segunda-feira, 25 de julho de 2016

"Socialista fabiano"e "careca"

Por Mario Sabino
Um ex-amigo meu costumava dizer que eu era "para-raios de maluco". Demorei a descobrir que ele também era maluco. Sou um para-raios de maluco muito lento.

O meu ex-amigo dizia isso porque, mesmo sem motivo suficiente, um monte de gente desconhecida gosta de me xingar. Não estou reclamando ou me vitimizando. É uma constatação. Basta dar uma espiada na área de comentários de O Antagonista. Sou mais xingado do que o Diogo e o Claudio, até quando não sou o autor dos posts que provocaram a ira dos leitores que partem para cima de mim. Até quando estou de férias me xingam.

Duas delicadezas: ser chamado de ”socialista fabiano” e “careca”. “Socialista fabiano”, acho eu, é porque vivo parte do tempo em Paris -- e, claro, todo francês ou simpatizante só pode ser socialista. Eu nem sabia o que é ser “socialista fabiano”, porque não me interesso por esse tipo de assunto, mas me senti compelido a fazer uma rápida pesquisa na internet. Concluí que o socialismo fabiano é parecido com a social-democracia. Se não errei na comparação, estou um tantinho à direita. Um Gregório Duvivier me definiria “hidrófobo”, como fez hoje na sua coluna na Folha de S. Paulo, em relação a colegas de jornal que não partilham do seu esquerdismo.

Quanto a “careca”, bem, eu sou careca. A minha calvície começou aos 19 anos. Fui um careca precoce de verdade, ao contrário do lugar-comum sobre calvície citado por Gustave Flaubert, no seu “Dicionário de Ideias Aceitas”: “Sempre precoce, é causada por excessos da mocidade ou a concepção de grandes ideias”. A ironia hormonal com a precocidade é evidente e, até o século XIX, havia quem associasse calvície a inteligência. Citei Flaubert, grande escritor francês, porque, obviamente, sou “socialista fabiano.

No início da queda de cabelo, não escondi o incômodo. Você acorda com o travesseiro cheio de fios soltos e, no banho, a sensação de perda é literalmente palpável. Nunca passei, contudo, do shampoo de babosa para tentar reverter um processo geneticamente inexorável. Seis meses depois de começar a ficar careca, abandonei o shampoo de babosa e não me preocupei mais com o assunto. Ser careca jamais me impediu de namorar moças bonitas, o único dado que interessa. Não acho que é dos carecas que elas gostam mais, mas tenho certeza de que a carência capilar masculina está longe de ser uma preocupação feminina.

Ao me tornar quarentão, descobri que, quando você é jovem, a calvície o envelhece; já quando você é velho, a calvície o rejuvenesce, se você deixar bem curto o que lhe restou de cabelo. Eu deixo bem curto porque o que me restou de cabelo cresce desigualmente -- a vantagem rejuvenescedora foi um bônus. De qualquer forma, ela não me distancia em demasia da minha idade real, 54 anos.

Hoje em dia, ninguém xinga outra pessoa de “perneta” ou “maneta”. Deficiências físicas não devem ser apontadas, em especial para depreciar alguém, porque é politicamente incorreto e talvez até renda processo. Tendo a crer que, ao me chamarem de “careca”, os meus detratores têm a sua revanche do politicamente correto, mas de forma segura -- apontam o que julgam ser um defeito físico, sem correrem riscos sociais ou judiciais. É uma bobagem, visto que a falta de cabelo não tem as implicações da falta de um membro superior ou inferior.

Quem me xinga de “careca” também acredita, imagino, que eu tenho o metro idêntico de quem fez implante, como Renan Calheiros e José Dirceu. Em hipótese nenhuma faria implante, assim como também não pintaria o cabelo se dispusesse de farta ou rala cabeleira, como Edison Lobão ou José Sarney. Sou o exato oposto dessa gente, inclusive em matéria capilar.

