segunda-feira, 22 de junho de 2015

Você sabe com quem está falando?

Toda pequena aldeia tem uns tipos que por poder ou dinheiro, ou os dois, se acham os maiorais, poderosos e acima da lei. “Você sabe com quem está falando?” “Meu pai é o fulano!” “Meu pai vai foder contigo!” “Não quero que você empregue o fulano aí na sua empresa, ele já trabalhou comigo e tem ideias próprias.” “Onde já se viu pagar tudo isso para um funcionário?”
Vida na aldeia faz alguns perderem a noção do ridículo. Pois o mundo tem mais de sete bilhões de seres, e esses tipinhos pensam que são o centro das atenções do universo. Quando saem das suas casas e viajam 50 km ninguém mais sabe quem eles são, reles desconhecidos. Fora da aldeia eles não podem mais dizer “você sabe com quem está falando?”.
Ou podem, e às vezes levam um cacete por isso.

(Mim)

“Minha mulher fala que tenho tudo para ser um verme. Respondo para ela que ainda há tempo.” (Climério)

“Meu pai foi um ateu convicto. Nunca foi de terceirizar novenas e outras rezas como certos tipos por aí.” (Climério)

EMPREITEIRAS E GOVERNANTES

Não sou advogado e nem juiz, não sei se as empreiteiras devem ou não(Lava-Jato). Só sei que existe muito compadrio entre empreiteiras e gente no poder. Falta pudor dos dois lados.Existe muita mistura, uns loucos para comprar e outros mais loucos para se vender. Quando a bufunfa toma lugar da vergonha dá nisso!

Pai, o que é um abstêmio?

-Meu filho, abstêmio é o sujeito que tem o vício de não beber. (Popular)

PARA MATAR O HELLDIR DE SUSTO- “Pastor, Jesus está voltando. Diz que vai fazer uma auditoria nos dízimos. ”(Mim)

Crise na casa do Climério

“Crise é crise. Estamos reciclando pó de café, sobremesa é casca de banana amassada, sem açúcar. E o feijão que usamos é o mais barato possível, foi produzido em 1972. Meio duro, mas vai.” (Climério)

DEPOIS DE COMER UM QUILO DE BOLINHA DE CINAMOMO...- Copa é mais fácil que competições sul-americanas, diz Dunga

Índio da Costa apanhou suas armas e desapareceu na floresta....

Marina Silva deve ter tomado Doril....

Feliciano, teve seus 15 segundos de fama e voltou para o seu devido lugar no jardim dos tontos...

Demóstenes Torres, perdeu os cabelos e a vergonha e sumiu.....

Marco Maia, pintou a bunda de vermelho melancia e sumiu....

Fazenda coletiva


-Como você lida com os camundongos no Kremlin?
-Coloque uma placa dizendo "fazenda coletiva". Em seguida, metade dos ratos morrerá de fome e os outros vão fugir.
*Essa piada é uma alusão às conseqüências da política de coletivização perseguidas por Joseph Stalin entre 1928 e 1933.

FITNA - O CAOS MUÇULMANO

Uma conversa com Matt Dillahunty

Blogueiro “camarada” de Lula especula sobre a vida do juiz Sérgio Moro, em tom de ameaça


Blogueiro “camarada” de Lula especula sobre a vida do juiz Sérgio Moro, em tom de ameaça

Edu Lula
Eduardo Guimarães, de óculos, no time de blogueiros de Lula
Eduardo Guimarães é um dos militantes virtuais que “entrevistam” Lula em seu Instituto quando o “chefe” precisa passar a pauta aos blogs sujos do PT.
Sobre um desses encontros, O Globo fez, em abril de 2014, a matéria “A entrevista dos camaradas: saiba mais sobre os ‘blogueiros progressistas’“.
O título se baseou numa declaração dele mesmo, Eduardo Guimarães:
“Foi uma entrevista entre camaradas, isso é óbvio. Na verdade, fomos perscrutar a opinião do Lula sobre temas que interessam ao nosso público. Ninguém teve a intenção de ser isento. Eu digo que não existe jornalista isento, existe jornalista mentiroso.”
O jornal informava então de onde vinha a não isenção do blogueiro:
“Criado em 2005, o blog de Guimarães exibe um banner publicitário da prefeitura de Guarulhos, administrada por Sebastião Almeida (PT).”
É a mesma prefeitura, acrescento, à qual pertencia uma das contas usadas para difamar Aécio Neves durante a campanha eleitoral, como descobriu o Ministério Público e eu mostrei aqui.
O alvo agora é o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato que acaba de prender os comparsas de Lula na Odebrecht, incluindo o presidente da empreiteira, Marcelo.
O desespero lulista fica evidente na reação ameaçadora de sua própria militância:
Captura de Tela 2015-06-22 às 13.05.18Sim: o autor petista do Blog da Cidadania(!) especula, em tom de ameaça, sobre a vida do juiz que se aproxima do “chefe”.
A cidadania petista é assim: o retrato da intolerância do PT às leis do Brasil.

