segunda-feira, 3 de outubro de 2016

INSTITUTO VON MISES BRASIL- Donald Boudreaux- “Quero mudar o mundo e quero pra já!” - eis a receita para a tragédia






Ontem à tarde, na academia de ginástica, ouvi uma conversa entre duas mulheres, cada uma já perto dos cinquenta anos de idade.  O assunto era a filha de uma delas, que havia acabado de entrar na faculdade.
Mulher #1 (falando para a mulher cuja filha entrou na faculdade): "Qual curso ela está fazendo?"
Mulher #2: "Ciências políticas.  Com o tempo, ela quer se candidatar a algum cargo público.  Ele vive me dizendo 'Mãe, quero mudar o mundo!'  E ela realmente fala a sério.  Hoje ela trabalha voluntariamente para a campanha de Hillary Clinton."
Mulher #1: "Mas isso é ótimo!  Você deve estar muito orgulhosa!"
Mulher #2: "Estou sim!"
.....
Não fosse eu um modelo de polidez e temperança, teria abordado a Mulher #2 e dito: "Senhora, não pude deixar de ouvir sua conversa.  Tenho apenas um pedido: por favor, diga a sua filha para ir cuidar da própria vida.  O mundo não precisa do tipo de mudança que políticos, tanto os atuais quanto os aspirantes, querem impor."
Essa ideia de "mudar o mundo" é, na melhor das hipóteses, juvenil e imatura.  Na pior, é completamente perigosa.
Sim, tenho certeza de que há muita coisa no mundo que poderia ser mudada para melhor.  Mas estou igualmente certo de que nenhuma mudança benéfica será alcançada por políticas de engenharia social implantadas por políticos e por outros burocratas do governo.
O mundo muda para melhor gradualmente, pouco a pouco, e de maneira experimental.  Nada é planejado.  Não existe um comitê planejando centralizadamente a construção de um mundo melhor. 
João abre um novo restaurante para concorrer com o restaurante já estabelecido de Paulo, e os consumidores — gastando voluntariamente seu próprio dinheiro — é que irão decidir, em última instância, qual dos dois continuará operando.  Ou se ambos continuarão funcionando.  Ou se ambos irão à falência.  Essa concorrência muda o mundo de uma maneira quase insignificante: as opções de restaurante naquela cidade são aprimoradas.
Guilherme abandona seu vício em álcool, volta ao mercado de trabalho e se especializa em uma profissão.  Ele consegue um emprego como eletricista ou mecânico, e se torna bem sucedido.  Ele melhora o mundo.
Ricardo inventa um novo aplicativo de celular para ajudar os ornitólogos e os observadores de pássaros a se manterem atualizados sobre locais interessantes nos quais há belos pássaros.  Essa criação, também, muda o mundo.
Mudança silenciosa ou mudança para pior
Com raras exceções, cada evento que de fato melhora o mundo é pequeno demais para ser detectado nas estatísticas.  Ele não é suficientemente digno de nota para lançar o nome do seu efetuador nas manchetes de jornais.  É apenas um entre milhões de aprimoramentos que ocorrem diariamente.  Cada um deles é ínfimo, mas a soma de todos eles se transforma em uma mudança notável ao longo do tempo.
Aquelas pessoas que querem "mudar o mundo" raramente param para pensar sobre exatamente qual aspecto do mundo precisa ser mudado.  Afinal, boa parte de tudo que existe no mundo atual é realmente muito bom, e não deve ficar à mercê dos embustes de qualquer "agente da mudança". Pior: as pessoas que querem mudar o mundo têm em mente esquemas que envolvem forçar os outros a se comportarem de uma maneira distinta daquela como se comportariam espontaneamente.
Nosso mundo mudou, maciçamente para melhor, ao longo dos últimos dois ou três séculos.  E praticamente todas essas mudanças vieram em doses tão pequenas, que os nomes daqueles que efetuaram cada mudança benéfica jamais se tornaram amplamente conhecidos, e foram hoje perdidos para sempre na névoa espessa da história. 
Aqueles "agentes da mudança" — embora não todos — cujos nomes são hoje muito conhecidos foram ou verdadeiros açougueiros humanos — como Hitler, Stálin, Mao Tsé-Tung — ou arrogantes 'homens do sistema' — como Franklin Roosevelt e Clement Atlee (ou Lula, Getulio Vargas e Ernesto Geisel) — que oneraram terceiros impondo a eles fardos e restrições contraproducentes, ainda que as destruições trazidas por essas medidas sejam ainda hoje amplamente negadas.
Gotas em uma piscina
A prosperidade material humana é como se fosse toda a água de uma enorme piscina. Quanto maior o nível da água, maior a nossa prosperidade.  O nível da água seria o "nível de prosperidade".
