segunda-feira, 30 de junho de 2014

Não vote branco, nulo e nem no PT. O Brasil agradece.

Governo que gasta dinheiro para se promover é safado! Bajulação com dinheiro do contribuinte? A vergonha foi embora destas carantonhas faz tempo,muito tempo.

‘Nova ameaça ao dinheiro público’, de Fernando Tibúrcio Peña



Publicado no Estado de Minas
FERNANDO TIBÚRCIO PEÑA
Em 1968, o ecologista americano Garrett Hardin publicou artigo em que apresentava aos leitores da então já prestigiada revista Science um curioso dilema, segundo o qual certos indivíduos, atuando de forma racional e olhando para os próprios umbigos, usavam de maneira desmedida recursos comuns e limitados até o ponto em que a superexploração acabava por trazer prejuízos para todos.
Para ilustrar o dilema, Hardin citou o exemplo hipotético de uma pastagem compartilhada por um número qualquer de pastores, que por sua vez tinham um número determinado de animais. Em um dado instante, os pastores perceberam que, apesar do uso intensivo, havia ainda espaço para mais animais. E, então, foram paulatinamente colocando novos animais na pastagem, até que ela se esgotou e toda a criação pereceu. Não é por menos que Hardin deu ao seu emblemático artigo o título de a Tragédia dos comuns.
No Brasil, hoje, vivemos uma realidade em que grupos com os mais diversos interesses vêm sistemática e progressivamente obtendo benefícios do Estado. Os sindicatos têm as suas próprias demandas. Também os aposentados, funcionários públicos, plantadores de maçã e os pescadores de lagosta. Com o passar do tempo, tais grupos de interesse vão ganhando terreno e, na ausência de visão sistêmica do governo para modular as investidas, os recursos públicos tendem a se exaurir. Tal estado de coisas tem um peso fundamental na desaceleração do crescimento da economia brasileira e faz com que, na América do Sul, o Brasil fique em termos de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) somente à frente da Argentina e da Venezuela.
Num momento em que o país está vivendo uma indisfarçável crise de gestão – algo que começa a ser percebido nas pesquisas eleitorais –, o governo decidiu não percorrer a rota cheia de armadilhas que passa pela reforma das velhas estruturas que fazem com que a nossa economia avance a passos de tartaruga (candidatos da oposição que arquem sozinhos com o custo político de explicar ao povo brasileiro a verdade inconveniente que dá sentido ao que se pode chamar de “medidas necessárias”).
O governo preferiu seguir por uma estrada aparentemente mais tranquila e criou por decreto a Política Nacional de Participação Social (PNPS), o coelho morto que o Palácio do Planalto tirou em tom messiânico da cartola com o propósito anunciado de “consolidar a participação social como método de governo”.
O problema é que essa estrada de mão única termina num despenhadeiro. Os recursos públicos, assim como a pastagem imaginada por Hardin, são bens comuns e, portanto, finitos. É sob esse contexto que deve ser vista a PNPS.
Mais do que discutir se foi bolivarianamente inspirada nos conselhos comunais de Hugo Chávez ou se o Executivo estaria invadindo um campo reservado exclusivamente ao Legislativo, a questão primordial está em saber se a nova política – em vez de fomentar a propagada desconcentração e descentralização do poder político – poderá resultar numa relação perigosa, em que determinados grupos sociais se empenharão para desfrutar de uma condição ainda mais privilegiada junto ao governo, ganhando, agora que ostentam a qualidade de protagonistas, a musculatura necessária para dele exigir a ampliação dos benefícios obtidos no passado.
A se confirmar esse sombrio cenário, as contas públicas não vão aguentar, e, aí, não serão as ovelhas ou as vacas de Hardin que sofrerão as consequências. Seremos nós.

“A única coisa verdadeiramente respeitosa na Câmara e no Senado é a forma de tratamento entre os seus pares.” (Mim)

“Depois do mensalão até eu fiquei desmoralizado.” (Deputado Arnaldo Comissão)

“Sou do tipo que não sai de casa sem antes meter fogo no horóscopo.” (Mim)

”Não coloquem na minha boca palavras que eu não disse, porém aceito que coloquem chocolates que eu não pedi.” (Fofucho)

“A crise chegou por aqui. Faz dois meses que não vou ao Pet, estou fedendo mais que sovaco de mendigo.” (Bilu Cão)

Plagiando o Chico: “ Pai, afasta de mim este cálice, afasta também o Raul e o Fidel.” (Cubaninho)

“Uma mosca do sono (Tsé-Tsé) picou o Eduardo Suplicy, mas quem dormiu foi ela.” (Climério)

“A mortandade nas estradas brasileiras nada mais é que o fiel retrato da nossa ignorância.” (Mim)

“A mentira tem perna curta e um rasgão nos fundilhos.” (Mim)

“A mentira no ambiente político é maior que a calcinha da nona.” (Climério)

Um governo a serviço de um partido de aloprados



O “aloprado” Berzoini com Garotinho: chamem a polícia!
Já comentei aqui sobre a bizarra lista de prefeitos “dissidentes” do PMDB que um assessor do governo pediu ao partido. Trata-se de algo realmente absurdo, que os petistas tentaram minimizar, tratando como a coisa mais normal do mundo. Não é! É mais uma prova de que o PT confunde completamente os conceitos de estado, governo e partido, submetendo os dois primeiros aos interesses do último.
Foi esse o tema do editorial do Estadão hoje, que faz um alerta que merece toda a nossa atenção: o PT colocou toda a estrutura do estado a serviço dos interesses partidários. Isso é da maior gravidade, fere as práticas republicanas, transformando a coisa pública em “cosa nostra”. Seguem os principais trechos do editorial:
É grave a informação segundo a qual um funcionário da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República pretendia elaborar uma lista de prefeitos do PMDB do Rio de Janeiro que aderiram à candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB). Não se pode aceitar que um servidor público trabalhe na coleta de informações com o óbvio objetivo de municiar a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), ainda mais quando se trata de dados sobre dissidentes da coligação governista. O espantoso caso constitui mais um exemplo de como os petistas confundem seu partido com o governo – além de revelar as táticas pouco republicanas do PT contra aqueles que ousam desafiá-lo.
[...]
Tal articulação, do ponto de vista político, é legítima. Usar a máquina do Estado para fazer uma lista de dissidentes com propósitos obscuros não é. Lembra o modus operandi de regimes autoritários, que desqualificam, perseguem e criminalizam qualquer forma de oposição.
[...]
Práticas sorrateiras como essa, que visam a prejudicar a oposição, não são novidade na trajetória recente do PT. Na disputa pelo governo de São Paulo em 2006, dois emissários petistas foram flagrados num hotel com R$ 1,75 milhão, dinheirama que serviria para comprar um dossiê com informações que supostamente comprometeriam o então candidato tucano, José Serra. O escândalo atingiu vários petistas, inclusive alguns graúdos, como Ricardo Berzoini, à época presidente nacional do PT e coordenador da campanha à reeleição do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, Lula qualificou esses companheiros de “aloprados”.
Berozini, não custa lembrar, foi não só “reabilitado” como se transformou em importante ministro de Dilma. O PT é assim mesmo: não considera tais práticas como condenáveis, pois julga que seus “nobres fins” justificam quaisquer meios, como todo partido “revolucionário”. Ainda que os fins, hoje, sejam apenas se perpetuar no poder.
É um partido que colocou a máquina estatal inteira a serviço de seus interesses. É um partido de “aloprados” que não demonstra respeito algum pela democracia republicana.
Rodrigo Constantino

O “barba vermelha” e o “barba”