Miranda: Se Lula é Brahma, os brasileiros são o quê? Os "pastel" de Lula. Oráculo 20.06.15

Jungmann vai ao STF contra o TCU



O deputado Raul Jungmann, do PPS, decidiu recorrer ao STF contra a decisão do TCU de dar 30 dias para Dilma Rousseff defender-se dos crimes cometidos nas contas governamentais de 2014.

Raul Jungmann tem razão: o prazo para a análise das contas pelo TCU, estabelecido pela Constituição, já havia extrapolado o limite constitucional em dez dias e o tribunal ainda deu mais um mês para Dilma Rousseff.

Agora só falta ter outro STF para Raul Jungmann ganhar.

O Antagonista

A rejeição a Haddad



Fernando Haddad é rejeitado, na média, por 68,8% dos moradores da capital paulista, de acordo com levantamento do Instituto Paraná Pesquisas. Nas classes D e E, 74,3% desaprovam seu governo.

A informação é do Congresso em Foco.

O Antagonista


Religiões e seus Males: Bruxaria, Superstição e Ignorância em geral

O Islã precisa de uma reforma?



Muitas pessoas espertas – incluindo Thomas Friedman no The New York Times, Naser Khader noNewsweek, John Lloyd no The Jerusalem Post, Ayann Hirsi Ali no The Wall Street Journal – estão esperando que algum tipo de Reforma ocorra no Islã. Alguns estão clamando por um Martin Luther King islâmico.

Desculpe, mas não. O Islã precisa de reformismo, mas definitivamente não de uma Reforma.

Antes de qualquer coisa, é importante entender as lições da história. Primeiro, contra o que os ativistas da Reforma estavam lutavam? Durante a Renascença, a religião dominante, católica, tinha se tornado mundana. Seus pensadores leram os naturalistas gregos e romanos e começaram a imitá-los. A busca por sexo, dinheiro e poder substituiu os ensinamentos cristãos de castidade, pobreza e obediência. Consequentemente, abusos ocorreram em todos os níveis da hierarquia da Igreja – de orgias no Vaticano à politicagem e guerras sangrentas, até à venda grosseira de indulgências para pagar por todas essas atitudes excêntricas.

Assim, os principais protestantes – Lutero, Calvino, Zwingli e outros – estavam pedindo que a Europa cristã abandonasse seus comportamentos inapropriados, que se purificasse, retornando ao Cristianismo fundamental.

Mas o que é o Cristianismo fundamental? Martinho Lutero é o mais famoso reformador, portanto, vamos avaliar alguns temas luteranos. Lutero condenava a razão como a “prostituta do Diabo”. Ele detestava Aristóteles – aquele grego racional e mundano – como um “demônio”, um “mentiroso”, e uma “besta” cujos seguidores são “gafanhotos, lagartas, sapos e piolhos”.

Lutero pedia que voltássemos às Escrituras para aprender o verdadeiro significado da fé – especialmente pela compreensão da lição presente na exigência que Deus fez a Abraão (sacrifício de seu próprio filho, Isaac). Lutero exaltou a disposição de Abraão a obedecer cegamente, notando que a fé verdadeira “torce o pescoço da razão”. Ele concordava com os críticos de que o Cristianismo requer que um indivíduo creia em muitas absurdidades: “Quem quiser ser cristão deve arrancar os olhos da razão”.

Lutero também pedia a pena de morte para aqueles que emprestassem dinheiro a juros, urgia que as sinagogas judaicas fossem incendiadas e reclamava que “os judeus enriqueciam pelo sangue e suor dos alemães, sugando-os até os ossos, condenando-os à pobreza”.

O reformador João Calvino obteve poder suficiente em Genebra para implementar estritos códigos de vestimenta, especialmente para mulheres. Ele censurou escritos que considerou não propriamente cristãos e baniu a dança, canto e o teatro. Ele tornou a presença na Igreja compulsória e demandou que todos os pais nomeassem seus filhos somente com nomes que remetessem ao Antigo Testamento. Frequentemente, Calvino recorria à tortura e, se necessário, execução daqueles – como Miguel Servet – que considerava hereges.

Mesmo o mais moderado Huldrych Zwingli argumentou que o individuo deveria viver pela Escritura e que qualquer pessoa que não o fizesse “era um assassino de almas e um ladrão”. No Conselho de Zurique, Zwingli expulsou aqueles que não praticavam o batismo de recém-nascidos e declarou que “nenhum cristão deveria ser ofendido ou escandalizado por ninguém; caso o fosse, essa pessoa estaria condenada à morte” – deixando em aberto que tipo de castigo deveria ser dado.

O ponto histórico é que a Reforma foi um movimento que se afastou da razão, do mundano e da tolerância. Prefiro católicos corruptos a reformadores fundamentalistas.

Portanto, espero que aqueles que clamam por uma Reforma do Islã tenham outra coisa em mente.

Uma forma melhor de expor esse ponto é que o Islã necessita são as consequências não intencionaisda Reforma. O que os Reformadores tinham em mente era o oposto do mundo moderno naturalista e tolerante, mas este mundo foi em parte resultado das ações dos Reformadores.