E como essa piscina é enchida?  Gota a gota.  Inúmeras pessoas — empreendedores, inventores, cientistas, financiadores, investidores etc. — se aglomeram em torno da piscina, cada uma delas contribuindo com uma gota ou duas de "água" adicional — a prosperidade adicional — de tempos em tempos.  Cada uma dessas gotas possui um efeito praticamente imperceptível sobre o nível da prosperidade. 
Coisas como novas cores de tinta para as casas, aparelhos de som de melhor de qualidade, novos aplicativos de smartphone, técnicas aprimoradas para alimentos congelados, lâmpadas mais duradouras, novas técnicas culinárias, máquinas de costura mais eficientes, ferramentas que facilitam a abertura de garrafas de vinho — a lista é praticamente infinita.  Tudo isso gerou um mundo melhor. Tudo isso passou quase que imperceptível quando surgiu.  E nada disso foi criado por um comitê que queria criar um mundo melhor.
Algumas pouquíssimas gotas são realmente grandes — por exemplo, a vacina contra a paralisia infantil e a inovação de Henry Ford nas técnicas de montagem de automóveis.  Mas praticamente todas as gotas são ínfimas.  Essas ínfimas gotas, no entanto, resultam conjuntamente em um incrivelmente alto nível de prosperidade material.
No entanto, os "agentes do mundo melhor" são impacientes.  Eles querem mudar o mundo agora, para já!  Querem que o nível de prosperidade seja aumentado de maneira repentina e de forma explícita, por meio de uma infusão gigantesca.  Só que, como cada um de nós individualmente, mesmo as grandes corporações, somos ínfimos em relação ao todo, nenhum de nós pode realmente ter a esperança de elevar o nível da prosperidade de maneira imediatamente notável.  Consequentemente, os "agentes do mundo melhor" acreditam que não basta "mudar o mundo" contribuindo com pequenas gotas; arrogantemente, querem fazer uma grande esguichada na piscina — uma medida que aumente o nível de prosperidade de maneira imediata e notável.
Ato contínuo, o que eles fazem?  Os mais brandos recorrem ao governo, aquela instituição que supostamente pode fazer uma grande esguichada.  Os mais radicais inventam modos de produção heterodoxos e anti-naturais, como comunismo, socialismo, fascismo e nazismo.
Para fazer uma grande esguichada, o governo tenta jogar baldes de água na piscina da prosperidade.  Infelizmente, dado que burocratas não são guiados por sinais de mercado, dado que eles desconhecem o sistema de lucros e prejuízos, dado todos os problemas já explicados pela Teoria da Escolha Pública, e dado que a natureza da prosperidade do mercado é crescer descentralizadamente e de maneira gradual, as grandes infusões que o governo faz são o resultado de galões vazios burocraticamente jogados na piscina.  Esses galões de fato geram uma estrepitosa pancada na água da piscina.  Eles frequentemente alteram o nível da prosperidade da piscina — para baixo.  Afinal, pancadas fortes na água da piscina geralmente fazem com que boa parte da água vá para fora da piscina, de onde ela evapora.
E mesmo se o nível mensurado de prosperidade da piscina for maior após o lançamento do galão, esse maior nível se deve ao fato de que agora há um enorme galão na piscina, o qual desloca um equivalente volume de água, dando a impressão de que há mais água na piscina.  Mas não há.  O real volume de prosperidade é menor.
Pura arrogância
A conclusão é que tentativas de "mudar o mundo" como um todo — mudá-lo de uma maneira que seja perceptível e identificável a uma ação ou a um conjunto de ações — são o ápice da arrogância.  Nenhuma mudança, não importa quão bem intencionado seja o agente da mudança, será para melhor.
Esforços benéficos para mudar o mundo quase sempre são sempre pequenos, graduais, e efetuados naquele setor voluntário da sociedade — nas transações comerciais voluntárias (mercado), nas famílias, na sociedade civil.  Não ocorre nem dentro do governo nem por meio do governo. 
As mudanças benéficas ocorrem ao se acrescentar pequenas gotas à piscina da prosperidade.  E não ao se dar grandes pancadas na água da piscina.

“A terceira idade acontece quando você passa mais tempo lendo bula de remédio do que dormindo.” (Nono Ambrósio)

FILHO DE BOLIVARIANO

-Papá, Maduro vai morrer logo?
-Que é isso menino, por que  pergunta?
-Para ver se ele se torna algo que preste. Todo mundo que morre vira gente boa.