Para finalizar, quero dizer que podem continuar me xingando. De “socialista fabiano”, “careca” e o que mais for. Como não vejo nada errado em quem é gay, sintam-se livres, ainda, para me chamar de "veado" ou epítetos semelhantes. Uma das minhas poucas conquistas é não me ofender mais com esse tipo de coisa. Aos meus detratores, ofereço uns versinhos de Millôr Fernandes:

“Ontem hoje
E amanhã
O homem o cabelo parte
Parte o cabelo com arte
Até que o cabelo parte.”
 

“Meu azar foi sempre ser o homem errado para mulheres certas.” (Limão)

“Sou um poço sem virtudes.” (Limão)

“Solidão extrema. Aceito até um amor que não seja só meu.” (Limão)

“Nem sombra eu tenho. Também ela fugiu com outro.” (Limão)

Ralé

“Engraçado os nossos políticos. Ficam ofendidos com as verdades ditas na mídia geral. Para nos extorquir com impostos abusivos, fazer do estado seu quintal e usar de mão grande no trato da coisa pública não ficam nem rubros. Gentalha!” (Mim)

Que fiquem distantes

“A violência dos doentes islâmicos não pode ficar sem resposta. A melhor é endurecer nas fronteiras, para que fiquem eles nas suas cavernas, remoendo entre pedras e pó todo seu ódio à civilização.” (Eriatlov)

CURSO DE HOMEM -BOMBA

ATHEUS.NET

Humor ateu- Desculpas oficiais

ATHEUS.NET

DISSEONÁRIO

MULA-SEM-CABEÇA- Bicho asqueroso que transita constantemente entre Brasília/Porto Alegre.

DISSEONÁRIO

SERPENTE- A sogra de Adão no Paraíso.

Instituto Liberal- Acreditando em esperanças vazias: o segredo da religião marxista Por Thiago Kistenmacher

A julgar pela forma como o mundo anda, quer dizer, considerando o relativismo e as causas mais absurdas que surgem a cada semana, é interessante que nos perguntemos: os sujeitos que defendem coisas como ideologia de gênero, comunismo, e mesmo a honestidade de um ex-sindicalista conhecido, realmente acreditam nisso? Talvez seja difícil acreditar, mas acreditam.
Lembro que na época em que me reunia com a esquerda, a ideia de que o comunismo um dia chegaria sempre me afigurou como algo muito estranho, desconfortável, em outras palavras, mentiroso e impossível. Ainda que lá estivesse e que algumas daquelas pautas momentâneas parecessem ter sentido, o objetivo maior que por lá era defendido sempre me pareceu uma fantasia. Quando eu questionava, ouvia: “Precisamos ter fé!” – sim, nestes termos!
Nietzsche escreveu que “A mentira mais habitual é aquela com que alguém engana a si mesmo;”, e é o que parece realmente acontecer nestes casos. Continuando, o filósofo alemão acrescenta que “enganar os outros”, depois de já ter enganado a si mesmo “é, relativamente, a exceção.” Quer dizer, enganar os outros não é nada se comparado ao problema de mentir para si mesmo. Quantos desses militantes que querem lutar contra mentiras estão armados de mentiras!
Dando um salto no tempo, pensemos: até que ponto um petista acredita na inocência de Dilma Rousseff? Até que ponto um militante do PSTU que vive em 2016 acredita no comunismo? Um black block que quebra ônibus na Av. Paulista realmente acredita na abolição completa da autoridade ou sabe que defende algo que não se concretizará? Em suma, uma pessoa que usufrui dos produtos oriundos da livre concorrência realmente crê que seria melhor se o Estado controlasse a economia? Ainda que pessoas digam que alguém pode ser um cachorro, ou uma árvore, por exemplo, será que ela acredita realmente nisso? Parece impossível, mas é possível.
Claro que para um jihadista que se explode em nome da sharia a pergunta vã, uma vez que ele chega ao ponto de se autodestruir crendo que este é um passo em direção ao paraíso. Mas e aquele militante que ama a favela – ou comunidade, como o sociólogo chique gosta de chamar – a partir do seu condomínio de luxo? E aquele outro que compartilha mensagens contra o capitalismo no seu IPhone 6?
Nietzsche novamente diz que considera mentira “não querer ver algo que se vê, não querer ver algo damaneira que se vê.” Por isso o filosofo alemão, conhecido crítico do cristianismo, não só criticava a religião, mas sim aqueles que tentavam eliminar os problemas do mundo demonstrando não aceitar a realidade da vida, quer dizer, negando o real. Portanto, se negam o real, vivem uma mentira, se vivem uma mentira, defendem o irreal e se ainda por cima lutam nas ruas por essa ilusão, sabemos o que daí pode germinar.
As críticas que Nietzsche faz a religião servem para o comunismo da mesma maneira, pois o paraíso prometido pelo cristianismo estaria lá no além, o paraíso prometido pelos comunistas teria que ser construído aqui mesmo, ou seja, para o filósofo, ambos ansiavam por uma fantasia em detrimento da existência do aqui e agora. O pior é ver chamarem a religião cristã de “ópio do povo” criando uma religião materialista cujo ópio é sua própria existência.
De duas, uma, ou o sujeito está tão mentalmente doutrinado que acredita nisso tudo ou no fundo, sabe que é mentira, mas tenta fazer de tudo para crer. Confesso que eu mesmo me perguntava, no encontro com militantes comunistas, se eles acreditavam naquilo que estavam falando e, desgraçadamente, parecia que sim.
Disso tudo decorre dois graves problemas: se o indivíduo acredita de verdade, não vai medir esforços para concluir seus projetos megalomaníacos, todavia, se não acredita, o fato de querer acreditar pode transformá-lo num ressentido que, perdido num turbilhão de conflitos, vá para o tudo ou nada. Enfim, de qualquer forma, seres assim causam arrepios.
Talvez essa seja uma questão aberta e um tanto quanto abstrata, especulativa, todavia, acreditando ou não em tudo o que pregam, o que importa é que essas loucuras realmente incomodam e ameaçam quem quer somente viver o mundo tal como ele é, livre de esperanças vazias que prometem o que a realidade, inflexível por natureza, não pode conceder.