Estou de olho, Barba. Não vá me decepcionar...
Estou de olho, Barba. Não vá me decepcionar…
Lendo o livro A Vida Secreta de Fidel, de Juan Reinaldo Sánchez, membro da equipe de segurança pessoal do ditador cubano por vários anos e hoje exilado em Miami, eis que nosso conhecido “barba” aparece em cena, acompanhando de outro famoso “barba”. Segue o trecho:
Apelidado Barbarroja, justamente por causa de sua barba vermelha, esse grande espião, mais esperto que uma raposa, tinha a missão de localizar, recrutar e formar simpatizantes da Revolução Cubana, fossem eles estudantes, sindicalistas, professores universitários, políticos ou até mesmo empresários. O objetivo: criar, em todo o continente e pelas gerações futuras, agentes de influência e propaganda, inclusive infiltrados nos governos.
[...]
Um dia, vi Barbarroja chegando a passos largos à antessala de Fidel no Palacio. Vinha acompanhado do sindicalista brasileiro Lula, que concorria pela primeira vez à presidência de seu país. Estávamos em 1989. A campanha eleitoral estava no auge no Brasil, e aparentemente Lula achou útil passar por Havana para se encontrar com Fidel. As primeiras palavras de Barbarroja ainda ecoam em minha memória: “Apresento-lhe o futuro presidente do Brasil”, bradou. Sua profecia se cumpriu, mas treze anos depois. O espião principal nunca ficou sabendo: morreu num acidente de carro em 1998, no momento em que pretendia escrever suas memórias. Lula, por sua vez, que se tornou presidente do Brasil de 2003 a 2010, nunca foi ouvido expressando a menor crítica, a menor reserva ao regime castrista, que, durante seu mandato, deteve dezenas de prisioneiros políticos… Pior: em 2010, quando o dissidente cubano Orlando Zapata morreu na prisão depois de uma greve de fome, Lula, que estava em Cuba, declarou que não concordava com esse tipo de método. Ele estava falando da greve de fome!
Ninguém pode negar que os espiões comunistas de Fidel eram homens de visão. Sabiam quais “barbas” adotariam o tom vermelho e chegariam ao poder nos países latino-americanos, para espalhar o comunismo pelo continente…
Rodrigo Constantino

“A maquiagem aí está para ajudar a natureza. Um dragãozinho maquiado eu encaro.” (Mim)

O MANGA COMENTARISTA

O lendário goleiro Manga, já aposentado, foi convidado para ser comentarista, de uma rádio, em uma partida entre dois times amadores. Convite aceito, lá estava Manga na pequena cabine pronto para o jogo. Estádio cheio, não pelo valor da partida, mas simplesmente pela presença do goleiro. Após 5 minutos de jogo, o narrador pergunta: -”Manga, como você está vendo o jogo ?”. Manga responde:-”Com os olhos, com os olhos!”. 
 Sandro Moreira

“A sabedoria nos ensina que nem todos os chineses são sábios. Podemos até mesmo afirmar que há milhões de burros entre eles.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

“A caravana ainda passa, porém alguns cães não ladram mais, pois morreram de velhice.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

“A melhor maneira de se começar uma conversa ainda é abrindo a boca.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

“A maior e melhor mãe do Brasil é o estado. Nunca falta leite em suas tetas. É de fazer biquinho de tanto mamar, não é?” (Mim)

A caridade deve ser silenciosa.Sem megafone,sem esperar por prêmios no além.

As 'convicções' de Dilma

O ESTADO DE S.PAULO
29 Junho 2014 | 02h 05

Amanhã, último dia estabelecido pela legislação eleitoral para a realização de convenções partidárias destinadas a definir candidatos e deliberar sobre coligações para o pleito de 5 de outubro, estará se encerrando a mais despudorada temporada de compra e venda de minutos e segundos da propaganda eleitoral gratuita, que estará no ar a partir de 19 de agosto, jamais registrada neste país. E à afronta à Nação representada por esse vergonhoso espetáculo soma-se o cinismo de quem tem a responsabilidade maior de zelar pela seriedade na vida pública: "A política que aprendi a praticar ao longo da minha vida desde a minha juventude, que me levou inclusive à prisão, implica em construir relações que sejam baseadas não em conveniências, mas em convicções".
Dilma Rousseff permitiu-se esse cínico rompante ao discursar na convenção nacional do PSD que na quarta-feira selou o apoio à sua reeleição. Não explicou a quais "convicções" se referia, mas recomendou a todos que não aceitassem "provocações que buscam baixar o nível do debate, que buscam acirrar o antagonismo". E não deixou de se gabar das "transformações rápidas e profundas" realizadas por seu governo, garantia, no futuro, de "um ciclo ainda mais rápido e duradouro de mudanças".
Esqueceu-se, apenas, de que a divisão da Nação entre "eles" e "nós" e as campanhas de difamação dos adversários fazem parte da obra política do lulopetismo. Esqueceu-se, ainda, de que seu governo é um continuado desastre econômico-financeiro, ditado por atrasada ideologia.
Poucas horas antes, Dilma havia promovido uma transformação rápida e profunda em seu governo ao trocar o titular do Ministério dos Transportes, feudo do PR, por imposição de um aliado importante, o chefão de fato daquele partido, o mensaleiro Valdemar Costa Neto, que enviara seu ultimato diretamente do presídio da Papuda. O ministro defenestrado, César Borges, também é do PR, mas o sentenciado Costa Neto decidiu trocá-lo por entender que ele "não ajudava" o PR. É assim que Dilma governa.
Tanta "convicção" que marcou esses recentes movimentos da campanha eleitoral é o resultado de reunião de que Dilma participou na noite de terça-feira sob o comando de seu criador, com a indispensável presença do marqueteiro oficial do PT. Ouviu e cumpriu a ordem de Lula de que não é hora de contrariar aliados.
Convém repetir o que tem sido reiteradamente afirmado neste espaço: Lula e os petistas não inventaram o fisiologismo político, o toma lá dá cá na composição da base de apoio parlamentar ao governo, o aparelhamento partidário que compromete a eficiência da máquina governamental e tantas outras mazelas que corrompem a vida pública no Brasil. Na verdade, por mais de 20 anos Lula e o PT rangeram os dentes contra esses vícios, prometeram mudar "tudo isso que está aí". Em 2003 chegaram finalmente ao poder e concluíram - aliás, muito rapidamente, como prova o mensalão - que "é impossível" governar sem o apoio dos "picaretas" que, como Lula denunciara dez anos antes, infestam o Congresso. Deu no que deu.
Esse raciocínio da "impossibilidade" só faz sentido quando o pragmatismo se torna um valor fundamental. Os petistas que hoje argumentam que os fins justificam os meios - e por isso podem cultivar a incoerência e o desmando - não consideram que o fim da política é o bem comum. Seu objetivo é a manutenção do poder - e a qualquer custo, material ou moral. Mas isso tem consequências.
Em decorrência do aprimoramento das ancestrais práticas de fisiologismo político a que o PT se vem diligentemente dedicando, a falta de pudor e de coerência, a mistificação, o populismo mais rasteiro, o apego às "boquinhas", tudo, enfim, que há de mais condenável na vida pública ameaça hoje gangrenar irremediavelmente o tecido político do País, tornando o ato fundamental da cidadania, o de votar, cada vez mais um penoso exercício de escolha do menos pior.
Não se pode esperar que Lula & Cia., inebriados com as delícias do poder, reneguem seu ethos. Mas a presidente de todos os brasileiros - que diz ter "convicções" - poderia pelo menos nos poupar do cínico espetáculo que acabamos de presenciar.

AMIGOS DO REI NO PAÍS DO FAZ DE CONTA- Da Papuda, Costa Neto comanda o PR, assim como Marcola com PCC

E AÍ TIA? TUAS MENTIRAS ESTÃO PERDENDO OS OUVINTES- Confiança da indústria brasileira recua pela 7ª vez seguida em junho

Jihadistas proclamam Estado islâmico entre o Iraque e a Síria

Estúpidos, fanáticos e violentos. Para passar o tempo deveriam passar urtiga na bunda.