FILHO DE BOLIVARIANO É FOGO

-Papá, onde está Chávez?
-No céu, junto de Jesus.
-Mas o que foi que Jesus fez?

A ARCA

Risos... “Pedro, como o povo é tolo, acredita em tudo, até na história da Arca. Ora, nós dois sabemos que Noé não seria capaz de construir uma gamela, imagine então um barco daqueles.” (Deus)

“Não, não me defino. Na verdade eu definho, definho...” (Nono Ambrósio)

“O baú do conhecimento é algo que não se consegue encher.” (Filosofeno)

“A vida é feita de múltiplas experiências, tanto pessoal quanto profissional. Portanto não fique urrando quando uma porta se fecha.” (Filosofeno)

“Um desocupado sempre acaba ocupando outros.” (Mim)

“O melhor amigo do homem é cãoprimido para disfunção erétil.” (Climério)

Diário do Poder- PODER SEM PUDOR

A PRAIA DE JÂNIO
Jânio Quadros levou a mulher, Eloá, para um passeio no sul da Espanha, em 1989. Por sugestão do amigo Augusto Marzagão, que os acompanhava, foram passear na praia de Marbella, onde se depararam com belas mulheres em topless:
- Que falta de respeito! – gritou Jânio – Caminhamos para o apocalipse!
Voltaram para o hotel. Dona Eloá subiu para descansar no quarto. Quando Marzagão se preparava para pedir desculpas, Jânio se revelou:
- Marzagão, Eloá tem sono pesado. Vamos dar um mergulho naquela praia e ver se pegamos uma boa onda...
QUESTÃO DE FÉ
José Sarney presidia o Senado, no governo FHC, quando uma jornalista contou que o então presidente FHC afirmara no exterior que Deus havia sido bom com o maranhense, por lhe dar mais um ano de mandato quando ele era presidente. Sarney reagiu com fina ironia, aludindo ao ateísmo militante de FHC:
- De fato, Deus é generoso com quem acredita nele...

