sábado, 30 de maio de 2015

Dinheiro vivo

Del Nero marin
Sem crédito ou cheque
Sempre chamou a atenção de quem convivia com Marco Polo Del Nero e José Maria Marin a aversão de ambos ao cheque e ao cartão de crédito.
Tinham a mania de pagar todas suas despesas pessoais, como contas em restaurantes e os caros presentes dados à namorada e à mulher, em dinheiro vivo.
Por Lauro Jardim

Arroz e carne



José Maria Marin, que costumava se acomodar no hotel Baur au Lac, considerado o melhor de Zurique, agora come, no cárcere, apenas arroz e carne, segundo a Associated Press.

De vez em quando, revelou o porta-voz da Justiça Suíça, eles ganham verduras e uma fruta para complementar a refeição. O acesso à internet não é permitido e só podem ficar uma hora fora da cela por dia.


Marin e outros dirigentes da Fifa pagavam até 4 000 dólares por uma diária Baur au Lac e cerca de 400 dólares por um jantar.



Fora do Baur au Lac: um, dois, arroz sem

feijão, três, quatro, corrupção no prato

O Antagonista

Bené mentiroso

O Estadão noticia que Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, mentiu em depoimento à PF em 2014. Na ocasião, a polícia havia apreendido 113 000 reais no avião particular em que ele voava. Bené afirmou também que não era filiado a nenhum partido político. No entanto, o TSE informa que ele é filiado ao PSB do Distrito Federal desde 2009. Uma de suas empresas, a GMB Comércio de Vinhos, fez doações de 3 000 reais em 2014 às campanhas de Jofran Frejat, do PR, e de Rodrigo Rollemberg, do PSB.

O Antagonista

Segredo para que, não é Mujica?- Livro com revelações sobre Dilma e Lula será lançado no Brasi

Biografia de Mujica, que traz confissão de Lula sobre o mensalão e revela o uso de espiões cubanos e venezuelanos pela presidente Dilma Rousseff, será publicada pela editora Record.

TEM LADRÃO QUERENDO PRENDER O FBI- Blatter classifica prisão de cartolas como 'ataque americano'

“Se você gosta de viver no inferno vá morar lá, não fique por aqui fazendo propaganda.” (Eriatlov)

“É um paradoxo, mas um dos poucos programas de TV que não é recheado de abobrinhas é o Canal Rural.” (Mim)

“O PT é aquele namorado ideal até o dia do casamento. Depois do casório é que mostra quem verdadeiramente ele é.” (Climério)

“O hospício é um bom lugar para se viver. Aqui só temos loucos selecionados. O duro é lá fora onde todos se misturam.” (Mim)

“O homem é um ser infeliz porque não tem rabo.” (Argo, o cão- personagem do escritor Ítalo Svevo)

“Quem ainda acredita no PT: Ou muito ingênuo ou muito safado.” (Eriatlov)

PLANALTO OFENDE A LEI PARA PROTEGER ROSE NORONHA

O Planalto optou por ofender a Lei de Acesso à Informação, que Dilma sancionou, para esconder o relatório de gastos do cartão corporativo utilizado pela ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, amiga íntima de Lula. Após 45 dias enrolando, o Planalto alegou ontem, em resumo, que a farra de gastos de Rosemary virou caso de “segurança da acusada de tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha, Rose ficou conhecida como “facilitadora-geral da República”.sociedade e do Estado”.Rosemary foi alvo da operação Porto Seguro, da Polícia Federal, e denunciada pelo Ministério Público por improbidade administrativa.

Claudio Humberto

Por que o capitalismo liberal é o melhor modelo (e como explicar isso para seu filho, vítima de doutrinação)



Por João Luiz Mauad, para oInstituto Liberal
Recebi ontem a seguinte mensagem do leitor Alex, preocupado com as más influências sobre sua filha, atualmente cursando a faculdade:
“Eu tenho uma filha de 20 anos, ela esta fazendo química na UFESP, tenho procurado mostrar a ela os valores das ideias liberais, mas sinto que tenho perdido essa batalha, acho que ela tem sido bombardeada por ideias socialistas e acho que tem sido ou da faculdade ou de alguns de seus amigos. Não sei como neutralizar essa influência, ou garantir que ela consiga raciocinar com equilíbrio e sensatez. Vocês poderiam me ajudar?”
Em primeiro lugar, eu diria que esse “bombardeio” é normal, não só na faculdade, mas também nos bancos escolares, desde a mais tenra idade.  Infelizmente, o ensino brasileiro está eivado de proselitismo ideológico.  O importante é que a família nunca perca o diálogo com esses jovens, e tente mostrar, sempre que possível, o outro lado da história. Por mais que às vezes seja difícil, isso deve ser feito sem confronto, de forma calma e paulatina.  Não adianta achar que com apenas uma conversa você irá conseguir reverter anos de doutrinação. É preciso paciência e perseverança.
Durante a juventude somos quase todos grandes idealistas e achamos que o mundo pode ser mudado (e moldado) de acordo com a vontade dos bem intencionados.  Este é o grande apelo das teorias revolucionárias com adolescentes e jovens em geral.  Eles costumam acreditar com unhas e dentes em velhos clichês socialistas, como “um outro mundo é possível” ou “de cada um conforme as suas capacidades, para cada um conforme as suas necessidades”.
Tendo isso em vista, é importante tentar demonstrar que, se utopias baseadas no altruísmo nunca deram certo, é porque vão de encontro à natureza humana, calcada muito mais no interesse próprio do que no altruísmo, uma virtude que, embora desejável em qualquer sociedade, jamais pode ser imposta de cima para baixo.
Por outro lado, a grande beleza do capitalismo está no fato de que os indivíduos só são recompensados quando satisfazem as demandas dos outros, ainda que isso seja feito exclusivamente visando aos próprios interesses. Minha renda, portanto, está diretamente ligada à satisfação do meu semelhante. O capitalismo não pretende extinguir o egoísmo inerente à condição humana, mas nos obriga a pensar nas demandas do próximo, se quisermos ser bem sucedidos.
Para explicar esse poder misterioso que leva os homens, cada qual trabalhando exclusivamente em busca do próprio ganho, a promover o interesse de muitos, Adam Smith cunhou a famosa metáfora da “mão invisível”. Segundo ele, se cada consumidor puder escolher livremente o que comprar e cada produtor escolher o que e como produzir, esse “jogo de interesses” será capaz de maximizar a produção e distribuição de bens e serviços, em benefício de todos.
Outro argumento importantíssimo, que deve ser sempre levantado, é a História do ser humano através dos tempos, e como essa verdadeira odisseia foi radicalmente alterada com o advento do capitalismo.
Por milhares de anos, quase todo ser humano viveu em estado de absoluta pobreza. Durante a maior parte da existência humana, a vida foi assustadoramente carente e precária. Faltava tudo, desde o pão, até a saúde. A palavra conforto não fazia parte do vocabulário de 99,9% dos homens. A expectativa de vida, nos primórdios do Império Romano era de menos de 30 anos, e permaneceu assim até o final do século XVIII.
A renda média, durante milênios, foi menor que US$ 900 por ano, a valores atuais. As pessoas mais ricas e poderosas do mundo viam suas crianças morrerem antes da idade adulta, não raro vítimas de infecções simples. Eles mesmos nem sempre podiam desfrutar de água fresca e limpa, ou de qualquer um dos milhares de produtos e serviços aos quais até os brasileiros mais pobres têm acesso hoje dia.
Como escrevi alhures, o lugar mais avançado do mundo no século XVIII era Londres. No entanto, o cotidiano da capital inglesa naquela época era terrível, principalmente quando comparado aos padrões atuais, a começar pelo meio ambiente. Segundo Liza Picard, as ruas de Londres eram nojentas. Por onde se andasse, havia uma mistura abundante e licorosa de esterco animal, gatos e cachorros mortos, cinzas, palha e excrementos humanos.
O fornecimento de água era contaminado com chumbo, matéria orgânica apodrecida e lixo variado. Imagine o grau de desconforto num lugar onde velas e sabonetes eram dois dos itens mais caros do orçamento familiar, a ponto de os chamados “fins de velas” serem produto altamente cobiçado no mercado negro.
A vida profissional começava bem cedo, e a limpeza de chaminés era um dos trabalhos para os quais as crianças eram escaladas com maior freqüência, até mesmo quando a chaminé encontrava-se  em chamas.
Muitos evitavam qualquer tipo de tratamento médico, pois o estado da medicina era tal que a tentativa de cura era muitas vezes pior que a própria doença. Não seria exagero, portanto, dizer que até para a realeza a vida era “pobre, sórdida, brutal e curta”, para usar a famosa expressão do filósofo Thomas Hobbes.
A partir de meados do século XVIII, porém, teve início uma revolução extraordinária na história da humanidade. No curto espaço de 250 anos, a população mundial aumentou mais de sete vezes e, apesar desse enorme crescimento demográfico, a renda real per capita cresceu 16 vezes. No mesmo período, a expectativa de vida mais que dobrou.
O que explica essa verdadeira revolução? Sem dúvida, o nascimento e evolução do que posteriormente se convencionou chamar de “capitalismo”. Sim, a principal mudança econômica e social dos últimos 250 anos de História foi a introdução e o desenvolvimento das chamadas instituições capitalistas, particularmente a propriedade privada, os mercados livres e o império da lei.
Sim, foi graças ao capitalismo liberal – um sistema que nasceu e evoluiu espontaneamente, e não foi parido da mente fértil de algum iluminado – que a imensa maioria dos nossos contemporâneos goza hoje de um padrão de vida bem acima do que, há apenas poucas gerações, era impossível até aos mais abastados.
Se eu fosse o Alex, convidaria sua filha a pensar nas maravilhas tecnológicas criadas pelo engenho humano no último par de séculos. Pensar nos automóveis, locomotivas, navios e aviões que facilitaram os deslocamentos humanos, bem como de suas mercadorias. Pensar nos eletroeletrônicos que facilitam e entretêm bilhões de pessoas mundo afora: geladeiras, televisores, máquinas de lavar, microondas, condicionadores de ar, computadores, telefones celulares. Pensar nos equipamentos médico-hospitalares, que ajudam a tornar a medicina muito mais eficiente e prática, como tomógrafos, centrífugas, aparelhos de ultra-sonografia, de ressonância magnética, microscópios eletrônicos, micro-chips, marca-passos. Pensar na indústria farmacêutica, nos avanços e nas descobertas frequentes que ela faz. Pensar, por exemplo, que, há apenas vinte e poucos anos, a maior parte dos doentes com úlcera gástrica terminava numa mesa de operações e que hoje essa é uma doença facilmente tratável com medicamentos. Pensar na agricultura e nos avanços de produtividade dessa área, que permitem alimentar um contingente humano que cresceu de forma geométrica nos últimos duzentos e poucos anos, contradizendo as previsões catastróficas de Malthus e muitos de seus seguidores.
Pois bem, esses avanços, e toda a fantástica geração de riquezas conseguida pelo homem, foram obtidos graças à divisão e especialização do trabalho e, acima de tudo, às instituições capitalistas. Sem isso, talvez 99% da população ainda precisasse trabalhar de sol a sol, morando sem qualquer conforto, sujeitos a condições extremas de insalubridade e impedidos de qualquer outra atividade na vida que não trabalhar, comer e dormir.
Sem a recompensa pessoal, seja ela fruto da remuneração do trabalho ou do capital (lucro) não há incentivo para que os indivíduos produzam, invistam, pesquisem, desenvolvam novas tecnologias, criem novos produtos. Analise a relação de ganhadores do Prêmio Nobel (inclusive os de química). Onde está (ou esteve) domiciliada a imensa maioria deles? Sem dúvida, em países onde há liberdade econômica e, consequentemente, a busca pela recompensa pessoal. Será que isso acontece por mero acaso?
Por outro lado, não se tem notícia de qualquer bem de consumo criado no seio das economias coletivistas (ditas altruístas) que tenha trazido algum benefício permanente para a humanidade. Com exceção das máquinas de guerra, das armas de destruição em massa, nada de relevante eles produziram. Para piorar as coisas, esses mesmos experimentos de planificação econômica, passados e atuais, em que os tiranos a tudo controlam, o processo de marcado é quase inexistente e o lucro individual proibido, redundaram sempre na escassez, no desabastecimento e na distribuição equitativa da pobreza.
O socialismo pode ser muito bonito no papel, mas na prática mostrou-se um grande desastre.  Talvez a maior prova disso seja o fato de que jamais se viu um só indivíduo tentando fugir de Miami para viver no paraíso cubano.  No entanto, milhares arriscaram suas vidas nos últimos 60 anos tentando fazer o caminho contrário, fugindo da igualdade forçada, em busca de liberdade e de um padrão de vida melhor, ainda que arriscado.  Novamente: será que isso aconteceu por acaso?