ESTAVA TUDO PRONTO, PORÉM NÃO ESTAVA- Rio-2016 destaca força-tarefa com 600 trabalhadores para reparos na Vila Olímpica

GAZETA DO CHATONILDO- Eduardo Suplicy é detido em reintegração de posse em São Paulo

O ex-senador Eduardo Suplicy, candidato a vereador na cidade de São Paulo, foi detido na manhã desta segunda-feira ao tentar impedir a reintegração de posse no Jardim Raposo Tavares, Zona Oeste da cidade de São Paulo. Segundo a Polícia Militar, Suplicy se uniu aos moradores do local e tentou bloquear a passagem do trator que ia demolir as casas. Ele foi levado para o 75º Departamento Policial, do Jardim Arpoador, para prestar depoimento. Desde às 5 horas de hoje, a PM cumpre reintegração de posse de um terreno ocupado por cerca de 350 famílias há pelo menos três anos na Cidade Educandário.

E saber que foi senador por muitos anos. Desrespeitando uma decisão judicial. Bah!

Da Veja

Ex-senador Eduardo Suplicy é detido pela Polícia Militar durante reintegração de posse na Cidade Educandário, na região da Raposo Tavares, em São Paulo

Artigo, Milton Pires - O Estado Islâmico e o Processo de Impeachment – Como um atentado pode ajudar Dilma e o PT.

Desde onze de setembro de 2001, a Al Qaeda vem sendo uma espécie de PMDB do terrorismo islâmico. Capaz de fazer acordo com sunitas, xiitas, alauítas, “parasitas” e todo tipo de psicopata cujo princípio fundamental seja matar ocidentais preservando os muçulmanos.
Quando escreveu “Estado Islâmico – Desvendando o Exército do Terror”, Michael Weiss deixou claro que isso mudou a partir da Segunda Guerra do Golfo Pérsico, em 2003. 

