terça-feira, 1 de maio de 2018


“Espero que comecem a nascer gênios no Brasil, pois de canalhas e idiotas estamos superlotados.” (Mim)

“Somente um homem livre pode escolher entre o abismo ou o azul do céu. No comunismo a única opção é conformar-se com a mediocridade dos iguais.” (Eriatlov)


“Uma vida toda como petista. Ser idiota não cansa?” (Eriatlov)


“A esquerda precisa de mártires. Na falta de um eles mesmo o fabricam”. (Eriatlov)


“O brasileiro honesto está muito mais feliz com Lula lá do que com ele cá.” (Eriatlov)


“Racionalidade dentro das hostes petistas non existe.” (Eriatlov)



“Getúlio Vargas apesar de seus erros amava o Brasil. Quando viu que não dava mais se suicidou.  Já Lula ama apenas o poder e a si próprio. O povo é massa de manobra.” (Eriatlov)


“Não sei o motivo, mas quando vejo Marina Silva me lembro dos dinossauros.” (Eriatlov)

HERBERT E A MORTE


Herbert era um grande mágico. Tão bom que por mais de uma centena de oportunidades enganou a morte quando ela veio para buscá-lo. Foram tantas vezes que a morte desistiu de levá-lo, cansou-se. Desde então Herbert vaga pelo mundo sem descanso. Aquilo que poderia  ao olhar superficial ser uma dádiva, tornou-se um fardo duro de carregar. Herbert ainda vaga por aí, saturado da vida, esperando que a morte reconsidere.

SEMILDA BEATA


Semilda, sempre vestida de preto, um urubu de saias. O sangue irriga seu cérebro não sei por que, pois vive prostrada maltratando os joelhos.  Do alto espera castigo e prêmios, o resultado não aparece, mas junta as mãos muito mais que toma banho. É uma juíza, julga todos, porém se perguntada sobre algo coerente e real é uma toupeira que não sabe nem quando é dia ou noite. Uma beata, inerte no pensar como uma batata dentro de um saco na carroceria de um caminhão.


SEU NICÁSIO


Ainda caminhava para lá e para cá, conhecia todos na vila, apesar da idade avançada. Ninguém na verdade sabia sua verdadeira idade, o que todos tinham  certeza é de que seu Nicásio era muito, mas muito velho, pois tinha até um retrato ao lado de D. Pedro II. Pois Seu Nicásio morreu na tarde de ontem e nem foi preciso realizar a cremação: quando deixou este mundo já era pó.

LEOCÁDIO


Salta! Pula! A multidão reunida no centro da cidade ansiosa aguardava lá embaixo pelo último ato do suicida. Finalmente ele se jogou do telhado. Os mais sensíveis fecharam os olhos antes do choque fatal. Então antes de espatifar-se no chão Leocádio abriu suas belas asas e alçou voo para navegar sob o resplandecente azul do céu. Antes contornou e fez um rasante mostrando a língua para os abutres que pediam por sangue.

DONA MEIGA


Filha de Bastião Louco e Eldorina, Dona Meiga nasceu e viveu por mais setenta anos em Barra do Sarapião. Teve uma infância normal entre algumas dezenas de cadáveres de amigos do pai. Adulta, um doce era Dona Meiga. Vivia da lavoura e nas horas de folga matava alguns conterrâneos em troco de uns cobres. Não judiava é verdade, somente matava a tiros como manda o bom figurino. Mas era na matança muito delicada e deveras tão gentil que alguns até agradeciam por estar entrando pra bala.