Os Reformadores realmente ajudaram a quebrar o monopólio do Catolicismo sobre a cultura europeia nos anos 1500. Grande parte da Europa setentrional separou-se do Catolicismo. Cada nação tomou uma direção distinta. E muitas daquelas novas direções foram importadas pelas nações que permaneciam predominantemente católicas. Os próprios Reformadores protestantes queriam impor uma versão simples do Cristianismo sobre todas as pessoas, mas eles desencadearam forças que criaram um espaço social para que alternativas se desenvolvessem.

Além disso: embora os Reformadores fossem uniformemente intolerantes, um dos seus princípios teológicos levou involuntariamente à adoção geral da tolerância.

Os Reformadores argumentavam que todo o indivíduo deveria ter uma relação direta e pessoal com Deus – em contraste à visão católica de que a relação de um indivíduo com Deus é indireta e mediada através da hierarquia da Igreja. Mas para um indivíduo ter uma relação direta com Deus, os Reformadores argumentavam, ele ou ela necessita conhecer a Palavra de Deus. Isso significa que todas as pessoas precisam ser capazes de ler a Bíblia, isto é, precisam ser alfabetizadas.

Consequentemente, os Reformadores propuseram campanhas vigorosas de alfabetização e se empenharam fortemente na tradução da Bíblia do latim para todas as outras línguas faladas na Europa.

Tal fato ajudou o “coelho” intelectual a sair da cartola, por assim dizer. Tão logo os indivíduos começaram a ler a Bíblia por conta própria, eles formularam diferentes julgamentos quanto ao seu significado. Eles então debateram uns com os outros sobre estas diferentes interpretações. Consequentemente, a sua capacidade de raciocínio e debate aumentou e a Europa tornou-se mais racional.

É claro, a transição foi difícil – de sentimentos feridos a cismas violentas – com os crentes de diversas vertentes tentando impor sua interpretação, às vezes, recorrendo à força.

Eventualmente, todavia, as pessoas perceberam que se cada indivíduo era livre para estabelecer sua própria relação com Deus e seguir seu próprio julgamento, o respeito deveria prevalecer. Isso significava que elas tinham que tolerar diferenças de opinião. Além disso, depois de uma ou duas gerações de conflitos religiosos brutais, um bom número de pessoas racionais perceberam que métodos violentos de resolução de conflitos eram insustentáveis.

Uma cultura de tolerância “viva e deixe viver” emergiu na Europa.

Qual é a situação do Islã? O Islã já teve sua “Reforma”. O Islã já teve muitos indivíduos poderosos dispostos a integrar o Islã moderado às alternativas seculares do Oeste. E, por um século, elecertamente teve muitos fundamentalistas clamando por um retorno a um Islã purificado.

As nações islâmicas já alcançaram taxas de alfabetização significativamente maiores que aquelas da Europa dos tempos da Reforma nos idos de 1500 e 1600, permitindo à maioria ler o Corão por si própria assim como ter acesso a uma literatura ampla de fontes ocidentais e orientais.

E mesmo nas nações oficialmente islâmicas, existem muitos bravos intelectuais lutando em prol de valores liberais e humanistas, embora sejam normalmente uma minoria e frequentemente fora dos corredores do poder.

O ponto é que o Islã já é um estado pós-Reforma, não pré-Reforma. Dessa forma, precisamos buscar outros exemplos análogos na história.

Tenho uma sugestão melhor:

Na Europa, todos os ingredientes culturais do Renascimento e da Reforma foram reunidos entre os anos 1400 e 1600, culminando no Iluminismo nos anos 1700 na Europa Ocidental. O mundo islâmico é onde a Europa estava antes de 1700 – em transição e necessitando tomar uma decisão crucial. Ele tem todo o histórico do Renascimento e da Reforma, todavia, como o filósofo David Kelley argumenta, ainda não alcançou seu Iluminismo.

O mundo islâmico já tem muitos Luteros, Calvinos e Zwinglis. Contudo, ele ainda não produziu seus Galileus, Lockes e Voltaires. Isto quer dizer, ele precisa de um Iluminismo, não mais Reforma.

// Tradução de Matheus Pacini. Revisão de Russ da Silva. | Artigo Original








Sobre o autor


Stephen Hicks

Stephen Hicks é professor de Filosofia na Rockford University em Illinois. Ele é o autor de "Explaining Postmodernism: Skepticism and Socialism from Rousseau to Foucault" (Scholargy Publishing, 2004). Ele pode ser contactado pelo seu website.