Repugnante: os "virtuosos" novos nazistas

nnBoicote aos produtos produzidos por judeus. Hoje e ontem.
Conheça os bandos dos novos nazistas, posando como defensores da Justiça e da Virtude, em busca de novas políticas de extermínio de Israel e, logo em seguida, dos judeus.
"Na Alemanha nazista", conforme observa Brendan O'Neill no Wall Street Journal, "era a fúria total para tornar a cidade Judenfrei (sem nenhum judeu)".
"Agora uma nova moda está assolando a Europa: tornar a cidade ou o município naquilo que poderíamos chamar de Zionistfrei -- livre de produtos e da cultura do estado judeu. Por todo o continente, cidades estão se declarando zonas livres de Israel, afastando seus cidadãos de produtos e da cultura israelenses. Ecos monstruosos do que aconteceu há 70 anos".
Os nazistas diziam "kauft nicht bei Juden": não compre de judeus. O slogan destes novos racistas é "kauft nicht beim Judenstaat": não compre nada do estado judeu. Os nazistas entoavam palavras de ordem: "Geh nach Palästina, du Jud": vá para a Palestina, judeu. Os racistas na Europa gritam "Judeus fora da Palestina"!
Vamos olhar mais de perto e ver quem são eles. A Câmara Municipal de Leicester, por exemplo, aprovou recentemente a proibição da venda de produtos "made in Israel". Pense no seguinte: uma cidade sem produtos israelenses. Não estamos falando da Alemanha nazista de 1933, trata-se de uma cidade britânica administrada pelos trabalhistas em 2016. Dois conselhos galeses, de Swansea e Gwynedd, bloquearam parcerias comerciais com empresas israelenses. Em Dublin, o famoso restaurante Exchequer, decidiu não usar produtos israelenses. A cidade irlandesa de Kinvara tornou-se "livre de Israel". Na Espanha a cidade deVillanueva de Duero já não distribui água israelense em seus edifícios públicos. A cidade francesa de Lillecongelou um acordo com a cidade israelense de Safed.
Sob pressão racista a empresa aérea Brussels Airlines, da qual a Lufthansa participa parcialmente, decidiu que não servirá mais na sobremesa a halva da marca israelense Achva. Um ativista do Movimento de Solidariedade Palestino, saindo do Aeroporto Ben Gurion em Tel-aviv para Bruxelas se viu servido com a sobremesa produzida em Israel. Este nazista light se queixou à companhia aérea, que rapidamente retirou a iguaria do cardápio (após manifestações de indignação, a empresa aérea voltou atrás). Em vez de se preocuparem com o terrorismo islamista e com o ninho de jihadistas acantonado em Molenbeek em Bruxelas, há racistas na Europa que querem destruir Israel, a única democracia no Oriente Médio.
Um caso embrionário na tentativa de destruir Israel por meios econômicos ocorreu em 1980, quando a L'Orealcomprou a empresa de cosméticos Helena Rubinstein. Os regimes árabes ameaçaram cortar os lucrativos relacionamentos com a empresa multinacional caso ela não cortasse os laços com Israel. Em vez de rejeitar a chantagem, a L'Oreal cedeu à chantagem. Hoje, este antissemitismo não é liderado por países árabes nem por países ocidentais. Por exemplo, a França recentemente proibiu chamamentos em casos de boicote, se for apenas e tão somente em relação ao Estado de Israel. As campanhas de ódio e as políticas nazistas de hoje estão sendo lideradas em grande parte por empresas, universidades, sindicatos e grupos hipócritas assim chamados de "direitos humanos", bem como outras ONGs.
E, vergonhosamente, igrejas. Em 11 de agosto de 2016 a Igreja Evangélica Luterana dos Estados Unidos(ELCA), pediu ao governo dos EUA para acabar com toda e qualquer ajuda a Israel e abraçar as táticas para destruir o país pela via econômica. No inverno passado, a Igreja Metodista dos Estados Unidos também de maneira anticristã deixou de trabalhar com cinco bancos israelenses.
Todos eles afirmam falsamente serem "pacíficos", usando meios "econômicos" para corrigir "injustiças" nos territórios palestinos. No entanto, eles nunca tentaram corrigir injustiças cometidas pelos governos corruptos, repressivos da Autoridade Palestina e do Hamas em Gaza, nem mesmo protagonizar a imprensa livre, o estado de direito ou a edificação de uma economia estável. Suas verdadeiras motivações racistas estão desmascaradas. Eles simplesmente estão alinhados e coordenados com a estratégia violenta dos palestinos e muçulmanos fundamentalistas do Ocidente -- aqueles mesmos que permanentemente se recusaram a fazer a paz com Israel, isto por sete décadas, colocando em primeiro plano o terrorismo.
Esta guerra assimétrica, empreendida pela primeira vez desde o Holocausto de 6 milhões de judeus, recentemente também quebrou um tabu alemão. Ao que tudo indica, para certos alemães, a velha sede de sangue nunca terminou -- ela simplesmente estava em estado latente. O sindicato dos professores da cidade de Oldenburg acaba de publicar um artigo em sua revista, na edição de setembro, conclamando "um boicote total ao estado judeu", segundo o jornal Jerusalem Post trata-se "da primeira conclamação para boicotar Israel ou os judeus por um sindicato alemão desde o Holocausto". Fazendo jus à sua retratação, embora tardia, em 5 de setembro o sindicato dos professores de Oldenburg se desculpou, rotulando o boicote de "grande equívoco" além de "antissemita".
A União Europeia assinou um acordo com o Marrocos, que está em litígio territorial com a Argélia, mas, apesar disso, se reservou o direito de explorar os recursos do Saara Ocidental; não foi lançada nenhuma campanha em sinal de protesto. Também não se ouviu falar de nenhum protesto contra a Turquia no tocante à ocupação do Norte do Chipre ou quanto à prisão em massa de dissidentes, jornalistas e acadêmicos. Não, a política de boicote é direcionada exclusivamente contra o estado judeu, que ostenta um dos mais altos níveis de liberdade acadêmica, liberdade de imprensa e de igualdade perante a lei do planeta. A política de boicote é feita em "3-D", conforme observa o verdadeiro defensor dos direitos do homem, o dissidente soviético, Natan Sharansky, em seu livro The Case For Democracy:
  • dois pesos e duas medidas: visar apenas e tão somente Israel entre os 200 litígios territoriais, do Tibete à Ucrânia.
  • Demonização: comparação das atitudes de Israel a dos nazistas quando na realidade as pessoas que fazem a comparação é que deveriam ser comparadas aos nazistas.