O QUE É QUE IREI DIZER LÁ EM CASA TIA?- Governo investe menos de 5% do prometido em CTs da Copa

POSTE SEM LUZ- Apenas 17% aprovam Haddad em São Paulo, mostra Datafolha

domingo, 29 de junho de 2014

PREJUÍZO DUPLO- “Apareci em casa com um comprimido de Viagra. A Nona atirou ele para o cachorro.” (Nono Ambrósio

“Tema povo, tema mais o PT que o diabo. O PT é um mal que é real.” (Mim)

“Depois de morto até mesmo eu ficarei com cara de gente séria.” (Climério)

Reunião comunista

O orador começa a enumerar as conquistas do "Plano Quinquenal":

-- Na cidade X foi construída uma usina elétrica...

Uma voz da sala:

-- Acabei de vir de lá. Não existe por lá nenhuma usina elétrica!

O orador continua:

-- Na cidade Y foi construída uma indústria química...

A mesma voz: -- Estive lá a semana passada. Não havia nenhuma fábrica!

O orador não se contêm:


-- E o Sr., camarada, deveria ler mais jornais e parar de bater pernas por aí!

“O amanhã? O amanhã ainda não é nada, ele não existe.” (Filosofeno)

“Se sou feliz? Sou mais feliz que cachorro comendo picanha.” (Mim)

Não creio em nada sobrenatural e nem em santos salvadores e milagreiros. Sou um homem SSM- simples e sem muletas.

Assim é

A minha vida recomeça todos os dias
A esperança acorda ao meu lado
Embora às vezes tenha preguiça
E precise de uns cutucões
Nunca deixa de me acompanhar.

“Quando ninguém mais desejar se favorecer do estado talvez tenhamos uma nação.” (Filosofeno)

“Minha Biz é uma cabrita. Econômica e pouco poluente.” (Chico Melancia)

Ora danação eterna! Pode a pena ser maior que o crime? Que justiça! Estupidez tem limite.

Brasília para se tornar uma penitenciária só falta murar.

GOVERNO DE ESQUERDA PERSEGUE JORNALISTAS E JORNAIS NO EQUADOR-

Jornal do Equador suspende edição impressa

Restrições aplicadas pelo presidente do país, Rafael Correa, provocam fim do jornal 'Hoy' — que contará com uma versão digital a partir desta segunda-feira

Jornal Equador 'Hoy'
Versão digital do jornal Equador 'Hoy' (Reprodução)
O jornal equatoriano Hoy, fundado há 32 anos e considerado de oposição pelo governo, anunciou neste domingo a suspensão de sua edição impressa, em função de um boicote publicitário e por regulações restritivas de uma Lei de Comunicação nacional. A partir desta segunda-feira, a publicação contará apenas com uma versão digital.
Em um editorial publicado no jornal, a empresa afirma que a decisão foi baseada nas "regulações restritivas da Lei de Comunicação e no aprofundamento de alguns de seus dispositivos, incluindo os que limitam de forma discriminatória o investimento nacional em meios de comunicação".
O presidente Rafael Correa decretou em 2013 uma lei que proíbe aos donos de bancos o direito de administrar órgãos da imprensa. A norma é questionada pela iniciativa privada, cerceada pela falta de liberdade à imprensa.
"O permanente boicote publicitário ao Hoy, o cancelamento de contratos de impressão especialmente de textos escolares e outras limitações para financiar nossas operações, incluindo a iniciativa de transformar a informação em serviço público, nos obrigam a tomar a dura decisão de suspender a edição impressa diária", afirma o jornal de Quito.
"A gradual perda das liberdades e a limitação das garantias constitucionais sofridas no Equador, a autocensura que impõe a vigência da lei de comunicação, os ataques reiterados diretos e indiretos à imprensa que não é controlada pelo governo têm provocado, há mais de sete anos, um cenário totalmente adverso para o desenvolvimento de um jornal plural, livre, independente, aberto às distintas correntes de opinião", completa o editorial do Hoy.


(Com agência AFP)

Do blog do Paulinho-Rodrigo Paiva e o soco no jogador chileno

junho 29, 2014
Novo presidente quer demitir Rodrigo Paiva da CBF
O assessor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, é personagem daquelas nebulosas, porém conhecidas, histórias de gente que permanece no cargo por saber e fazer parte de coisas que podem comprometer, de alguma maneira, seus patrões.
No mais, sua conhecida falta de educação, princípios e até capacidade para o ofício são públicas, notórias e só não comentadas por jornalistas pelo medo que possuem suas respectivas redações em serem barradas, ou terem a vida dificultada, em coberturas da Seleção Brasileira.
Razão pela qual a denúncia de que Paiva teria agredido a socos um jogador chileno, Pinilla, no intervalo da partida disputada, ontem, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, é absolutamente crível.
Diria, até, um fato menor, comparado a outras denúncias, também fáceis de acreditar, mais graves, como o suposto hábito de espancar a ex-mulher, a atriz global Maitê Proença, e o de servir de bolso para Ricardo Teixeira, em paraísos fiscais, em ação de desvio de dinheiro de amistoso da Seleção Brasileira.
Paiva é o que é há muitos anos.
Só o tem como funcionário, semelhantes ou gente que, de alguma maneira, teria razões para temer as consequencias de sua demissão.

E como diz Josefina Esponja, filha única, hoje na casa dos setenta, moradora da Favela do Gato, que na juventude bebeu toda a herança deixada pelo pai fazendeiro, e que ainda fez dívidas de fazer corar o maior dos perdulários: “Deixe para qualquer dia o que você nem deveria ter pensado em fazer hoje.”

Na infância fui aterrorizado pelo medo do inferno.Havia tanto medo em mim que sentia o calor infernal tão próximo que assaria até pinhão nas mãos.

Só acreditarei em DEUS se ele aparecer no Programa do Jô.