Magna Carta: a tradição da liberdade britânica


Magna Carta: a tradição da liberdade britânica

O primeiro painel do Estoril Politcal Forum 2015 foi sobre seu principal tema, a Magna Carta assinada pelo Rei João em 1215 por pressão dos barões. O documento significou um marco para as democracias liberais modernas, impondo limites constitucionais aos monarcas. Mas até que ponto foi algo fora da curva, e até que ponto foi apenas a consagração por escrito de um costume já relativamente enraizado na vida daqueles lordes ingleses?
Para James Murphy, do Dartmouth College, o papel da tradição é justamente inovar sem a pretensão de inovar, invocando o passado como se estivesse apenas preservando o que já existe, mas acrescentando novidades. Trata-se, enfim, de uma evolução gradual, como galhos que partem do tronco central, sem ignorá-lo ou abandoná-lo. Para aqueles barões, “homens livres” não incluíam, por exemplo, as pessoas comuns, muito menos as mulheres. Mas com base na Magna Carta, ou melhor, em seus princípios, as liberdades foram avançando dentro da tradição britânica, gradualmente. A Independência Americana é o reflexo disso, e dela partiram novas liberdades depois.
Vários palestrantes citaram a Batalha de Agincourt, duzentos anos depois da assinatura da Magna Carta, que teria sido decisiva na Guerra dos Cem Anos entre Inglaterra e França. Mais do que o evento em si, ficou dele a interpretação poética que Shakespeare deu, tempos depois, em seu Henrique V, selando a importância do sentimento de unidade daqueles povos. Em uma cena memorável, o rei fala a todos como um só povo, enquanto os nobres franceses se preocupam apenas com sua aristocracia.
O discurso do rei pela pena do bardo despertaria o patriotismo dos ingleses, o que encontraria eco séculos depois em discurso também memorável de Winston Churchill, quando a própria sobrevivência da liberdade dos ingleses estava ameaçada pelo nazismo. Tudo isso é relevante para mostrar que não basta um pedaço de papel, um contrato por escrito, pois isso não é suficiente para se preservar a liberdade. É o sentimento comum que importa mais. É a disposição do povo de lutar pela liberdade que a garante. É, em suma, a cultura da liberdade.
Paralelos foram traçados com a França, especialmente a napoleônica, em outra data relevante para o fórum: a Batalha de Waterloo, há 200 anos. Napoleão, de cima de sua arrogância, criou um sistema inspirado na ala racionalista do iluminismo que fazia “tábula rasa” do passado, das tradições. Tudo começaria “do zero”, ex-nihilo. Nessa visão de mundo, a liberdade não é descoberta como uma espécie de direito natural, mas sim imposta de cima para baixo, concedida pelo próprio governante. Ora, liberdade concedida não é liberdade; é permissão temporária.
Com base nessas brutais diferenças, pode-se analisar o resultado também brutalmente diferente das colonizações britânica e francesa. Os Estados Unidos teriam a semente da liberdade por seguirem essa tradição britânica, e Edmund Burke chegou a defender os direitos dos colonos com base nos mesmos princípios aplicados em sua Inglaterra. Na França, apenas a ideia de exploração para beneficiar a Coroa ditava os comportamentos, sem, com isso, plantar a ideia da liberdade nesses locais.
Para o common law inglês, a Constituição é algo que simplesmente estabelece em palavras aquilo que já está razoavelmente estabelecido nos costumes, e o papel dos juízes é julgar de acordo com essa tradição, sem deixar de levar em conta as mudanças do tempo (mas sem ativismo voluntarista dos juízes “revolucionários”). Tudo aquilo que o governo não proíbe está permitido. Já para a linha francesa, tudo aquilo que o governo permite é o que está permitido, ou seja, coloca-se a autoridade maior no estado, não no próprio povo.
Uma questão levantada por Danilo Petranovich, diretor do Elm Institute, é até que ponto a religião teve papel crucial nessa tradição da liberdade britânica. Será que não teríamos uma Carta Magna sem o cristianismo, sem o próprio conceito de direito natural? O palestrante deixou mais dúvidas do que respostas no ar, e serve para a reflexão de todos. Sinceramente, não sei a resposta, e qualquer uma não passará de especulação contrafactual.
Mas o fato em si é que tal tradição só surgiu no Ocidente, colocando essa ênfase no indivíduo, tratando o estado como um ente que lhe serve, e não o contrário. E que faz isso limitado por uma Constituição, pois seu poder, mesmo que amparado pela maioria, jamais pode ser arbitrário, muito menos ilimitado. Essa é a grande tradição da liberdade que vem principalmente dos ingleses, e que tem seu marco simbólico na assinatura daquela grande carta em 1215. Devemos lutar para preservar tal tradição.
Rodrigo Constantino