  • Deslegitimação: negar o direito de Israel à existência.
A hipocrisia racista é tão transparente quanto pérfida.
Eles também estão sujeitando as universidades de Israel a uma campanha neonazista "silenciosa" vinda de universidades sem princípios: enviar menos convites, rejeitar mais artigos e usar os padrões das Leis de Nuremberg do Terceiro Reich para excluir a participação de judeus. A Universidade de Syracuse acaba de desconvidar para uma conferência Simon Dotan, um professor judeu da New York University e cineasta premiado, natural da Romênia, criado em Israel e atualmente residente nos Estados Unidos. A comentaristaCaroline Glick observa:
"A decisão de Hamner não teve nada a ver com a qualidade do trabalho de Dotan. Ela admitiu até certo ponto que... Dotan foi desconvidado porque ele é israelense e também porque o título de seu filme The Settlers (Os Colonos), não deixa claro de imediato se ele vilipendia o suficiente o meio milhão de judeus israelenses que vivem na Judeia e Samaria".
Entre outros no mundo acadêmico que aprovaram estas medidas neonazistas encontra-se a historiadora britânica Catherine Hall e, vergonhosamente, o gravemente enfermo Stephen Hawking, que é capaz de falar graças apenas a um dispositivo de voz israelense.
Esta campanha de boicote acadêmico teve início quando Oren Yiftachel, um estudioso da Universidade Ben Gurion teve um trabalho acadêmico rejeitado pelo periódico Political Geography. A rejeição veio com uma nota informando-o que a revista não poderia aceitar o envio do trabalho de "Israel", seu trabalho foi enviado de volta sem ser aberto. A editora St. Jerome Manchester, especializada em traduções, recusou-se a enviar obras acadêmicas para a Universidade Bar Ilan em Israel. A revista britânica Dance Europe se recusou a publicar um artigo sobre a coreógrafa israelense Sally Anne Friedland; Richard Seaford se recusou a fazer uma avaliação crítica de um livro para a revista israelense Antiquity Scripta Classica Israelica. O professor de patologia da Universidade de Oxford Andrew Wilkie, rejeitou aceitar a papelada de inscrição para doutorado de Amit Duvshani da Universidade de Tel Aviv. Wilkie assinalou na rejeição: "de jeito nenhum eu aceitarei alguém que serviu no exército de Israel".
Estes neonazistas disseminam sua mensagem em universidades, igrejas, empresas e municípios. Adotam medidas tais como petições aos professores, perseguições em público, ameaças de ações na justiça (guerra assimétrica), manifestações em frente a lojas e muitas vezes apenas gritaria, intimidação, ameaças e concentração de pessoas.
Eles são, obviamente, incapazes de abalar a florescente economia israelense, mas estão indubitavelmente tentando botar mais lenha na fogueira do clima racista de desconfiança e hostilidade contra Israel e os judeus nos quatro cantos da terra. A Swedish Coop parou de vender bombas de gaseificação produzidas pela SodaStream de Israel, o maior fundo de pensão holandês, o PGGM, retirou os investimentos de cinco instituições financeiras israelenses. A Vitens, a maior fornecedora de água potável da Holanda cortou os laços com a sua homóloga israelense Mekorot. A loja de departamentos KaDeWe, a maior da Europa localizada em Berlim suspendeu as vendas de vinho israelense (depois voltou atrás). A maior cooperativa da Europa, a Co-operative Group no Reino Unido, introduziu uma política discriminatória em relação a produtos israelenses. O McDonald's se recusou a abrir uma lanchonete na cidade israelense de Ariel, em Samaria. AUniversidade de Johannesburg cortou relações com a Universidade Ben-Gurion de Israel. Sindicatos acadêmicos de médicos a arquitetos, do Reino Unido e do Canadá, também apoiaram as novas Leis de Nuremberg contra Israel. Dezenas de artistas, principalmente músicos e cineastas, têm, assim como os nazistas originais, se recusado a realizar suas performances em Israel ou cancelaram suas apresentações. Muitos fundos de pensão deixaram de trabalhar com Israel. O Deutsche Bank, o maior banco da Alemanha, levantou "questões éticas", polêmicas, incluindo o Banco Hapoalim de Israel na lista negra de empresas.
As linhas pré ou pós-1967 são apenas um álibi para esses novos nazistas. Muitos consideram Israel em sua totalidade, ilegal, imoral, ou as duas coisas juntas -- ainda que os judeus tenham estado nesta terra há 3.000 anos -- parte dela ainda é chamada de Judeia. Sua ânsia em acusar os judeus de terem a audácia de "ocupar" a sua própria terra histórica, bíblica, só revela a conivência com as mentiras mais obscuras dos extremistas islâmicos, os quais estão tentando destruir os cristãos coptas autóctones em sua terra nativa do Egito e os cristãos assírios autóctones que estão sendo massacrados no Oriente Médio. Será que os franceses também deveriam ser acusados de estarem "ocupando" a Gália? Basta olhar para qualquer mapa da "Palestina", que será possível ver o Estado de Israel coberto por inteiro: para muitos palestinos toda a terra de Israel é uma única colônia gigante que tem que ser desmontada.
No lugar de Israel, eles facilitariam a criação de mais um estado árabe-islâmico que irá suprimir a liberdade de expressão de artistas, jornalistas e escritores; que irá expulsar os cristãos de suas casas; que irá apedrejar homossexuais até a morte; que torturará os detidos nas prisões, que condenará à morte inocentes simplesmente por desejarem se converter ao cristianismo; que irá condenar alguém a flagelação, prisão ou morte pela simples alegação de que tenha dito alguma coisa a alguém que pudesse considerar ofensivo ao Islã; que obrigará as mulheres a usarem véus e viverem alienadas; que glorificará terroristas; que proibirá bebidas alcoólicas; que encarcerará pessoas por expressarem opiniões divergentes; que incentivará a criação de uma nova categoria de refugiados muçulmanos: aqueles que fugiriam alegremente de um regime opressivo e assassino.
Esses novos nazistas se valem, ao invés vez de uma argumentação, de slogans falsos e enganosos como "estado apartheid", "ocupação", "repressão", "infrator do direito internacional" (que Israel meticulosamente não o é). O objetivo deles, assim como o foi dos nazistas originais, é manipular as pessoas e incutir nelas preconceito e ódio contra Israel e por trás deste subterfúgio, contra os judeus.