Na melhor hipótese, um filme-catástrofe

ROLF KUNTZ
A presidente Dilma Rousseff parece ter-se inspirado em filmes-catástrofe para governar. Se esse for mesmo o caso, ainda há esperança: aqueles filmes terminam bem, ou pelo menos tão bem quanto possível depois de muita devastação. Mas essa, por enquanto, é só uma hipótese otimista, rejeitada por economistas do Banco Central (BC) e desmentida, até agora, pelas principais fontes oficiais de informação. As novas projeções do BC apontam inflação maior e crescimento econômico menor que os previstos em março no relatório trimestral de inflação. O desastre fiscal de maio - um rombo de R$ 10,5 bilhões nas contas primárias do governo central - confirmou a piora geral do quadro econômico. Foi o pior resultado das contas públicas neste ano, mas perfeitamente compatível com a evolução das finanças federais. De janeiro a maio, a receita líquida do governo central, R$ 412,74 bilhões, foi 6,5% maior que a de um ano antes, mas a despesa, R$ 393,58 bilhões, ficou 11,1% acima da contabilizada nos primeiros cinco meses de 2013.
Como consequência, o superávit primário, destinado ao pagamento de juros, ficou em R$ 19,16 bilhões, 42,4% abaixo do valor do mesmo período do ano anterior. Esse resultado foi equivalente a apenas 0,91% do produto interno bruto (PIB). Parece muito difícil, nesta altura, a meta fixada para o ano, um resultado primário correspondente a 1,9% do PIB. Mas a mera será alcançada, prometeu na sexta-feira o secretário do Tesouro, Arno Augustin. Ele se dispensou de dizer como esse alvo será atingido. Mas a experiência indica uma resposta muito provável: como fez em anos anteriores e nos primeiros meses deste ano, o governo federal poderá recorrer a arranjos contábeis para fechar o balanço das contas públicas.
Neste ano, até maio, a receita foi reforçada com R$ 9,01 bilhões de dividendos. Esse valor é 230,9% maior que o registrado pelo Tesouro nos mesmos meses do ano passado. Mas o arsenal de truques do governo é mais variado e o volume de receitas especiais poderá ser ampliado até o fim do ano. Mais R$ 2 bilhões já foram garantidos, há poucos dias, por meio de acordo com a Petrobrás. A empresa receberá quatro áreas do pré-sal, sem licitação, e em troca pagará ao Tesouro R$ 2 bilhões neste ano e mais R$ 13 bilhões entre 2015 e 2018.
A concessão aumenta o volume de reservas da Petrobrás e torna a exploração economicamente menos arriscada, mas impõe uma nova sangria à caixa da empresa. Os benefícios poderão surgir dentro de alguns anos, mas o sacrifício financeiro será imediato e tornará obrigatório um ajuste nos planos da companhia.
A presidente da estatal, Graça Foster, classificou o contrato como vantajoso, mas voltou a reclamar aumento de preços para a empresa cumprir a sua parte. O governo confirma, com a imposição desse contrato, a decisão de continuar usando as estatais para resolver os problemas do Tesouro, assim como vinha usando, por meio do controle de preços, para administrar os índices de inflação. Anunciada a manobra, as ações da Petrobrás caíram.
A evidente piora das finanças públicas desmente aposta mais otimista dos dirigentes e economistas do BC - a evolução das contas fiscais para uma posição de "neutralidade", isto é, sem novos efeitos inflacionários. As contas do governo refletem ao mesmo tempo a má situação dos negócios e a causa principal da estagnação da indústria - a condução inepta da política econômica. As desonerações tributárias e os favores financeiros concedidos a alguns setores - e até mesmo a algumas empresas selecionadas - produziram quase nenhum benefício ao conjunto da economia.
Estímulos bem concebidos teriam resultado em aumento da produção e em mais investimentos. Esse efeito acabaria revertendo em maior recolhimento de impostos e contribuições. Nada disso ocorreu e nada, por enquanto, indica resultados melhores em prazo razoável. Mas o governo tornou-se, de certa forma, prisioneiro dos próprios erros. Já se falava, no fim da semana, em renovação de incentivos à indústria automobilística. Mas, segundo o secretário adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes, a arrecadação projetada para os segundo semestre inclui a recomposição da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) pago pelo setor automobilístico. Mesmo com esse pressuposto, ele reduziu de 3% para 2% o aumento real da receita neste ano.
O novo Relatório de Inflação do BC, um amplo balanço trimestral das condições internas e externas da economia, resume e articula os sinais mais importantes de agravamento da crise brasileira. A projeção central de crescimento econômico neste ano foi reduzida de 2% para 1,6%, mais próxima da estimativa do mercado.
No cenário básico, a inflação acumulada em 12 meses chegará a 6,4% no fim deste ano, a 5,7% em dezembro de 2015 e a 5,1% no período até o segundo trimestre de 2016. Em dois anos, isto é, dentro do horizonte de projeção do BC a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), continuará, portanto, bem acima da meta, 4,5%.
O Conselho Monetário Nacional, formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo presidente do BC, decidiu oficialmente, nesta semana, manter esse alvo até 2016, com a margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo. A meta fixada no Brasil continuará, portanto, bem acima da adotada na maior parte dos países emergentes e dos desenvolvidos.
Mas qual será a meta efetiva? Nos últimos anos, o governo tem-se contentado com números próximos de 6%. Se houver um esforço real para alcançar a meta, já haverá um progresso. A meta, simplesmente. "Centro da meta" é mistificação ou bobagem. O resto é margem de tolerância, reservada, como em outros países, para desastres. No Brasil, o fator realmente desastroso, há muitos anos, tem sido a política econômica.
ROLF KUNTZ É JORNALISTA

Exílio no quadrado – A rotina franciscana do senador Roger Pinto Molina, dez meses após a arriscada viagem que o trouxe à capital

Publicado na edição impressa de VEJA BrasíliarogerCLARA BECKER E MARIANA MOREIRA Depois de percorrer 1 600 quilômetros em 23 horas, faltavam apenas 200 metros para cruzar a fronteira entre Porto Quijarro, na Bolívia, e Corumbá, em Mato Grosso do Sul, quando acabou a gasolina do carro que trazia o senador Roger Pinto Molina e o diplomata brasileiro Eduardo Saboia. O plano emergencial já havia sido traçado. Caso algum policial os parasse, Saboia, o motorista e os fuzileiros navais que os acompanhavam desceriam pelo lado direito do veículo e armariam um escândalo. Molina sairia pelo lado esquerdo e atravessaria a divisa a pé. Não foi necessário. Após o abastecimento, o carro cruzou a fronteira diante de um policial que, entretido com um sanduíche, não fez a revista de praxe. Esse foi apenas o desfecho de uma operação cheia de riscos, como atravessar a província de Chapare, reduto eleitoral do presidente Evo Morales, denunciado por Molina por envolvimento com o narcotráfico. Durante todo esse tempo, funcionários da embaixada brasileira em La Paz simulavam a presença do senador no cubículo que habitou por 454 dias, asilado depois de receber constantes ameaças. Como todos os movimentos do parlamentar eram monitorados, foi preciso manter on-line seu perfil no Facebook, acender e apagar as luzes, o aparelho de som e a TV, além de responder a mensagens no celular pessoal. A viagem de Corumbá para Brasília seguiu mais tranquila. O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, fretou um jato para trazer o refugiado até a capital. Após um primeiro momento atribulado sob os holofotes da imprensa, vivendo na casa de seu advogado Fernando Tibúrcio, no Lago Norte, Molina conseguiu visto provisório de refugiado e luta pelo asilo político definitivo. Enquanto isso, circula livremente pela cidade. No último dia 23, por exemplo, camuflou-se entre torcedores e assistiu à partida entre Brasil e Camarões, no Estádio Mané Garrincha. VEJA BRASÍLIA falou com amigos próximos e com o advogado do senador, que revelaram os hábitos do político boliviano por aqui. Sua maior dificuldade atual é manter-se em uma cidade com um dos custos de vida mais altos do país. Como renunciou ao seu salário de parlamentar, ele não teve condições de alugar um espaço. Hoje, vive de favor no apartamento funcional do senador Sergio Petecão (PSD-AC), com outros três jovens, filho e sobrinhas do amigo que o acolheu. “Ele dorme no quarto de empregada. Acho bom, ele me ajuda a cuidar dos meninos na minha ausência”, diz Petecão, que, não raro, abriga no imóvel concurseiros ou pacientes do hospital Sarah Kubitschek de passagem por aqui. Quem anda com o Molina já o viu ser reconhecido na cidade. “As pessoas são acolhedoras, dizem que estão com ele”, conta Fernando Tibúrcio, que assumiu a causa pro bono (sem cobrar honorários). Quando paga do próprio bolso, o senador frequenta restaurantes na Vila Planalto, o Xique-Xique e o Bar da Codorna. Se é convidado, costuma sugerir o Rubaiyat, o Fogo de Chão e as casas localizadas no Pontão do Lago Sul. Batista, aos domingos frequenta os cultos da igreja Sara Nossa Terra e tem o bispo Rodovalho entre seus amigos. Para andar de bicicleta, fazer caminhadas e apreciar a beleza das brasilienses, um dos destinos preferidos é o Parque da Cidade. O banco embaixo do bloco serve como um recanto para a leitura de jornais e livros de política. Nesse momento, ele estuda para ser piloto profissional de helicóptero e está matriculado em um cursinho de português. A Brasília que Molina vive intensamente, porém, é a capital da política e do poder. Ele frequenta muito o Congresso Nacional, onde conscientiza os colegas brasileiros das questões bolivianas, como a responsabilidade do nosso país no crescimento do narcotráfico em sua terra natal. Nos seus discursos, costuma lembrar que 90% da cocaína consumida no Brasil vem da Bolívia e que as fronteiras não são devidamente policiadas. Enquanto alguns enxergam nele uma pedra no sapato, há quem se identifique com a sua bandeira. Segundo seu advogado, Molina recebe ajuda de representantes de diversos partidos que se penalizaram com sua causa. Há, inclusive, diplomatas do Itamaraty entre os aliados. “Para ir ao Acre visitar a família, que se transferiu para lá, amigos cedem milhas aéreas”, diz Tibúrcio. A distância dos parentes é, sem dúvida, o aspecto mais sofrido de viver em Brasília. O político já vendeu terrenos, gado, carros e aluga o apartamento que possui em La Paz. Nem assim, consegue trazê-los para perto. A presença do senador no Brasil, porém, pode estar com os dias contados. Embora o caso ainda esteja por ser julgado, seu advogado acha pouco provável que, com a reeleição da presidente Dilma Rousseff, seja concedido o asilo político a Molina. Se a negativa vier, ele precisará buscar refúgio em outro país. Antes, tem até o dia 14 de julho para decidir se aceitará ou não o convite para concorrer à vice-presidência da Bolívia na chapa da oposição. A vinda para a capital brasileira, no entanto, ficará registrada nas telas. Detalhes da história de Molina serão contados em Missão Bolívia, documentário de Dado Galvão que deve estrear em breve.