Hey, kids, leave them teachers alone! Ou: Escola e Universidade não são parques de diversão



USP
Muitos viram e ficaram chocados com as imagens de um aluno ofendendo, assediando e tripudiando de uma professora numa escola estadual de Minas Gerais. É, como disse, o retrato do fracasso de nosso ensino público. São décadas de lavagem cerebral, de subversão de valores, de relativismo moral, de descaso. Como muitos leitores colocaram, se a professora superasse o medo e revidasse com mais firmeza, era capaz de ser duramente atacada pelos “progressistas”, pois do outro lado havia um rapaz pobre, negro e, ao que tudo indica, gay.
O fenômeno é complexo e abrangente, e está relacionado com a total falta de respeito pelos professores e pela própria escola ou universidade. Muitos “professores” têm culpa no cartório, pois foram negligentes, ou pior, ativistas e militantes desse relativismo tosco, dessa quebra de hierarquias e regras nas escolas. Os demais, talvez uma maioria silenciosa, pagam o preço, e não conseguem mais lecionar com tranquilidade, pois os locais de ensino foram dominados por marginais.
Em artigo publicado hoje na Folha, o professor de História da USP, Francisco Carlos Palomanes Martinho, desabafa sobre essas condições absurdas nos ambientes universitários, transformados em uma extensão das ruas, em terra sem lei. Seu relato merece nossa profunda atenção:
Chego às 13h30 e encontro um animado grupo de percussionistas. Malgrado a péssima qualidade do som, o evento parece aceito naturalmente em um local de trabalho inadequado para semelhante “manifestação cultural”. Que, aliás, repete-se em quase todos os dias. Às vezes em nome de alguma causa. Outras, sabe-se lá o motivo.
Justificáveis ou não, essas atitudes servem rotineiramente para prejudicar a atividade-fim daquele espaço: a docência e a pesquisa. E se assim é no modorrento horário da tarde, pior ainda no da noite, quando ocorrem as famigeradas festas que, com níveis de organização empresariais, simplesmente impedem que se trabalhe.
O que parece inacreditável em todo esse ambiente é que ninguém consegue garantir o bom funcionamento de um espaço destinado ao ensino e à reflexão. É terra sem lei.
Desde quando universidade é lugar para rodinha de samba? Em meus tempos de PUC, o pilotis, onde futuros economistas e advogados queriam estudar ou relaxar, era tomado por gente que vivia fazendo “protesto” ou teatro vagabundo, após fumar maconha. Quem lhes deu esse direito? Quem disse que era permitido usar um espaço público para essas coisas? Mas quem reclamava era acusado de “reacionário” (na época não tinha o “coxinha” ainda) e até intimidado pela horda de bárbaros que se julgavam “progressistas”. O professor continua seu desabafo:
O clima de banalização do espaço universitário vai além. Basta uma greve, por exemplo, para que cadeiras sejam retiradas das salas de aula e se transformem em barricadas a fim de impedir o livre acesso de docentes, alunos e funcionários. Mobilização fácil essa que, diga-se, resulta apenas no impedimento ao diálogo entre as partes conflitantes.
Além da vedação à troca de ideias, muitas cadeiras, pagas pelos impostos da população, acabam, como é de se esperar, danificadas, resultando em prejuízo para o Estado e para o contribuinte.
Prejuízo, aliás, que virou rotina de forma inacreditável. Só no ano passado, seis projetores foram roubados do prédio da História e Geografia. Ninguém foi responsabilizado. A solução óbvia seria a instalação de câmeras de segurança. Mas na USP contamos com a oposição dos que acham que as mesmas resultarão em “controle”.
Como podemos ver, tudo está invertido. “Em nome de um discurso ideologizado, impede-se a defesa do patrimônio público”, diz o autor. E tem mais: esses alunos acham que as universidades são bolhas à parte do mundo real, da sociedade, e que nelas as leis não valem. O professor discorda, e clama pelo império das leis: “É proibido fumar em um ônibus? Na universidade também é. É proibido consumir bebida alcoólica em repartições públicas? Na universidade também é. É proibido apertar e acender um baseado em qualquer lugar, ao menos por enquanto? Na universidade também é. A USP não é uma ágora separada do mundo real. Fazemos parte dele”.
Esses alunos pensam que as universidades são parques de diversão, e com isso destroem o ambiente que deveria ser propício para o aprendizado, a reflexão, a troca de ideias. Uma minoria barulhenta e organizada prejudica a vida de milhares de pessoas, com a conivência de alguns “professores” que adoram ver o circo pegar fogo, pois são niilistas, socialistas, e odeiam o “sistema”, que querem ver destruído mesmo. Até quando? Até quando vamos permitir esse caos anárquico?
Conseguiram criar um monstro. O fim da disciplina, da hierarquia, do respeito às regras, liberou o gênio da garrafa, mas era um gênio do mal, abusado, sem limites. Um leitor foi preciso quando disse que, nos tempos modernos, chegamos ao cúmulo de ter que inverter a famosa música subversiva do Pink Floyd. Em vez de “Hey, teachers, leave them kids alone!”, agora precisamos adaptar: “Hey, kids, leave them teachers alone!” O pêndulo extrapolou para o outro lado…
Rodrigo Constantino

O Antagonista- Erenice Guerra na mira da PF

Erenice Guerra está na mira da PF.
Em maio do ano passado, segundo a Época, ela "acertou um contrato de sociedade com a Brasil Século III", a empresa por meio da qual o petista Virgílio Guimarães recebeu 750 mil reais do esquema de Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené.
O contrato entre Erenice Guerra e Virgílio Guimarães visava “promover o desenvolvimento sustentável e competitivo” da FBM Farma, uma indústria farmacêutica pertencente ao grupo Hospfar Indústria e Comércio de Produtos Hospitalares que recebeu 61,4 milhões de reais dos cofres públicos em 2014, o dobro do ano anterior.

