não tá recebendo comissão.”
“A economia está parada. Não sai nada em Porto Alegre, não sai nada no Rio, nada na Bahia. Em muito pouco tempo, vamos ter muita empresa pedindo recuperação judicial se essa coisa não destravar.”
No mercado imobiliário, as transações passaram a ser ocasionais. “A PDG outro dia fez um feirão e vendeu tudo porque deu esse mega desconto, mas eles não estão preocupados com a margem.”

“Esse clima obviamente segura as encomendas para o Natal,” diz outro empresário do varejo. “Minha sorte foi que eu pisei no freio bem antes. Fiz bastante caixa para o caso de ter que precisar injetar dinheiro nos próximos meses.”
No mercado financeiro, o diagnóstico é o mesmo: “A procura por capital de giro junto ao nosso fundo de crédito privado dobrou no últimos meses, e as estórias estão cada vez piores,” diz um gestor.
Coincidentemente… ontem, o Governo editou uma Medida Provisória para estimular os bancos a fazer empréstimos para capital de giro.
No mercado, há quem especule até que o rumor de que o Banco Central pretende obrigar as processadoras de cartões de crédito a pagar aos lojistas mais cedo seja outra medida desenhada para ajudar as empresas a respirar.
“Acho que esse negócio pode estar sendo considerado mesmo, porque eles estão vendo como as empresas estão apertadas e querem jogar uma boia.”
VEJA Mercados convida os leitores a postar abaixo (ou em nossa página no Facebook) seus relatos sobre o estado da economia, para o bem ou para o mal.
Reynaldo-BH: O ex-presidente que consome bebidas alcoólicas em quantidades industriais acusa o adversário de beber
Em maio de 2004, The New York Times publicou o perfil de Lula escrito por Larry Rohter, correspondente no Brasil do mais importante jornal do mundo. Trecho:
Luiz Inácio Lula da Silva nunca escondeu seu apreço por um copo de cerveja, uma dose de uísque ou, melhor, um trago de cachaça, a potente aguardente do Brasil.
“Quando eu fui candidato a vice do Lula, ele bebia muito”, disse Leonel Brizola, atualmente um crítico do governo, em um recente discurso. “Eu o alertava de que a bebida destilada é perigosa. Ele não me ouviu’. Eu lhe disse: ‘Lula, eu sou seu amigo e camarada, e você precisa pegar essa coisa e controlá-la’‘, ele se recordou. ‘‘Não, não tem perigo, está sob controle’‘, lembrou Brizola, imitando a voz do presidente, deste ter respondido. ‘‘Ele resistiu, e continua resistindo’‘, continuou Brizola. ‘‘Mas ele tinha um problema. Se eu bebesse como ele, eu estaria frito.”
Em uma cerimônia realizada aqui em fevereiro para anunciar um grande novo investimento, por exemplo, Lula se referiu duas vezes ao presidente da General Motors, Richard Wagoner, como presidente da Mercedes-Benz. Em outubro, em um dia em homenagem aos idosos do país, Lula disse a eles: ‘‘Quando se aposentarem, por favor, não fiquem em casa atrapalhando a família. Tem que procurar alguma coisa para fazer’‘.
No exterior, Lula também cometeu seus tropeços. Em uma visita ao Oriente Médio no ano passado, ele imitou o sotaque árabe falando português, com os erros de pronúncia e tudo, e em Windhoek, Namíbia, disse que a cidade parecia ser tão limpa que ‘‘nem parecia a África”.
Neste país dos absurdos, Lula, de passagem pelo Pará – para ajudar a candidatura a governador do filho de Jader Barbalho – acusou Aécio Neves de…BEBER! Isso foi repetido por Dilma Roussef na sova histórica que tomou no SBT.
Lula nunca será parado numa blitz de Lei Seca. Ele não dirige. Há mais de 20 anos tem motorista particular. Essa é a única diferença? Não. Deixando de lado as diferenças de caráter, Lula bebe em quantidades industriais. Já cambaleou na descida da rampa do Planalto, precisando do socorro dos seguranças. E já disse muitas bobagens sob efeito do álcool.