“Tive uma infância simples e legal, apesar de repetidas dores nos dentes. Eu tinha mais cáries que cabelos.” (Mim)

“Meus joelhos estão arrebentados. Hoje só rezo deitada.” (Josefina Prestes)

“Deus, a criação mais diabólica do homem.” (Pócrates)

ENXERGAR O ÓBVIO NÃO É PARA QUALQUER UM- Brasil perde tempo e dinheiro por subutilizar as hidrovias

O Brasil que dá certo assume ônus que deveriam ser do Estado, recuperando estradas esburacadas ou construindo portos para escoar a produção por hidrovias — uma alternativa de transporte ainda subutilizada.

Janer Cristaldo- Abacaxis goela abaixo

Continua o avanço no bolso do contribuinte para financiar a subcultura nacional. Alguém ainda lembra do cine Belas Artes, fechado há três anos por falta de público que sustentasse o aluguel da sala? 

Na época (2011), comentou Joel Pinheiro da Fonseca:

“O Cine Belas-Artes, um velho cinema de São Paulo, está para fechar. É sempre uma tristeza quando algo com o qual estamos habituados e temos laços sentimentais vai embora. Por isso um grupo de amigos do velho cinema já clama pelo seu tombamento, o que eternizaria o estabelecimento falido. Uma passeata foi organizada; cem pessoas compareceram. Adesão menor que muita gincana de colégio. Mas essas cem (mais milhares cujo amor pela causa só não é menor do que o esforço de assinar petições online) fazem tanto barulho que se cogita seriamente ceder à pressão dos manifestantes.

“O caso todo é involuntariamente humorístico. Até o diretor do Departamento do Patrimônio Histórico reconhece: "O caso não é nada simples porque envolve um patrimônio cultural, mas também um prédio que, em termos arquitetônicos, não tem especial valor". Em outras palavras, o caso é simples: um cinema velho e que dá prejuízo vai fechar, mas alguns gatos pingados querem proibir o inevitável por decreto.

“No fundo o que está em jogo no "debate" sobre o tombamento do Cine Belas-Artes é isso: tem gente (pouca gente) que quer mantê-lo funcionando sem querer arcar com os custos. Então fazem barulho até convencer os políticos a meter o dedo, isto é, forçar os outros a pagar. O sociólogo Carlos Alberto Dória é explícito: "Por que os governos não se propuseram a ajudar no pagamento de um aluguel mais alto?". Pedir que o governo pague um aluguel mais alto significa pedir que toda a população pague para manter um cinema ao qual poucos querem ir”. 

A sala era subsidiada pelo HSBC e perdeu o patrocínio. No que eu já via algo que cheirava mal. Não vejo porque um cinema, atividade comercial, deva ser financiado por um banco. Mesmo que exiba filmes de arte. Na época, o proprietário do cinema negociou com um grupo de restaurantes para obter receita e manter as atividades. "A idéia seria o cliente acrescentar um valor na conta, que iria para um fundo de ajuda ao espaço", dizia André Sturm, sócio da sala. A iniciativa partiu de 14 restaurantes, entre outros, Le Casserole, Arabia e Ici Bistrô.

O que me pareceu um desaforo. Não assisto cinema nacional há mais de trinta anos. Uma de minhas razões – não a mais importante – é que o cinema nacional é financiado pelo contribuinte. Ora, se já paguei pela produção, não me disponho a pagar para assisti-la. Só se vierem me buscar em casa de limusine e mesmo assim não sei se iria. Não bastasse o contribuinte pagar a produção de um filme, tem agora de pagar sua exibição. A idéia me pareceu revoltante e me prometi deixar de freqüentar restaurante que me cobrasse tal esmola. Pelo jeito, o projeto não foi adiante.

Não é que um cinema de arte esteja morrendo. Os cinemas de rua estão morrendo no Brasil todo. Em meus dias de adolescência, minha cidadezinha tinha três cinemas. Hoje não tem nenhum. Santa Maria, quando vivi por lá, tinha quatro ou cinco cinemas. Apesar de ser uma cidade universitária com 250 mil habitantes, chegou a não ter nenhum. Hoje tem três, de shopping. Porto Alegre, nos anos 60, tinha mais de sessenta cinemas. Hoje tem treze, a maioria em shoppings. Acontece que cinemas de shopping não exibem filme que preste. Só blockbusters ao gosto dos freqüentadores de shoppings.

Hoje existem as telas de 40 ou mais polegadas. Numa cidade como São Paulo, é desconfortável ir ao cinema. Se você vai de carro, terá de enfrentar o trânsito e marchar com estacionamento ou flanelinhas. Sem falar no risco de ser assaltado, se sair tarde do cinema. Metrô? Há um próximo ao Belas Artes. Mas e na outra ponta? Melhor ir na locadora e apanhar um DVD. É a organização das cidades que está matando as salas de exibição. Nem salas de filmes pornô resistem. A maioria delas virou templo evangélico. Onde antes se cultuava Onan, hoje se adora Jeová. O dinheiro que financiava o pecado, hoje engorda as burras dos pastores.

Pois o Belas Artes deve ser reinaugurado no início do mês que entra. Previsto inicialmente para o final de maio, a reabertura do espaço, rebatizado de Cine Caixa Belas Artes por conta do patrocínio da Caixa Econômica Federal, foi prejudicada por problemas na parte elétrica e no ar-condicionado.

Por artes mágicas, a fachada do cinema foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat). O sr. Sturm, que sem dúvida alguma tem bom tráfego entre as instituições que gostam de meter a mão em seu bolso, operou o milagre. Um cinema falido renasce das cinzas, patrocinado pelo meu, pelo seu, pelo nosso dinheirinho.

Não bastassse isso, para patrocinar o falido cinema nacional, foi publicada no Diário Oficial da União a lei que obriga escolas de todo o Brasil a exibir todo mês, pelo menos duas horas de filmes com produção nacional. Modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para incluir os filmes como componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica das escolas. Não bastasse o Estado empurrar goela abaixo dos alunos a medíocre literatura nacional, produzida pelos amigos do Rei, os estudantes terão agora de engolir os abacaxis nacionais. É curioso observar que os tais de jovens, tão ágeis em sair depredando prédios, carros e bens públicos por passe livre nos transportes, engolem sem tugir nem mugir esta imposição estatal.

A Lei 9.394, que estabelece as diretrizes e bases da educação do País, já prevê, entre outros pontos que a música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular. Também tem o mesmo enfoque o ensino da arte, especialmente nas expressões regionais. A lei ainda estabelece como obrigatório, o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

História da Grécia e Roma, onde temos nossas raízes cutlturais, nem pensar. Muito menos da Europa, que formata nossa cultura. Obrigatório é o estudo de culturas que pouco ou nada nos trouxeram em termos civilizatórios. Mais um pouco, e o Estado estará dando subsídios para que o cidadão salve o moribundo cinema tupiniquim, que não tem condições de competir em mercado livre. 