Os crápulas são iguais baratas: SAEM PELO RALO! PF suspeita que operador tenha montado caixa paralelo para campanha de Pimentel

Leia aqui...http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/documentos-sugerem-que-operador-montou-caixa-paralelo-para-pimentel

A TOSSE- Em conferência do PCdoB, presidente fala em 'reconstruir equilíbrio fiscal' e critica 'conservadorismo perigoso'

Pois Dilmasoca, políticas conservadoras não destruiram economias e não fizeram mundo afora mais de cem milhões de mortos, além de perseguições inomináveis. Perigoso é o socialismo, com sua política populista que acaba justamente com o equilíbrio fiscal, tendo depois que apertar o gogó do povo, pois do governo ,never!

sexta-feira, 29 de maio de 2015

MAIS DO MESMO! ATÉ A VERGONHA FICA RUBRA DIANTE DELES!- Blatter resiste à crise e é reeleito presidente da Fifa

SINCERONILDO

Numa grande festa comunitária Sinceronildo encontra seu ex-patrão, sujeito de maus bofes.

-Bom dia Sr. Hermes, vejo que está mudado!- falou Sinceronildo.
- Obrigado, andei emagrecendo e aplicando botox- responde ele.
Sinceronildo completa
- Não foi isso que percebi. Notei que o Senhor saiu de casa sem calçar suas ferraduras. Isso que dizer que hoje estaremos todos livres de receber coices?


NO VELÓRIO DE LUIZ INÁCIO


Luiz Inácio morreu. No velório apareceu uma velhinha com uma sacola de comida e começa a colocar no caixão cenoura, tomate, alface, frango...
Um segurança disse:
-Senhora, por favor, pare com isso!
 A velha enquanto continua a colocar comida, responde:
-O que você quer? Que os vermes só comam este lixo?
(Mim)

"Lápides mentirosas não faltam nos cemitérios. O exagero é tanto que nem o defunto acredita naquilo que está escrito.” (Mim)

"Não tenho cachorro em casa para não ter concorrência.” (Climério)

“Não rezo por ninguém. Ando tão mal conceituado que se eu rezar por alguém o sujeito morre.”(Mim)

Alexandre Garcia- Sem direitos humanos

A polícia de Brasília acaba de apreender quatro adolescentes que assaltavam ônibus, armados de facas. Os policiais fizeram as contas com depoimentos de passageiros roubados e concluíram que eles praticaram no mínimo 50 assaltos. Isso acontece em outras cidades brasileiras, grandes, médias e pequenas. E vão continuar assaltando, porque só podem ser “apreendidos” e são soltos logos depois, para continuar no crime, que a lei brasileira manda chamar de “ato infracional” - um primor de exemplo da hipocrisia da tal praga do politicamente correto. O menino que esfaqueou e matou o médico que pedalava na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio, tinha sido apreendido cinco vezes antes disso. A ex-mulher do médico morto fez uma primorosa declaração: “Os meninos que mataram meu ex-marido são tão vítimas quanto ele.” Por causa de gente como ela é que estamos reféns dos criminosos. 

Mais um pouco e gente como ela vai dizer que merecemos ser assaltados e mortos, numa execução de sentença da suprema Justiça Social. Se eu ainda tivesse dúvida quanto à questão da maioridade penal, ainda que a maciça maioria já tenha se manifestado, a dúvida se desvaneceria na semana passada, quando Chico Buarque vestiu uma camisa com dizeres contra a redução da idade penal. Deve ser por uma lógica: se pode eleger presidente da República, também pode cometer crimes. Crimes como os muitos praticados ultimamente com arma branca. A faca é, em geral, mais temida; quem a usa para o crime é mais cruel. É preciso chegar perto, olhar nos olhos da vítima, ver o sangue se esvaindo da carne cortada, perfurada. 

Num tiro, o projétil quente cauteriza a perfuração. A faca expõe vísceras e deixa a vítima sangrando muitas vezes de modo inevitável, até a morte. Nesses últimos dias, além do médico morto, foi atacado um compositor de 55 anos, o Naval, no centro do Rio; uma turista chilena, uma senhora em São Conrado; dois presidiários foram decapitados por outros detentos numa prisão baiana; estudantes foram esfaqueados no caminho da escola em Brasília - uma sucessão interminável de crimes com faca. A faca é uma arma, além de utensílio de cozinha. Uma pistola também é uma arma. Ambas têm algo em comum. A faca e a pistola não matam. É quem as porta que pode matar, ou se defender, ou cortar um churrasco, ou fazer tiro-ao-alvo. 

O cérebro que dá ordens à mão é o autor da morte. O cérebro pode mandar a faca descascar uma laranja ou destripar um ciclista. Vamos, por isso, desarmar as famílias de suas facas? Obrigá-las a pedir licença na Polícia Federal sempre que quiserem comprar facas? Manter um registro federal de todas as facas da cozinha? Indenizar quem queira entregar suas facas ao estado? Quando todas as facas das famílias estiverem recolhidas, isso nos dará a certeza de que não haverá facas assaltando vítimas sem direitos humanos? Não. Porque só as pessoas obedientes à lei entregarão as facas, mesmo sem precisar, porque só as usariam como arma em legítima defesa. E quando os bandidos souberem que todos entregaram suas facas, vai ser uma festa, um saque que fará inveja aos bárbaros do passado. Porque certamente não vão prender nem tirar as facas dos adolescentes que estão aterrorizando os sem-direitos-humanos. Criminosos que ainda não completaram 18 anos são protegidos pela lei.

Guerra



O representante da China chega aos Tchúkchas e diz:

-- Vamos guerrear contra vocês. Quantos vocês são?

-- Uns quinhentos, E vocês, quantos são?

-- Um bilhão.

-- Muito ruim. Onde vamos arrumar lugar para enterrar todos vocês?

Tchúkcha voltou do serviço militar



Tchúkcha voltou do serviço militar e encontrou a esposa com filho recém-nascido.

-- Mas, de onde veio a criança? Eu não estava aqui.

-- Lembra que você mandou-me uma fotografia? -- responde a mulher.

-- Certo. Mas na fotografia eu estou somente até a cintura...

Tchúkcha e o espelho



Tchúkcha comprou um guarda-roupa com um espelho na porta interna. Chegando em casa, abre o guarda-roupa e grita:

-- Veja, esposa, chegou meu irmão!

A esposa se aproxima, olha e acrescenta:

-- E trouxe consigo uma mulher...

http://selin.tripod.com/AN-tchuk.htm

Tchúkchas pescando



No extremo norte da Sibéria, dois tchúkchas estão sentados pescando à beira do oceano Ártico. Um diz:

-- Quer ouvir uma piada política?

-- Mas, não! Se nos pegam, podem nos deportar para algum lugar!

Pequena história de um peixe norte-coreano

Chang Yong Man trabalha em uma fazenda coletiva na Coreia do Norte. Ele vai pescar, tem sorte, e traz um peixe para casa. Feliz sobre sua captura, ele diz à esposa: "Olha o que eu tenho. ? Vamos comer peixe frito hoje. " 
A mulher diz: "Nós não temos óleo de cozinha e nem gás!” 
"Devemos assá-lo no forno de fora?
"Nós temos nenhuma lenha! " 
Chang Yong Man fica com raiva, volta para o rio e joga o peixe de volta na água. O peixe, feliz por te escapado, fura a cabeça fora da água e alegremente grita: "Viva o General Kim Jong Il"

“As serpentes não evoluíram, pois no paraíso elas falavam.” (Climério)

“Não consigo mudar nem de roupa e vou querer mudar o mundo?” (Limão)

As últimas do Marco Polo

Marin e Marco Polo: que dupla
Marin e Marco Polo: que dupla
Neste momento, Marco Polo Del Nero repousa em seu apartamento na Barra da Tijuca, perto da sede da CBF. (É aquele apartamento comprado por 1,6 milhão de reais, mas que o mercado avalia em 5,2 milhões de reais – um negócio de craque).
À tarde, se seguir os conselhos do seu fiel escudeiro Walter Feldman, dará uma entrevista coletiva na sede da CBF. Feldman, aliás, é hoje o conselheiro principal de  um atordoado Marco Polo.
A decisão de fugir às pressas da Suíça, no entanto, foi tomada a partir de conselhos de vários advogados consultados por ele – inclusive advogados estrangeiros. Havia o temor de ser preso.
A verdade é que mais cedo ou mais tarde Marco Polo terá que renunciar à presidência da CBF. É uma questão de tempo.
Marco Polo está morto politicamente. Agora, o que lhe resta, sob o ponto de vista dele, é administrar o melhor possível essa morte.
Por Lauro Jardim

