A COISA, A ESTOCADORA DE VENTO E O COISO PRESIDIÁRIO |
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
UM DIREITO
“Existe uma lei, não escrita
em qualquer lugar exceto inata em nossos corações; uma lei que nos chega não
por treinamento ou costume ou leitura, mas por derivação, absorção e adoção da
própria natureza; uma lei que nos chegou não da teoria, mas da prática, não por
instrução, mas por intuição natural. Refiro-me à lei que estabelece que, se
nossas vidas são ameaçadas por conspirações ou violência ou ladrões armados ou
inimigos, todo e qualquer método de nos proteger é moralmente correto. ” (Marco
Túlio Cícero)
MARCO TÚLIO CÍCERO (106-43 a.C.)
Não culpe César, culpe o povo de Roma
que o aclamou e adorou com tanto entusiasmo, e se alegrou com a perda da
liberdade e dançou em seu caminho e lhe deu procissões triunfais. Culpe as pessoas
que o saúdam quando ele fala no Fórum da ‘nova e maravilhosa boa sociedade’ que
agora será Roma, interpretada como significando ‘mais dinheiro, mais
facilidade, mais segurança, mais viver de forma gorda às custas dos
industriosos. ‘
(Marco Túlio Cícero)
UNIVERSIDADE: AUTONOMIA, LIBERDADE E DEVER. por Percival Puggina, na Gazeta do Povo. Artigo publicado em 07.01.2019
A autonomia é quase um atributo natural das universidades, notadamente se mantidas com recursos públicos. Não parece saudável que a geração do conhecimento e o debate de ideias fiquem sujeitos a influências políticas e administrativas externas. A autonomia assegura a liberdade e a inexistência de patrulhamento externo.
Ótimo. É bem o que penso. Quanto maior a liberdade no espaço acadêmico, mais propício será o ambiente às nobres atividades que nele se desenvolvem amalgamando interpretações, saberes, meios e fins. Como desconhecer isso? Como desconhecer que a educação universitária, nascida nas catedrais e mosteiros medievais, antecedeu o Estado nacional? Sim, é bom que a universidade tenha autonomia.
Não obstante:
1. Ao formalizar seu fundamento na letra da Constituição, a autonomia universitária se transforma em concessão da soberania exercida pelo poder constituinte, que lhe determinou os contornos. Eles são explicitamente didático-científicos, administrativos e de gestão financeira e patrimonial.
2. Ao precaver-se contra o patrulhamento externo, não pode a universidade valer-se da autonomia para acolher o patrulhamento interno, docente ou discente, em prejuízo do pluralismo que lhe é inerente.
3. Se os fins da universidade precisam da liberdade e a liberdade é subproduto da autonomia, parece importante ter em grande conta que liberdade não é sinônimo de caos, de falta de rumo ou perdição (...).
Ótimo. É bem o que penso. Quanto maior a liberdade no espaço acadêmico, mais propício será o ambiente às nobres atividades que nele se desenvolvem amalgamando interpretações, saberes, meios e fins. Como desconhecer isso? Como desconhecer que a educação universitária, nascida nas catedrais e mosteiros medievais, antecedeu o Estado nacional? Sim, é bom que a universidade tenha autonomia.
Não obstante:
1. Ao formalizar seu fundamento na letra da Constituição, a autonomia universitária se transforma em concessão da soberania exercida pelo poder constituinte, que lhe determinou os contornos. Eles são explicitamente didático-científicos, administrativos e de gestão financeira e patrimonial.
2. Ao precaver-se contra o patrulhamento externo, não pode a universidade valer-se da autonomia para acolher o patrulhamento interno, docente ou discente, em prejuízo do pluralismo que lhe é inerente.
3. Se os fins da universidade precisam da liberdade e a liberdade é subproduto da autonomia, parece importante ter em grande conta que liberdade não é sinônimo de caos, de falta de rumo ou perdição (...).
MOSCA
NA SOPA
Um homem taciturno entrou no restaurante e pediu
uma sopa de cebolas. Logo que a sopa foi servida uma mosca pousou na sopa ainda
quente. O taciturno então chamou o atendente e mandou levar a sopa embora.
Disse que iria comer apenas a mosca, mas que pagaria pelo prato todo. E passou
a voltar todos os dias para pedir o mesmo. E nada falava além do essencial. O
que se sabe é que em poucos dias todas as moscas que moravam no estabelecimento
trataram de dar no pé, ou melhor; bateram asas para bem longe. O cliente diante
da ausência delas imediatamente deixou de frequentar o estabelecimento.
POR
LIVRE OBRIGAÇÃO
Paulino corria pelo campo aberto e de vez em quando
olhava para trás. O suor descia pelo rosto, os pés doíam, os dedos faziam força
para fugir dos sapatos. O sol ardia na pele e as bochechas estavam em brasas.