Giulio Meotti
, editor cultural do diário Il Foglio, é jornalista e escritor italiano.
Publicado no site do Gatestone Institute.
Tradução: Joseph Skilnik
MÍDIA SEM MÁSCARA

Bufão acintoso

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O “Comandante Máximo”, que se acha um sujeito “safo” na sua eterna permissividade, é um péssimo exemplo que nos leva à desídia e à dissolução.

No clássico romance “Os Irmãos Karamazov”, Dostoievski nos fala de um personagem abjeto, Fiodor Pavlovitch, o Karamazov pai, sujeito que embute na alma corrompida a “volúpia de mentir”. O gigante russo, abarcando como nenhum outro os abismos da alma humana, considera, com agudo senso psicológico, que o sujeito que mente a si próprio e que mergulha na própria mentira, acaba por não poder mais discernir a verdade, nem em si mesmo, nem em torno de si, deixando, portanto, de respeitar a si próprio e aos outros.
Dostoievski tem o velho Karamazov, assassinado pelo próprio filho (Smerdiakov), na conta de um debochado contumaz e lança suas luzes sobre o tipo: “Os embusteiros calejados, que passam a vida inteira mentindo, têm momentos que tomam o seu papel tão a sério que chegam a chorar e a tremer de emoção, embora nesse mesmo instante (ou um segundo depois) possam dizer a si próprios: - Mentes, velho sem-vergonha; não passas de um palhaço, apesar de toda tua ‘santa’ ira e do teu ‘santo’ minuto de cólera”.
Tudo bem medido e pesado, não há diferença básica entre o tragicômico personagem do romancista russo e a figura farsesca de Lula. No caso do vosso velho sindicalista, o exercício diuturno da mentira, para além de manifesta degeneração de caráter, revela uma forma voluptuosa de prazer: no frigir dos ovos, Lula da Silva goza mentindo – e eis a explicação pertinente encontrada pelo escritor russo, que, ademais, no romance, associa o vício incontrolável de mentir à histeria compulsiva do Karamazov pai.
Muito bem. Desde o episódio em que o Ministério Público Federal, baseado em fatos, denunciou o líder do PT como “comandante máximo” do esquema de corrupção montado para saquear a nação, armou-se, em pífia resposta, a encenação de lastimável ópera-bufa. Nela, como émulo do Karamazov pai, saracoteia a figura de Lula da Silva, a um só tempo, patética e burlesca.
Com efeito, sem argumentos válidos para contestar a denúncia sobre os milhões subtraídos dos cofres públicos, o milionário do ABC, no centro do picadeiro habitual, depois de beijar a camisa vermelha, chorar, bufar, esganiçar e se comparar a Getúlio Vargas, JK, Jango e ainda, num ato de estúpida bravata, ao próprio Jesus Cristo - terminou por jurar que, uma vez comprovada sua culpa, “ia a pé”, de São Bernardo a Curitiba, “para ser preso” .
Pior: mais tarde – mesmo sabendo que a mulher de Guido Mantega fazia simples exame de colonoscopia, considerado procedimento de rotina pela filha do ex-ministro preso – Lula vociferou, roufenho de tanto mentir, que a prisão do encalacrado petista era uma falta de “humanitarismo” da PF, silenciando, no entanto, quanto ao achaque de Mantega ao trêfego Eike Batista, o empresário “forte” do governo petista cevado na grana manipulável do BNDES.