Nessa ocasião, uma espécie de “franquia da Al Qaeda” no Iraque, a AQI, passou a se comportar como uma espécie de PSTU do terror. “Resolveram” começar a matar “todo mundo” inclusive xiitas e outros facções que não compactuassem com sua loucura sunita de criar um “Califado Islâmico”. O atentado de ontem em Cabul foi um “serviço” do ISIS matando xiitas no Afeganistão e o ISIS é hoje a “estrela” do terror mundial.


Muito bem: o que tudo isto tem a ver com o Impeachment de Dilma Rousseff aqui no Brasil? A “princípio” nada. Cada vez que se pensa e se escreve sobre terrorismo a tendência é ficar nas consequências internacionais, na geopolítica regional, nos aspectos humanitários e esquecer a questão da política interna do país onde o atentado aconteceu. As linhas que seguem especulam sobre as possíveis consequências de um atentado terrorista matando dezenas, centenas de brasileiros, no processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Uma vez que tenhamos um atentado terrorista perpetrado pelo ISIS contra cidadãos brasileiros (e acredito que teremos) o principal responsável será o Governo Michel Temer. Não adianta dizer que a Olimpíada foi trazida ao Brasil para que a Organização Criminosa Petista comandada por Lula e Dilma pudesse roubar – será tarde demais. 

A esquerda brasileira vai usar a desgraça para criticar a “falta de segurança”, a comoção geral será gigantesca, a imprensa internacional inteira vai se voltar (ainda mais) para o Brasil cobrando explicações e o fará com mais vigor se cidadãos “de verdade” (não simples tupiniquins) pagarem com a vida pela loucura de participarem de uma Olimpíada aqui.
Vamos colocar de uma maneira simples: um atentado terrorista, neste momento, no Brasil “serve” à 

Organização Criminosa Petista e aos seus chefes do Foro de São Paulo. Um atentado pode, sim, ajudar a parar o processo de impeachment em função do altíssimo preço político a ser pago. Não vai haver “clima” para votar o afastamento definitivo de Dilma, o país não vai conseguir “falar em outra coisa”, vai “pegar mal falar mal em política” nesse momento em que “todos temos que ser brasileiros” em solidariedade às vítimas, não é?

Meus caros amigos, 2003 não foi só o ano da Segunda Guerra do Golfo e que propiciou a briga interna dentro da Al Qaeda e o nascimento do ISIS dentro do Campo de Bucca – a prisão militar americana que serviu de “Universidade para o ISIS” - foi também o ano em que o PT chegou ao Governo no Brasil. 

A chegada desta organização criminosa, travestida de “partido político”, significou a tomada de posse de toda máquina administrativa brasileira por uma legião de alcoólatras, pederastas, viciados em drogas, pedófilos, sádicos e – acima de tudo – ex-terroristas das décadas de 60 e 70. Dilma Rousseff, antes de ser uma chefe de quadrilha e estelionatária é, ela mesma, uma “ex-terrorista”.



Organizações terroristas como o Foro de São Paulo (que aqui no Brasil se apresenta como “PT”) e o Estado Islâmico tem a tradição de cooperar entre si. O contato entre terroristas do ISIS e os interesse dos marginais petistas será feito pelos traficantes brasileiros. Estejamos atentos. A Olimpíada do Rio de Janeiro é uma oportunidade que não vai se repetir tão cedo.

O terrorismo islâmico já tem muito mais raízes do que se pensa no Brasil. E quer atacar as Olimpíadas.


Um dos presos da Operação Hashtag.


O programa Fantástico de ontem a noite revelou que um jornalista, que não quis identificar, mas ouviu e filmou na sombra, segue passos de brasileiros que apoiam Estado Islâmico na web. Há um ano e meio, ele se infiltrou em comunidades radicais na internet.

O jornalista viajou pela Europa para se encontrar com recrutadores do grupo. Ele disse que pelo menos outros 15 terroristas brasileiros estão prontos para agir, além dos que foram presos. E querem fazer atentatos no Rio.