Aliás, digo bobagens. O subsídio já existe. É o Vale-Cultura, que beneficia 42 milhões de trabalhadores brasileiros. O cartão magnético pré-pago, válido em todo território nacional, no valor de R$50,00 mensais, vai possibilitar maior acesso do publico ao teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo ou mesmo na compra de CDs, DVDs, livros, revistas e jornais. 

Muito em breve, com o avanço tecnológico, o cinema não mais existirá, pelo menos como o conhecemos até agora, com os filmes exibidos em salas públicas. Exceto neste país incrível, que insiste em preservar o que já obsolesceu, em nome da tal de cultura nacional. Teremos talvez o Vale Cinema Nosso.

Pode estar acontecendo na Venezuela...

Uma velhota entra numa loja para comprar carne. Percorre com o olhar as prateleiras semivazias onde só restam alguma carne de cavalo e carne de cão. Escolhe a que parece estar ao alcance do seu bolso e dirige-se ao empregado.
- Ó filhote, embrulha-me 1 quilo daquela carne de cão por favor.
O empregado corta um pedaço minusculo de carne, pega numa enorme tabua e coloca tudo na balança.
- Ó filhote, para que é que eu quero a tabua ?
- Tem que ser assim, isto é carne de terceira categoria, vai juntamente com pedaços da casinha.

http://jleal.tripod.com/sub3/frio.htm

“Meu amante só trabalha com pilhas novas.” (Eulália)

“Meu santo é São Botox. Para ele eu fico de joelhos.” (Eulália)

A fama não me persegue. Já cobradores...

Já que estamos todos no mesmo barco, um aviso: ele está afundando!

O Nícolas Maburro é uma figura risível. Sua fotografia vai à galeria dos governantes bestas. Vai ficar bem ao lado do sapo linguarudo.

Novo apagão na Venezuela só pode ser obra da CIA

A Venezuela se viu vítima de mais um intenso apagão, que jogou boa parte do país no escuro, provocando um nó no trânsito e um caos nas cidades. Até um pronunciamento oficial do presidente Maduro foi interrompido por duas vezes por causa do blecaute. O metrô de Caracas foi fechado, e os semáforos pararam de funcionar. Um verdadeiro transtorno para todos.
Nos últimos anos, o país membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) tem sofrido uma série crescente de apagões, que críticos atribuem às baixas tarifas de energia e aos investimentos estatais limitados desde a nacionalização do setor em 2007.
Críticos afirmam que os problemas energéticos são um sintoma de 15 anos de políticas socialistas que deixaram o país sem um suprimento constante de energia, apesar de ter as maiores reservas de petróleo do mundo.
Claro que não pode ser isso! Pensem comigo, prezados leitores: um país com tanto petróleo assim poderia ter apagão de energia? Isso só pode ser obra da CIA, que insiste em boicotar o sucesso do socialismo. Por que apenas os países socialistas vivem com esses problemas crônicos de falta de energia? Não acham que é muita coincidência?
Hugo Chávez, o falecido que virou passarinho, já havia acusado o imperialismo estadunidense de produzir terremotos. Com essa gente não se brinca! Se os ianques são capazes de produzir terremotos para prejudicar a pujança das economias socialistas, o que seria um mero apagão para eles? Moleza!
A imprensa golpista burguesa, em conluio com os imperialistas, vive mostrando as filas enormes nos mercados venezuelanos, afirmando que é por total falta de produtos nas prateleiras. Mentira! Mil vezes mentira! As filas gigantescas existem justamente porque, agora, milhões de pobres podem comer!
Graças ao socialismo, aqueles que eram marginalizados pelo capitalismo rentista podem entrar nas filas e conseguir, após algumas poucas horas, um pedaço de pão dormido. Isso é uma conquista do socialismo, mais uma entre tantas.
Há muita propaganda enganosa contra Cuba, Venezuela e Argentina. Basta ver o que disseram sobre o novo risco de calote deste último país: que o problema é culpa do governo! Pode isso? O governo se endividou em moeda estrangeira, mas era para ajudar os mais pobres. Aí os gananciosos investidores vão lá e pedem o dinheiro de volta? Isso é um absurdo! Coisa de gente insensível.
Mas os cães ladram e a caravana passa. Não ligamos para esses ataques e essas conspirações contra o socialismo. Seguimos construindo países cada vez mais prósperos, como Cuba, Venezuela, Argentina e também a Coreia do Norte, nossa irmã que há décadas permite uma qualidade de vida exemplar para a população, matando de inveja os sul-coreanos miseráveis.
A CIA pode continuar com suas tentativas de desmoralizar o socialismo. Não vai adiantar. O povo brasileiro sabe que este é o melhor – o único caminho para o paraíso terrestre. Só há redenção no socialismo, irmãos. Amém!
PS: O artigo era muito maior, mas por problemas de falta de luz teve de ser terminado antes.
Rodrigo Constantino

“Comem minha cabeça nas festas para dar sorte. Minha bunda por acaso dá azar?” (Bill Porco)

“Não duvidem! O povo gosta mesmo é de porcaria. Vejam só os programas televisivos de maior audiência, alguns livros que fazem sucesso e os políticos eleitos.” (Mim)

“Parece que temos por aqui um mal que nunca terá fim: Os Brazilians Miaus.” (Mim)

Impostos e ladrões. Quanta produção!

“Hoje riem do meu corpo avantajado, mas saibam todos que no passado eu já fui um objeto sexual.” (Fofucho)

“Fumo, mas não sou viciado, deixo quando quiser. No ano passado, por exemplo, deixei de fumar 365 vezes.” (Limão)

“Para um canalha ser bem visto basta ter um bom assessor de imprensa.” (Mim)

“Do céu só espero sol, chuva e cocô de passarinho.” (Climério)

“Deus não consiste na força, mas na verdade... Qual verdade? Nada mais mentiroso! ” (Filosofeno)

Aqui em Santa Catarina vote no ovo, porém jamais no Colombo. O rei do marketing!

Não faça do Brasil uma Venezuela. Não vote nela!

Bom dia! Que a chuva cesse para que nossos possam cuidar de suas casas invadidas pelas águas.

sábado, 28 de junho de 2014

Petismo na Copa 2014

Coluna do Fiori
1
Senado Federal aprovou projeto para anistiar a divida tributária das Santas Casas em todo o Brasil, Dilma/PT vetou o projeto e fez um substitutivo em que as Santas Casas terão que ficar quinze anos quitando pontualmente seus impostos e só após isso será dada a anistia.
O engraçado, senão trágico, a FIFA foi totalmente isentada de impostos na Copa das Copas do PT/Lula/Dilma, é a primeira vez que isso acontece em uma Copa do Mundo.
Quem lutou para trazer a Copa para o Brasil foi o Lula no apogeu da sua popularidade, a Dilma continuou o nefasto projeto, rasteiro, de popularismo barato, eleitoreiro, e agora superfaturado e o povo acordando. Quiçá seja um tiro no pé.
2

Anedotas sobre a ex-URSS



Camponeses duma unidade agricola vão visitar o Kremlin. Durante a visita um deles faz a Brejnev a seguinte pergunta: "Quem é que inventou o comunismo cientifico. Os comunistas ou os cientistas ?"

- Bom... - respondeu Brejnev - foram os comunistas.
- Estas a ver? - exclamou o campones virando-se para o outro - Eu bem dizia! Se fossem os cientistas, primeiro teriam experimentado em animais.




Emissão da Rádio Arménia. Programa de perguntas e respostas:

"Um ouvinte pede-nos a definição de "comunismo"; fomos ver ao nosso dicionário e podemos informá-lo de que "comunismo" é "o horizonte luminoso que nos espera". Se por acaso não souber o significado da palavra "horizonte", podemos esclarecê-lo que segundo o nosso dicionário, é uma linha imaginária que se afasta à medida que tentamos alcançá-la".


http://jleal.tripod.com/sub3/frio.htm

“Venho de uma família de nobres, mas infelizmente decaímos. Hoje temos que comer até mesmo comunistas, petistas e outras porcariazinhas.” (Will Verme, o verme anticomunista)

Contam por aí que não há romanos no céu. Será bronca de Jesus?