Ressuscitar a CPMF seria absurdo e imoral


Ressuscitar a CPMF seria absurdo e imoral

CPMF
Alguns petistas e aliados desejam ressuscitar a CPMF, aquele imposto sobre transações financeiras para financiar, supostamente, a saúde pública. A argumentação dos “estado-afetivos”, aqueles que têm verdadeira tara pelo estado é de que faltam recursos para a saúde pública, para o governo cumprir com a Carta que determina a universalização da saúde. Assim como falta recurso para a educação, para as prisões, para estradas, para aeroportos, para portos, para TUDO! E isso, nunca é demais lembrar, mesmo com o estado já arrecadando quase 40% do PIB. Quem sabe se ele arrecadasse 100%…
Esses estatólatras adoram avançar sobre o bolso alheio para fazer “caridade”, mas nunca se questionam por que o estado é tão ineficiente nos serviços que presta, mesmo os básicos. A solução é sempre a mesma: mais dinheiro, extraído de mais impostos. Os “ricos” têm de pagar mais, para os pobres terem melhores oportunidades. Não importa que a realidade seja outra, bem diferente, que os impostos penalizem mais ainda os trabalhadores, que os pobres morram em filas do SUS. Mais impostos!, bradam os viciados em estado.
No editorial do GLOBO de hoje há uma alternativa: foco na gestão. Mas claro que isso não interessa àqueles que adoram pedir mais recursos, e nunca fazer um mea culpa da péssima gestão estatal. Corrupção, desperdício, politicagem, cabide de emprego, favorecimento para os “amigos do rei”, enfim, toda a realidade que os brasileiros estamos cansados de conhecer, mas que não vem à tona na hora de debater os serviços públicos. Basta expandir ainda mais os tentáculos do governo, engordar mais o cofre público, que seremos uma Suécia amanhã, uma Dinamarca depois de amanhã!
Nada mais falso. Diz o jornal:
A saúde pública no Brasil tem um pressuposto assegurado pela Constituição: universalizada, via SUS, está formalmente ao alcance de toda a população. Mas, entre o princípio e a ficção, a distância é curta: a gigantesca rede do sistema vive em crise crônica, cumprindo apenas em parte, quando cumpre, o papel que lhe é atribuído pela Carta. Postos de atendimento com enormes filas, demora de até meses para se conseguir marcar uma única consulta (e ser atendido), uma demanda que exerce pressão constante sobre os hospitais, falta de material e problemas com pessoal (equipes incompletas, salários pouco atraentes etc.).
Um quadro clínico cujo tratamento implica análises e propostas de políticas públicas amplas e profundas. Sobretudo, corajosas e, o que não faria mal algum ao sistema, criativas. Mas a prescrição tem sido invariável — a dotação de mais verbas para o setor cumprir seu papel constitucional de prover a população com serviços de saúde de qualidade e de forma abrangente. É uma fórmula, por simplória e irreal, com a eficácia de um placebo.
[...]
Esse tipo de visão, que toma como panaceia a dotação de orçamentos mais generosos, na verdade desvia o foco da questão. Os reais gargalos da saúde no país estão ligados à gestão ineficiente. Há no país comprovadas experiências de administrações bem sucedidas de hospitais, emergências e serviços públicos que resultam em aumento de produtividade e aperfeiçoamento de qualidade. Além disso, transferir a gerência para organizações sociais, por exemplo, é uma alternativa com bons resultados. Despejar mais verbas numa estrutura ineficaz equivale a jogar dinheiro pelo ralo.
Concordo totalmente. E digo mais, de forma bem direta: defender mais impostos num país como o Brasil é algo não apenas absurdo, mas imoral, indecente. Quem o faz não pode dar a mínima para o povo sofrido, que já não aguenta mais tanto imposto para tanto serviço terrível. Somente uma tara pelo estado explica tal postura. E tarados deveriam se tratar num divã, não entrar para a vida pública e defender suas taras contra os demais.
Rodrigo Constantino

HISTÓRIA DA DECADÊNCIA BRASILEIRA por Maria Lucia Victor Barbosa. Artigo publicado em 22.06.2015

Na sua obra Espanha Invertebrada escreveu José Ortega y Gasset: “A história de uma nação não é somente a do seu período formativo e ascendente, mas também a história de sua decadência”. Tudo indica que entramos na história de nossa decadência desde que o governo petista assumiu o cargo mais alto da República.