Como todos sabem, os comunistas vivem da e para a mentira. Fidel Castro, o Vampiro do Caribe, por exemplo, se jactava de mentir em discursos enfadonhos nos quais castigava o povo cubano (a ouvi-lo de pé) por mais de 12 horas; Stalin, genocida por vocação, mentia sem pestanejar, em especial quando promovia jantares para homenagear camaradas do PC que mandava fuzilar no dia seguinte; por sua vez Lenin, carniceiro-mor, mentia de forma consciente quando iludia o povo com promessas de fortuna igualitária nunca estabelecida na malfada Rússia dos Sovietes; e Mao, o grande pedófilo, sacrificou literalmente 75 milhões de chineses com a campanha do “Grande Salto Para Frente”, mentindo que iria melhorar a vida da população em tempo recorde.
E Lula? Bem, este mente por convicção. Certa vez escrevi que Lula mente até quando diz a verdade – se isto é possível. Mário Morel, autor da biografia “Lula, o Metalúrgico”, narra episódio em que um jovem aprendiz de torneiro mecânico pede ao patrão para fazer hora extra, aos sábados, pois precisa de dinheiro. O dono da fábrica de autopeças resiste, depois cede e avança algum dinheiro ao aprendiz, que não cumpre o trabalho. Cobrado pela falta, Lula, em resposta, diz que estava mentindo e, no deboche, pelas costas, manda o patrão “vtnc”.
O “Comandante Máximo”, que se acha um sujeito “safo” na sua eterna permissividade, é um péssimo exemplo que nos leva à desídia e à dissolução. Nunca se matou tanto, nunca se roubou tanto, nunca se mentiu tanto no Brasil.
Chegou a hora de trancafiá-lo.



Publicado na coluna do jornalista Claudio Humberto.
Foto: Dida Sampaio

Ipojuca Pontes,
 cineasta, jornalista, e autor de livros como 'A Era Lula', 'Cultura e Desenvolvimento' e 'Politicamente Corretíssimos', é um dos mais antigos colunistas do Mídia Sem Máscara. Também é conferencista e foi Secretário Nacional da Cultura.
MÍDIA SEM MÁSCARA

Do Baú do Janer- A CULTURA DAS NAÇÕES

Sob este título, David Brooks, do The New York Times, faz uma pertinente reflexão sobre as multas de estacionamento dos diplomatas residentes em Nova York. Os diplomatas de países que ocupam as primeiras posições no índice de corrupção da Transparência Internacional acumulam o maior número dessas multas não pagas, enquanto diplomatas de países situados mais abaixo nesse mesmo ranking raramente cometem tais irregularidades.

Entre 1997 e 2002, a missão do Kuwait nas Nações Unidas totalizou 246 infrações de estacionamento para cada um de seus membros do corpo diplomático. Diplomatas do Egito, do Chade, do Sudão, de Moçambique, do Paquistão, da Etiópia e da Síria também cometeram grande número de infrações. Enquanto isso, não foi registrada nenhuma infração dessas por qualquer diplomata sueco. Tampouco por algum diplomata da Dinamarca, do Japão, de Israel, da Noruega ou do Canadá.

O motivo de tão amplas variações nessa questão das multas de trânsito é que os seres humanos não são meros produtos da economia. Graças à imunidade diplomática, os diplomatas não pagaram absolutamente nada por estacionarem ilegalmente. Mas os seres humanos também são moldados por normas culturais e morais. Se você é sueco e, eventualmente, tem a chance de parar diante de um hidrante, simplesmente não o faz. Só porque você é sueco. Isso é quem você é.


Pena que o jornalista não tenha fornecido dados sobre os diplomatas de Pindorama. Se bem conheço os bois com que lavro, estamos mais para Sudão ou Chade do que para Suécia ou Dinamarca. E não tenho esperança alguma de que este comportamento - ou nossa posição no índice de corrupção - possa mudar nos próximos séculos.

sexta-feira, agosto 18, 2006

“Não são apenas cães e gatos. Algumas ilustres figuras do país também possuem bandidos de estimação.” (Mim)

THE MUTUM NEWS- O Financial Times diz que o PT sofreu “humilhação nacional” nas eleições.