Uma pequena brisa amainava um pouco o mal-estar do calor. Quando subia uma
pequena elevação pedregosa teve que esquivar-se de uma cobra cascavel. Adiante
se deparou com um encontro de escorpiões, tendo que dar saltos acrobáticos para
escapar ileso. Passou por uma cerca de fazenda e foi recebido a tiros pelos
peões. Vomitou de medo e cansaço. Depois atravessando um milharal foi corrido
por porcos do mato. Olhou para trás e viu à distância homens montados em
velozes cavalos vindos em sua direção. Não demorou muito para desmaiar diante
de um muro de pedra. Foi logo alcançado pelos cavaleiros, medicado e levado de
volta à cidade. Após ser lavado, vestido e perfumado, foi entregue à noiva na
porta da igreja.
MARIA
Maria
não queria João, queria Paulo. O pai de Maria não queria Paulo, queria
João. Maria mulher objeto desejava ter amor,
voz, vida, luz, liberdade. A mão pesada dos costumes desceu sobre Maria que
soluçava pelas noites geladas na solidão da cama, desenhando no chão de areia
pássaros livres, tentando resignar-se com seu destino e aceitar o determinado
pelo pai. Porém algo dentro dela era mais forte, pois corria por suas veias o
sangue da insubmissão e do desejo de todos os mortais de ser feliz. Os dias de
Maria eram de tristeza, sabendo que o futuro lhe reservava a mesma vida
inglória de diversas outras Marias de sua aldeia. Então quando teve certeza que
nada mudaria o contrato acertado da troca de uma mulher por cabras e algum
dinheiro, foi ao rio. Lá calmamente se deixou levar pelas águas, entrando num
transe de paz, conquistando a liberdade tão almejada.
Imagem e semelhança
São Pedro mostra uma foto de Lula e Dilma para Deus e galhofa:
-Tua imagem e semelhança, né véio?
IMPOSTO ÚNICO
A transformação do PSL de Luciano Bivar em partido gigante, que terá a maior bancada na Câmara dos Deputados a partir de 1º de fevereiro, e a presença de Marcos Cintra na equipe do ministro Paulo Guedes (Economia), como secretário da Receita Federal, garantem o retorno à pauta de discussões do País a criação do Imposto Único, adotado em vários países. É a bandeira empunhada toda vida por Bivar e Cintra.
CH
07/01/2019
FUNASA ERA UM REDUTO PETISTA. E CONTINUA SENDO
Na contramão de iniciativas do governo Jair Bolsonaro, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) continua tomada de conhecidos militantes do PT. O cargo do presidente da Funasa está vago desde a saída de Rodrigo Dias, indicado de Michel Temer para a Anvisa. Assumiu então Márcio Cavalcante, ex-diretor de administração da Funasa/Maranhão, que responde a Processo Administrativo Disciplinar na fundação.
Coluna Cláudio Humberto
LEOCÁDIO
Salta! Pula! A multidão reunida no centro da cidade
ansiosa aguardava lá embaixo pelo último ato do suicida. Finalmente ele se
jogou do telhado. Os mais sensíveis fecharam os olhos antes do choque fatal.
Então antes de espatifar-se no chão Leocádio abriu suas belas asas e alçou voo
para navegar sob o resplandecente azul do céu. Antes contornou e fez um rasante
mostrando a língua para os abutres que pediam por sangue.
PEDRO
CABRAL
Pedro
Cabral curtia sua vida no paraíso em contemplação e felizes dias de muito sol e
céu azul. Curtia. Isso até o dia que chegou um brasileiro no seu setor e
mostrou para ele um discurso de nossa presidente Dilma e depois um vídeo de
Lula palestrando. Pedro Cabral chorou desesperado por dias seguidos, então pediu
ao senhor todo poderoso que o mandasse para o inferno para todo sempre. Pelos
cantos balbuciava- “não acredito que isso aconteceu, não acredito...”
Ficou
no paraíso, mas nunca mais foi feliz. Até Deus ficou com pena.
SOBRARAM DOIS
Uma
explosão nuclear acabou com o Brasil, morreram todos, menos dois. Um foi o
sofrido Mané do Boteco; o outro um fiscal da receita chamado Robério. Mané
quando soube pegou uma corda e se enforcou. Antes de morrer ainda balbuciou: essas pragas são como baratas, jamais serão
extintas. Mais não disse, fechou os olhos, suspirou e partiu.
RATINHO NA CELA
Procurando por comida um ratinho entrou na cela do
Lula em Curitiba. Ficou andando de lá para cá, fuçando pelos cantos. Quando
percebeu quem era que ali estava preso não conseguiu controlar o vômito.
Desmaiou e foi carregado para fora pelos familiares. Ficou mal por muitas
horas, procurou até um psicólogo especializado em roedores. Diante disso o
médico, muito estudioso dos males que acometem seus pacientes, constatou que
diante de um petista até mesmo os ratos passam mal.
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