Lula da Silva reinou em seu primeiro mandato sobre as águas mansas do Plano Real, das políticas públicas do governo anterior. Viajou muito, tornou-se amigo dos piores ditadores mundiais, gozou como nenhum outro presidente das delícias do poder. Delícias, aliás, compartilhadas com os companheiros cortesãos.
No segundo mandato se iniciará a decadência, desenhando-se o que viria em termos econômicos enquanto escândalos de corrupção aumentavam de volume e velocidade. Entretanto, o endeusamento de Lula da Silva, o inocente que nada via, de nada sabia, se mantinha pela força de sua lábia e ele emplacou o “terceiro mandato” através da eleição de Dilma Rousseff.
Os quatro anos desta senhora podem ser descritos como descalabro total. Sob as ordens de Lula ela quebrou a Petrobras e outras estatais, destruiu a indústria, arrebentou o país como um todo. Mesmo assim, com pequena diferença sobre seu adversário Rousseff foi reeleita pregando que Aécio Neves seria o exterminador do futuro brasileiro.
Logo no início do segundo mandato de Rousseff emerge, porém, o inevitável resultado da incompetência governamental, dos truques contábeis, da distorção dos dados: aumento da inflação, do desemprego, da inadimplência, das contas públicas, dos juros, dos impostos. Situação que Joaquim Levy tenta consertar preparando a volta de Lula, mas jogando o peso dos erros do governo sobre as costas do povo. São tempos duríssimos que não acabarão tão cedo, em que pesem as otimistas e sempre erradas previsões dos economistas.
Mas não é apenas econômica a decadência em que o governo de Lula da Silva nos mergulhou. Houve perda de valores e uma crescente amoralidade.
Aqui darei apenas um exemplo dos muitos que poderiam ser apresentados nesse aspecto. Como atinge a formação de crianças desde a mais tenra idade considero criminosas as tentativas que vem sendo feitas pelo governo de se impor como manipulador educacional sexual. No momento ressurge a ideologia de gênero, elaborada através de documento que servirá para formulação de planos municipais, pelo Fórum Nacional de Educação. Nesta construção arbitrária não existe diferença entre menino ou menina, não são levados em conta dados biológicos e psicológicos da identidade humana. O ser humano é considerado como assexuado e deverá escolher se quer ser masculino ou feminino. Seria como revogar a lei da gravidade.
Em magistral artigo, Educação Sexual Compulsória, publicado no Estado de S. Paulo em 08/06/2015, analisa Carlos Alberto di Franco as distorções dessa, diria eu, deseducação:
1) “A confusão causada nas crianças no processo de formação de sua identidade, fazendo-a perder referências; 2) a sexualização precoce, na medida em que a ideologia de gênero promove a necessidade de uma diversidade de experiências sexuais para a formação do próprio gênero; 3) a abertura de um perigoso caminho para a legitimação da pedofilia, uma vez que a ‘orientação’ pedófila é considerada também um tipo de gênero; 4) a banalização da sexualidade humana, dando ensejo ao aumento da violência sexual, sobretudo contra mulheres e homossexuais; 5) a usurpação da autoridade dos pais em matéria de educação dos filhos, principalmente em temas de moral e sexualidade, já que todas as crianças serão submetidas à influência dessa ideologia, muitas vezes sem o conhecimento ou consentimento dos pais”.
Ao tratar desse grave tema que toda sociedade devia tomar conhecimento fatalmente serei tachada de conservadora, o mais novo xingamento utilizado pelo neoesquerda para desqualificar os que não rezam por sua cartilha. Quero lembrar que a tese conservadora, assim como a progressista evoluiu ao longo do tempo em seu significado, mas, em essência, o conservadorismo se refere à natureza humana não modificável pela ação prática, porquanto mergulha suas raízes em uma realidade sobre-humana, a vontade divina. Em outras palavras, somos dotados de uma consciência e sabemos distinguir o bem do mal, em que pesem as várias noções de moral de cada sociedade.
Ao mesmo tempo, o conservadorismo indica que o poder político confiado ao homem é intrinsecamente tirânico se não for controlado. Daí a constante preocupação dos conservadores com a existência de mecanismos de limitação do poder e, principalmente, pela supremacia da lei.
Nesse sentido assumo ser conservadora, sendo ao mesmo tempo uma entusiasta de todo progresso que traga benefícios à humanidade. Lamentável é a decadência em que os autodenominados progressistas da neoesquerda impingiram à nação brasileira.