Ninguém deve estranhar essa baixaria contra Aécio. Lula deve odiar o candidato que, no debate do SBT, soube colocar Dilma em posição ainda mais baixa que a habitual.
RÃ OU SAPO?
RÃ OU
SAPO
Caço rã
Não caço
sapo
Como sei
a diferença?
Não sei
Então
pergunto:
Você é
sapo?
Você é
rã?
Conforme
a resposta da rã ou do sapo
O batráquio
vai para o papo.
DA IMPORTÂNCIA
POEMINHA-
DA IMPORTÂNCIA
Não
importa se você estiver no topo
Não
importa se você estiver no limbo
Se ornada
de ouro
Se
incomodada por carrapichos
De uma
coisa pode ter certeza:
Para
alguém você é muito importante.
DESPACHADO
DESPACHADO
Um dia tudo passa
A dor
O amor
O choro
O riso
A tristeza
A alegria
No final de tudo
Só resta um corpo inerte
Deitado sobre e cercado de
madeira
Pranteado por seus amados
E como praxe da vida que
segue
Encaminhado para o
esquecimento.
DILMAMENTE- Dilma superestima dados do programa Mais Médicos
Registros oficiais do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde mostram que a quantidade de cidadãos atendidos não chega a metade do que afirma a propaganda eleitoral do PT.
Sai novo manifesto em apoio a Aécio — desta vez, de ex-eleitores do PT
A mobilização virtual de eleitores tem ido muito além dos compartilhamentos de virais em redes sociais. Manifestos têm sido produzidos por grupos intelectuais como forma de defender candidaturas e ideias. No início da semana, 164 economistas se mobilizaram para explicar detalhadamente por que a crise internacional — principal argumento usado pela presidente Dilma para explicar o fracasso econômico — é, na verdade, uma falácia. Agora, 246 intelectuais e profissionais liberais também redigiram um texto de apoio ao tucano Aécio Neves. Aqueles que assinaram afirmam, inclusive, terem sido ativistas de esquerda e/ou eleitores de candidatos petistas. "Sempre respeitamos o PT, em cujos candidatos muitos de nós já votaram. Pensamos que o rico pluralismo da esquerda deve se combinar com a recusa a qualquer posicionamento inflexível, submisso a princípios abstratos ou comandos partidários. Não aceitamos que nenhum partido atue como se fosse o único representante coerente da esquerda ou da democracia", afirma o texto, cujo título é 'Esquerda Democrática com Aécio Neves'.
Os signatários da lista se dizem decepcionados com o PT, sobretudo após a campanha eleitoral deste ano, em que o partido dizimou a candidatura de Marina Silva à presidência. "A campanha petista no primeiro turno valeu-se de táticas e subterfúgios que desonram o bom debate. Caluniou, difamou e agrediu moralmente a candidatura de Marina Silva, sob o pretexto de que seria preciso fazer um 'aguerrido' confronto político. Atropelou regras procedimentais e parâmetros éticos preciosos para a esquerda e a democracia", afirmam os autores.
Segundo o texto, o tucano Aécio Neves poderá dar seguimento às políticas sociais dos últimos anos, além de ampliar os programas já existentes. "O capitalismo brasileiro se consolidou sob os governos do PSDB e do PT, tendo sido modelado pelas mesmas elites econômicas e pela predominância do capital financeiro. Agora, temos de avançar para um novo patamar de modernização e superar o padrão de liberalismo que presidiu àquela consolidação. Não dá para aceitar que os setores mais pobres da população sejam abandonados à própria sorte ou transformados em consumidores, em vez de cidadãos", dizem os autores.
Entre os que assinaram a lista estão o ator Marcos Palmeira, o economista José Eli da Veiga, da USP, o ex-presidente do IBGE, Sergio Besserman Vianna, e o cientista político Luiz Eduardo Soares, que foi secretário de Segurança Pública no governo Lula.