“Sonhar é bom, mas para realizar sonhos é preciso sair da cama.” (Mim)

"Ser infeliz é fácil: Basta viver de comparações." (Mim)

“Meus sapatos estão tão velhos que basta ameaçar chuva para eles se encherem de água.” (Mim)

AS PEDRAS

AS PEDRAS

No lugar mais alto da montanha havia uma família de pedras felizes, menos uma. Apesar dos pedidos da mãe, que dizia ser ali o melhor lugar do mundo, ela fez que fez para rolar montanha abaixo; era sua obsessão ir o mais longe possível.  Um dia ela conseguiu. Rolou e caiu então numa cavidade, donde não conseguia mais  ver  o azul do céu, as nuvens próximas, o vale, os riachos, as árvores e as flores que observava do alto. Até o fim dos tempos seria esse o seu lugar, escondido e escuro.

MORAL:  Chegando ao topo procure manter-se por lá. O desconhecido pode ser decepcionante.

"Nunca brigue com um porco, ambos ficarão sujos, mas o porco gosta." (Original Blog do Paulinho)

RICARDO NOBLAT- Pergunta do dia: O "golpe!

Ricardo Noblat
E o discurso do golpe, hein? Que efeito teve nas eleições? Nenhum.
Como o PMDB foi o partido que mais elegeu prefeitos ontem, o "Fora, Temer" também não funcionou.
Interrogação 01 (Foto: Arquivo Google)

RICARDO NOBLAT- A noite dos desesperados

A seu modo cafajeste, militantes do PT reunidos ontem à noite para consolar Fernando Haddad na sede nacional do partido no centro de São Paulo forçaram a saída dali da repórter Andréia Sadi juntamente com toda a equipe da Globo News.

Mal acabara de entrar ao vivo, Andréia começou a ouvir gritos de “Abaixo a Rede Globo”, “Rede Globo golpista”, “Vocês ainda pagarão caro por isso”, “Fora, fora”! Ela foi obrigada a sair do ar. E quando tentou ir embora foi impedida por vários homens e mulheres.

Andréia identificou petistas que costuma entrevistar. Mas eles não a socorreram. Foi difícil sair de lá. Militantes formavam uma barreira para impedir sua passagem. Finalmente saiu sem tempo de resgatar seu casaco de cima de uma cadeira.
Andréia Sadi (Foto: G1)
Andréia Sadi- G1

O ANTAGONISTA- Lula foi extirpado

O PT perdeu 44,8% de seus vereadores.
Em 2010, Lula disse:
“Precisamos extirpar o DEM da política brasileira”.
Ontem o DEM superou o PT em número de vereadores e se tornou o nono maior partido do país. O PT é o décimo.

(G1)

Parafraseando Raimundo Correia- AS POMBAS

Vai-se a primeira prefeitura desesperada...
Vai-se outra mais... mais outra...
Enfim dezenas de prefeituras do PT vão-se nas urnas,
Antes finda a tarde de domingo ensolarada...

SPONHOLZ



Em Chapecó Luciano Buligon surra PT e PC do B

Buligon- 66.107
Luciane- 23.852
Valduga-17.112

LAÇO NOS COMUNAS EM PORTO ALEGRE- Luciana Genro e Raul Pont foram ao cisco. Marravilha!

GAZETA DO PEPE LEGAL- Pepe Vargas, PT, é o grande derrotado em Caxias do Sul

Edson Néspolo, PMDB - 43,54%
Daniel Guerra, PRB - 29,11%
Pepe Vargas, PT - 25,27%

THE MARRAVILHA POST- Esperança de PCdoB e PT, presidente da UNE fracassa em Santos

DIÁRIO DO MUITO BEM- PT amarga seu pior resultado eleitoral em vinte anos

TRIBUNA DA ENCRENCA- População da Colômbia rejeita nas urnas o acordo de paz com as Farc

Por uma pequena margem de votos, a população da Colômbia rejeitou em um referendo neste domingo o acordo de paz do governo do país com os guerrilheiros das Farc, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. O “não” ao pacto teve 50,2% dos votos, contra 49,8%% do “sim” – uma diferença final de pouco mais de 60 mil votos. O referendo teve baixo comparecimento, com apenas cerca de 40% dos eleitores aptos indo às urnas.

GAZETA DO PÃO DORMIDO- Filho de Lula,Marcos, não consegue se eleger vereador em São Bernardo