Datafolha: 87% defendem redução da maioridade penal

É preciso fazer algo, a certeza da impunidade é que libera os monstrinhos.

Sogras

“Falam mal das sogras, mas na verdade quem não presta são os genros.” (Mim)

Eulália, a desinteressada

“Meu marido tem oitenta anos e cem milhões. Ainda preciso justificar o meu casamento?” (Eulália)

MEA-CULPA

Tenho constantemente comparado a figura de Nicolás Maduro com um quadrúpede. Pensando bem vejo que estou errado, muito errado. Afinal, ele não merece isso, o animal quadrúpede, deixado bem cristalino.

São tantas aberrações no agir e no pensar. É um querer querer taxar todos de tolos. Só o humor para salvar o espírito de ficar louco.

EXTRA! EXTRA! RECORDE NA VENEZUELA!

 Hoje pela manhã no majestoso Curral Nacional Bolivariano, o sempre magnífico Comandante Maburro realizou a proeza de colocar para fora pelo seu buraco socialista dez quilos de esterco. Foi tão grande o labuzamento periférico que acabou atingindo  até mesmo suas ferraduras de prata.  Segundo especialistas, vai para o Guiness.

Instituto Liberal- A Política do Medo

A Política do Medo

Bastou mais um pavoroso massacre nos Estados Unidos, perpetrado por um psicopata contra uma comunidade absolutamente desarmada, para começarem as campanhas, tanto lá como cá, pedindo maior controle da venda de armas, quando não a sua proibição total.
Se alguém pudesse garantir que tais medidas realmente evitariam novos massacres, essas campanhas até fariam algum sentido e mereceriam meu aplauso.  O problema é que a experiência, mundo afora, demonstra que isso não ocorrerá.  Ao contrário, desarmar a população ordeira só dará mais vantagem aos assassinos.  No caso em tela, por exemplo, é muito provável que, caso houvesse alguém armado no local, além do assassino, a tragédia teria sido menor.
A grande verdade é que, quando o bandido não encontra resistência, ele tem todo o tempo do mundo para agir, inclusive recarregando suas armas quantas vezes achar necessário.  A maior vantagem de um assassino desse tipo é a certeza de que não encontrará adversários pela frente.
Confesso que, para mim, ainda é uma grande incógnita o fato de haver tantos episódios e tragédias semelhantes a esse nos Estados Unidos, mas a lógica nos indica que a explicação não está na alegada facilidade de aquisição de armas pela população. Países como Israel e Suíça, por exemplo, onde o número de armas per capita é semelhante ao da América, os índices de criminalidade, inclusive crimes do tipo em questão, são mínimos.  Se houvesse alguma relação de causalidade, ou mesmo uma mera correlação, entre as duas coisas, certamente aqueles países não escapariam das estatísticas.
Como escrevi alhures, quem quer que pretenda analisar os fatos e as possíveis soluções de forma racional e objetiva precisa, antes de tudo, colocá-los em perspectiva.  Muito embora massacres como aquele sejam cruéis e chocantes, é necessário relativizá-los para saber até que ponto uma ação política restritiva das liberdades individuais, francamente conflitante com alguns princípios constitucionais fundamentais da nação americana, seria realmente necessária, urgente e efetiva.
Vejamos então alguns dados relevantes. No livro “Risco: a Ciência e a Política do Medo“, o jornalista canadense Dan Gardner calculou que a probabilidade de um estudante americano ser assassinado na escola era praticamente irrisória – menos de 1 em 1,5 milhão.  Muitos sequer imaginam, mas nos últimos 30 anos morreram, em média, três vezes mais pessoas atingidas por raios nos EUA do que vítimas de atiradores possessos – 51 a 18 por ano.
Diante desses números, a pergunta lógica é: vale à pena propor medidas restritivas para tentar reduzir ainda mais as ocorrências desses massacres, tendo em vista os eventuais efeitos colaterais indesejáveis dessas medidas?  Em outras palavras, será que o tratamento não seria pior que a doença?
Calcula-se que existam na América 310 milhões de armas não militares nas mãos dos cidadãos (mais de uma arma por cabeça), enquanto o índice de homicídios praticados por tais armas é de cerca de 4 para cada 100.000 pessoas, com tendência fortemente declinante nas últimas décadas. Não dá para avaliar com precisão quantos crimes são evitados, todos os dias, por conta do farto arsenal mantido pela população ordeira, mas a lógica nos induz a pensar que tirar do cidadão honesto a prerrogativa de legítima defesa só dará mais vantagem e confiança aos bandidos.  Senão, vejamos:
No Brasil, o acesso a uma arma, pelo menos legalmente, é muito difícil, quase impossível.  Apesar disso, o índice de homicídios por armas de fogo está na casa dos 20 para cada 100.000 habitantes ou 5 vezes o padrão americano. A experiência brasileira demonstra, portanto, que dificultar a aquisição legal de armas não é sinônimo de mais segurança, muito pelo contrário.
Como muito bem resumiu o Jornal O Estado de São Paulo em editorial de dois anos atrás, “o discurso das campanhas de desarmamento transformou o ato de se defender em uma violência equivalente à cometida pelos bandidos – se não pior, porque os criminosos, de acordo com o sociologuês acadêmico que pauta esse debate, agem porque são vítimas do “sistema”, enquanto os indivíduos que se defendem usando armas de fogo são, estes sim, elementos violentos. Somente neste ano, três inocentes que reagiram a assaltantes armados foram processados por crime de homicídio doloso triplamente qualificado. Em um dos casos, uma senhora de 86 anos cuja casa estava sendo assaltada, em Caxias do Sul (RS), pegou um velho revólver calibre 32 e conseguiu matar o ladrão a tiros. Como a arma não tinha registro, ela foi indiciada e se tornou ré, apesar de ter somente tentado proteger sua vida e seu patrimônio. Trata-se de um episódio exemplar dessa “equalização moral” entre bandidos e vítimas.”
(…)
“O fato é que as campanhas de desarmamento não são a panaceia contra a violência, e a interpretação que se faz da legislação vigente trata o cidadão possuidor de armas como um delinquente. Isso só é possível num país em que as autoridades, para escamotear sua incompetência na área de segurança pública, atribuem a responsabilidade por parte da violência à própria vítima. Os bandidos agradecem.”
Em resumo, políticas públicas não devem ser ditadas no calor das emoções, simplesmente para apaziguar os ânimos mais exaltados, até porque boa parte das pessoas não conhece as estatísticas ou vislumbra os possíveis efeitos colaterais de certas políticas.  O clamor público, quase sempre irracional ou manipulado ideologicamente, nunca foi bom conselheiro.
Administrador de Empresas e Diretor do Instituto Liberal
João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

PAPUDA- “Lula lá! ”

Miniconto- Falhou seis


A mulher de tanto ser maltratada e espancada arrumou outro companheiro para lhe dar carinho. O antigo não engoliu a desfeita. Então um dia o esquisitóide violento entrou no quarto de madeira de arma em punho. Na cama viu o bípede peludo dançando em bom ritmo sobre sua outrora fêmea que suspirava alto. Tentou por seis vezes disparar os projéteis e nada. Falhas repetidas.  Irado, tentou contra sua própria cabeça e aí então o mecanismo funcionou. Caiu morto. Os amantes ainda na cama marcaram a data do casamento.


Chamem a cavalaria



O operador de propinas da Odebrecht, Bernardo Freiburghaus, está na lista vermelha da Interpol, mas foi encontrado pelo repórter do Estadão, Jamil Chade, num cinema em Genebra.

Perguntado sobre seu pedido de prisão pela Lava Jato, ele respondeu:

"É, a vida não está fácil".

E deve ficar ainda pior. O Ministério Público Federal pediu ajuda às autoridades dos Estados Unidos para desmantelar o esquema da lavagem de dinheiro associado à empreiteira.

Lula já deve estar sentindo o bafo do FBI.

O Antagonista

Marcelo Odebrecht vai ser indiciado



A Odebrecht acusou a Lava Jato de não ter provas contra seus executivos.