Temor em Minas

carolina e pimentel
Busca e apreensão no apartamento de Carolina
Há um forte temor no PT de Minas Gerais que a busca e apreensão de documentos feita hoje pela PF no apartamento de Brasília da primeira-dama de Minas Gerais, Carolina Pimentel , se estenda ao Palácio das Mangabeiras. A propósito, Carolina está grávida do primeiro filho dogovernador.
Por Lauro Jardim

O iate de Marco Polo e os depósitos da Klefer a um fabricante de barcos de luxo

del nero
Del Nero ao mare
A investigação do Departamento de Justiça dos EUA sobre a Fifa revelou que, desde 2012, Klefer e Traffic dividiam pagamentos de propinas de 2 milhões de dólares anuais a Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero. O dinheiro era referente a contratos da Copa do Brasil e pingaria nas contas dos cartolas até 2022.
Em 2013, no entanto, sabe-se lá por que, parte do dinheiro pago pela Klefer teve outro destino. A empresa de Kleber Leite mandou meio milhão de dólares à conta de um fabricante de iates de luxo, em Londres.
Seria Leite um inveterado marinheiro? Ao que tudo indica, não.
No final de 2014, curiosamente, Del Nero passou a singrar entre Angra dos Reis-RJ e Guarujá-SP a bordo de um luxuoso iate novinho em folha, seu xodó, um Sunseeker de 52 pés e três cabines avaliado em 2,1 milhões de reais. O estaleiro Sunseeker, a propósito, é inglês.
Por Lauro Jardim

“Está de pileque? Fique onde está. É melhor acordar mijado, cheio de vômito e deitado na grama ou na sarjeta que nunca mais acordar.” (Filosofeno)

“Pense antes do porre. Depois do porre a merda já foi feita.” (Mim)

“Não consegui meu lugar no mundo porque minha poltrona fui ocupada por um espertinho.”(Climério)

O Antagonista- O Inferno de Vírgilio

O Estadão informa que, além de fazer buscas no apartamento da primeira-dama de Minas Gerais, casada com o governador Fernando Pimentel, na operação que investiga um esquema de lavagem de dinheiro para a campanha de 2014, a PF vasculhou também o apartamento do ex-deputado federal petista Virgílio Guimarães, aliado de Pimentel.

O Antagonista- Cuba: terrorismo é caro

Os Estados Unidos retiraram Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo internacional. Cuba só não patrocina o terrorismo internacional porque não tem mais dinheiro. Terrorismo apenas contra os seus próprios cidadãos.

POMBO CORREIO? NÃO, ROMBO CORREIO- Pensionistas do Postalis podem ter de arcar com rombo de R$ 5,6 bi

GAZETA DOS MUTRETÓVISKIS- PF combate lavagem de dinheiro após achar R$ 113 mil com empresário ligado ao PT



A Polícia Federal (PF) cumpre nesta sexta-feira noventa mandados de busca e apreensão em casas de trinta pessoas e nas sedes de sessenta empresas suspeitas de lavagem de dinheiro em Brasília (DF). As investigações da Operação Acrônimo começaram em outubro do ano passado, mês em que a PF apreendeu 113.000 reais em um avião particular que aterrissou no Aeroporto de Brasília vindo de Belo Horizonte (MG). Na aeronave estavam colaboradores da campanha eleitoral do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT): o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, e o ex-assessor de comunicação social do Ministério das Cidades Marcier Trombiere.

Bené é ligado ao partido e dono da Gráfica Brasil Editora e Marketing, então fornecedora da campanha de Pimentel e que já manteve contratos com diferentes órgão do governo federal. Em 2010, ele estave envolvido em um escândalo de produção de dossiês contra o então candidato à Presidência José Serra (PSDB), adversário derrotado pela presidente Dilma Rousseff.

Cerca de 400 policiais foram mobilizados para cumprir as ordens da Justiça no Distrito Federal, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás. A PF investigava há oito meses a organização criminosa que tem contratos com órgão públicos federais com indícios de sobrepreço e outros que nunca foram cumpridos. Os suspeitos foram vigiados e monitorados pela PF. Os investigadores também vasculharam e examinaram dados em notebooks, smartphones e tablets apreendidos no ano passado.

A Justiça Federal decretou o sequestro de um bimotor turboélice avaliado em 2 milhões de reais. O prefixo da aeronave é formado pelas iniciais de familiares do principal investigado, por isso o nome da operação.

As equipes deslocadas pela PF tentam apreender documentos, arquivos digitais e dinheiro para tentar esclarecer a suspeita de que os valores que circulavam nas contas dos suspeitos e das empresas ligadas aos investigados eram pagamentos dos contratos fraudados com órgãos do governo. Eles faziam depósitos e transferências fracionadas de dinheiro (técnica de smurffing) para fugir ao controle das autoridades financeiras e ocultar a origem criminosa, além de usarem laranjas.

VEJA

O JABUTI NA CORDA BAMBA- Consumo em queda faz economia recuar 0,2% no 1º trimestre do ano

Crise chega ao emprego, penaliza setor de serviços e mantém a economia desaquecida em ano de duro ajuste fiscal.

“Não ando com gente feia. Para assustar os outros minha feiura já basta.” (Assombração)

...E como diz minha avó noveleira enquanto toma chimarrão babando na bomba: “A religião é o ópio do polvo.”

“Para os dirigentes comunistas nunca faltaram proteínas. Vocês acreditam que Fidel viveria mais de oitenta anos comendo da minha ração?” (Cubaninho)

“Na bolsa de apostas das casamenteiras, sou considerado o pior partido do mundo: gordo, feio, ateu e pobre. Isso quer dizer que nem mesmo a filha do demo tem interesse.” (Limão)

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Ceará, o mais violento

Fortaleza: capital do estado mais violento em 2014
Fortaleza: capital do estado mais violento em 2014
Dois estados do Nordeste, Ceará e Sergipe, encabeçam o ranking de homicídios dolosos registrados pelas autoridades policiais em 2014.
O Ceará foi o estado com a maior taxa de homicídios em 2014: 47,21 por 100 000 habitantes. Em números absolutos, foram registrados 4 144 assassinatos.
Em segundo lugar, vem Sergipe, com taxa de homicídios de 45,5 por 100 000 habitantes. O total absoluto no Sergipe é de 999 casos.
Em terceiro lugar, o Pará, com uma taxa de 40,48 por 100 000 habitantes. Foram 3 232 mortes ao longo do ano.
Santa Catarina foi o estado com a menor taxa de assassinatos em 2014: 8,95 a cada 100 000 pessoas, num total de 592 registros.
São Paulo vem em segundo lugar, com 4 294 assassinatos e uma taxa de 9,83 mortes a cada 100 000 pessoas.
Em terceiro lugar, vem Roraima, com taxa de 14,75 casos a cada 100 000 habitantes. No total, foram registradas 72 mortes.
Os dados foram repassados pelos estados ao Ministério da Justiça.
Por Lauro Jardim

Tchúkcha comprou um guarda-roupa



Tchúkcha comprou um guarda-roupa com um espelho na porta interna. Chegando em casa, abre o guarda-roupa e grita:

-- Veja, esposa, chegou meu irmão!

A esposa se aproxima, olha e acrescenta:

-- E trouxe consigo uma mulher...

Fonte: http://selin.tripod.com/AN-tchuk.htm

“Não é para tudo que existe explicação. Viva e deixe de ser chato.” (Mim)

Tchúkcha discursa num congresso: -- "Camaradas! Antes da Grande Revolução Socialista de Outubro, nós tchukchas, sentíamos duas coisas: fome e frio. Hoje em dia, sentimos três coisas: fome, frio e uma profunda satisfação!"

O que é uma constante em Cuba? -- São as dificuldades temporárias.

Na época stalinista, uma cantora, convencida antecipadamente do sucesso da sua apresentação, diz: -- Eles que ousem não aplaudir! Só vou cantar canções sobre o Stalin!

Verbete de enciclopédia do século XXI: "Hitler - pequeno ditador da época do Stalin".

É possível construir o comunismo em Israel? -- Pode. Mas o que um país tão pequeno vai fazer com uma felicidade tão grande?

É possível construir o comunismo? -- Construir até dá. Agora, sobreviver a ele -- dificilmente!

“Nada mais ridículo que um ignorante convencido.” (Filosofeno)

“Muitos são os sujeitos que não sabem pensar por conta própria, lavar uma cueca ou fritar um ovo, mas após assistirem o Jornal Nacional estão convictos de possuir a receita para salvar o mundo.” (Mim)

“Minha mãe conheceu meu pai depois de um porre. Depois disso nunca mais bebeu. Mas aí já era tarde.” (Climério)

“Meu pai era um homem que se acostumava facilmente com as boas coisas. Após suas primeiras férias nunca mais trabalhou.” (Climério)

“Lula tomou vacina contra gripe. Ainda não sabem se haverá rejeição por parte do vírus.”