OS CULPADOS

Bom, os romanos tinham os cristãos...
Os inquisidores tinham os blasfemadores...
Os nazistas tinham os judeus...
O PT tem as elites.
Sempre tem que se achar culpados pelas merdas que nós mesmos fazemos.

Brancaleone I- Ateus.Net

“Bajuladores. Existe raça mais desprezível?” (Limão)

“Meu pai é pura indignação. Época desgraçada: marginal valorizado, bandidos protegidos. Não é de trocar as orelhas de lugar de bravo?” (Limãozinho)

“Argumentos tenho, não tenho é saliva para discutir com os crentes.” (Mim)

“Pedro, tente conseguir para nós o tal ‘vinho do padre’.” (Deus)

“Mãe, por favor, não me fale em pregos!” (Jésus)

“Prefiro o abandono a ser um corno consciente.” (Climério)

O MARANHÃO E O BRASIL AGRADECEM- ROSEANA SEGUE O PAI E ABANDONA A POLÍTICA

A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), anunciou hoje (27) que vai seguir o caminho do pai, José Sarney, e encerrar a carreira política.

Petrobras: Alívio fiscal abortado

Em conversas recentes com interlocutores, o ex-número 2 da Fazenda, Nelson Barbosa, dizia que o próximo governo poderia levantar quase 70 bilhões de reais licitando o excedente do pré-sal para empresas de petróleo globais.
Como se sabe, o direito de explorar o excedente foi vendido à Petrobras por 2 bilhões de reais (mais 13 bilhões de antecipação para a União de seu lucro futuro com o petróleo excedente).
Ou seja, a Presidente Dilma Rousseff retirou um cheque importante da mão de seu sucessor — ou dela mesma.
Por Geraldo Samor

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Equador: aliados de Correa tentam aprovar reeleição infinita

A podre esquerda não tem senso crítico,querem se perpetuar no poder para melhor falir seus países.

“O governo brasileiro está fazendo uma opção pelo que há de mais atrasado e populista”, afirma Ricardo Ferraço

A entrevista nas páginas amarelas de Veja esta semana é com Ricardo Ferraço, do PMDB capixaba e presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado. O entrevistador é Duda Teixeira, que soube levantar pontos muito importantes e extrair do entrevistado declarações firmes sobre o “apagão” em nossa política externa sob o governo Dilma.
Para Ferraço, o Itamaraty se “apequenou” durante esse governo, nunca teve tão pouco prestígio como agora. Muitos diplomatas, segundo Ferraço, estão tendo de se submeter a essa lógica bolivariana para manter o cargo e o salário. É uma acusação muito grave, que apenas confirma aquilo que muitos já desconfiavam.
Por trás dessa destruição do Itamaraty estaria o “chanceler de fato”, Marco Aurélio Garcia, assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República e ícone do bolivarianismo dentro do PT. É ele quem continua dando as cartas na política externa, garante Ferraço. Garcia é um dos principais ideólogos do gramscismo no Brasil.
Para o entrevistado, o Brasil carece de um projeto de nação, e o modelo atual está completamente esgotado. Mesmo fazendo parte do PMDB, partido que participa do governo, Ferraço diz ter votado contra a aliança com o PT, e não poupa críticas ao governo atual. Abaixo, um trecho da entrevista:
Ferraço
Rodrigo Constantino

A incrível geração de pessoas chatas… ou não!



Por Bernardo Santoro, publicado noInstituto Liberal
Nas últimas duas semanas aconteceu um interessante debate acerca do papel da mulher dentro de um relacionamento. Tal debate começou com um texto da blogueira do Estado de São Paulo, Ruth Manus, cujo título é “A incrível geração de mulheres que foram criadas para ser tudo o que um homem não quer“. O argumento principal da blogueira é que, enquanto mulheres ganharam o mundo, passaram a trabalhar, ser produtivas e, em muitos casos, ganharam mais no fim do mês do que seus companheiros, os homens continuaram a ser criados dentro da mentalidade de que mulheres deveriam ser “Amélias“, subordinadas ao marido e com pouca ou nenhuma vontade própria. Por causa disso, haveria uma imensa quantidade de mulheres profissionalmente bem sucedidas que, no entanto, estariam sem companheiros.
Em resposta, a colunista Mariliz Pereira Jorge, na Folha de São Paulo, escreveu o texto “A incrível geração de mulheres chatas“. Segundo a autora, muitas mulheres bem-sucedidas profissionalmente também o são na vida amorosa, e que não faz sentido a sociedade ter mudado e os homens, que são mais ou menos metade desta sociedade, não terem percebido e/ou se adaptado a ela. Argumenta ainda que o discurso do texto atacado é vitimista, que tanto homens quanto mulheres buscam companheiros, e que se a mulher em questão está sozinha, não é por causa da sociedade, mas porque ela é uma chata (termos dela).
Por fim, Aline Valek, em texto com o irônico título “As feministas que são chatas“, publicado pela Carta Capital, replica o texto da Folha argumentando que uma série de subgrupos sociais são extremamente chatos, mas que, por algum motivo, somente as feministas são perseguidas e ganham a alcunha de chatas, fazendo novamente um papel vitimista, que, diga-se, é bastante chato. E no final tenta afirmar que feministas são chatas porque, em suma, são revolucionárias.
O mais engraçado, ou chato, de toda essa discussão, é que todo mundo tem um pouco de razão. A primeira autora tem razão quando diz que a sociedade mudou e que muitos homens não se adaptaram bem a ela. Só que muitos homens se adaptaram sim, como a segunda autora alega. E muitas mulheres não se adaptaram e preferem as regras antigas! O que há de mais legal em uma sociedade aberta e plural é que podem existir diversos pensamentos e comportamentos antagônicos, mas coexistentes, desde que haja tolerância pelo diferente. E tolerância não significa aceitação, são duas coisas completamente diferentes. E aqui reside todo o problema.
A democracia, como sistema político, encoraja a organização de grupos de pressão com o objetivo de implementação de agendas particulares de minorias. Tanto que, na medida do possível, o sistema tenta vedar o abuso dessa prática garantindo direitos a minorias que, por algum motivo, perderam o embate político. Quando as instituições de um país são frágeis na garantia de direitos às minorias perdedoras, o que se vê é redução de liberdade e mágoas políticas, que resultam em vingança e opressão quando o jogo vira e a minoria anteriormente oprimida vence a disputa política através de melhor organização. A guerra de minorias da democracia, sem instituições fortes, gera uma sociedade extremamente chata e anti-libertária.
E toda essa chatice vem do fato de que pessoas pensam diferente, e que o é diferente costuma ser maçante. O fato da sociedade aberta em que vivemos ter conseguido, graças ao capitalismo e à liberdade de expressão, ter maximizado a troca de informações entre grupos sociais através da mídia audiovisual, escrita e virtual (notadamente as redes sociais), fez com que as diferenças entre grupos sociais ficasse mais evidente e, portanto, parecesse que as pessoas estão mais chatas. Elas não estão mais chatas, somente é mais fácil atualmente receber as informações dos grupos sociais que divergem de você. A chatice sempre esteve lá, você só não tinha conhecimento dela pela falta de internet. E quando a internet veio, você não soube lidar com ela.
Lidar com a chatice não tem a ver com aceitá-la, mas com simplesmente tolerá-la. No entanto, os chatos acham que aceitação, que resultaria no fim das chatices, é a única forma de coexistência. Na verdade, aceitação plena é o único caminho que torna impossível a convivência. Nem mesmo dentro dos grupos sociais específicos existe plena aceitação do pensamento do outro. Dois evangélicos conseguem divergir entre si, por serem indivíduos. A mesma coisa acontece com feministas, marxistas, liberais, etc, entre si. Isso é chato, mas é bem natural.
Portanto, evangélicos sempre serão muito chatos para feministas e vice-versa… ou não. Marxistas sempre serão chatos para liberais e vice-versa… ou não. Flamenguistas sempre serão chatos para botafoguenses, e vice-versa… ou não. Para o azul, o amarelo sempre será muito chato. Mas o que seria do azul sem o amarelo? Provavelmente muito chato… ou não.