Manifesto petista — No seio do PT, também houve um manifesto. A militância conseguiu, com grande esforço, coletar uma lista de onze nomes encabeçada por Maria da Conceição Tavares, que adotou com desfaçatez o slogan da campanha petista "O Brasil não pode parar" para veicular um texto de apoio à candidatura de Dilma Rousseff. O documento, que mais parece uma peça publicitária escrita pelo marqueteiro João Santana, tamanho alinhamento retórico com o texto discursado por Dilma em sua campanha, afirma que as conquistas econômicas são mérito do atual governo e que a "crise" não pode servir de argumento "para um retorno às políticas econômicas do passado". Outros dois nomes que endossam o texto são Luiz Gonzaga Belluzzo e Nelson Barbosa. O primeiro é conselheiro econômico de Dilma. O segundo foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e tem operado junto ao PT para ser indicado ao cargo de Ministro , caso Dilma se reeleja.
PESQUISA SAÍDA DO FORNO- Aécio 56,4- Dilma- 43,6

Pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre a terça-feira 14 e a sexta-feira 17 mostra a consolidação da liderança de Aécio Neves (PSDB) sobre a petista Dilma Rousseff no segundo turno da sucessão presidencial. De acordo com o levantamento, o tucano soma 56,4% dos votos válidos, contra 43,6% da presidenta. Uma diferença de 12,8 pontos percentuais, que representa cerca de 19,5 milhões de votos. Se fossem considerados os votos totais, Aécio teria 49,7%; Dilma, 38,4%; e 12% dos eleitores ainda se manifestam indecisos ou dispostos a votar em branco.
A pesquisa indica que nessa reta final da disputa os dois candidatos já são bastante conhecidos pelos eleitores. O índice de conhecimento de Dilma é de 94,4% e de Aécio, de 93,3%. “Com os candidatos mais conhecidos, a tendência é a de que o voto fique mais consolidado”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. O levantamento, que ouviu 2.000 eleitores de 24 Estados, revela também a liderança de Aécio Neves quando não é apresentado ao eleitor nenhum candidato. Trata-se da chamada resposta espontânea. Nesse quesito, o tucano foi citado por 48,7% dos entrevistados e a petista, que governa o País desde janeiro de 2011, por 37,8%.
Realizada em 136 municípios, a pesquisa ISTOÉ/Sensus também constatou que a campanha petista não conseguiu reduzir o índice de rejeição à candidata Dilma Rousseff. Quase metade do eleitorado, 45,4%, afirma que não admite votar na presidenta de maneira alguma. Com relação ao tucano, segundo o levantamento, a rejeição é de 29,9%. “Isso significa que a margem de crescimento da candidata Dilma é menor do que a de Aécio”, avalia Guedes. Os números mostram, segundo a pesquisa, uma forte migração para o senador tucano dos votos que foram dados a Marina Silva (PSB) no primeiro turno. “Hoje estamos juntos em torno de um programa para mudar o Brasil”, disse Marina na sexta-feira 17, ao se encontrar com Aécio em evento público na zona oeste de São Paulo.
Desde 1989, quando o Brasil voltou a eleger diretamente o presidente da República, é a primeira vez que um candidato que terminou o primeiro turno em segundo lugar começa a última etapa da disputa na liderança. A pesquisa Istoé/Sensus divulgada no sábado 11 já apontava esse movimento, quando revelou que Aécio estava com 52,4% das intenções de voto.
Na última semana, os levantamentos que são feitos diariamente pelo comando das duas campanhas também mostraram a liderança de Aécio. É com base nessas consultas que tanto o PT como o PSDB planejam a última semana de campanha. E tudo indica que o tom será cada vez mais quente. No PT há uma divisão. Um grupo sustenta que a campanha deve aumentar o tom dos ataques contra Aécio e outro avalia que a presidenta deva imprimir um ritmo mais propositivo à campanha.
O mais provável, no entanto, é que a campanha de Dilma continue a jogar pesado contra o tucano. Segundo Humberto Costa, líder do PT no Senado, o partido vai insistir na tese de que é necessário “desconstruir a candidatura tucana”. “Não basta ficar defendendo nosso governo”, disse o senador na sexta-feira 17. Claro, trata-se de um indicativo de que a campanha de Dilma vai continuar usando do terrorismo eleitoral. “Se deu certo contra Marina, deverá dar certo contra Aécio”, afirmou Costa.