“Já fui mulher de ficar agarrada a Santo Antonio. Hoje prefiro agarrar o seu Antonio, que é de carne e osso.” (Josefina Prestes)

“Gostaria que me recomendassem mais boa literatura e menos receitas para emagrecer.” (Fofucho)

“O PT é o partido da sacanagem. Faz o contrário do que prega.” (Mim)

“Algumas construtoras brasileiras não entenderam que era para adotar menores abandonados e não maiores corruptos.” (Eriatlov)

OS MELHORES DE CADA PAÍS


*Um cubano, um francês, um americano e um advogado americano estão viajando em um trem. O cubano começa elogiando uma de sua nação produtos mais famosos.

     "Em Cuba", diz ele, "nós fazemos melhores charutos do mundo. Além disso, os fabricamos em tal abundância que podemos desperdiçá-los  sem problemas". Dizendo isso, ele joga o charuto pela janela do trem em alta velocidade.

     O francês responde: "Sim, é bem verdade, e no meu país nós fazemos os melhores queijos". Ele exibe um pedaço de queijo para os outros e diz: "A França é famosa por seus queijos finos, e nós produzimos tanto que nós também podemos desperdiçá-los sem ter remorsos." Dizendo isso, ele lança o queijo para fora da janela do trem.

     O norte-americano se levanta e joga seu advogado para fora da janela.

São Pedro para Deus: “Sabe velho, acho que um bailão aqui no paraíso levantaria o astral dos residentes.”

“Tentei mudar o mundo e consegui quatro pontes de safena.” (Pócrates)

RESTOLHO DA KGB ADORA PILANTRAS- Por apoio a Blatter, Putin critica detenções de dirigentes da Fifa

Responde aí, peixe



A respeito do escândalo na Fifa, o senador Romário disse que lugar de ladrão é na cadeia.

Então por que ele retirou a sua assinatura do pedido de abertura da CPI dos Fundos de Pensão?
O Antagonista

“Favela não é lugar para ninguém”, diz Seu Jorge, que veio de uma delas em Belford Roxo


“Favela não é lugar para ninguém”, diz Seu Jorge, que veio de uma delas em Belford Roxo

A esquerda caviar adora glamourizar as favelas, ou melhor, as “comunidades”. São lugares vistos como de vanguarda, onde há uma simplicidade maior, uma camaradagem espontânea, algo que nos remete ao “bom selvagem” de Rousseau, pessoas mais “puras”, enfim, pois não totalmente contaminadas pela “ganância capitalista” e a impessoalidade das cidades. Basta assistir a um programa “Esquenta!”, de Regina Casé, ou ler umaentrevista de Miguel Falabella, enaltecendo o estilo de vida mais descolado e divertido de lá, para se ter quase vontade de vender tudo e ir morar numa favela.
Na prática, não é nada disso. O que temos é um cotidiano de surras e pobreza, os “gatos” da Net feitos por “esperteza” e excesso de “malandragem”, e um clima de total insegurança, em que os pais vivem constantemente apavorados com o risco de seus filhos serem atraídos pelo tráfico de drogas, que domina quase todas as favelas cariocas. O gerente de tráfico da favela da Maré chegou a afirmar que matava um por dia, se quisesse. É esse o ambiente insalubre dos moradores dessas “comunidades”, sem falar da falta de saneamento adequado e tudo mais.
Enquanto o beautiful people dos bairros chiques elogia essa condição de vida de longe, muitos favelados (termo jamais usado por essa gente) desejam aquilo que os outros têm: consumir mais produtos modernos, viver com mais segurança, oferecer uma condição de vida melhor para seus filhos. Na resenha que escrevi de Um país chamado favela, tentei encontrar um ponto de equilíbrio entre a glamourização feita pela elite da esquerda e o preconceito destilado por muitos, sem deixar de criticar o viés esquerdista dos autores.
Mas tudo isso foi para chegar à entrevista recente que Seu Jorge concedeu à revista Rolling Stone. Ele, que veio de Belford Roxo e sabe do que está falando, ao contrário dos artistas e “intelectuais” nascidos em berço de ouro, como Chico Buarque e companhia, foi enfático ao dizer:
Favela não é lugar para ninguém. Favela não é legal. Não tem segurança, não tem saneamento, não tem hospital, não tem porra nenhuma. Favela só sofre preconceito. Eu quis sair mesmo. Eu não quis ficar enterrado na favela. Nasci lá, mas não quis ficar enterrado lá. Favela não é meu mundo, meu tudo, porra nenhuma. A favela é o abandono que o governo deixou pra gente. E hoje eu não quero tocar na favela para não me envolver com tudo que está errado lá dentro.
Sinceridade, algo que tanto falta aos nossos artistas da esquerda caviar. Ao contrário daqueles que elogiam Cuba, Venezuela e o socialismo, mas escolhem passar férias ou viver em Nova York ou Paris, Seu Jorge elogia os Estados Unidos mesmo, um “país diferenciado”, não por acaso onde escolheu viver. Quando questionado por que foi para Los Angeles, respondeu: “Tranquilidade. Eu precisava ser pai. No Brasil o Seu Jorge estava dentro de casa. Eu não conseguia levar minhas filhas para passear, ir à escola delas sem ter a aclamação do público. Nos Estados Unidos não tem isso. Lá eu tenho uma vida normal de pai, que sai, dá uma volta com o cachorro”.
Não é apenas a fama que o mantinha em casa, naturalmente. Pode ter sido o fator principal em seu caso, mas não foi o único. É o que faz muita gente, cada vez mais, temer um simples passeio no parque, ou andar de bicicleta pela orla: a violência, o risco de assalto, de levar uma bala perdida, de ser abordado por um marginal que depois é tratado como “vítima da sociedade” pelos sociólogos e poetas. Não há isso nos Estados Unidos. Aqui em Weston vemos vários ciclistas pelas ruas, e se eu perguntar se temem algum assaltante, não vão compreender minha pergunta. Posso sair de um restaurante às 23h de vidros abertos e parar em qualquer sinal sem medo. Tranquilidade, é a palavra certa, usada por Seu Jorge, que lamenta a perda de identidade do brasileiro:
Acho que a política brasileira está passando por uma crise de identidade muito grande. Não reconhecemos mais quem nos representa. É um problema muito sério, porque atinge a percepção da capacidade de o Brasil ser um país colossal, como ele merece e tem condições para ser. O mundo todo torce para o Brasil e para o brasileiro, eu percebo isso [lá fora]. Os programas sociais não são um problema, mas causam um rombo muito grande e fazem com que as pessoas não se movam para alcançar outro plano. As contas do governo também não batem. Acho que uma série de ministérios deveria ser suprimida e que precisamos de gestores mais sérios. Está cada vez mais difícil representar o Brasil fora daqui, e essa é minha função. Não saí do Brasil para me tornar um gringo – eu saí para afirmar o Brasil. Mas está difícil, porque nossas mazelas e feridas estão expostas e as pessoas não acreditam na gente. Isso interfere diretamente no meu trabalho e carreira.
Sobre aqueles que atacam o cantor por ele ter se mudado para os Estados Unidos, a típica elite da esquerda caviar que vive numa bolha, Seu Jorge solta o verbo em desabafo:
O patrulheiro que fica me enchendo o saco, dizendo “Pô, o Jorge agora mora nos Estados Unidos”, tem que se lembrar do seguinte: eu era morador de rua, um fodido e meu dinheiro eu fiz centavo por centavo sem sacanear ninguém, sem roubar ninguém. O Brasil em que eu acredito é esse que está na Avenida Paulista ralando; é o Brasil do motoboy, das mães solteiras fazendo faxina como diaristas, dos garçons, dos seguranças. Esse é o meu Brasil, eu vim daí. Agora, vem essa galerinha de Facebook e de Twitter [falar de mim]. Pô, morre e nasce de novo para poder chegar perto de mim, morou?
Morei. Entendo perfeitamente o desabafo de Seu Jorge, mesmo jamais tendo passado pelo que ele passou na infância. Isso nunca me impediu de ter sensibilidade para tentar me colocar no lugar do outro, e por isso mesmo minha revolta com essa elite hipócrita, que glamouriza o que é, para o outro, um fardo concreto. Se Seu Jorge tivesse ficado na favela até hoje, tendo que fazer parceria ou com o tráfico ou com a milícia, a esquerda caviar ia adorar, ia repetir que ele não perdeu os laços com sua essência humilde, enquanto, na prática, ele estaria prejudicando sua família e agredindo sua ética.
Em Los Angeles ele não precisa de nada disso. Pode oferecer uma qualidade de vida bem melhor para as filhas, pode dormir em paz, sair com tranquilidade, e não tem que contemporizar com bandido para fazer seus shows. E isso é condenado por aqueles que vivem no Leblon ou no Jardins, gente que vai para Paris ou Nova York todo ano, mas adora odiar os Estados Unidos, e “ama” as favelas, de preferência bem de longe, vendo-as como uma simples abstração, enquanto os favelados são apenas mascotes para alimentar sua vaidade fruto da autoimagem de abnegados e altruístas. Para esses “psicólogos sakamotianos“, Seu Jorge quer apenas o gozo da inveja alheia. Não é mole não!
Rodrigo Constantino

Alerj quer proibir arma de brinquedo: que piada de mau gosto!