Denunciou o programa da Rede Globo, ontem a noite:

Muito longe das redes sociais, no submundo da internet, outros brasileiros podem estar flertando com o terror. Um jornalista vem seguindo os passos de brasileiros que se dizem prontos para ajudar o Estado Islâmico. Por questões de segurança, ele não vai ser identificado.

Há um ano e meio, ele se infiltrou em comunidades radicais na internet e viajou pela Europa para se encontrar com recrutadores do grupo terrorista. Ele diz que, além dos 11 suspeitos presos pela Polícia Federal esta semana, existem outros brasileiros em contato permanente para planejar ações. O jornalista afirma que a troca de mensagens nos grupos brasileiros ficou mais intensa de dois meses pra cá.

CLIQUE AQUI para examinar o vídeo da reportagem. 

Do blog do Políbio Braga

Testemunha de defesa causa mal-estar entre advogados de João Santana



Uma testemunha arrolada pela defesa de João Santana causou mal-estar entre os advogados do marqueteiro.

Demóstenes Lima Teixeira disse em depoimento ao juiz Sergio Moro que o colega “sempre teve preocupação em ganhar dinheiro”.

De acordo com Demóstenes, Santana é “extremamente vaidoso” e ao longo de sua carreira como jornalista na Bahia sempre trocou de empresa preocupado em ganhar um salário maior. Segundo ele, o marqueteiro “sempre soube dar preço ao seu trabalho”.

Coluna Radar

Pensando bem...

...Dilma aprendeu com Lula: não sabia da roubalheira na Petrobras, não sabia do caixa 2 na campanha e também não sabia governar.

Cláudio Humberto

Janer comentando barbaridade dita pelo molusco- Terça-feira, novembro 30, 2004

"Somos como a Quinta Sinfonia de Beethoven. Nós compomos com o Palocci, com o país e estamos afinados", disse o presidente ao se referir à política econômica do governo. 

E por que não a Nona? Quem afina ou desafina é a orquestra, não Beethoven. Sem nada ter feito em meio mandato, Lula tenta um upgrade em sua incultura. Do forró ao sublime alemão. Das parábolas rasas sobre jabuticabas a estultícies sobre música erudita. 

Mas não convence. Em quem nunca preocupou-se em adquirir cultura, há lacunas que cargo algum preenche. Pode até ganhar o prêmio Nobel da Paz, esta comenda reservada aos medíocres do Terceiro Mundo. Mas jamais ultrapassará o universo do forró. 

Janer Cristaldo

Australianos expõem vexame das Olimpíadas realizadas na cidade do “malandro bobo”


julho 25, 2016
bobodacorte
Noticiou-se ontem, durante todo o dia, a recusa da delegação australiana em adentrar aos muquifos tratados oficialmente no Rio de Janeiro pela alcunha de “Vila Olímpica”.
Em verdade, apartamentos inacabados, com problemas de todos os tipos (hidráulicos, elétricos, de higiene, etc.), sem contar alguns casos em que portas, torneiras e demais objetos foram surrupiados por uma população ávida pela prática do ilícito.
Com o vexame explicitado mundialmente, o prefeito carioca, Eduardo Paes, que no bairro em que este jornalista cresceu seria tratado, quando avistado, como “puta malandro bobo”, ou seja, alguém que se acha “esperto” e “engraçado”, mas em verdade não passa de um “idiota”, em vez de pedir desculpas e prometer a resolução do problema, decidiu “sair por cima” de uma disputa que somente existia em sua mente desprivilegiada.
“É um dia para se comemorar. A Vila (Olímpica) é incrível, mais bonita e melhor que a de Sydney. É natural que você tenha algum tipo de ajuste a fazer, mas vamos fazer os australianos se sentirem em casa aqui. Estou quase botando um canguru para pular na frente deles”, disse, com absoluta infelicidade.
O troco, porém, bem mais inteligente, foi dado pelos australianos, que responderam: “Não precisamos de cangurus, precisamos de encanadores para dar conta dos vários lagos que encontramos nos apartamentos.”, ampliando a vergonha nacional.
Não deve parar por ai.
Muitas mais estão pro vir, amparadas numa organização deficiente, administrada por notórios incompetentes, muitos com fama de corruptos, entre os quais Governador e Prefeito do Rio de Janeiro, além do presidente do COB, eterno infelicitador, verdadeiro atraso de vida do desporto nacional.