No QG dos tucanos, a ordem é não deixar nada sem resposta e continuar mostrando ao eleitor os inúmeros casos de corrupção que marcam as gestões petistas, particularmente os quatro anos do governo de Dilma. “Não podemos nos colocar como vítimas. O que precisamos é mostrar nossas propostas, mas em nenhum momento deixar de nos defender com veemência das armações feitas pelos adversários”, disse um dos coordenadores da campanha de Aécio Neves. “Marina tentou apenas fazer a campanha propositiva e acabou atropelada pela máquina de calúnias do PT.”
Nessa última semana de campanha, Aécio vai intensificar a agenda em Minas e no Nordeste, principalmente na Bahia, em Pernambuco e no Ceará. Não está descartada a possibilidade de que os nomes de novos ministros venham a ser divulgados pelo candidato. (Isto É)
Do blog do Coronel
ENTRE RABINOS
Rabino Levy e Rabi Landau estavam discutindo a
rapidez com que a moral no mundo ocidental está caindo.
"Bem, eu, por exemplo, não dormi com a minha
mulher antes de me casar.", disse o rabino Levy "E você?"
"Eu não posso ter certeza", disse o
rabino Landau, "qual era o nome dela de solteira?"
ANDREA FAGGION- Libertarianismo e federalismo
Certos ideais políticos, por sua própria natureza, não são exequíveis por meio da prática da política partidária. É verdade que, no Brasil mesmo, temos partidos socialistas extremistas, que negam a legitimidade do regime democrático, porém, valem-se dele para divulgar suas ideias. Talvez, a médio ou longo prazo, essa possa até ser uma alternativa também para libertários. Seja lá como for, parece-me que a principal atuação política de um libertário deva ser o convencimento de que soluções estatais nunca são as melhores soluções para nossos problemas, seja do ponto de vista moral ou do ponto de vista pragmático. Em suma, em vez de fundar um partido, parece fazer mais sentido que o libertário dê sua contribuição a um movimento que auxilie mais e mais pessoas no entendimento de que, não, a vida não é o voto. Penso que a religião cívica precise ser abandonada para que surja uma nova sociedade verdadeiramente livre.
Contudo, este post consiste em uma reflexão sobre o tipo de ideal que poderia ser coerentemente perseguido no âmbito da política partidária para facilitar a transição entre o regime democrático e uma sociedade livre. Aliás, antes de mais nada, para não pressupor que o leitor é um profundo conhecedor de minhas irrelevantes ideias, permita que eu esclareça o que entendo por uma sociedade livre. Vejo assim toda sociedade em que indivíduos não são coagidos a tomar parte de quaisquer empreendimentos cooperativos, ou seja, sociedades em que as associações são todas voluntárias. Isso significa que, em vez do direito ao voto, uma sociedade livre reconheceria o direito do indivíduo não-agressivo de não aderir a um governo a menos que ele assim desejasse. A consequência prática seria o fim dos impostos, dado que toda contribuição teria que ser voluntária, e a permissão de governos concorrentes dentro de um mesmo território.
Enfim, agora, deve ficar mais claro por que eu disse acima que o caminho para tal sociedade não é a política partidária. Não se trata aqui de um projeto eleitoralmente concorrente para um governo democrático, mas do fim da própria democracia, no sentido em que a maioria não teria nenhuma legitimidade para legislar sobre uma minoria. Em uma sociedade livre, cada adesão a um governo teria que ser conquistada pelo convencimento efetivo daquele indivíduo. Para cobrar a adesão do indivíduo a um governo, não bastaria dizer que o indivíduo poderia ter votado no chefe daquele governo e, se não o fez, foi porque não quis.
Leia mais...http://andreafaggion.blogspot.com.br/
VOTO 45 PARA QUE O BRASIL PARE DE REGREDIR
Discuto política visando o bem comum. Sou um homem sem bens, não tenho interesse particular na política, guerreio por minhas convicções, pela liberdade, pelo mérito. Conheço o mal que os comunistas já fizeram à humanidade. Voto 45 para que o Brasil pare de regredir, tanto na economia quanto moralmente.