Eis um roteiro conhecido para os brasileiros: o estado fracassa em suas funções mais básicas, a esquerda ajuda a criar um ambiente propício ao fracasso com sua subversão de valores morais, e a solução proposta pela mesma esquerda é mais estado. Assim seus tentáculos vão avançando cada vez mais, tolhendo nossas liberdades, enquanto o resultado só piora e o estado continua fracassando ainda mais em suas funções básicas, como prover segurança à população. Soa familiar?
Somos o país do sofá, que só ataca sintomas, e nunca vamos nas raízes dos problemas. Um marginal “dimenor” assalta e mata um médico ciclista a facadas, e logo se discute se devemos aprovar o desarmamento de facas. Ou pior: o desarmamento infantil, com o estado recolhendo as armas de brinquedo como se fossem, elas, as grandes ameaças à paz! É sério:
A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou, nesta quarta-feira, um projeto de lei que proíbe a fabricação, a venda e a distribuição de armas de brinquedo que disparam qualquer tipo de projétil, como espuma ou laser. A proposta, no entanto, não impede a venda de armas de ar comprimido, que são regulamentadas pelo Exército.
De autoria da deputada Martha Rocha (PSD), a proposta foi aprovada em primeira discussão. O projeto deve ser votado novamente pela Alerj na semana que vem. Em seguida, caso seja aprovado, seguirá para a sanção do governador Luiz Fernando Pezão.
O projeto determina que as armas de brinquedo sejam entregues pelos donos em postos de coleta, sob pena de multas que variam de R$ 5 mil a R$ 20 mil, em caso de descumprimento.
Segundo a deputada, estudos mostram que a promoção da cultura de paz entre as crianças tem sido uma alternativa eficaz no combate à violência.
— Com esse projeto, vamos ajudar tanto a reduzir o número de roubos feitos com réplicas de armas, quanto estimular que as crianças brinquem na rua, joguem e não usem armas — afirmou a deputada.
O projeto também institui a Semana do Desarmamento Juvenil, prevista para coincidir sempre com o 12 de outubro, Dia da Criança, e estipula a realização de campanhas de prevenção à violência.
O Rio não é exceção. O Distrito Federal já tinha seguido receita igual, e comentei à época:
Semana do Desarmamento Infantil? O país perdeu o juízo? O grau de infantilidade chegou a esse patamar? Então bandidos usam armas de brinquedo, em 12% dos casos de armas apreendidas com criminosos? E se eles usarem facas? Vamos vetar as facas também? E se usarem canivetes? Ou cacos de vidro apontados para o pescoço das donzelas?
O governo é incapaz de cumprir com uma de suas funções mais básicas, que é a segurança, e sai atacando sintomas, tolhendo a liberdade dos outros, inclusive das crianças. Sou do tempo em que “polícia e ladrão” era uma ótima brincadeira, e sim, usávamos armas de brinquedo. Proibir isso com um discurso de que criminosos de verdade utilizam tais armas é simplesmente absurdo!
Sobre a tal Semana do Desarmamento Infantil, nem sei o que dizer. É patético demais! Coisa de sociólogo e psicólogo de esquerda que culpa jogos, brincadeiras, filmes e videogames pela criminalidade no mundo. Ou seja, coisa de gente desconectada da realidade, que ignora estatísticas e a própria natureza humana, ainda sonhando com um ser romantizado por Rousseau, bondoso, que é corrompido pela “sociedade”.
Crianças japonesas brincam com armas e há baixa criminalidade? Crianças canadenses brincam com armas e há reduzida taxa de homicídios? Não importa! Vamos culpar as armas pelos nossos crimes, inclusive as de plástico! Michael Moore vai adorar. É tudo culpa dos objetos inanimados!
E proíbe logo a trilogia do Bourne, feita pelo esquerda caviar Matt Damon, pois isso é um convite ao crime. Já pensou, alguém ir ao cinema ver esses filmes e ter acesso a uma pistola de plástico? É claro que só pode dar em assaltos e assassinatos! Que brincadeira mais sem graça essa…
Rodrigo Constantino

Firjan quer meta de redução de gastos públicos e privatizações



Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, da Firjan. Fonte: GLOBO
Em entrevista ao GLOBO, o presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, defendeu uma meta proporcional ao PIB para a redução das despesas do governo, assim como a privatização de estatais. A entidade entrega proposta ao governo amanhã, contendo suas sugestões para o ajuste fiscal e o retorno do equilíbrio das contas públicas. O caminho indicado pela Firjan é correto, e seria bem mais eficaz do que o atual rumo, dependente demais de aumento de impostos. Diz Eugênio:
Se tivermos um pacto da nação para a construir bases sólidas para o futuro, poderia dizer que vamos ter um segundo trimestre medíocre e depois vamos adiante. Se continuar nessa sopa, não tenho a menor esperança. Depende apenas de nós, ninguém vai nos ajudar. Ou a sociedade brasileira dá um jeito através de seus representantes no Congresso e de seus representantes no governo, ou não temos jeito. Se não apoiarmos o ministro Levy, será a mesma coisa que jogá-lo no abismo.
[...]
É fundamental elogiar o trabalho gigantesco que o ministro Levy está fazendo. Ele está fazendo um esforço fenomenal para tentar ter uma base para o crescimento. Eu fico pasmo como um líder industrial pode falar sobre pescoço, forca etc. Sem o Levy, estaríamos quebrados. Estamos agregando a necessidade de cortar gastos correntes.
[...]
Temos que fazer rapidamente o reordenamento das nossas contas públicas. Se não tivermos o equilíbrio fiscal, não vamos voltar a crescer e não vamos destravar os investimentos. Isso é fundamental para a confiança. Precisamos ir adiante na confiança. Não podemos imaginar que o fiscal vem apenas pelo aumento de carga tributária. Uma coisa impressionante é que em 2008 os gastos correntes públicos estavam em torno de 3% do PIB e isso simplesmente dobrou. Propomos que o gastos correntes sejam reduzidos em 0,7% ao ano para se chegar em 2018 no mesmo nível de 2008. Isso é uma questão de sustentação política para que o Executivo possa fazer o que precisa que seja feito.
[...]
O governo precisa ter a coragem de vender ativos. Uma coisa que nós fazemos como pessoa física. As empresas estão constantemente vendendo ativos quando têm problemas. No caso do Banco do Brasil, o governo pode manter o controle financeiro, mas pra que a União precisa ter algo diferente de 50,1% de participação acionária? Nós chegamos ao limite de tentar enxugar gelo, de dar jeitinhos. Eu prefiro vender tudo. Se quiser vender todas as participações de empresas financeiras que pertencem à União, como toda a Europa fez, isso daria 14% do PIB. Por que a União precisa sustentar distribuidoras de energia elétrica e geradoras públicas se existem as privadas? O que o Estado brasileiro agrega de valor nesse domínio? Isso vai dar fôlego ao equilíbrio fiscal, vai dar credibilidade aos agentes econômicos brasileiros e estrangeiros, vai trazer eficiência às prestadoras de serviços.
[...]
Quem ganha algum favor não gosta de perdê-lo. Quando o empresário advoga a manutenção de alguma facilidade, isso vem para compensar algum custo adicional e ineficiências que o Estado impõe. Estamos advogando que passemos além dessas discussão e construamos um país competitivo não importando esses detalhes. Queremos que o Estado brasileiro reduza suas despesas, possa crescer e não precise arrecadar mais do setor produtivo.
Em linhas gerais, impossível discordar. Um estado gestor, empresário, não faz o menor sentido, pois além da ineficiência na gestão, há o constante risco de corrupção. É preciso privatizar todas as estatais! No mais, a meta de redução das despesas estatais em relação ao PIB é factível e desejável: o custeio da máquina aumentou muito, e ninguém notou diferença nos serviços, melhoria que justificasse tanto aumento. Pelo contrário!
O presidente da Firjan toca no nervo da questão quando diz que os empresários se acostumaram com facilidades estatais para compensar o fardo imposto pelo próprio estado, o “Custo Brasil”. É hora de um grande pacto em nome da competitividade, e isso pressupõe abrir mão desse modelo. O BNDES, por exemplo, tem sido um grande empecilho, ao concentrar privilégios com seus subsídios e levar os empresários a “investirem” em lobby em vez de produtividade.
O estado muito ajuda quando não atrapalha. Se ele mantiver suas finanças ajustadas contendo as despesas, simplificar as regras do jogo e não intervir tanto na economia, o resto funciona. A indústria precisa parar de olhar para o estado como a solução, pois ele tem sido o problema.
Aproveitando o falecimento recente de John Nash, podemos explicar isso pelo famoso dilema dos prisioneiros. Quando cada empresário busca compensações e vantagens no estado, o resultado final é ineficiente para todos. Se eles pudessem chegar a um acordo de ninguém mais tentar tirar vantagens dos outros, adotando uma regra igualmente válida para todos, então teríamos o ponto ótimo de Pareto.
O único problema na proposta da Firjan é que temos o PT e Dilma no poder. Ou seja, a chance dela ser seguida pelo governo é praticamente nula…
Rodrigo Constantino