Do Blog do Paulinho

Da Grécia ao Brasil, conheça-me. Coluna Carlos Brickmann

Seu nome em grego é Éris; seu título, a Deusa da Discórdia. Seu pai era Zeus, o barbudinho que se achava o deus dos deuses, e que hoje é apenas peças de pedra bem esculpida ou lindas joias guardadas em museus, trancadas para não sumir. Seu nome clássico é Éris, mas pode chamá-la de Dilma, a presidenta. Dilma foi a deusa da discórdia antes de ser presidente, demolindo grosseiramente o plano de economia de despesas ("é rudimentar", disse) do ministro Antônio Palocci.

No Governo, conseguiu romper até com o PMDB, jogando-o na oposição. Levou Joaquim Levy para a Fazenda, para cuidar de um plano tão rudimentar quanto o de Palocci, mas bloqueou seu trabalho e entregou-o às feras. Da oposição? Não, da situação. Até o presidente nacional do PT, Rui Falcão, malhou Levy. As mais delicadas e amestradas centrais sindicais, aquelas cuja maior divergência era responder "sim" ou "sim, senhora", morderam os calcanhares do Governo. Passeatas de esquerda, como a do Passe Livre, foram substituídas por protestos que pavimentaram o impeachment. 

Por ela, dizem hoje João Santana e Mônica Moura, mentiram à Justiça. Não queriam ajudar o impeachment. Era desnecessário: ela tinha Lula a seu lado, se recusou a ouvi-lo, e o jogou no meio da crise com a ideia, que achou ótima, de nomeá-lo ministro. Caixa 2? Não sabia de nada, claro. 

Dilma, a Éris de hoje, põe a culpa nos outros. Mas vai pagar por ela.

Aos amigos, a culpa

Mônica Moura e João Santana admitiram em sua confissão que, quando receberam no Exterior parte de seus pagamentos via empreiteiras, sabiam que se tratava de dinheiro de Caixa 2. Dilma disse que não sabia de nada e que, se soubesse que havia Caixa 2, não autorizaria o pagamento. Deve, nega, pagou, mas disse que não pagaria. Hoje, até seus marqueteiros devem estar agastados com ela. A piada dos dois neurônios, é óbvio, não tem um pingo de verdade. Se tivesse, um neurônio estaria brigando com o outro.

Os números falam

Quando o processo de Dilma foi iniciado na Câmara, ela precisava de 171 votos de deputados. No interrogatório de Mônica Moura, o juiz Sérgio Moro lembrou que a empresa dela e de João Santana recebeu do PT, legalmente, R$ 171 milhões. Coincidências querem dizer alguma coisa?

Recordação

O artigo do Código Penal que trata do estelionato é o 171.

Sem fantasia

A última pesquisa Datafolha mostra que 58% dos eleitores estão fartos de Dilma. 

O sonho de cada um

O sonho de Martin Luther King era um mundo pacífico, onde não houvesse racismo. O de Dilma, divulgado pelo twitter, é reverter o processo de impeachment. "Temos a grande chance de reverter o processo de impeachment. Os senadores têm nível de responsabilidade muito forte, são grandes lideranças". Quantas verdades há nessa frase?

Adeus, Cunha

A batalha terminou, Eduardo Cunha perdeu. O mandato já era faz tempo, mas Cunha queria arrastar o processo até janeiro. Não deve passar de agosto.

Acredite se quiser

Pedro Paulo, candidato do PMDB à prefeitura do Rio, acusado de espancar sua então esposa, procura encontrar um bom nome para vice. E quer que seja mulher. Duas deputadas estaduais pelo PDT, Martha Rocha e Cidinha Campos, recusaram o convite. Têm vergonha na cara.