LEÃO COM SAPINHOS NA LÍNGUA- Arrecadação cai 17% e é a pior para maio desde 2011

E AINDA DIZEM QUE TUDO VAI BEM- Contas do governo têm o pior rombo para maio: R$ 10,5 bilhões

'Não serei candidato neste ano', diz ex-prefeito Kassab

Não fará falta nenhuma. Ruins iguais a ele já temos aos montões.

“Quando menino cantei uma vizinha. Ela topou. Sem saber o que fazer, corri! “ (Mim)

“Até por volta dos 15 anos eu fui um menino introvertido. Depois, aos poucos, conheci a bagacerice explícita.” (Mim)

“Quando eu conto ninguém acredita. Eu tinha boas notas em Religião. Vai ver é porque não existiam aulas de impropérios.” (Mim)

“Tenho a boca suja. Minha mulher já tentou de tudo. Agora está experimentando uma mistura de thinner com soda.” (Mim)

“Algumas pessoas rezam para ir para o céu. Eu rezo para que nunca falte pudim.” (Mim)

É isso aí!


“Como não posso melhorar a minha aparência tento melhorar o meu intelecto.” (Pócrates)

“Vida de cachorro já foi sinônimo de vida sofrida, miserável. Hoje posso dizer que somos a elite.” (Bilu Cão)

"O Brasil tem jeito. Mas não nesta vida." (Mim)

“A vida é uma eterna luta, não é por nada que nascemos chorando.” (Pócrates)

“A morte nivela. Cinzas ou carne que apodrece, é a vida tirando sarro da hierarquia.” (Mim)

“A história não é mais do que um desfile de falsos Absolutos.” (Emil Cioran)

“Em minha casa normalmente não permito animais bravos. Só abro exceção para minha sogra.” (Mim)

Janer Cristaldo-FSP TORNA-SE CÚMPLICE DE INVASORES DE PRÉDIOS



Leio nos jornais que a Educafro, ONG que combate o racismo, está protestando contra a ausência de negros nos estádios da Copa do Mundo --que a entidade chama de "apartheid padrão Fifa". "Estamos estarrecidos", diz o frei David Santos, presidente da organização. "Nós somos 50,7% do povo brasileiro, mas quantos negros há nas arenas?" 

Frei David parece não ter entendido a sociedade em que vive. Parece – ou finge – ignorar que, para assistir aos jogos é preciso pagar. E os ingressos não estão exatamente ao alcance de todos. Ou estará pretendendo o frei que sejam reservadas cotas à afrodescentada? Não só negros, mas milhares, senão milhões de brancos, estão privados dos jogos por uma razão simples: comer tem prioridade sobre a Copa. Claro que ninguém vai reclamar da ausência destes milhões. São brancos. Que se lixem.

Querendo bancar o magnânimo, ano passado Jérôme Valcke, secretário-geral da federação, afirmou que na Copa "brancos, negros, povos indígenas e imigrantes" teriam "as mesmas oportunidades para poder desfrutar do evento". 

Oportunidades, claro que têm. O que falta é grana. A Fifa reafirma que seu "objetivo não é beneficiar apenas um grupo em detrimento de outros", mas favorecer a presença de todos. "A maior parte da compra de ingressos ocorreu por meio de sorteios, proporcionando chances iguais e justas para todos os torcedores brasileiros e estrangeiros. A Fifa criou condições para que os interessados de todas as classes sociais possam assistir aos jogos", afirma.

Os sorteios da compra de ingresso, sem dúvida alguma, proporcionam chances iguais e justas para... os que podem comprar. As queixas do frei me lembram as dúvidas de um solipsista – digo, psolista – nas redes sociais, que se perguntava se um pobre terá direito de jantar no Fasano ou no D.O.M. Direito, obviamente tem. Mas ninguém janta apenas empunhando direitos. É preciso puxar cheque ou cartão de crédito do bolso. É o mesmo direito que todos têm a freqüentar um boteco vagabundo. Mas não sem pagar. 

São os eternos utopistas que aspiram a um país da Cocanha ao alcance de todos. Basta deitar sob uma árvore e os frutos caem na boca de cada um. Essas utopias dominaram o século passado. Saldo do sonho: cem milhões de mortos, miséria, fome, canibalismo. Do século só se salvou o capitalismo, que não tem livro nem teorias. Há fome nos regimes capitalistas? Claro que sim. A Cocanha só existe no bestunto de alguns desvairados. As utopias do século passado afundaram e as que ainda sobrevivem – apenas duas – vivem na miséria, escassez e mesmo falta de alimentos.

A mesma utopia está sendo brandida pelos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que estão invadindo prédios em bairros nobres da cidade, exigindo o direito de morar junto aos ricos sem pagar um vintém. Uma pessoa leva uma vida para juntar um patrimônio e conseguir viver bem. Estes senhores acham ser possível pular da miséria para o luxo sem trabalho algum. 

O líder do movimento, Guilherme Boulos, que de sem-teto nada tem, é um aventureiro oriundo da Fefelech - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – que se diz professor de psicanálise. Tem cacife. Infringe tranquilamente as leis e foi recebido pelo prefeito e pelo governador de São Paulo, como também por Dona Dilma.

Atualmente, está sitiando, com outros sedizentes sem-teto, a sede da Câmara Municipal de São Paulo, em uma tentativa de dobrar os vereadores na definição do Plano Diretor, projeto que determina as diretrizes urbanísticas da cidade nos próximos 16 anos. Sem teto mas com smartphones. Ontem os manifestantes – como agora são chamados os delinqüentes que sitiam o Legislativo - tiveram acesso a duas senhas para uso do Wi-Fi, segundo informações do Estadão.

O elevado número de pessoas navegando na rede através do Wi-Fi da Câmara Municipal prejudicou o trabalho dos funcionários e dos jornalistas que acompanhavam as sessões do plenário. A dificuldade aumentou quando parte do sinal foi perdido durante a tarde. 

A atitude é de chantagem. Boulos, filho de papai rico, mais do que ninguém, sabe ser impossível pobres viverem em zonas nobres, mesmo que tenham teto. Se ganharem teto, não terão como suportar o custo de vida do bairro. Ou seja, acabarão vendendo o que lhes foi dado com dinheiro público.

Escreve hoje na Folha de São Paulo o sem-teto-mas-com-smartphone:

“Muitos não conseguem mais morar onde sempre moraram. São expulsos por essa lógica para regiões mais distantes e periféricas. E isso implica uma piora geral nas condições de vida: mais tempo no transporte para ir e voltar do trabalho, serviços públicos ainda piores e menor infraestrutura urbana”. 

Ora, é a dinâmica do capitalismo, regime onde há de tudo mas tudo tem seu preço. O mesmo aconteceu em Lisboa. Com a restauração de bairros antigos, como Alfama e Mouraria, a cidade ficou mais limpa e mais linda, mas muitos dos moradores tiveram de mudar-se. Quem morava nas imediações do Parque das Nações, onde se realizou a Expo 98, a última exposição mundial do século XX, teve de mudar-se para mais longe ainda.

Com o aumento do preço do metro quadrado e dos aluguéis, os “trabalhadores” querem aproximar-se ainda mais dos bairros caros. Trabalhadores que trabalham em quê? Ninguém sabe. Segundo os jornais, Boulos é professor de psicanálise. Mas jornal nenhum informa onde trabalha. Falta também saber quem financia a massa de sem-teto-mas-com-smart que ele lidera. 

Folha de São Paulo, em gesto de cumplicidade explícita com a invasão de prédios, acaba de contratar Boulos como colunista. A delinquência tem agora um porta-voz bem situado junto à grande imprensa.