Brasil atinge a pior colocação da história em competitividade global com o PT



Fonte: GLOBO
Nunca antes na história deste país! Agora sim, o ex-presidente pode usar seu bordão, mas para dar uma péssima notícia:atingimos o pior patamar da história no índice de competitividade global:
O Ranking de Competitividade Global 2015, divulgado nesta quarta-feira pelo International Institute For Management Development (IMD), traz mais uma má notícia para o Brasil. Pelo quinto ano seguindo o país perdeu posições no ranking, caindo da 54ª para a 56ª posição em um grupo de 61 países, a pior colocação desde que a pesquisa foi lançada, em 1989. O estudo, que no Brasil é realizado com a colaboração da Fundação Dom Cabral, analisa a capacidade dos países de criar e sustentar um ambiente sustentável para a competitividade das empresa.
Os Estados Unidos mantiveram-se no primeiro lugar, como a economia mais competitiva do mundo, seguidos por Hong Kong, Cingapura, Suíça e Canadá. Entre os países latino-americanos, o Chile, no 35º lugar, é o mais bem colocado, à frente do México, que ficou em 39º.
À perda de posição na atual edição do estudo, ressalta o estudo, somam-se as perdas ocorridas nos últimos cinco anos, refletindo uma queda total de 16 posições desde 2010, último ano em que o país apresentou ganhos relativos de competitividade (alcançou a 38ª posição na lista), de acordo com a Metodologia do IMD. O resultado é que na edição de 2015 o padrão de competitividade do Brasil supera apenas os de Mongólia, Croácia, Argentina, Ucrânia e Venezuela.
[...]
Dos quatro pilares analisados para medir a competitividade dos países — desempenho da economia, eficiência do governo, eficiência empresarial e infraestrutura, considerados —, o Brasil perdeu posições em todos na avaliação deste ano.
Quanto ao desempenho da economia, o Brasil experimentou a maior perda, caindo oito posições em relação a 2014. Pesaram nesse recuo o crescimento de 0,1% do PIB, contra uma expansão de 2,3% do PIB mundial, a deterioração das contas públicas e a alta da inflação. Os escândalos de corrupção, especialmente o desvendado pela Operação Lava Jato, envolvendo a Petrobras, tiveram contribuição direta na piora desse indicador.
O que comentar? O PT tem se esforçado com esmero para destruir o Brasil, e vai conseguir! Éramos uma economia fechada? Conseguiu piorar isso. Éramos corruptos? Atingiu o estado da arte e institucionalizou a corrupção, além de banalizá-la. Tínhamos excessiva burocracia? Piorou. Nossa infraestrutura era capenga? Tente exportar seu produto por nossos portos hoje! Nossa carga tributária era muito alta e complexa? Calma que vai aumentar! E por aí vai.
É tudo isso uma vergonha! Um país que necessita urgentemente de reformas LIBERAIS coloca por 16 anos no poder um partido esquerdista, estatizante, que acredita no papel do estado empresário como locomotiva do progresso. O que esperar disso? Está aí o resultado: ladeira abaixo no ranking de competitividade. Depois preferimos culpar a “exploração” dos bem-sucedidos por nossa miséria e por seu sucesso, enquanto demandamos mais estado ainda. Haja paciência!!!
Rodrigo Constantino

Caso Fifa: Marco Polo Del Nero sumiu de Zurique

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, deixou o Congresso da Fifa, em Zurique. Ele não participou das atividades da entidade realizadas pela manhã, deu saída à tarde do hotel Bau Al Lac, e deixou o país. Não se sabe se ele estaria voltando ao Brasil. A Fifa não deu informações sobre Del Nero e disse que "para assuntos sobre o senhor Del Nero, favor consultar a CBF". A assessoria da CBF disse desconhecer a viagem de Del Nero.
A Fifa manteve a eleição para presidente para a manhã desta sexta-feira, apesar do escândalo envolvendo seus dirigentes. Joseph Blatter, atual presidente, busca seu quinto mandato. (Com informações de Leslie Leitão, de Zurique)

IMB- Quando moradia deixou de ser mercadoria: o desastre soviético

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"Moradia não é mercadoria" é uma frase muito repetida entre ativistas em defesa da moradia popular.


Entendo aqui 'moradia' como unidades de habitação, principalmente casas e apartamentos. Já 'mercadoria' é algo produzido para ser vendido no mercado, destinado ao comércio, e que não é uso do produtor.


A vasta maioria das moradias hoje em dia pode ser considerada mercadoria, dado que é produzida e vendida por incorporadoras e imobiliárias que não moram nos edifícios que produziram. Assim, a proposta por trás dos ativistas que repetem essa frase é a de fazer com que a moradia deixe de ser produzida e vendida pelo mercado imobiliário, passando a ser planejada e distribuída pelo poder público. O objetivo seria torná-la mais acessível dado o atual déficit de moradias, que é uma das causas dos altos preços do mercado imobiliário.


Só que essa proposta não é nova. Moradia já deixou de ser mercadoria durante um momento muito peculiar da nossa história, e de forma bem documentada, na União Soviética (URSS), abrangendo várias cidades da Europa Central e Oriental durante a maior parte do século passado. Hoje, é possível entender quais foram as principais consequências dessa política.


Várias cidades da antiga URSS aboliram o sistema de preços e implementaram uma economia planejada durante um período que durou entre 45 e 75 anos. Nesse espírito, também foi abolido o mercado imobiliário. Consequentemente, o que determinava a alocação de densidades e de usos residenciais, comerciais e industriais não eram as demandas dos moradores na condição de consumidores imobiliários, mas sim decisões burocráticas feitas com o intuito de minimizar os recursos investidos em imóveis com o objetivo de prover "moradia universal".


É difícil entender este sistema, tão diferente ele era do que estamos acostumados atualmente. Deixando de ser mercadoria, imóveis e terrenos não tinham preços. O planejamento se iniciava com estudos técnicos que determinavam a quantidade de terra necessária para construir apartamentos e fábricas. Ato contínuo, uma vez que a terra fosse alocada para um determinado uso, ela não mais podia ser vendida ou alugada para um terceiro, apenas devolvida para o governo caso nada fosse construído.


Esse princípio teve um grande impacto em indústrias que sofriam mudanças tecnológicas: fábricas se expandiam, mas não podiam se realocar, pois teriam um custo de mudança de terreno que não podia ser compensado por uma venda da fábrica original. Afinal, fábricas também não podiam ser tratadas como mercadorias.


Mesmo quando problemas tecnológicos e operacionais obrigavam administradores a mudar de local, os terrenos deste anel industrial não eram reciclados, mas sim mantidos industriais, só que com menos empregos e atividade industrial. A política industrialista da União Soviética levou a uma extrema concentração de indústrias dentro da região urbanizada.


Por exemplo, em Moscou, 32,5% da cidade construída é usada para fins industriais (embora parte esteja abandonada atualmente, pois a cidade ainda não conseguiu se regenerar). Em Paris, Seoul e Hong Kong são apenas 5%.


O mesmo processo era feito na determinação do uso comercial. É importante lembrar que, na verdade, não deveríamos chamar tal atividade de "comércio", mas simplesmente de "serviços", pois o comércio (pelo menos nas vias formais, já que o chamado "mercado negro" funcionava de forma abrangente) não existe quando se abole o conceito de mercadoria. Assim, muitos serviços como bancos, corretoras de imóveis, seguradoras etc. simplesmente não existiam nessas cidades. Adicionalmente, muitos serviços de educação, saúde e distribuição de alimentos eram feitos dentro de instalações industriais e não necessitavam de uma alocação específica de uso do solo na cidade.


A alocação de moradia também seguia a mesma lógica, mas com um pequeno detalhe: a quantidade de terra alocada para uso residencial foi mudando ao longo do período soviético de acordo com o desenvolvimento de tecnologias que permitiam um melhor aproveitamento da terra: a verticalização. Sistemas pré-fabricados de construção, que se tornaram universais para a construção de moradia nos países da Europa Central e Oriental dos anos 1960 em diante, permitiram blocos de apartamentos mais altos, diminuindo a necessidade de terra do ponto de vista dos planejadores e gerando cada vez densidades mais altas.


Os planejadores soviéticos avaliavam apenas quantitativamente as necessidades de moradia da população, sem se importar com a localização das construções na cidade. Ao mesmo tempo, os grandes terrenos em que ainda não haviam sido feitas construções eram encontrados mais facilmente nas periferias. Isso fez com que as zonas residenciais mais recentes — e mais distantes do centro — normalmente tivessem densidades mais altas por causa das alturas mais altas de edifícios que foram possibilitados ao longo do tempo.


O resultado urbano final em cidades nas quais isso teve maior impacto é o caminho oposto ao da cidade europeia tradicional, que possui maior densidade próximo do centro histórico — de maior demanda por moradia e por serviços — e que vai gradualmente diminuindo à medida que dele se distancia.