Dora Kramer-Cenário enigmático
Dora Kramer
Os especialistas em análises de pesquisas dizem o óbvio sobre o empate entre a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves registrado pelos institutos Ibope e Datafolha: significa que a disputa é acirrada e o resultado, imprevisível.
Até aí não precisa ser do ramo para chegar a essa conclusão. O que foge ao alcance da vista, contudo, é a razão pela qual há tanta exatidão nos números apresentados. Pode ser que aqui a memória me falhe, mas não tenho notícia de eleição em que a segunda pesquisa do segundo turno repita com tal precisão o resultado da primeira consulta, havendo ainda coincidência estrita entre os índices dos dois principais institutos.
Isso levando em conta a diferença de metodologias, dos dias das entrevistas de campo - Ibope entre 12 e 14 de outubro e Datafolha, 14 e 15 de outubro -, as variações regionais e entre faixas de renda ocorridas nos eleitorados dos candidatos. Dilma melhorou entre os eleitores que ganham mais de dez salários mínimos, caiu muito no Sul do País, perdeu alguns pontos no Norte e manteve larga vantagem no Nordeste. Aécio perdeu pontos em todas as faixas de renda. Subiu no Sul, Centro-Oeste e Norte, mas caiu um pouco no Sudeste.
Ainda assim, os dois cravaram exatos 49% e 51% dos votos válidos nos dois institutos. Os mesmos índices captados uma semana antes. Quem terá parado? O eleitor não foi, como se vê pela movimentação registrada nas entrelinhas das pesquisas. Fato é que o cenário da soma total se revelou cristalizado numa espécie de conta de soma zero, ainda sem uma explicação factível.
Os sete dias transcorridos entre uma consulta e outra não foram sete dias quaisquer. Nesse período recomeçou a propaganda eleitoral, os partidos que ficaram de fora definiram seus apoios, Marina Silva anunciou voto em Aécio, os depoimentos sobre a máfia da Petrobrás começaram a ser divulgados. A família de Eduardo Campos aderiu à campanha do PSDB e os finalistas se enfrentaram em um debate cujo efeito pôde ser captado pelo Datafolha.
Pela lógica, o cenário deveria ter apresentado alguma alteração. Partindo do princípio de que os acontecimentos da largada da campanha do segundo turno foram favoráveis à oposição, imaginava-se - até mesmo entre os governistas - que o tucano apareceria agora com vantagem expressiva.
Caso retratem de fato a realidade, esses dois pontos de Aécio à frente da presidente não podem ser vistos como dianteira nem empate "técnico"; os índices representam, isto sim, um empate real que dispensa adjetivação. Ou, por outra, talvez os números até estejam indicando uma nova mudança em favor do governo.
É uma hipótese, pois se com tantos fatores desfavoráveis a presidente ainda conseguiu manter-se em condição de empate, reduzir um pouco a rejeição e melhorar a avaliação de governo, é de se considerar essa possibilidade.
Aliás, a imobilidade presente chama atenção justamente porque a volatilidade foi a marca dessa campanha desde o mês de agosto. Daí a estranheza com esse quadro de congelamento da cena dez dias antes da decisão final. Hoje é absolutamente impossível dizer quais serão os fatores decisivos para a vitória de um ou de outro. Denúncias? Desconstruções? Comparações? Armações? Manipulações?
Todos esses caminhos já foram testados e até agora nenhum deles teve o efeito de uma bala de prata capaz de derrubar o adversário. A não ser que Dilma ou Aécio disponham de alguma arma secreta ou o inesperado resolva fazer uma nova surpresa, a única certeza é que o placar continuará em aberto até o desligamento das urnas eletrônicas.
E para quem acredita em resultados de véspera, fica aqui um dado importante registrado pelo Datafolha: 15% dos eleitores só decidiram seu voto no último dia, 9% deles na boca da urna.
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