Um anúncio da empreiteira atacando os investigadores foi publicado pelos maiores veículos de imprensa do Brasil - a pagamento e, em alguns casos, estranhamente, de graça.

A resposta da Lava Jato foi imediata.

A PF disse que já tem um monte de provas contra a Odebrecht (assim como contra a Andrade Gutierrez) e, segundo O Globo, pretende indiciar seus executivos logo depois dos interrogatórios:

"Os crimes vão variar para cada um deles, mas todos serão indiciados. Já existe muito material que os incrimina", declarou o delegado Igor Romário de Paula. "A experiência mostra que ninguém fala agora. Mas, depois que avaliam o quanto estão implicados, começam a falar. Alguns vão até optar por colaboração premiada. Existe boa chance de que venham a falar, mas não agora, nesta primeira semana".

Falem, empreiteiros. Rápido.

O Antagonista

É CASO DE CADEIA: Para quem apoia o governo comunista de Maduro e por aqui fala em democracia. Mentirosooooos!!!

IMAGEM PARA O MUSEU DO GAMBÁ

Lula Brahma

O momento da labuta

“Completei sessenta anos, estou cansado dessa vida. Vou começar a trabalhar.” (Chico Melancia)

PT em pânico: Marcelo Odebrecht ameaça revelar esquema de campanhas; e delação de Ricardo Pessoa deve sair

A coluna Painel, da Folha, traz duas ótimas notícias, entre outras das quais já tratei neste blog:
1) “A prisão de Marcelo Odebrecht levou pânico ao mundo político pelo grau de conhecimento que o presidente da empreiteira tem dos pormenores da engrenagem do financiamento eleitoral ao PT nos últimos anos. Mesmo negando participação de sua empresa no escândalo de corrupção na Petrobras, o executivo teria feito relatos de como o esquema abasteceu campanhas petistas em 2010 e 2014. O temor é que, se ficar preso por muito tempo, Marcelo resolva desfiar esse novelo.”
Quem deve teme. O temor do PT é sempre a confissão possível da sua própria culpa.
Neste caso, ele indica que Dilma Rousseff – hoje reprovada por 65% dos brasileiros, segundo o Datafolha – é mesmo uma presidente ilegítima, eleita com dinheiro de propina.
2) “Atônitos com as prisões, políticos lembravam no fim da semana que ainda está por ser conhecido o teor da delação de Ricardo Pessoa, da UTC, que deve ser homologada nos próximos dias pelo relator Teori Zavascki.”
Finalmente, Zavascki.
A quem já esqueceu, relembro: Ricardo Pessoa, homem-bomba para o PT, declarou aos procuradores da Operação Lava Jato que pagou:
- 7,5 milhões de reais à campanha de Dilma Rousseff, em 2014.
- 2,4 milhões de reais à campanha de Lula, em 2006.
- 2,4 milhões de reais à campanha de Fernando Haddad, em 2012.
- 3,1 milhões de reais à empresa de consultoria de José Dirceu.
Pessoa também afirmou que a gráfica fantasma VTPB  foi usada para que dinheiro fruto do petrolão chegasse à campanha petista como se fosse uma doação oficial.
Relembro trecho de uma matéria de maio da IstoÉ:
“Uma das pistas reveladas por Pessoa atinge diretamente a campanha de Dilma e sua contabilidade.
Aos procuradores, o dono da UTC teria indicado que parte dos R$ 26,8 milhões que o PT pagou a VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior teve origem no petrolão.
Só a campanha de Dilma injetou na VTPB quase R$ 23 milhões, dinheiro que daria para imprimir 368 milhões de santinhos do ‘tipo cartão’, modelo descrito nas notas fiscais anexadas à prestação de contas.
O montante é duas vezes e meia o total de eleitores habilitados no país.”
Como comentei na ocasião: o PT paga o suficiente para imprimir material de campanha para dois Brasis e meio, e quer quer que você acredite que o objetivo era mesmo imprimi-lo.
Esse novelo tem de ser desfiado já.
Esperamos que Marcelo Odebrecht e Ricardo Pessoa derrubem juntos a República do PT.

Currais

TEMPLOS- “Em currais faraônicos ornados de luxo os tosquiadores aguardam por suas mansas ovelhas. E para lá vão elas felizes, cegas pelo não pensar, sempre prontas para a tosa diária.” (Eriatlov)

“Estou aqui para o que der e vier e para correr também.” (Mim)

TROCADILHO INFAMEZINHO- “A most tarda, mas não falha.” (Pócrates)

DIÁRIO DAS CAVERNAS-Talibã ataca Parlamento do Afeganistão

Um ataque coordenado do Talibã contra o Parlamento afegão nesta segunda-feira, em Cabul, terminou com a morte de todos os seis terroristas. O grupo explodiu um carro-bomba do lado de fora do prédio e, em seguida, trocou tiros com as forças de segurança ao tentar entrar no local. Os policiais conseguiram evitar a invasão e matar os jihadistas no tiroteio. Nenhum parlamentar ficou ferido. O atentado aconteceu quando o Parlamento afegão votava a nomeação do novo ministro da Defesa do país, Massoom Stanekzai.