Guerra ao terror

Pode-se gostar ou não do Governo, mas a prisão de suspeitos de terrorismo é correta: o terrorismo é uma ameaça real, como se viu agora em Munique, e o Brasil, como sede dos Jogos Olímpicos, é um alvo previsível. Já bastam os problemas enfrentados pelo país, inclusive o crime organizado. Não pode haver espaço para a ação de assassinos de fora, quaisquer que sejam os motivos alegados. Temer mostra que é possível ser bem educado, afável, respeitador das mais diversas tendências, desde que pacíficas, e agir com dureza, dentro da lei, sempre que o rigor se fizer necessário. Religião não pode ser desculpa para a prática de crimes.

A hora de calar

A ameaça de terrorismo também não pode servir de desculpa para falar bobagem. O governador do Rio, Francisco Dornelles, disse que aqui haverá "a melhor e mais segura Olimpíada do mundo". Seria tão bom ter calado!

Fim de linha

Pesquisa mostra que o prefeito paulistano Fernando Haddad não ganha nem entre seus partidários petistas. Claro: eles o conhecem

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Chumbo Gordo - www.chumbogordo.com.br
carlos@brickmann.com.br
Twitter: @CarlosBrickmann

A MENTIRA É O OXIGÊNIO DO COMUNISMO por Percival Puggina. Artigo publicado em 23.07.2016



Na última quarta-feira (20/7), reuniu-se no Rio de Janeiro um grupo de juristas escolhidos a dedo para compor um certo "Tribunal Internacional pela Democracia no Brasil". O nome da inaudita corte confessa um perfeito enquadramento: trata-se de promover a defesa da democracia "no Brasil". Venezuela, Cuba e outros são situações especiais. Se observarmos bem a imagem veremos uma bandeirinha da Venezuela sobre a mesa dos trabalhos...
A decisão final afirma que o processo jurídico e político em curso no Brasil "viola a Constituição brasileira, a Convenção Americana de Direitos Humanos e o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, constituindo um verdadeiro golpe de Estado”.

O evento, que transcorreu no Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro, foi uma promoção conjunta da Via Campesina Internacional, Frente Brasil Popular e Frente Brasil Juristas pela Democracia, com apoio de diversas organizações sociais, entre elas a CUT. O bicho, como se vê, tem couro de jacaré, rabo de jacaré, anda como jacaré e não vai para o céu porque tem boca grande e só fala mentiras. Mas as mentiras, bem sabemos, adquirem consistência pela repetição. Mais ainda se proferidas por supostas autoridades. Ninguém prestaria atenção numa mentira da Via Campesina, nem de certos juristas brasileiros que são conhecidos porta-estandartes nos desfiles da Unidos pela Estrela. No entanto, um grupo de pessoas com nomes estranhos e estrangeiros, como as senhoras Azadeh N. Shahshahani, Almudema Barnabeu e Lawrence Cohen, chama atenção. Esse processo está muito bem descrito e fartamente exemplificado no livro Disinformation, do general dissidente Ion Mihai Pacepa. Os russos da KGB, hoje FSB, eram mestres nesses estratagemas.

O site Brasil 247, entre outros, abriu manchete: "Tribunal Internacional conclui que impeachment de Dilma é golpe de Estado". Tribunal Internacional com qual legitimidade, caras-pálidas? Quem proporcionou a essa trupe homogênea autoridade superior à Constituição do Brasil, às duas casas do Congresso Nacional e ao longo e ponderado rito em curso, que já leva meses, conforme definido e acompanhado pelo Supremo Tribunal Federal?

Quanta razão tinha o grande escritor russo Alexander Soljenitzin, Nobel de literatura e autor do Arquipélago Gulag: "O pior do comunismo não é a opressão, mas a mentira"!



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* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

Mais valia

Quando o sujeito fala “mais valia” como se estivesse anunciando a morte do Papa, pode cravar: é comunista de carteira.