Moscou, onde essa política teve maior impacto, apesar de ainda possuir um centro histórico que concentra empregos e serviços, é uma das únicas cidades do mundo que possui periferias mais densas que as áreas centrais.


Ineficiência urbana


Uma das consequências urbanísticas deste tipo de planejamento foi o aumento das distâncias de deslocamento, uma vez que os moradores das periferias são obrigados a se deslocarem à área central onde se concentram os serviços. Se a maioria dos moradores se concentra nas periferias, o resultado agregado será pouco eficiente.


Se compararmos Moscou a Paris, a qual teve uma alocação espontânea de moradia e de serviços durante a maior parte do seu desenvolvimento urbano, a primeira possui 75% da área da segunda, mas com uma distância de deslocamento dos moradores 5% maior. Brasília, que também teve um planejamento totalmente centralizado, tem um desempenho ainda pior neste indicador: a distância de deslocamento dos seus moradores é semelhante à de Nova York, mas a capital brasileira tem uma área construída 10 vezes menor.


O custo de oportunidade de se manter terrenos abandonados ou subutilizados em regiões centrais da cidade — principalmente industriais, no caso de Moscou — também é muito significativo, contribuindo para a escassez de terra para moradia. Citando a economista Emily Washington, "Não faz sentido o uso industrial em terrenos onde as pessoas estão dispostas a pagar um prêmio para ter moradias".


O trabalho do urbanista Alain Bertaud mostra que, em 1991, quando o mercado imobiliário foi gradualmente sendo reintroduzido na Rússia após o fim da União Soviética, os preços de moradias próximas ao centro foram aumentando, mostrando uma clara falta de oferta de moradia nestes locais.


Escassez, burocracia e mercado negro


A falta de um sistema de preços — que é crucial para transmitir informações sobre oferta e demanda — também levou a uma grande escassez de moradias, principalmente durante a primeira metade do período soviético.


Durante a era Stalin, entre 1927 e 1955, a URSS não aumentou os baixíssimos índices de área construída per capita que já existia em 1917, de 4m2. A coabitação era frequente e necessária, com cerca de 35% da população vivendo em apartamentos compartilhados até o final da URSS. As filas de espera para se conseguir moradia levavam em torno de 10 anos. Era tanta burocracia envolvida no processo, que o governo russo identificou 56 tipos diferentes de moradia que poderiam ser conseguidos por 120 procedimentos distintos.


Dado que a compra, venda e troca de moradias era proibida (pois, lembremos, deixaram de ser mercadoria), estabeleceu-se um mercado negro de sublocação, que alguns autores estimam ter abrangido 10% de todas as unidades da cidade.


Também era frequente a transferência ilegal de endereço, já que também era necessário esperar alguns anos nas filas de registro para formalizar a troca. Apesar de não existirem estatísticas oficiais a respeito de moradores de rua, relatórios secretos da URSS reportam cifras em torno de 500 mil pessoas.


Mesmo assim, as principais cidades, como Moscou, eram símbolos para o resto do país e para o resto do mundo, recebendo um investimento desproporcionalmente maior em moradia quando comparada às demais cidades soviéticas. A quantidade e a qualidade da moradia produzida, por exemplo, em zonas rurais e industriais na Sibéria eram muito inferiores às dos centros urbanos. No entanto, para piorar a situação, o controle quantitativo de moradia e a constante escassez nas cidades devido à rápida industrialização criaram a política da propiska, uma espécie de passaporte migratório interno, que proibia os moradores de zonas rurais de migrarem para os centros urbanos.


O fim da arquitetura


Uma das propostas da política de moradia da URSS era promover a habitação coletiva e a igualdade de moradia para todos. Nesse sentido, havia um modelo de bloco habitacional a ser seguido durante cada época, e que não levava em conta as preferências e particularidades dos cidadãos. Isso resultou na pasteurização modernista da cidade soviética, a repetição de projetos assépticos visando à redução numérica do déficit habitacional — o qual, mesmo assim, não foi resolvido.


No contexto soviético, pode-se dizer que isso decretou o fim da arquitetura residencial, dado que uma única solução era escolhida para resolver a necessidade de todos.


Muitos podem criticar as "selvas de concreto" de cidades como São Paulo ou Nova York, nas quais há uma variação radical no tamanho, forma e estilo de cada projeto arquitetônico. Mas o fato é que sua variabilidade de edifícios — mesmo que dentro das legislações estabelecidas — permite que cada cidadão possa escolher a arquitetura de sua preferência. O mercado imobiliário, neste cenário, visa a atender as diversas preferências de seus consumidores, as quais também mudam de forma dinâmica junto com os hábitos e com as tecnologias existentes a cada época.


Um forte indício disso é que, com o fim da vontade de se morar longe das regiões centrais — tendência essa que impulsionou o espraiamento urbano até os anos 1980 —, hoje existe uma tendência forte entre incorporadoras de produzir apartamentos menores, bem localizados e com um relacionamento mais conectado entre a edificação e a cidade. Tanto Nova York quanto São Paulo são protagonistas em seus respectivos países em liderar este movimento de transição.





Vista da parte sul de Manhattan, em Nova York, do 102o andar do Empire State. Foto: luvi @ Flickr


Moradia é mercadoria


O relato sobre moradias na União Soviética mostra empiricamente algumas das consequências negativas de se fazer com que a moradia deixe de ser tratada como mercadoria. É importante ressaltar que os problemas observados não foram resultado de falhas técnicas no planejamento ou de um conceito errôneo de moradia adotado, mas sim da eliminação do sistema descentralizado de preços, o qual, quando funciona livremente, gera feedbacks constantes de informação entre oferta e demanda.


Por meio do sistema de preços, cada cidadão, ao voluntariamente alugar, comprar, desenvolver (ou não) um determinado imóvel em uma determinada localização, e fazer dele o que mais lhe aprouver, está fornecendo ao mercado informações cruciais sobre sua preferência. E, ao fazer isso, ele envia aos outros indivíduos e empresas informações instantâneas sobre a situação deste mercado.


Tentar abolir novamente o mercado imobiliário com o intuito de planejar a cidade de uma forma diferente — e ao gosto de planejadores e burocratas — gerará problemas da mesma natureza do modelo imobiliário soviético, pois tal medida arbitrária não responde às demandas da população de forma dinâmica. Imóveis vazios ou subutilizados continuarão existindo, embora dispersos pela cidade em vez de estarem concentrados em uma região inteiramente zoneada.


O déficit habitacional e os altos valores das moradias, alvos da luta pela moradia popular, deveriam ser atacados em sua raiz, sem alterar a característica dinâmica de preços. O que, afinal, torna nossos imóveis tão caros? Um estudo realizado em 2005 pelos economistas Edward Glaeser e Joseph Gyourko intitulado "The Impact of Zoning on Housing Affordability" aponta forte correlação entre regulação do uso do solo e acessibilidade à moradia, podendo resultar em um aumento de até 50% no valor imobiliário de uma determinada região.


São inúmeros os motivos que contribuem para elevar os preços de moradia, desde restrições artificiais de oferta (limites de densidade; de altura de edificações; recuos de ajardinamento; leis de zoneamento) a alterações nos projetos (como número obrigatório de vagas de garagem e leis que incentivam a subutilização dos térreos), passando por custos na atividade de incorporação (custos legais de passar pela aprovação dos órgãos públicos; custo do risco legal de legislações que não deixam claro o que pode ou não ser feito em um determinado terreno; custo de oportunidade do tempo entre a compra do terreno e espera de um determinado projeto ser efetivamente aprovado na Prefeitura; impostos e encargos trabalhistas).


[Nota do editor: além de todos esses fatores, é crucial também ressaltar, para o Brasil, a política de crédito fácil do governo federal voltada para o setor imobiliário. Um financiamento de imóveis feito por bancos estatais — Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil — paga juros muito abaixo da SELIC. Atualmente, a SELIC está em 13,25%, mas o BB cobra juros de apenas 6,15% no financiamento da compra de imóveis. A Caixa cobra 7,34%. Trata-se de um banquete para os especuladores imobiliários, e uma tragédia para os mais pobres, que sofrem as consequências do aumento dos preços]


Tudo isso contribui para um aumento significativo no preço dos imóveis em centros urbanos altamente demandados.


O resultado do estudo de Glaeser conclui que as cidades norte-americanas que possuíam menos restrições do uso do solo tinham seus preços mais próximos dos seus custos de construção, dado o equilíbrio de mercado entre oferta e demanda por moradia. Em um centro urbano inserido em uma economia de mercado é contraditório lutar contra uma grande oferta imobiliária e, ao mesmo tempo, a favor de preços acessíveis.


Enfim, para termos uma cidade eficiente, diversa, dinâmica e, ao mesmo tempo, acessível, não devemos fazer com que a moradia deixe de ser mercadoria, mas sim que ela seja uma mercadoria acessível a todos.

Anthony Ling é formado em Arquitetura e Urbanismo pela UFRGS,